Bourbon Street, o quarteirão mais musical do planeta |
Para variar, uma aula.
Bônus: tema de abertura de Treme, espetacular série da HBO sobre New Orleans pós-Katrina.
Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
Bourbon Street, o quarteirão mais musical do planeta |
Apesar da galera de NOLA rejeitar e preferir picos mais hipster como a Frenchmen St., me amarro na Bourbon!
ResponderExcluirAbrazzo, Chicão!
RIP Johnny Winter.
ResponderExcluirhttp://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/17/icone-do-blues-cantor-e-guitarrista-johnny-winter-morre-aos-70-anos.htm
O albino mais fodão de todos os tempos.
Nei Bahia chora. E não só ele...
Quolé, Daniels!
ResponderExcluirSempre um prazer te-lo por aqui, meu velho...
Depois de uma ruim, uma boa:
ResponderExcluirhttp://www.universohq.com/noticias/antonio-cedraz-sera-homenageado-fiq-2015/
Merecidíssimo.
Atenção, bateras!
ResponderExcluirhttp://www.eventick.com.br/davelombardossa
Ingressos já a venda!
Uau! Uma aula de Sociologia, Antropologia, História e Musicologia.
ResponderExcluirTalvez o mais PROFUNDO dos colóquios de nossos mestres.
Sem dúvida: o mais ACADÊMICO dos podcasts.
Pessoalmente, eu DESTESTO New Orleans e a Louisiana em geral. Aquilo é um maldito pedaço do Terceiro Mundo, uma mistura de América Latina e África apodrecendo no coração da América. Me dá nojo. O povo de lá é desprezível, violentíssimo, preguiçoso e parasita do dinheiro público, isto é, quem não trabalha vive do esforço de quem trabalha. E eu lhe mostro o porquê.
ResponderExcluirEis os FATOS:
A Louisiana é o estado mais corrupto dos EUA, uma PTlândia do Norte. Fora as refinarias de petróleo, o Estado mal tem infra-estrutura industrial. Há décadas o governo federal envia verbas enormes para obras públicas, o dinheiro some. Milhões de desempregados obesos, brindados pela Previdência Social até com vouchers do MacDonald's, passam as tardes em cadeiras de balanço, nas varandas de suas casas em ruínas, curtindo uma ociosidade deprimente e sem esperança. A taxa de delinqüência é a maior do país. O turismo sexual move a economia. Desordem, ilegalidade, roubalheira, confusão: estava tudo pronto para que, ao primeiro abalo da casca de civilização que ainda recobria o cenário, a Louisiana encenasse uma espécie de "Lord of the Flies" tamanho Spielberg.
Técnicos passaram anos alertando que as barragens do lago Pontchartrain não agüentariam um solavanco mais sério --- ninguém ligou.
Dois dias antes de romperem as barragens, o governo do Estado, alertado pelo serviço meteorológico, determinou a evacuação das áreas de risco. Os sábios da grande mídia acharam que era um exagero, porque o furacão ainda era considerado de categoria 3, tolerável. O povo acreditou na mídia e no prefeito cuja indolência a confirmava.
A cinco milhas da zona que viria a ser atingida, há terra seca, moradias, aeroporto, serviços públicos. A população teve dois dias para salvar a vida. Bastava andar cinco milhas. Ninguém andou, nem foi incentivado a isso. O governo federal de George Bush ofereceu convocar a Guarda Nacional para ajudar na evacuação, ninguém quis. "Nossa polícia dará conta do recado', garganteavam.
No tumulto que se seguiu, a polícia em desespero abriu as portas das cadeias, liberando milhares de delinqüentes que logo se armaram e espalharam novos motivos de pânico entra uma população já aterrorizada.
A lei americana é clara: o presidente da República não pode interferir nos Estados, mesmo em caso de calamidade pública, exceto a pedido do governo local. Até o quarto dia do furacão a governadora da Louisiana, Kathleen Blanco, recusou a ajuda das autoridades federais. E recusou-se também a aceitar um pacote multi-estadual de ajuda, bloqueando a entrada das tropas da Guarda Nacional e até das equipes da Cruz Vermelha que aguardavam nas fronteiras dos Estados vizinhos. Quando finalmente a aceitou, e de má-vontade, em menos de uma hora a ajuda chegou a New Orleans. O prefeito Ray Nagin nem viu nada: estava em Baton Rouge.
Os ônibus da Prefeitura e das escolas não foram usados. A recusa de mobilizá-los foi proposital. Resultado: saíram a pé, de carona ou em viaturas de polícia, numa confusão dos diabos. Estacionados nas suas respectivas garagens, os ônibus que deveriam socorrê-los acabaram sendo eles próprios submergidos e destruídos pelas águas.
Encerrando: Tanto o então prefeito de New Orleans, Ray Nagin quanto a então governadora da Louisiana, Kathleen Blanco, são do esquerdista Partido Democrata, que (des)governou as regiões menos desenvolvidas e mais atrasadas dos EUA durante décadas. Os negros e latinos adoram esse partido socialista canalha, traidor, estatista e corrupto.
ResponderExcluirE pagaram com a vida por isso.
mas parece que eles aprenderam quem são os verdadeiros culpados pela catástrofe evitável do Katrina. Nas primeiras eleições após o furacão, o povo de lá defenestrou os seus desgovernantes irresponsáveis e elegeu o novo prefeito e o novo governador, ambos do Partido Republicano.
Tem gente que só aprende quando o céu desaba sobre suas cabeças.
Muito Obrigado. Lamento o abuso de espaço. Espero que esta seja minha última intervenção de noticiário político. Tentarei compensar agora.
ResponderExcluirSobre o podcast:
Numa conversa que tivemos no Irish Pub sobre a influência musical da sanfona no album de rock n roll acústico Blackout de Marcelo Nova, o meu mestre me ensinou esse fato pouco conhecido:
Miguel Cordeiro: O estilo da sanfona em “Aporrinhado Terminal” vem do músico americano Buckweat Zydeko, principalmente na interpretação dele na canção “On a Night Like This”. Mais tarde, Marcelo comentou comigo: “Pois é, quem diria que o toque da sanfona de Zydeko ia terminar assim!”