Desta vez, porém, é um show diferente: acompanhado de competentíssima banda (em 2008 era só ele no palco) e de sua filha Madison, também cantora, Bobby vem mostrar o repertório do seu último álbum, Spirityouall.
Trata-se de uma linda homenagem ao seu pai, Robert McFerrin Senior, um dos primeiros cantores de ópera negros da história.
No repertório, hits de Bob Dylan, Stevie Wonder e cânticos religiosos clássicos (spirituals), como Swing Low Sweet Chariot, Fix Me Jesus e outros. Imperdível.
ENTREVISTA: BOBBY McFERRIN
Seu último álbum, Spirityouall, é uma homenagem ao seu pai, pioneiro cantor negro de ópera. Como você se relaciona com este legado em disco e show?
Robert McFerrin Sr.: pioneiro |
Você traz ao palco sua filha, Madison. Tem aí algum sentido de ritual para você, como uma passagem de bastão?
BM: Eu cresci numa casa cheia de música, em uma família que cantava junta o tempo todo – e meus filhos cresceram assim também. Eles são todos realmente talentosos. Taylor acaba de lançar seu primeiro álbum e tem feito grande sucesso no Japão. Jevon está no elenco de Motown - The Musical, na Broadway, tocando algumas partes e cobrindo o papel do Smokey Robinson. E Madison acaba de se formar na Berklee College of Music. É ótimo te-la em turnê.
Um crítico norte-americano disse que seus concertos são experiências que modificam vidas. Quem modificou sua vida em um concerto? Porque?
BM: Duas experiências me ocorrem imediatamente. Uma foi Herbie Hancock com a Mwandishi Band. Eles tocaram uma música que durou uns 45, 50 minutos de pura improvisação. Aquela noite mudou toda a minha ideia do que é uma improvisação. Depois daquilo eu entendi: a vida toda é uma improvisação. A segunda foi Miles Davis e sua Electric Band. Minhas memórias mais claras são de antes do show. Não havia mais ingressos e uma mulher na fila deu seus ingressos para mim e minha namorada, como se fosse predestinado. E depois, quando eu senti que todo o meu corpo estava diferente. Aquela música me modificou em nível molecular.
Em Spirityouall você gravou um clássico de Bob Dylan, I Shall Be Released. No concerto de estreia, Madison canta com você a linda Don't You Worry 'Bout a Thing, de Stevie Wonder. Pode nos contar como você escolhe essas canções tão conhecidas e as torna tão suas?
BM: Eu apenas canto o que me parece certo, o que 'fala' comigo. Seja em um improviso, seja na melodia em si, eu estou todo ali, sou eu falando para a audiência, tentando cantar para ela a música que ouço na minha cabeça.
Algum artista novo te chamou atenção ultimamente?
Soa terrível, mas tenho viajado muito, e entre shows, eu só busco o silêncio. Só ouço música ao visitar amigos.
Vi esse vídeo do show de lançamento de Spirityouall no You Tube (abaixo). Teremos o mesmo show aqui? Ou você costuma mexer no repertório?
Temos um repertório, mas nunca o seguimos estritamente. Com certeza haverá surpresas!
Abertura da Série TCA 2014: Bobby McFerrin no show Spirityouall / Hoje, 21 horas / Teatro Castro Alves / R$ 140 e R$ 70 (filas A a P); R$ 110 e R$ 55 (Q a Z) e R$ 80 e R$ 40 (Z1 a Z11)
EXTRA: THEATRO DE SERAPHIN FAZ SEGUNDO SHOW ACÚSTICO
Nossos chapas da Theatro voltam a se apresentar neste sábado no temporariamente redivivo Calypso em sua série de shows acústicos que comemoram seus anos de banda e deverão ajudar a rapaziada a levantar uma grana para gravar seu próximo álbum.
Desta vez, a discotecagem fica por conta da cantora, DJ e artista visual Andrea May.
Na parte visual do evento, o pessoal do LabFoto/Ufba, coordenado pelo professor da Faculdade de Comunicação (Facom) José Mamede, fará uma exposição de imagens instantâneas.
Os fotógrafos do grupo produzirão as imagens que serão impressas e expostas ali mesmo, na hora, e que serão postas a venda.
Na noite de inauguração, tivemos mostra das lindas e tocantes imagens de Miguel Cordeiro - e todas foram vendidas em questão de meia hora, quarenta minutos (média de preço: R$ 100, R$ 150). Um sucesso.
Outra notícia legal: haverá mais uma data (a quarta) deste evento no Calypso, desta vez com os ex-membros César Bill Murray Vieira (guitarra, brincando de deus) e JW Dantas (bateria), mais o baixista Nuno Chuck Norris. Mais detalhes, mais adiante.
Vale lembrar: "Os shows não serão abertos. Apenas amigos convidados por email ou através do Facebook poderão entrar. A contribuição mínima obrigatória para ter acesso a cada apresentação é R$ 10. Só será vendida cerveja premium ( mas a preços honestos, garante a produção) e somente em espécie (o mesmo vale para a entrada)", avisa o release.
Segunda edição do projeto Theatro de Séraphin Acústico (com exposição de imagens do LabFoto/Ufba e discotecagem de Andrea May) / Sábado, 07 de junho, às 18 horas / Café Calypso (Rio Vermelho) / R$ 10 (contribuição mínima)
EXTRA 2: DOIS EM UM SOLTA CLIPE DE SATURNO, COM TULIPA
Fala, Luisão!
"É com uma felicidade tremenda, que mostro a vocês o clipe que acabamos de subir da música 'Saturno' do disco 'Agora'. A direção foi do Tiago di Mauro e teve a participação da Tulipa Ruiz".
A Marvel parece estar preparando um novo papel para Nick Fury pai, já que o filho, Samuel L. Jackson, parece já ter assumido seu lugar.
ResponderExcluirhttp://www.bleedingcool.com/2014/06/04/spoiler-swipe-file-the-last-page-of-original-sin-3-and-1954-senate-subcommittee-on-juvenile-delinquency/
e aqui:
http://www.bleedingcool.com/2014/05/06/more-theories-about-nick-fury-in-original-sin/
Grande clipe, gostei da voz de Fernanda...acho que agora ela encontrou um belo timbre para sua voz!
ResponderExcluirQuanta demência mais sem sentido...
ResponderExcluirEu sempre DESPREZEI todos os filmes de terror com toda a mesma repugnância dos quadrinhos de horror.
Não existe debiloidice maior do que aquelas séries de vilões descerebrados e indestrutíveis que saem por aí matando todas as pessoas que encontram pela frente sem nenhum motivo.
Só retardado curte essas porcarias sem história, sem nexo, sem lógica --- sem cérebro.
Haja mau gosto.
Lixo.