Paul Rudd mandou bem com como o Homem-Formiga |
Assim como na estreia do grupo de aventureiros espaciais, a chegada do Homem-Formiga ao universo cinematográfico da Marvel se dá em uma história de origem, na qual conhecemos o personagem principal e como ele veio a se tornar um super-herói capaz de diminuir de tamanho e se comunicar com formigas de diversas espécies.
Até aí, nada demais. O que realmente impressiona é a habilidade com que a produtora equaciona com absoluta exatidão um personagem quase desconhecido com atores escolhidos a dedo, um roteiro perfeitamente equilibrado entre cenas de ação, FC, comédia, toques de drama e efeitos especiais – tudo na dose certinha, sem pecar nem pelo excesso, nem pela falta.
Elenco afinado
Evageline Lilly deixou a ilha de Lost para trás, finalmente |
Comediante menos expressivo da “gangue” do diretor Judd Apatow (O Virgem de 40 Anos), fazia sempre o cara “simpático-porém-meio- bronco” em filmes como O Idiota do Meu Irmão (2011), Eu Te Amo, Cara (2009) e Faça o Que Eu Digo, Não Faça o Que Eu Faço (2008).
Em Homem-Formiga, Rudd floresce e se assume como a estrela do show, mesmo que do seu jeitão relutante de sempre.
Já Michael Douglas está claramente se divertindo como o cientista criador da tecnologia de redução e herói aposentado.
Quem também aparece muito bem é Evangeline Lilly, a eterna Kate de Lost, em seu primeiro papel de destaque após tantos anos ilhada.
Corey Stoll, na pele do vilão Darren Cross / Jaqueta Amarela poderia até ser melhor aproveitado, aparecendo mais da segunda metade para o final do filme, mas como se trata de uma história de origem, compreende-se.
Corey Stoll é Jaqueta Amarela, o vilão |
Carismático, o chicano tem sempre uma gracinha desconcertante na ponta da língua, arrancando risadas da plateia a cada aparição na tela.
Típico conto hollywoodiano do loser que se torna herói, Homem-Formiga é um filme tão amigável que poderia ser uma daquelas produções da Amblin (produtora de Steven Spielberg) dos anos 1980.
No fim das contas, parece que a troca de diretor pouco antes do início das filmagens não alterou muito o resultado que já se esperava.
Peyton Reed manteve muito do que Edgar Wright, inglês idolatrado por filmes cult como Todo Mundo Quase Morto (Shaun of The Dead, 2004) e Scott Pilgrim Contra o Mundo (Scott Pilgrim vs. the World, 2010), já tinha delineado.
O resultado é mais um belo recanto no mundo narrativo que a Marvel se ocupa em construir.
Neil Young mostra, mais uma vez por que é um dos caras de personalidade mais forte do show business:
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/musica/noticia/neil-young-retira-sua-discografia-dos-servicos-de-streaming/
De quebra, dá um chute nos bagos dos que acham que a cultura tem que se digitalizar de qualquer maneira, a qualquer custo
Dizem que depois dessa noite, o pobre R2-D2 nunca mais foi o mesmo...
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Sem contar Chewbacca, que vive se esfregando nas pernas da princesa, toda vez que ela entra no recinto.
Han Solo (e a Disney) ficaram putos!
Melhor comentário sobre Divertida Mente ever!
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