Santíssima Trindade da HQ adulta brasileira tem sua arte resgatada do limbo em três bons lançamentos em bancas e livrarias
Dois nisseis, que, dizem, são descendentes diretos de samurais, e um legítimo brazuca formam, na visão do jornalista Gonçalo Júnior, o que seria uma espécie de Santíssima Trindade dos quadrinhos brasileiros. Após um bom tempo meio esquecidos, eles ressurgem agora em lançamentos de perfis e editoras diferentes.
Os três desenhistas resgatados são Flavio Colin (1930-2002), Cláudio Seto (1944-2008) e Júlio Shimamoto. O primeiro ganhou um livro assinado pelo próprio Gonçalo Júnior, intitulado Vida traçada: um perfil biográfico de Flávio Colin, onde ele conta um pouco sobre a vida (um tanto sofrida) e a carreira do artista.
Já o filho de japoneses Claudio Seto tem cinco de suas melhores HQs de samurais reunidas na coletânea Flores manchadas de sangue, um belo álbum em formatão da Devir.
Por fim, Júlio Shimamoto, outro brasileiro filho de imigrantes nipônicos, tem boa parte de suas próprias histórias de samurais relançadas em uma revista de 192 páginas, em formato de gibi, já nas bancas.
Reunidas, as obras destes três homens representam muito bem o que de melhor já se fez em termos de artes e narrativas gráficas no Brasil.
Apartados – Dono de um traço personalíssimo, único no mundo, Flavio Barbosa Mavgnier Colin nasceu em 1930, no Rio de Janeiro. Além de sua extraordinária capacidade artística e narrativa, pouco se sabia sobre sua vida e dos detalhes de sua extensa carreira, até que Gonçalo Júnior, imbuído da sua veia de repórter investigativo, resolveu saber um pouco mais sobre ele.
A triste história que Gonçalo desencavou dava um filme: aos oito anos, Flavio e seu irmão Renato foram sequestrados pelo próprio pai e isolados em um colégio interno no Paraná, proibidos de ter qualquer contato com a mãe. Esta ainda era ameaçada pelos padres (orientados pelo pai) que, a qualquer tentativa de aproximação, ela nunca mais veria as crianças.
Os dois meninos passaram quase dez anos longe da mãe. Flavio só a reencontraria aos 17 anos de idade.
O isolamento absurdo e a solidão, especialmente na época de férias – quando todas as crianças iam para casa, menos eles – fez com que Flavio se dedicasse exaustivamente ao estudo de sua paixão: o desenho.
O resultado foi um artista completo, dono de um estilo imediatamente reconhecível e muito autoral, além de dominar as técnicas narrativas como poucos. Ao longo de sua carreira, Flávio trabalhou nos mais diversos gêneros (terror, policial, erótico, regional) para muitas editoras, além de ter sido um batalhador incansável pelo reconhecimento e valorização dos quadrinhos brasileiros.
Entre suas obras mais destacadas estão Estórias Gerais (Conrad, publicada também na Espanha), Fawcett (Nona Arte), O curupira (Pixel) e Caraíba (Desiderata).
Em entrevista para o site Universo HQ, Gonçalo Júnior se refere a Flávio como “um dos maiores, mais completos, complexos, sofisticados e geniais autores de quadrinhos do Século 20 no mundo. Não dá para falar dele apenas em termos de Brasil. É muito pouco. Ele, Shimamoto e Claudio Seto formam a santíssima trindade do quadrinho nacional“.
Precursores do mangá – Em setembro de 1970, o Japão veio a conhecer uma obra que se tornou um marco não apenas para os japoneses, mas também para os leitores de HQ mundo afora: O Lobo Solitário, de Kazuo Koike e Goseki Kojima, até hoje um monumento do mangá e da arte sequencial em si.
O que poucos sabem, contudo, é que, dois anos antes, um brasileiro filho de japoneses já fazia um trabalho muito similar, tanto no estilo artístico, quanto na temática.
Seu nome era Claudio Seto e a revista, Histórias de Samurais, publicada há mais de 40 anos pela hoje extinta Editora Edrel, o qualifica como o Pai dos Mangás no Brasil.
É este material publicado pela Edrel que volta agora no álbum da Devir, lançado em parceria com a Jacarandá, de Toninho Mendes (ex-publisher da Chiclete com Banana).
Toninho esteve com Seto em Curitiba, onde este residia, pouco antes de sua morte por AVC em novembro último, e recebeu das mãos do próprio o material deste álbum.
Ousadíssimo para a época, Seto coalhava suas histórias com ação ininterrupta, cabeças cortadas, sangue espirrando, gueixas voluptuosas e até mesmo homossexualismo – suprema ousadia em pleno período da ditadura militar. Tudo isso com desenhos e diagramações dinâmicas e decupagem cinematográfica, tão ágil que parecia saltar da página.
Em edição mais modesta, mas com mais páginas, Samurai, de Júlio Shimamoto, o único destes três artistas ainda vivo, traz boa parte de sua produção de histórias com os guerreiros japoneses. Nascido em 1939, em Borborema (SP), hoje mora em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e ainda se encontra em atividade.
Sua primeira história de samurai foi publicada ainda antes das de Claudio Seto. Na verdade, atribui-se ao Mestre Shima, como os fãs e estudiosos costumam se referir a ele, a primeira história de samurais produzida e publicada fora do japão: O fantasma do rincão maldito, publicada em um gibi de terror da extinta Editora Outubro, ainda no início dos anos 60.
Com seus desenhos transbordando de energia a cada quadro, Shima apresenta neste volume seu fascínio pelas lendas de samurais do Japão feudal que ouvia sentado no colo do pai, especialmente de dois personagens famosos: Musashi, o ronin (samurai sem mestre) e Zatoichi, o monge cego que era um exímio lutador.
Samurai
J. Shimamoto
EM Editora
192 p. R$ 9,90
www.mythoseditora.com.br
Vida traçada
Gonçalo Júnior
Marca de Fantasia
92 p. R$ 13
www.marcadefantasia.com
Flores manchadas de sangue
Cláudio Seto
Devir / Jacarandá
130 p. R$ 28
www.devir.com.br
Dando corda pro último comentário de Cláudio Esc no post anterior, o que eu queria dizer é o seguinte: esta primeira década do século 21 foi - de longe - a década mais fraca do rock EM TODOS OS TEMPOS. Ponto. Especialmente em sua segunda metade. Tá ruim de ouvir alguma coisa que me entusiasme hoje em dia. E pode me chamar de tia velha, viu Mirdad! Nem te ligo! ;-) Abraço fraternal a todos os amigos leitores...
ResponderExcluiré que voce ta velho mesmo. a galera da nave e elcabong nao acha isso não. pra eles tem um bocado de banda otima agora
ResponderExcluireu discordo.musicalmente o momento não é dos piores.o que não é muito favoravel para o rock, e artes em geral, são as circunstancias, e contexto é tudo.vivemos tempos em tudo que era considerado contestatorio( uma das bandeiras do rock) se tornou assimilado pelo mainstream.alias o proprio modelo do mainstream entrou em crise. a quantidade de musica(nova e velha) disponivel é assustadora, disponivel para todos via internet, o que se por um lado tira a sensação de exclusividade que era tão apreciado por setores do rock( me incluo nessa aí), por outro lado a oferta é fascinante. musicalmente existem varias coisas interessantes, apenas não tem nada espetacular, o que é muito diferente de dizer que ta tudo ruim.pois é, o rock e a cultura pop em geral se tornou o establishment.deal with it!
ResponderExcluirOswaldo, é como se todas as putas da cidade, as boas e as ruins, passasem a cobrar 10 reais "all inclusive".
ResponderExcluirO problema é que continuariam sendo putas, nenhuma delas iria se apaixonar !!!
De certa forma, fuçando, pesquisando, correndo atrás, a gente sempre acha coisas muito boas por aí. Mais ou menos como quando a gente ficava futucando pelas prateleiras de vinis e cds à muito tempo. Só que agora em proporções ciclópticas ( gostaram dessa??). Se ficamos ´só nos hypes ou na superfície vamos acabar achando quase tudo uma bosta mesmo. Mas, acredite chicvs...a verdade está aí fora...( trilha de arquivo x ao fundo...).
ResponderExcluirCosita muito boa que descobri recentemente só pra dar um exemplo: Heartless Bastards!! Vê ouve aí: http://www.youtube.com/watch?v=M5yXCBBp5c8
ResponderExcluirEsse só pra ouvir mesmo, da mesma banda: http://www.youtube.com/watch?v=U86eF7avrwI
ResponderExcluirNum parece Patti Smith?? No David Letterman show: http://www.youtube.com/watch?v=71mt0FcgGI8
ResponderExcluirPois é, Bramis. Eu tb já descobri várias coisas legais navegando e baixando por aí. Elas existem. Elas estão por aí.
ResponderExcluirMas o problema é justamente esse. Além de tudo soar simplesmente "merdiano", a gente ainda tem que dispor de tempo e paciência para encontrar uma possível pérola no meio da montanha de lixo (na verdade tá mais pra um universo, mesmo) que é a internet.
E aí ficamos todos restritos a essa coisa virtual, fria, cada dia mais isolados, cada um no seu mundinho particular ouvindo as bandinhas que só vc e seus "adicionados" sabe que existem.
Uma das coisas que eu achava mais legais no rock era justamente a forma como ele unia, agregava as pessoas na vida real. As vezes em torno de uma música, as vezes em torno de um ídolo ou de uma banda.
Hoje, vc tem literalmente TUDO na internet. O problema é que quando você tem TUDO, a verdade é que você não tem NADA. Por que vira tudo a mesma coisa. Uma sopa caótica onde nada se destaca.
Essa é uma época ruim pra se fazer uma banda de rock. Parece que virou coisa de criança. Ger@l.com, sabe?
Mas não vou deixar de buscar coisas novas na net, até por que faz parte até do meu trabalho.
E outra coisa: o rock está sem identidade. Foi TOTALMENTE absorvido pelo establishment.
Se até o fim da década de 90 ainda haviam nichos não absorvidos e diluídos, que soavam alienígenas aos ouvidos não-iniciados, como o indie rock, hoje ele se encontra completamente corrompido.
O que é essa geração "indie fashion" que tomou conta da cena? CSS?? Copacabana Club e similares?
Essa gente fresca de cachecol estampado e bigodinho, tirando onda de hedonista?
Olha, indie rock pra mim é Jesus, My Bloody, Teenage Fanclub, Flaming Lips, Smiths.
Essa garotada novinha aí me parece COMPLETAMENTE EQUIVOCADA.
A impressão que eu tenho é que eles fizeram workshop de banda de rock com Marimoon ou algo assim.
Eles têm blog, fotolog, videolog, orkut, tuíter, myspace, reverbnation, minhajaganation...
Som que é bom, ELES NÃO TEM. Simples assim.
O rock deixou de ser espetacular para se tornar uma brincadeira de playground para adolescentes riquinhos vestidos com roupinhas fashion de marca. Os rebeldezinhos da mamãe. Não são fofos?
É isso: ESTOU FARTO. E não do rock 'n' roll. Mas da forma vagabunda e sem um estilo verdadeiro, que é como o rock se apresenta hoje.
Ou o rock se reencontra como estilo e como som nessa próxima década ou então será o fim.
Podemos estar assistindo aos últimos momentos do rock como algo minimamente relevante, como expressão geracional e artística mesmo.
Espero sinceramente estar completamente errado.
Peraí, chico, estamos falando de música ou de sociologia??
ResponderExcluirPorque eu faço parte daquele grupo que curte a música como meio e fim em sí própria, e não apenas como meio pra se alcançar um fim qualquer...
ResponderExcluirOutra cosita: Procurar a "pérola" no meio da lama não é exatamente a graça de todo o processo?? O que faz diferente você dos deslumbrados de ocasião??
ResponderExcluirO que nos fez descobrir Jesus no meio do apocalipse dos anos 80???
ResponderExcluirTou chato hj, né?
Boas perguntas, Cebola. Peraí que eu vou ali no WC meditar profundamente sobre tudo isso.
ResponderExcluirNem carece. Perde tempo precioso não...
ResponderExcluir:-)
ResponderExcluirAi, ai. Aqui a gente ganha pouco mas até que se diverte....
É isso!?:
ResponderExcluir"Information is not wisdom,....
wisdom is not the truth,....
truth is not beauty,....
beauty is not love,....
love is not music,....
music is the best"....
Frank Zappa, 1979
Caralho! Acabei de voltar do banheiro e já vou ter que ir lá de novo! Isso é que é uma diarréia mental! :-)
ResponderExcluirChico, finalmente me consegui parar pra comentar que achei a exposição muito boa. Sou fã do trabalho de Sora a muito tempo (incusive encontrei com ela no Iguatemi). Parabéns!
ResponderExcluirBem, sem ingenuidade, acho que rock é establishment há uns 50 anos... O que não impediu de ter coisas fantásticas.
Abraços a todos,
andré t
É o seguinte: depois que revitalizei o meu pick-up garrat eu só ouço discos velhos e estou bem feliz de não precisar achar novidades para preencher o meu escasso tempo. E como já disse Marcelo Velha, o rock velho me basta. Agora com a ajuda de Franciel (o grande mago do ne de amaralina) vou revitalizar o velho toca-fitas roadstar, ligar num gemini III da bosch e ouvir o caminhão de fitas velhas que estão mofando aqui em casa. Mas o rock continua companheiros, num careçe de desespero não e outra coisa, tem rock velho muito ruim também.
ResponderExcluirOs caras que compravam os seus discos na sandiz esqueceram de citar a mesbla. Na sandiz em uma certa época voce comprava qualquer disco e ganhava gratuitamente o segundo do DEFALLA...
abraços a todos
Mario
rock ruim sempre vai ter...70% dele inclusive é muito ruim
ResponderExcluiresse cara aqui é exemplo de rock na alma
serguei!!!!!!!!!!!!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=D235c-SqduY&feature=related
cláudio moreira
andré t, como diria lobão: o rock errou!!!!
ResponderExcluirmas, ainda é possível separar a arte em si da indústria cultural...pelo menos na mente de cada fruidor...vi alguém questionando que tal banda não deu certo (mercadologicamente)...ok, que pena, mas isso não retira em nada o valor da arte dela...
mais uma coisa boa dos arquivos da memório de roqueiro:
esse é o barão vermelho da espanha (anterior e melhor do que o nosso)
vieram ao rio em final de 84 para tentar tocar na primeira edição do rock in rio, mas não consiguiram
Baron Rojo!!!!!!!!!!!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=D235c-SqduY&feature=related
cláudio moreira
Mais um laxante para mr Chicvs e o loco em geral:
ResponderExcluirEu também tenho uma barreira de vinis velhos, uns trocentos cds de velharias, mas me recuso, ainda, e por enquanto, a me abster de buscar novidades de que eu possa gostar. Um dia posso até cansar disso. Ainda não. E confesso que tenho ouvido coisas novas bem legais por aí, não "merdianas", boas mesmo!! Exp:
http://www.youtube.com/watch?v=puqnxPGwpo4
Por outro lado, acabei de encomendar uma caixa de 4 cds do Jesus: The power of negative thinking.
Por um terceiro lado, recomendo veementemente uma busca e apreensão download way do disco Teenage Head, de 71, dos Flamin´ Groovies. Esse disco deu meda em mr. Jagger, na época do lançamento de Sticky Finger. Dizem as más linguas que ele achou esse disco melhor que o dele, e na mesma praia...Tirem suas próprias conclusões, se tiverem paciência, é claro, e vejam se a internet não vale a pena...Depois de downloadar esse disco, encomendei logo sem dó nem piedade.
Pronto, chicvs, back to the wc again!! ;)
esses aqui sõa até novos, mas fazem um rock do barulho dos inferno de bom!
ResponderExcluirBaranga!!!!!!!!!!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=fCcTEcWbGsc&feature=fvsr
cláudio moreira
essa é para fechara a tampa que hoje acordei ao som deles:
ResponderExcluirSTATUS QUO!!!!!!!!!!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=Jvpbpobj9pk
cláudio moreira
tv on the radio é muito CHAAAAATO cara. mil vezes red hot chiles pepper e faith no more
ResponderExcluirpossa crer, man, tirante ele ser chato, que discordo, também gosto mais dos chillies, principalmente fase FreakyStyley/Bloodsugarsexmagic. By the way...postei coisa nova lá: www.oculosdecebola.blogspot.com . Vai lá, tem um pouco a ver c essa discussão. Apesar de já estar meio pronto tem mais de uma semana, resolvi terminar agora...
ResponderExcluirsenhores,
ResponderExcluirdevo a cebola ter conhecido uma dezenas de bandas nos anos 80 e 90...
aliás, esses irmãos martinez venderam a alma ao capeta pelo rock and roll!!!!!!!!!
cláudio moreira
quantas jornadas de 5 a 6 horas ouvindo musica em sua casa initerruptamente, em volume desaconselhável, héim, man?? pobre dona Conceição...
ResponderExcluiralguem ainda faz isso hj em dia???
isso aqui está parecendo clima de saudosimo e despedida de roqueiros das antigas...o dia mais incrível foi numa tarde qualquer no segundo semestre de 1984 quando coloquei no chão todas capas do iron maiden para tentar lhe explicar a evolução da banda (ou o contrário), mas deles vc nunca gostou...eu continuo gostando mesmo só até o powerslave (principalmente a com paul d'ianno que é bem tosca com aquele vocal meio punk dele), mas preciso ouvir o material deles nos anos 00 (só ouvi o brave new world e gostei) deles com três guitarras porque estava difícil nos anos 90 ver a caricatura de uma banda fantástica como foi o maiden entre 80 e 85...enfim...
ResponderExcluircláudio moreira
parece que esta havendo uma pequena confusão entre qualidade artistica de alguns autores(ou o que é que seja que isto signifique, mas esta discussão é comum em qualquer forma de arte)) e relevancia social ou comportamental do rock como forma de contestação ao estabelecido.se for para exigir atestado ideologico dos artistas, boa parte do que é considerado bom no rock seria reprovado e pelo mesmo raciocinio bob geldof seria o maior artista do rock ever. e quanto a participação do rock em atividades anti-establishment pós a ida de elvis ao exercito( é isso andre?) uma rapida pesquisa demonstra que o espirito contestorio do rock atinge seu apogeu na decada de 60, ressurge no punk e depois no significado do grunge (1992, o ano que o punk estourou...na america) e depois na popularização do napster. todas estas movimentações são "contestatorias" em seus estagios iniciais, e depois muito rapidamente o capitalismo moderno encontra uma forma de transformar estas iniciativas em produto.
ResponderExcluirE você acha que o Kurt Cobain não ficou muito alegre com a super produção do Nevermind (inclusive mixado por Andy Wallace) e com o estouro na mídia? Os problemas dele eram outros (a heroína destroi mesmo a alma do cara. Morei nos EUA e vi algumas pessoas relativamente próximas destruídas por ela). Acho ingenuidade acreditar que o Nirvana (ou qualquer outro artista conhecido nos últimos 50 anos) tenha sido anti establishment na sua essência. Elvis já foi lançado por um Sam Phillips completamente ciente que tinha algo grande nas mãos (muito antes da coisa toda do exército), e o próprio Elvis não se fez de rogado.
ResponderExcluirIsso é uma discussão muito longa, aliás até mais longa do que tenho paciência hoje em dia!
Abraços a todos,
andré t
é andré nossas referências no rock são distantes mesmos...kurt cobain era um cara legal, desapegado e simples, mas o nirvana não é referência musical para mim...apesar de gostar da banda...a questão é saber que o capitalismo moderno se apropia de tudo na cultura, mas não podemos ser "gado" nem do esquemão nem do alternativo...mentes abertas e longe de tribos...
ResponderExcluircláudio moreira
Cláudio, usei o Nirvana como exemplo, como podia ser praticamente qualquer um (até porque o Nirvana nunca foi referência para mim também). Usei o Nirvana porque é visto como um salvador do rock, anti-establishment ou algo que o valha. O que digo é que não penso em ninguém nesse tal desse roque que seja esse herói todo contra o sistema...
ResponderExcluirUsando o Nirvana novamente, quer estratégia de marketing melhor do que negar o Nevermind depois do sucesso estrondoso? Especialmente para quem era visto como o salvador do rock?
Abraços,
andré t
(que continua ouvindo Miles Davis, Coltrane, Monk, King Crimson, Beatles, Beach Boys e Stevie Wonder...).
olha, eu não nego a imporrtância dos caras, mas eu como cara que gosta de rock (e sinceramente é algo que se tem de contextualizar bem que tipo de rock porque se tem coisa medonha de ruim é muito rock por aí) sempre os vi de maneira normal, nada de outro mundo...ouço outras coisas fora do rock e muito!!!!!
ResponderExcluirmas procuro viver longe dos modismos de todas espécies...
vc virou com todo mérito (acho o vivendo uma obra sensacional com "sua mão") referência de produtor, mas tem nego aí querendo pongar no seu talento porque andré t virou grife de qualidade em termos de produção, mas não basta isso para uma banda lançar um bom cd...ou seja: andré t virou moda!!!!!!!!! mas vc é foda como produtor!!!
abraços!
cláudio moreira
Obrigado pelas palavras, mas não posso levar os elogios todos (talvez alguns, ahahahah!). Os melhores trabalhos que já fiz foram bons porque eles tinham estofo! Não posso fazer milagre, mas posso ao menos não atrapalhar um Fábio Cascadura, por exemplo, quando ele aparece com mais uma canção belíssima.
ResponderExcluirExiste um problema sério acontecendo. Enquanto anos atrás (até pelo menos a minha geração) os guris estudavam muito e pesquisavam antes de se meter a lançar um disco, hoje em dia qualquer banda fala em estratégia de marketing logo no começo! É internet isso e aquilo, é fotolog, é comunidade de orcute, iutube, tuita (também sou do tempo que era o que você botava no som do carro), antes de saber a diferença entre uma pentatônica maior e menor! Sejamos justos, sei de guitarristas muito conhecidos nessas plagas de Rio Vermelho, com 20 anos de experiência, que ainda não sabem...
O que acontece é que vai ter um idiota tipo eu mesmo, Tadeu ou Jera (ou Solovera, que tem muito menos paciência que a gente, ahahah), que vai dar jeito na tranqueira. Conversava com eles semana passada justamente sobre isso.
Voltando ao tópico, apesar da coisa estar escancarada hoje em dia, isso sempre existiu. Continuo não acreditando em gênios criadores anti-establishment salvadores do roque incompreendidos. Até isso aí é marketing, e não venham me dizer que não.
Sou mais Stevie Wonder...
Abraços,
andré t
Aí, ó, a rapaziada que ainda não sabe que porra é escala pentatônica pode ir aqui e perguntar pr'esse rapaz aqui.
ResponderExcluirWORKSHOP GRATUITO DE RICARDO PRIMATA, NESTA TERÇA, 28. SEGUE EMAIL:
Olá amigos, tudo bem?
A corda Groove estará oferecendo um workshop meu, gratuito, nesta terça-feira, dia 28 de julho, no Teatro Sitorne (Rio Vermelho – Salvador/BA), às 19:30 h, com sorteio de vários brindes.
No evento será exibido um vídeo mostrando o processo de fabricação das cordas e eu estarei tocando minhas músicas, inclusive algumas que estarão no novo CD, previsto para ser lançado em setembro/2009.
Segue em anexo o cartaz. No meu site tem mais informações e o mapa do Teatro: www.ricardoprimata.com.br
Apareçam !!!
Abraços,
Ricardo Primata.
andré t,
ResponderExcluirsem essa de salvar rock pelo amor de deus!!!!!!!!!!! me deu até calafrio!!!!!!!!salvação nem na igreja!!!!!!
cláudio moreira
Ahahahah! Mas é exatamente isso! Sem essa de salvador do roque, de banda isso ou aquilo que chegou para reviver ou resgatar um espírito libertário roqueiro que acho que nunca verdadeiramente existiu! Ou existiu na cabeça daqueles que acreditaram que isso era a mais pura honestidade...
ResponderExcluirAbraços,
andré t
mas a arte qdo reflete o que o cara é no seu mundo interior já é libertária por si só...é sobre isso que me refiro sempre...sobre o ser humano, não há salvação...caminhamos para acabar com esse planeta...infelizmente....
ResponderExcluircláudio moreira
E se é pra falar de coisas velhas...Grande noite no ultimo sábado, com a festa Troca de Segredos http://coveirosdocover.blogspot.com/ Muita gente perdeu a oportunidade de ver, e talvez aprender, o que faz, nesse métier, a diferença entre "os minino e os homi". Sorry, mas o elo perdido entre o que se fez na década de 80 e o que veio depois faz muita falta nessa ceninha de merda de hoje.
ResponderExcluirE antes que venham os anônimos de plantão: vão se fuder! Excuse my french.
E aproveitando a deixa da festa um MySpace para o Via Sacra http://www.myspace.com/viasacra ;)
ResponderExcluirDo jeito que vc fala Andre parece que Elvis , Cobain e outros ja sabiam que eles iam fazer muito sucesso e ja tinham tudo planejado, e que o rock ja estava com tudo pronto para lançar seus planos de dominaçao global, o que acabou acontecendo DEPOIS, mas como decorrencia de uma serie de fatores, e nao por determinismo ou conspiraçao. é como se depois de ver o final do filme se diga "eu ja sabia".quanto ao nirvana a confusao que vcs fazem é maior ainda.mais importante do que discutir a qualidade musical da banda é entender sua inegavel importancia historica, por isso sugiro assistirem o video 1992: the year that punk broke.funciona como um documentario, feito de forma involuntaria no inicio (olha ai andre!)para filmar uma tour do sonic youth na europa e flagrou de forma involuntaria a construçao do fenomeno e do (inicialmente)produto do grunge. a partir dai pode se falar de punk estorou na america.tb altamente ilustrativo o livro de michael azerrad: this band could be you life, que conta boa parte da historia de bandas e selos do underground americano nos 80, antes do punk quebrar na america, e conta uma serie de historias, algumas bem sucedidas, outras mal sucedidas apesar de influentes, demontrando que esta discussao ideologica é recorrente no rock e necessaria.morei nos estados unidos no inicio dos 80( fui programador da fm da minha universidade), e ninguem, tirando eu e alguns caras de boston e nova iorque, tinham a menor noçao que o punk tinha acontecido.eu estava la,e participava de atividades ligadas ao rock no campus.o tal do punk, musica alternativa era underground e non-mainstream sim andre.obvio que depois o objetivo era ganhar grana e poder fazer a musica chegar ao mainstream, mas depois, como fruto de uma segunda etapa, decorrencia de umprocesso e nao um masterplan preconcebido com todas as variaveis sob controle.
ResponderExcluirCláudio Escória tá sabendo disso?
ResponderExcluirInferno da Lo Han
A Lo Han presta tributo ao clássico álbum Highway to Hell (1979), do AC/DC, neste sábado. A banda vai executar todo o repertório do LP, mais alguns hits dos australianos, com diversos convidados: Ivana Vivas, Leão, Eric Assmar e Eduardo Scott (Gonorréia, fundador do primeiro fã-clube brasileiro do AC/DC), entre outros. Boomerangue, sábado, todo mundo junto: “Hiiiiiiiiiiiighway ta hell“!
ttooouuuuu lÀ!!
ResponderExcluirperfeito brama!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluiro que mostra que existe algo ligado ao processo de individuação (é yung mesmo!) nessa coisa de se gostar na alma de rock and roll sem nenhum contexto de colonização cultural...
viva o lado b dos anos 80!
lohan e ac/dc: tô dentro...só achei o show deles na boomerangue há dois meses meio desencontrado, mas a formaçao tinha mudado também...tô dentro!!!!!!!!
vou tirar o uniforme de angus do armário!!!!!!!!!!!
cláudio moreira
Ainda acho ingênuo. Sei que existem pessoas que leram Mate-me Por Favor e acreditaram naquilo, senão na história ou no modo de vida...
ResponderExcluirVocê acha que a gravadora investiria mais de 300 mil dolares só na gravação de um disco (Nevermind de novo), fora a divulgação, clipe etc, se não apostasse que aquilo teria um alcance maior do que a meia dúzia de gatos pingados do Rio Vermelho de Seattle?
Concordo sim, que nos primórdios (quando Kurt Cobain ou os caras do Sonic Youth eram guris) existia uma ingenuidade. Mas isso se foi rapidamente.
Enquanto nós trocamos essas palavras aqui, tem gente muito bem paga procurando a próxima sensação, que ainda está escondida em algum lugar. Essa próxima sensação pode inclusive ter o discurso completamente contrário àqueles que os lançarão, mas o que importa? A conta bancária estará recheada.
Foi assim com o rock nos anos 50 (era ofensiva a dança de Elvis, mas teve gente que viu cifrões nisso e forçou a barra), com o psicodelismo dos anos 60, com o hard rock dos anos 70 (que tal a mídia divulgando amplamente os excessos dos artistas), o punk nos 70 (como criar algo novo? Negando o que veio antes) e por aí vai...
Não sou feliz por pensar assim. Não sou feliz por ter visto alguns encontros e reuniões de gente graúda que discutiam a nova febre da juventude em alguma tempo. Mas não acredito mais em nada.
Tudo bem, ainda tenho fé que Stevie Wonder volte a fazer bons discos. Tinha fé que Michael voltasse. Paul fez um grande disco 3 ou 4 anos atrás. O jazz (uma das minhas paixões desde a adolescência) está morto. Acho que só Herbie Hancock faz algo interessante, muito de vez em quando... Ah, tem Medeski, Martin & Wood.
Abraços,
andré t
eu não espero nada de mais nada...ingenuidade é se deixar empolgar por uma indústria sem perceber...quanto glamour em cima de ver um clip na mtv pelo amor de deus!!!!!!!!!
ResponderExcluirviajo na emoção pura de viver livre de modismos sem compromissos existenciais com nenhuma tribo ou galeras...lamento que, por exemplo, a cultura caribenha seja usada como "verniz" marketeiro em certas obras e isso cause reboliço...
monk, andré t, é do cacete!!!!!!
cláudio moreira
Essa emoção pura... Você é feliz assim!
ResponderExcluirMonk é do cacete mesmo. Tenho pena de quem ainda não se deu a chance de entender a genialidade do maluco...
Abraços,
andré t
Brahma, legal é que nesse documentário nós vemos que Kurt sabia direitinho vender o seu peixe, quer dizer, a sua banda, ninguem é bobo não... depois é que ser doidão vendeu a peixaria, quer dizer, todo mundo quer amor e money tb (e Kurt não era excessão).
ResponderExcluirMario
ser contra o sistema ou ser anti estabilishment não é ser contra o dinheiro. fazer o cara pensar é q faz a diferença. a música de steve wonder faz isso, a de john lennon faz tb. e mesmo ricos pra caralho eles nunca foram bundãos como kurt cobain e jeff buckley
ResponderExcluirrapaz, vou te contar uma coisa:
ResponderExcluira emoção de ouvi esse cara numa madrugada na casa de yara foi algo de outro mundo...vc sente qdo está diante de uma cara que transcende as regras e negocia com energias acumuladas primitivas e refinadas ao mesmo tempo...qdo fico o tempo inteiro falando de rock verdadeiro e coisa e tal (desculpe-me monk pela compração) é sobre essa energia primal que tá ali no monk...chegar perto da obra dele é como chegar perto do fogo...dá medo!
cláudio moreira
acho que nao fui claro o suficiente andre.nao tem ingenuidade nenhuma, nem papo de ideais puros, ect. o que quero dizer é que neste negocio de musica( e arte em geral) é que a linha divisoria entre arte "pura" e negocio " corrupto" nunca foi clara.é uma area cinzenta mesma. apenas discordo e acho simplista e equivocado dizer que tudo foi preconcebido como negocio desde o inicio , ou que os artistas sao movidos so por ideais artisticos.nem uma coisa nem outra, dai citar alguns titulos que analisam este conflito existente na musica e artes em geral, no rock em particular.terminei de ler este finde a biografia da vida de bill graham( o cara dos filmores, winterland, ect.), e é outro exemplo muito ilustrativo de um cara que nao era musico e foi fundamental em transformar a energia criativa de alguns dos principais artistas dos sixties em negocio.acusado de ser uma especie de traidor do movimento original, neste caso do movimento hippie, hoje em dia é elogiado sem excessao por todos os artistas com quem trabalhou naquele periodo turbulento.uma aula dos eternos conflitos que envolvem a questao ( alma x materia).leitura recomendadissima a todos envolvidos com rock, seja como arte seja como negocio.
ResponderExcluiresse livro foi resenhado no www.omartelo.com há tempos e está na minha lista...beleza de indicação...
ResponderExcluirok brama, sem deslumbramentos e sem sonhos...apenas no fio da navalha da realidade nua e crua!!!!!! só nos resta o "chachachá"!!!!!
cláudio moreira
por fim, uma idéia fora de hora e de órbita: (se tivesse grana faria)
ResponderExcluirestá na hora de salvador ter um festival de rock que realmente traga atrações da cena nacional fora dos festejos de confeites e serpentinas do lugar-comum da selva alternativa, como baranga, madame satan, stress, cabaret, mustang, acústicos e valvulados, made in brazil, patrulha do espaço, golpe de estado,carro bomba etc...mas isso não vai acontecer nem no boom bahia nem no big hits nem no escambau!!!!!!!!!!
cláudio moreira
quem quiser ler uma resenha do carlos lopes sobre o filme sobre o kurt cobain tá lá
ResponderExcluirhttp://www.omartelo.com/cinema.html
cláudio moreira
Uma coisa é ser ingênuo e acreditar em qualquer coisa que é imposto via mídia. Outra coisa mesma, e quase idêntica é ver uma conspiração capitalista mercadológica sei lá mais o que em cada passo, atitude, declaração, entrevista, biografia, e sei lá mais o que 2 que existe. Pera lá um pouco...ingenuidade e conspiração andam de mãos dadas por aí...
ResponderExcluireu prefiro cabra-cega!!!!!!!
ResponderExcluiro que tem de se dizer é: qdo teremos um show digno de nota nessa cidade?!
nazareth volta urgente!!!!!!!!!!
cláudio moreira
vejam só que curioso, o pretenso algoz e as pretensas vitimas no mesmo barco, sera que vai dar certo?:
ResponderExcluirApple joins forces with record labels
http://www.ft.com/cms/s/0/28129982-7a18-11de-b86f-00144feabdc0.html?nclick_check=1
Acreditem no que quiserem, punk rock, Nirvana, Sonic Youth ou o que for. Vocês serão definitivamente mais felizes assim.
ResponderExcluirEu continuo na minha. Tenho que entregar um disco amanhã e devo voltar a trabalhar...
Abraços a todos,
andré t
uou, relaxe mr. t. sua receita de felicidade esta mal aviada.alguns de nos sabe muito bem como funciona o music business, e sabe-se que nem tudo que acontece na musica consegue ser decidido na reunião com a diretoria de marketing.e isto esta longe de ser uma visao ingenua, pelo contrario, trata-se visao mais realista e abrangente do assunto.bom trabalho pra vc.
ResponderExcluiro que interessa mesmo, o que fica, o registro para o universo é a música em si...se infectada ou não aí é uma outra questão...os negócios são e sempre serão parte da engrenagem...mas deixe a criação como um momento de sublimação...na divulgação, aí são outros quinhentos...
ResponderExcluircláudio moreira
Um mundo em preto e branco absoluto! Isto é não ser ingênuo ou é ser conspiratório?? Qualquer das opções?
ResponderExcluirEntão tá. Só não acho que o momento sublimatório de criação seja mais puro de um lado da cerca do que em outro. Todos abraçam o capeta, e não pouco. E a divulgação não está (nem nunca esteve) tão separada assim desse primeiro processo, isso a pelo menos uns 300 anos!
ResponderExcluirandré t
claudio escorio,
ResponderExcluirnem tudo que é interessante e "digno de nota" vem do seu gosto pessoal.
a música mais interessante por ai não é essa reciclagem de clichês hard rock que vc tanto adora (e essas bandas citadas por vc tb). olhe pra frente man...
observe a agenda de shows da cidade. muita coisa interessante rolando.
agradeço a dica da agenda de shows e tem bandas daqui que quero conhecer sem dúvida...como essa anacê que ouvi falar muito bem de fonte confiável...
ResponderExcluirporém ouço muita mais coisas do que isso aí e o hard rock que gosto não é a farofada não...existiu e ainda existe criatividade neste subgênero do rock...o hard rock pagou o preço de muita porcaria que infestou o subgênero...acho até que se pode colocar um toque hard em qualquer tipo de música inclusive...feeling...
bom, andré t é integrado e eu estou mais para apocalíptico
respeito a opinião dele, mas discordo
cláudio moreira
Tem dois vídeos da participação do Retrofoguetes no show da Orkestra Rumpilezz de ontem, 27.07.
ResponderExcluirAqui: www.elmirdad.blogspot.com
A História do Rock n Roll morreu com Kurt Cobain em 1994.
ResponderExcluir"História" = "Evolução Musical" --- de Bo Diddley ao Nirvana, uma banda que conservou a continuidade sonora de 40 de rock em sua sonoridade no album Nevermind: onde se escutam as influências do blues, surf, metal, punk, hard, new wave, TUDO.
A História do Rock está toda lá: todos os estilos, misturados, triturados, combinados em num todo homogêneo.
E o que houve depois daquele tiro que ecoou no mundo inteiro?
Sim, houve outras bandas maravilhosas, mas eu me refiro á INOVAÇÃO, criação, revolção. Houve outra?
Não.
Do pós-1994, hoje em dia só vale a pena o rock industrial alemão do Rammstein:
Rammstein - live at Volkerball Stadium complet (Nimes, France, 2005)
https://www.youtube.com/watch?v=rG-Xuk4gcbs
Assista, Mr. Francis, e depois diga se você não se arrepia!