É como eu vinha frisando, destacando, diria até mesmo reiterando: o Cachorro Grande quebrou tudo no show de sexta passada no Rock in Rio Cafe. Mas quebrou com gosto de sangue, ousaria até dizer, com gosto de querosene, à moda Beto Bahia. Foi um pau só, do início ao fim. Não interessa se você não conhecia todas as músicas, como a grande maioria das pessoas presentes (casa cheia, sim senhor), a pressão da mordida dos canídeos sulinos, era tal ponto impossível de ser ignorada que, quem não tava no gargalo se esgoelando (caso de muita gente conhecida do rock local), jazia de queixo caído mais atrás, embasbacado com tudo: a energia dos músicos, a potência do som, o entrosamento perfeito, as quebradas de ritmo totalmente descaralhantes... Na boa: foi um dos maiores esporros sonoros que já tive o prazer e a honra de testemunhar. O que era aquele pianinho boogie woogie deliciosamente onipresente o show inteiro? O carisma de Beto Bruno, o total domínio do palco e envolvimento do público que se estabeleceu ao longo de toda a apresentação? Ali pelo fim - totalmente bombástico - do show (não lembro de muitos detalhes - sim, eu tava bem louco), eu achei que eles iam quebrar todas as guitarras, o baixo, o piano do cara, eu achei que eles iam quebrar tudo, tamanha a fúria com que encerraram o massacre. Tava a maior galera ali no gargalão, Sexperienced comendo no centro, se não me engano, e parecia que Chuck Berry, Elvis Presley, Jerry Lee e Carl Perkins (Marcelo Gross é um monstro) tavam todos ali sobre o mesmo palco, uma barreira louca se espremendo de encontro ao "altar", com a as mãos pra cima - extáticos, era como estávamos todos. Foi uma experiência quase religiosa. Nossa. Saiu todo mundo de alma lavada, ouvido zunindo, meio surdo, arrasado. E a banda gaúcha, em seu primeiro show, digamos, pra valer aqui na Bahia (aquele no Wet n' Wild pra playboyzada não conta) saiu consagrada do palco. Mas consagrada mesmo, como poucas vezes vi um público reagir tão bem à uma banda de fora. A última vez que vi o público baiano (o do rock, bem entendido) tão receptivo assim foi no show do Placebo, em abril último. Antes dos Cachorros, teve a Sangria e os Retrofoguetes, que também fizeram grandes shows, como sempre. No palco, Rex apresentou seu filho (que via o show do camarote) à turba: "é a primeira night dele", entregou, para delírio da galera. Depois, o sumido e sempre bem-vindo Alex Porchat subiu para tocar seu trumpete em "Misirlou", do Dick Dale, com a banda, em mais uma daquelas performances matadoras. A Sangria, em semana agitada (teve show terça, no mesmo Rock in Rio e na quinta, em Aracaju com o Big Dog), visivelmente aumenta seu público a cada ritual satânico, digo, a cada show. Endiabrados no palco, os "sequelados" vão aperfeiçoando seu repertório, fazendo um show cada vez mais equilibrado e redondo. Não é todo mundo que guenta com o esporro sombrio e pesadão da banda, mas as rodas de pogo vêm surgindo constantemente, o que é muito bom. Outra nota positiva da night é que, pela primeira vez, eu não tenho o que reclamar de um show no Rock In Rio. Parabéns para a organização do evento, que teve a felicíssima idéia de chamar seu vigário Batata para discotecar na night, o que nos poupou de ouvir Usher, Eminem e Jennifer Lopez antes e nos intervalos dos shows. Um detalhe tão simples, e fez uma diferença de astral brutal no lugar. E não, também não tivemos aquela detestável lâmpada estroboscópica nos cegando a noite toda, Jah seja louvado... Agradeço à Apú, Maurão, Bola, Pedro e Emanuel pelas cortesias e... não esqueçam de me chamar para o próximo, hein?!?
PRÊMIO LONDON BURNING DE MÚSICA INDEPENDENTE 2005
Recebi um material gigante sobre o Prêmio do site - produtora do gerrilheiro indie Luciano Viana, reproduzo um pedaço aqui. Recomendo quem estiver interessado, escrever para o email showslb@uol.com.br para pedir o regulamento inteiro. Então, segura aí e se agilize, que o prazo final para mandar seu material é 1º de dezembro.
London Burning anuncia nova edição de um dos mais importantes prêmios para a música independente do Brasil. Contabilizando mais de 100.000 votos nas duas primeiras edições e quase mil discos/vídeos enviados de todos os estados e contando com a colaboração de alguns dos principais jornalistas, produtores e ativistas culturais como jurados, o prêmio chega em sua terceira edição cada vez mais forte em termos de mídia e produção.PRÉ-SELEÇÃO > Concorrerão ao PRÊMIO LONDON BURNING apenas discos e vídeos lançados entre 1 de setembro de 2004 a 1 de outubro de 2005, de forma independente ou emgravadoras independentes brasileiras*. Para concorrer a uma das indicações das TREZE categorias do PRÊMIO LONDONBURNING, a banda/artista terá que enviar 2 (duas) copias de seu material (CD e/ou Vídeo) para o seguinte endereço: London BurningRua Jardim Botanico 236/ apt. 604 Rio de Janeiro ? RJ CEP 22461-000. Não esqueça de indicar no material em qual categoria você pretende concorrer. O prazo para envio do material vai até 01 de dezembro (quinta-feira). O anúncio dos indicados acontecerá no dia 10 de dezembro (sábado), com prazo de 2 (dois) dias para dúvidas e/ou reclamações. Por sua vez, os produtores do evento também terão 2 (dois) dias para analisar as dúvidas e/ou reclamações, podendo ou não, fazer alguma modificação na lista dos indicados. Depois de tudo isso, o anúncio oficial dos indicados acontece no dia 15 de dezembro, quando também serão revelados o nome dos jurados desse ano. Do dia 16 ao dia 31 de dezembro será o prazo para a votação pela internet nas categorias abertas ao público e para o voto dos jurados escolhidos pela produção do Prêmio London Burning. Sexta-feira, dia 7 de janeiro, os vencedores serão revelados em uma grande festa no Rio de Janeiro!! Confira abaixo as categorias do PRÊMIO LONDON BURNING DE MUSICA INDEPENDENTE 2005.
Xiscória,
ResponderExcluirBeto Bahia me disse que, além do erro de serem gaúchos, os caras ainda têm a voz fina. Assim não dá.
Agora, deixando as opiniões do cantor de timbre inframejante de lado, realmente foi uma noite muito animada. Acho que tava todo mundo muito afim de botá pra vê tauba lascá ni banda.
E, quanto ao desfile de Chuck Berry, Elvis Presley, Jerry Lee e Carl Perkins, compreendo. Tive uma sensação parecida. Não no show do roquenrio, mas no de Jon Spencer Blues Explosion, em Recife, que teve como convidado também os Rolling Stones e Raul Seixas...
Pra encerrar, concordo contigo. O show de sexta já está classificado para a finalíssima dos melhores do ano.
abraços.
Chico, mais uma vez vc descreveu bem uma grande noite de rock. Eu que achava que não ia güentar Retrofoguetes, Sangria e Cachorro Grande numa mesma noite, até que me sai bem. Como disse: de alma lavada. Três grandes shows, mas eu sou suspeita... E os caninos que me aguardem em Sampa. Vou me acabar de novo :D
ResponderExcluirIrmãos e irmãs, eis a verdade, pura e com gelo:
ResponderExcluir?Sabe de uma coisa? Estou cansado das pessoas sóbrias. Eu acho que a sobriedade é um erro... Você tem que curtir na sexta-feira, e, se você não o fizer, você está indo contra as vontades de Deus?, disse Perry Farrel (Jane's Addiction, Porno for Pyros e Peretz, segundo soube, vaiado no último Tim Festival).
Como diria outro frasista célebre (pelo menos para mim), "Publique-se, registre-se e revoguem-se todas as disposições em contrário".
Francis, meu caro frasista célebre, Beto Bahia sabe das coisas, mas que o rock gaúcho tem um quê de loucura encruada que lhe faz muito bem, vide Wander Wildner, Frank Jorge, Júpiter Maçã, Humbertão "Vanusa" Gessinger, Plato Dvorák e Nei Lisboa, entre outros potentados dos pampas, ah, isso tem. E (não) como.
ResponderExcluirChicão, só uma correção:
ResponderExcluiro show dos caras foi no estádio de Pituacives, e foi muito bom também.
Engraçado é que apesar do tamanho do lugar deu pra sacar melhor do que no rock in rio as nuances, até porque uma boa parte da galera que foi lá ver o Rappa e o LS jack não estava entendendo nada, então virou uma festa pra uns 150 loucos que foram lá só pra ver os cahorros, foi tão bom quanto sexta passada.
Espero eles venham nessa frequência pra cá.
Depois de mudar de ideía uma caralhada de vezes, voltei ao ar com meu blog
ResponderExcluirwww.meusom.blogspot.com
Espero visitas, e pichações em geral!!!
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ResponderExcluir"(..)e parecia que Chuck Berry, Elvis Presley, Jerry Lee e Carl Perkins (Marcelo Gross é um monstro) tavam todos ali sobre o mesmo palco (...). Porra, acho que nao perdi o show do ano, mas sim o show dos últimos 50 anos no mundo. Começo a entender porque os caras desdenharam do público baiano, perguntando se todo mundo que gosta de rock na Bahia tava ali. Ihhh, será que eu não gosto de rock?.
ResponderExcluirFala, Marcão! É sempre legal ter vc comentando por aqui, man. OK, eu me entusiasmei - talvez um pouco demais - aí na minha descrição, citando esses nomes sagrados dos primórdios do rock, mas que foi fodástico, ah, véi, isso foi... Me libera, vai? ;-)
ResponderExcluirAh, nem vi a hora que ele falou aquilo, e tampouco me senti diminuído pelo comentário. Todo mundo sabe que o universo do povo do rock (que vai mesmo nos shows e conhece as bandas locais) aqui de Salvador se resume à umas mil pessoas, no máximo. E aí, o cara falou alguma mentira? Tenho cá minhas dúvidas...
Tranquilo, Chico. Mas quanto aos números eu tenho minhas dúvidas. De cara, vc exclui uma três mil que curtem metal (e estavam no show do Angra) e nem passaram perto do Rock In Rio. Sem falar nos véio chato como eu que acham o CG um pálido prêmio de consolação pra quem curte Who, Kinks e Small Faces. E que não são poucos tb. Mas tudo bem, não duvido do clima religioso que rolou. Amigos que considero a opinião falaram que os caras são bons de palco. Já Cury, foi embora no meio..
ResponderExcluirAh, e hj tem Rex, CH e Nancyta no Miss Modular, com o projeto 'Maicols', levando umas covers de Michael Jackson. Não levem seus filhos.
ResponderExcluirÉ aquela coisa, né Marcos? É só a minha opinião, não é A Verdade (se é que tal coisa existe). Nem sou tão fã assim da banda (longe disso, na verdade), tenho o segundo disco, que confesso, ouvi poucas vezes, pois o vocalista grita muito e acaba me irritando um pouco. Mas em cima do palco, o negócio foi outro e o bicho pegou bonito.
ResponderExcluirNão, não levei em consideração o povo do metal na minha afirmação, já que se trata de uma tribo beeeem a parte do povo frequentador assíduo do rock. Mas de uma coisa não há dúvidas: eles estão em maior número do que nós, com certeza.
E Cury... bom, esse tá ficando véio e rabugento. Tô mentindo Cury? ;-)
Gente, deixa prá lá tanta comparação/chateação/análise e etc. Gosto da banda (e muito!), os caras são bons no palco, são divertidos e têm boas músicas para ouvir, cantar e dançar. Quem disse que o rock não pode ser divertido, gostoso? E referências existem sim, lá como aqui. Só não entendi o prêmio de consolação, Marquinhos. Na boa, podemos gostar dos "monstros" e dos "mortais" da música da mesma forma. O que varia é em qual momento, para qual finalidade. E sobre o tal comentário, não senti nada disso, não. Talvez ele tenha se expressado mal, só isso. Afinal, vocês têm noção da imagem que a galera de fora tem de Salvador? É a pior possível para quem foge do esquemão... Talves tenham ficado espantados com o fato de serem bem recebidos, e se expressaram mal, só isso.
ResponderExcluirSeguinte. Não creio que eles desdenharam do público de Salvador. Ao contrário. A vontade de tocar, demonstrada no palco, não era de quem queria desdenhar.
ResponderExcluirQuanto à frase, nem ouvi. E se ouvisse, não me incomodaria. Aliás, acho que um pouco de atrito e provovação à platéia pode até fazer bem. Mas, nem creio que foi este o caso...
Assino embaixo, em cima, dos lados, à bombordo e à estibordo do que escreveram Yara e Franciel.
ResponderExcluirDigo mais, a última vez que devo ter me divertido tanto em um puta show de ROCK ´N´ ROLL como foi esse deve ter sido lá pelos idos de...quando mesmo? E, não, os caras não são pálida imitação nem fudendo, são, isso sim, dignos e legítimos representantes desta tendencia roquística aqui por estas praias poluídas por sensações de pau oco. Rock tipo rock, garganta sangrenta, guitarra esporrenta...SAlto de qualidade nesta mídia volúvel...aproveitem enquanto é dura que vai aabar passando, e aí, vão choramingar: Como era bom naquele tempo...
ResponderExcluirValeu cachorrada e voltem sempre, eu, pelo menos, estarei lá!
ResponderExcluire só pra ser chato mesmo, o Cachorro Grande é a melhor banda live no brasil neste momento, THIS is it!
ResponderExcluirEu só tenho uma dúvida: eles não trocam de roupa, não? Pô, aquelas camisas brancas, os bonés e os ternos devem feder mais que as meias do Chorão. Imagina o cecê. Ugh.
ResponderExcluirAh, notícia ultra importante para os Dylan-maníacos Brama, Cebola, Márcio, Nei e cia: No direction home, o esperado e incensado documentário de 3 horas de duração produzido pela HBO e dirigido por ninguém menos que Martin Scorcese (haja credenciais) já chegou em DVD duplo na GPW. Peguei ontem mesmo, com 50% de desconto (viva a quarta-feira, melhor dia da semana depois da sexta). Vou ver hj, portanto, aguardem humilde textinho deste semi-leigo no assunto para mais logo.
ResponderExcluir"- Espelho, espelho meu, existe alguma banda brasileira de rock que, ao vivo, seja mais fodona que a Cachorro Grande?
ResponderExcluir- Ô grande Cebola, a CG é fodona mas na selva de pedras chamada São Paulo, quatro anciões sob a alcunha de 'Ira' ainda respiram."
Ainda em Sampa, só pra ficar nos 60's revivals: Faichecleres, Haxixins, Faces & Fases, The Charts e...(vcs precisam ouvir)Laboratório SP. Bom, essas não passam na MTV... ;)
No mais, só pra ser chato tb e falar de mais algumas bandas que a CG vai ter que dar uma maçã envenenada: Wry (London based), Violeta de Outono, Cascadura e Forgotten Boys. Todas brasileiríssimas e estarão por aqui. Em Salvador, as próximas semanas serão muito boas! See you later, alligator.
É, tô ligado no show do Wry em dezembro, imperdível. O show que els fizeram por aqui uns 3 (ou 4?) anos atrás foi inesquecível. O Violeta de Outono seria maravilhoso, pois afinal, em mais de 20 anos de carreira, eles NUNCA tocaram em Salvador. Marcão, agora começou, termina, malandro: quais dessas bandas vêm tocar aqui? Quando? Onde? Com quem? Pelamordedeus?
ResponderExcluirmantenho opinião.
ResponderExcluire, marquinhos, meu caro, nunca precisei de mtv pra embasar minhas opiniões, acho que voce poderia desconfiar disso, não? mas aposto que todas essas suas fantásticas obscuridades maravilhosas ADORARIAM estar na mtv, inclusive certa banda soteropolitana de rock 80´s revival, não??
ResponderExcluirno mais, só pra não ser tão chato, tb adoro os Forgotten Boys, putíssima banda ao vivo, desconheço Wry, e tenho todos os discos do violeta em vinil, incluindo o primeiro ep, são fantásticos ao vivo, mas só de ouvir falar, pois nunca assisti, então, mantenho opinião.
ResponderExcluirTake easy, Cebola. sei quem vc é, man.
ResponderExcluirE Chico; Wry, Forgotten e Violeta tão vindo entre dezembro e janeiro, todas pro Miss Modular. Esta última pra tocar com uma 'certa banda soteropolitana de rock 80´s revival' que tá louca pra aparecer na MTV.
Nunca pensei que a discussão sobre o show de sexta fosse pra esse lado.
ResponderExcluirMais já que foi...
Quem tava lá, bem perto do caldeirão, viu que estava diante de uma banda que achava que sabia o que ia encontrar, pelo show do festival da skol onde rolou uma galera meio perdida entre os fãs do Rappa e do LS Jack.
Mais bastava olhar na cara pra ver o quanto eles estavam chapados pela reação do público. Confesso que já fui chato nesse ponto, achava um pecado uma roda de "pogo" ao som de uma Rickenbaker, achava que todos tinham que entender a "linha evolutiva do rock&roll mundial" e saber quem foi quem, mais resolvi deixar pra lá.
Quanto à colocação sobre serem os caras uma pálida qualquer coisa de alguma coisa...acho os Cachorros a coisa mais improvável ocorrida no rock no Brasil. Uma banda de som e postura vindos direto dos Beatles e swinging London chega sem fazer concessões até os ouvidos havidos por rock de verdade. Do ?pau puro? tipo Kinks como ?Lunático? até a psicodélica ?os doces exóticos de Charlote Grapewine? , os Cachorros são sim tudo isso e mais um pouco, e se no palco são tão foda. é porque vem de um lugar onde banda toco em palco de teatro, por isso o nível da performace sobe muito. Por isso talvez no Brasil só ?Os cascaveletes ?de Flávio Basso e Nei Van Sória passem perto da performance dos caras no palco ( aqui cabe uma observação: eles só tem em comum o estado de origem, pois não são da mesma turma e pelo que ouvi por aí não se bicam).
Se alguém ainda duvidar do poder dos caras, lembre-se disso: banda brasileira, faz rock, não parece com o Nirvana,Pixies, ou qualquer outra banda que jornalista de rock gosta, nem com nenhuma banda dos anos 80( que está na moda), não usa bermuda, e segundo fontes seguras não gosta de tomar banho.
Obs: Marcos, quando me indicaram os Cachorros, me indicaram o Fairecleres também. Gostei das duas, mais passados quase 4 anos, os Cachorros andaram muito pra frente ao contrário da galera de Curitiba, que continua merecendo uma oportunidade melhor, mais já está anos-luz atrás.
Maravilha, grande notícia, Marcão, valeu. Já está na agenda.
ResponderExcluirAh, e o Casca tá aqui em 8 de dezembro com o Vitrola? não; Radiola.
ResponderExcluirnão gostam de tomar banho? :) e isso lá é qualidade, Nei? fonte segura? as groupies daqui já paparam os caras?
ResponderExcluirEu acho que eese lance de não tomar banho é até meio óbvio: os caras têm uma aparência pra lá de sebosa, aquele vocalista então, fala sério, parece que não vê um chuveiro há meses. Se tirar aquele terno, é capaz dele (o terno) permanecer de pé, duro. Irch.
ResponderExcluirAmarelo deu a dica!!
ResponderExcluirMarcos, o rock corre perigo quando pessoas normais passam a tocar nas bandas, o que tem acontecido com freqüência (coisas tipo Weezer), portanto roqueiro seboso é roqueiro de confiança.
Tava fora e quando volto as coisas tao quentes.Vi os cachorros em um abril pro -rock ha uns 2\3 anos e desde entao saquei que eles sao melhor de palco que de disco,o que pode ser uma coisa boa.nao fui neste mas soube que o bicho pegou. e chicao valeu a dica do dylan, ja tenho meu programa do feriadao.
ResponderExcluirPorra, Márcio. Que meda.
ResponderExcluirVc conseguiu, Márcio. Amarelei. Vi ontem de noite, o negócio é longo pra caralho, tem a duração de um capítulo do Senhor dos Anéis e... bom, é maravilhoso, imperdível, fundamental. Mas eu não tenho autoridade no assunto para escrever um texto REALMENTE decente sobre o assunto. Tem que ter humildade nessas horas. Brama, vc que já fez aquele post bala sobre Blood on the tracks, quer assumir essa tarefa aí no feriadão? O que vc acha?
ResponderExcluirEngraçado como depois de passar a noite toda assistindo esse documentário, eu fui dormir e passei meu sono INTEIRO ouvindo, vendo, sonhando com o maravilhoso mundo de Bob. Acordei assoviando Like a rolling stone. Tem umas performances, inclusive aquela histórica no Festival Folk de Newport em 1966, nego vaiando, chamando ele de judas, uma tensão da porra no ar e o cara puto da vida, mandando ver com aquela banda fantástica, que viria a ser a The Band. Simplesmente de arrepiar. Entre muitos outros trechos fantásticos. O negócio não é fraco não, malandro. É foda pra caralho, se me permitem o uso das más palavras.
ResponderExcluirEu vou fazer, só não sei quando.Então Chicão e Marcio metam bronca, Dylan nunca é demais.
ResponderExcluirTá com vc então, Márcio. Mande bala. Se vc quiser, pode até ser aqui mesmo. (Com a gentil permissão pelo "empréstimo" do redator, do CCRR, claro).
ResponderExcluir...Batata quente, sô!
ah, então, cachorro grande imita the hives, tá explicado, abdico de comentários, fiquei burro demais pra isso...mas nei me entende, acho que basta!
ResponderExcluire parabéns pelo show com o violeta, tem tudo pra ser memorável. Amo o Violeta de Outono pra caralho mesmo, pena q não é em um rock in rio da vida, eles mereciam...
ResponderExcluirÔ! Tem um "C" a mais aí em cima. É CCR, de Clash City Rockers. ..mal aê.
ResponderExcluirOlha, tirando os ternos bem cortados (só no caso dos Hives, claro), não acho que as duas bandas tenham muito a ver, não. O Hives tá mais pra punk. Algumas músicas são quase hardcore. ou eu tô errado?
ResponderExcluirE o show do Violeta já tem tudo para ser um dos melhores de 2005. Ou de 2006, se for em janeiro.
ResponderExcluirem se tratando de Violeta já estou lá desde ontem, seja quando for. Folkcisco, quanto foi o dvd e, é só nas quartas essa promoção?
ResponderExcluirÉ Cebola. Dia normal, acho que é uns R$ 8,00. E nas quartas tem 50% de desconto, que nem em cinema. Nas segundas tem desconto de 50% tb, mas só para filmes "de arte", nacionais e documentários, o que tb é bem legal. Pronto, chega de comercial da GPW que eles não me pegam nada, pelo contrário: eu é que dou uma grana boa pra eles.
ResponderExcluirsim, vi hives ao vivo sim, por sinal em mtv, mas já disse, fiquei burro demais pra perceber essas coisas, e sim, mantenho opiniões proferidas anteriormente. Mas ok, ouvir dizer que CG igual a hives e dizer que muse não tem nada a ver com radiohead me prova definitivamente que eu embruteci o cérebro...ou seria sélebro?
ResponderExcluircara, cachorro grande é uma boa banda, mas naquele show ficou devendo. havia presenciado outro, nos idos de 2000 em são léo - rs. aquilo sim que foi talba lascando ni banda!
ResponderExcluirO de aqui, decepcionou este lado da praia tb e olha que eu tava numa puta duma espectativa.
ah, mas essa semana tem flaming lips, iggy pop, sonic youth e nine inch nails (nesta ordem de predileção) pra fazer o couro comer!
pior que sangria e retrofoguetes tb não salvaram a noite pra me consolar.
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