Flávio Guimarães. Foto Renata Duarte |
E seja você um mero passante ou uma alma penada, não precisa pagar ingresso: o evento é gratuito.
Na programação, que começa ao cair da noite, ainda constam o trio de gaitistas locais Zona Harmônica, o duo Ivana & Katucha, Gigito e Maurício D’Ávila.
Revelado nos anos 1980, na pioneira banda carioca Blues Etílicos, Flávio logo se destacou pelas evidentes habilidade e musicalidade que demonstra em seu instrumento.
Em Salvador, o gaitista se apresentará acompanhado de banda básica (baixo, guitarra, bateria).
“Sempre toco músicas de Little Walter, Jimmy Reed e Charlie Musselwhite, além de algumas próprias também”, conta, por telefone.
Acostumado a se apresentar na cidade – solo ou com os companheiros do Blues Etílicos – Flávio percebe um aumento no interesse pela gaita em Salvador.
“Em alguns lugares de do Brasil existe uma confraria de gaitistas e, de vez em quando, sou convidado para atuar nesses shows coletivos. Possivelmente, sou o primeiro profissional brasileiro da gaita de blues (ou gaita diatônica), um instrumento raro no país antes dos anos 1980. Então me sinto homenageado, feliz”, afirma.
“Aí em Salvador tem um pessoal que está tocando super bem, Diego Orrico, Breno de Pádua. Fico feliz de participar e percebo como o blues tradicional, que é o som que gosto de fazer, cresceu em qualidade no Brasil”, diz.
Apesar de ser o primeiro gaitista de blues profissional do Brasil, a relação do país com o instrumento é antiga, com uma história de tradição, com muitos trios (no estilo do Zona Harmônica) entre os anos 1940 e 1950.
Os baianos do Zona Harmônica reeditam antigos trios de gaitas. Ft Divulga |
"Já a gaita diatônica, mais usada no blues e no rock você tinha pessoas que tocavam no Brasil, como Evandro Mesquita (Blitz) e outros roqueiros das antigas, mas que não chegaram a estudar o instrumento, não desenvolveram uma linguagem, era usada quase como um instrumento de percussão. Como John Lennon que até tocava direitinho nesse sentido. De repente, nos anos 1990, começou a surgir um interesse grande, e a gaita diatônica passou a participar mais ativamente das bandas de blues e rock", afirma.
Atualmente, Flávio toca duas carreiras em paralelo: solo e com o Blues Etílicos, que sim, ainda está na ativa. Há ainda um terceiro projeto, com o guitarrista Netto Rockfeller.
"Hoje desenvolvo as duas carreira paralelo: o Blues Etílicos, já com 30 anos na estrada e solo, desde 1995. Tenho também um disco com o guitarrista Netto Rockfeller para sair em breve. É o nosso segundo álbum juntos. Em breve faremos uma pequena turnê pela argentina. Já na semana que vem, começamos um projeto do Blues Etílicos com o músico Noel Andrade, que toca viola caipira. Vamos gravar um álbum tributo a Tião Carreiro, intérprete e compositor muito popular no Brasil, mais pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Ele era da dupla Tião Carreiro & Pardinho, que lançou mais de 50 discos. Vamos revisitar a obra deles com nossos arranjos de blues rock. É um trabalho muito interessante, um resgate a um compositor que se foi há quase 40 anos e um certo desafio", conclui.
Black and Blues Halloween / Amanhã, 17 horas / Com Flavio Guimarães, Zona Harmônica, Gigito, Ivana & Katucha e Maurício D’avila / Hot Dougie’s Rendezvous (Porto da Barra) / Gratuito
E essa última de Trumpete?
ResponderExcluirhttp://www.brasilpost.com.br/2016/10/28/trump-cancelar-eleicao_n_12687102.html?utm_hp_ref=brazil
O cara não apenas quer que cancelem a eleição, mas que também o declarem vencedor de qualquer jeito!
Ou seja, como ELE SABE que não vai vencer, quer chegar lá pelo caminho mais rápido: o golpe!
Lembra alguém que conhecemos?
Típico de playboys que nunca trabalharam de verdade na vida: se a bola é minha (o que não é, claro), eu ganho o jogo.
CAGÃO!