Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
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sábado, novembro 16, 2013
PODCAST CLASH CITY ROCKERS #16
Postpunk. Rip it up and start again.
Com Marcos Rodrigues, Osvaldo Braminha Jr., Sérgio Cebola Martinez e Caio Tuy.
Neil Young é um cara privilegiado como espectador / homenageador do punk / grunge:
Neil Young já tinha a atitude crítica punk em canções como "Revolution Blues" em que ele pega de porrada tanto os opressores burgueses como os revolucionários demagogos “radicais chiques”.
Neil Young foi o único "dinossauro" do rock tradicional que reconheceu a importância fundamental de Johnny Rotten para a História do Rock n Roll, a ponto de lhe conceder o privilégio de HOMENAGEÁ-LO na letra de “Hey Hey, My My (Out Of The Blue)” no álbum Rust Never Sleeps, 1979.
“O Rei está morto, mas não esquecido / Esta é a história do Johnny Rotten”
Neil Young gravou um disco título em homenagem á Kurt Cobain: Sleeps With Angels, 1994, em que pelo menos uma das letras são inspiradas pelo ‘Jesus Cristo do Rock n Roll’.
Neil Young aceitou a coroa de Padrinho da Geração Grunge quando gravou um disco inteiro com o Pearl Jam: Mirror Ball, 1995.
Neil Young & Crazy Horse — Hey Hey, My My (Out Of The Blue) --- live
Nossos heróis do Clash City Rockers claramente evoluíram a passos largos a sua dinâmica de equipe no formato do podcast até finalmente controlarem o meio da linguagem radiofônica e alcançarem o ápice nesta edição 16. O Podcast CCR finalmente se lapidou até a forma ideal.
PARABÉNS, BOYS!
Ritmo bem conduzido, química harmoniosa entre os 4 apresentadores, conversa fluindo naturalmente bem, com discussões / discordâncias / debates equilibrados num pingue-pongue entre experts. Toneladas de informação interessante de todos os debatedores. Programa musculoso, sem gordura, sem nenhum desperdício. Cada frase conta. Esse é, disparado, o mais informativo dos podcasts, bem superior aos 15 anteriores.
NOTA 1000!
Narração clara e nítida, com cada um falando articuladamente enquanto os outros ouvem atentamente em silêncio respeitoso. Alto-astral, senso de humor esperto, com todos compartilhando sua gama de conhecimentos. Esta é a nossa Mesa Redonda do Rock. E esse é o nosso time de craques. Para o nosso orgulho.
MAGNÍFICO!
Enfim: uma aula de Rock & Roll para ser compartilhada no CCR, no ROCK LOCO, na blogosfera, no Youtube, no Cyberespaço, onde for. Já podemos apresentar esse programa aos roqueiros do Sul Maravilha e bater no peito, dizendo:
“A cidade que pariu o Camisa de Venus e Raul Seixas tem os melhores especialistas em Rock & Roll.”
Mestre Marceleza deve estar orgulhoso. Do Rock Special e do Let’s Rock, mantemos a chama acesa carregando a tocha.
Bem sacada a foto da fita cassete. Tai uma imagem conceitual. Assim como a marca registrada da microfonia. Não podemos passar sem ela.
Só quero acrescentar que a ruptura / especialização de sonoridades da New Wave deu origem á chamada Guerra de Estilos da virada para os anos 80.
Que venham mais podcasts assim!
Como sempre, continuarei divulgando seu programa na minha rede de destinatários de e-mails.
Se 10 000 pessoas lhes ouvem e só 3 comentam, danem-se os tímidos.
Como disse o nosso saudoso rei general Joe Strummer em “Garageland”:
“Eles pensam que são tão espertos / Eles pensam que são tão corretos Mas a Verdade só é conhecida / Por moleques de rua.”
Ou seja, por nós.
E fica de pé a sugestão para a participação esperada de nosso anti-herói (ainda) ausente Claudio Moreira Esc.
E da Deusa do Hard Rock e rainha dos Palcos baianos, Lygia Cabus (Treblinka, TCH, Blue Velvet)
Lygia Cabus foi cantora no THC – Típicos Habitantes da Cidade – e é uma personalidade histórica do Rock & Roll soteropolitano, uma das mentes mais brilhantes do mundo e uma pessoa extraordinária. Sem dúvida, ela seria uma valiosa participante do Clash City Rockers.
O ponto mais alto desse congresso foi a troca de argumentos entre Cebola e Brahma sobre a originalidade total na sonoridade dos Smiths. Independente de gostar ou não, reconheço que Sergio está certo: o som da banda é 100% original, com ou sem influências. Aliás, a grande maioria das bandas New Wave têm esse rótulo exatamente por terem conseguido criar algo absolutamente novo depois do apocalipse nuclear punk.
Agradeço a Sergio Martinez por resgatar essa jóia perdida no tempo: a celestial canção do Talk Talk — “It’s My Life”. Eu venho buscando essa música há 3 décadas, mas nunca encontrava porque nem sabia o nome da canção ou da banda. E pra piorar, o cantor ainda fala inglês errado: em vez de dizer ‘it’s mai laife”, o disgramado fala “it’s mô lô.” Foda. Mas bastou cebola citar o nome “Talk Talk” que eu achei o video no Youtube. Agora é só gravar em CD e ouvir todo santo dia.
E por falar em santo....
Agradeço ao Clash City Rockers pela graça alcançada.
O FIQ! de BH tá botando pra quebrar, produzindo notícias internacionais de primeira mão, que os sites gringos estão quebrando a cabeça para traduzir e reproduzir. Rich Johnston, do BC, escreveu agora há pouco que o FIQ! "challenges San Diego Comic Con for supremacy in size in the American continents".
Valeu os sempre pertinentes toques, mr. Ernesto, meu rapaz. Críticas e elogios sempre serão bem vindos. Só uma correção. A canção do Talk Talk (banda que adoro, principalmente a trilogia "pos-rock" experimental Colour of Spring, Spirit of Eden e Laughing Stock) foi escolhida pelo nosso anfitrião mr Marcos Rodrigues.
Obrigado Ernesto pelos elogios ao programa, é sempre bom saber que quem gosta da boa música nos escuta. Grande Chicão (redundância) não precisamos nem falar o quanto somos gratos pela vitrine do Rock Loco, até porque você é um Clash City Rocker por excelência e direito!
Agradeço ao nosso mecenas Mister Marcos Rodrigues á graça alcançada. Você pôs fim á 30 anos de busca, matou minha saudade e libertou o perfume de Adrian Veidt: Nostalgia.
Sobre uma possível participação especial de Lygia Cabus como convidada:
Salientei que alguém com aquela imensa bagagem cultural, inteligência, articulação e conhecimentos de Rock & Roll tem muito a somar aos debates gravados em audio no Podcast dos CCR.
Tenho as gravações dela que eu verti do vinil para CD, ainda na formação original do Treblinka em 1989. Já tirei cópias para dar a Cebola, Claudio e Chico.
Quando a ouvirem, vocês vão se arrepiar com uma Lenda Viva Histórica.
Lendas punk e pós-punks retratadas como X-Men:
ResponderExcluirhttp://www.bleedingcool.com/2013/11/15/never-mind-the-mutants/
Cool.
Quem está curtindo a série Graphic MSP vai continuar curtindo:
ResponderExcluirhttp://www.universohq.com/noticias/surpresas-anuncio-dos-novos-volumes-selo-graphic-msp/
Penadinho, Papa-Capim e Astronauta 2 eu tô dentro.
Enquanto isso, Piteco, o último da primeira série, ainda não deu as caras nas bancas.
As que ainda restam nesse cu de mundo, pelo menos.
Melhor sorte desta vez....
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/quarteto-fantastico/cinema/quarteto-fantastico-reboot-ja-tem-data-para-comecar-ser-rodado
Pelo menos o diretor promete. Josh Trank botou pra ver tálba lascar em Poder Sem Limites. Filmaço, recomendadíssimo.
ResponderExcluirComo diria aquele menino David, "we could be heroes":
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/batman/cinema/batman-sao-francisco-sera-transformada-em-gotham-city-para-realizar-sonho-de-menino-com-leucemia
Anyone up for a Walking Dead prequel series?
ResponderExcluirhttp://www.bleedingcool.com/2013/11/15/increased-buzz-the-walking-dead-spin-off-series-may-be-prequel/
Em tempo: de nada, Clash City Rockers! My pleasure!
ResponderExcluirAMEI Debbie Harry como Fênix...
ResponderExcluirJohnny Rotten devia ser o Pyro em pessoa.
E Iggy como Wolverine seria uma boa pedida.
Oh-my-gosh.
ResponderExcluirJá posso morrer feliz:
Meu nome foi eternizado no Panteão do Clash City Rockers!
Fui imortalizado pelas palavras de meu mestre Sérgio Cebola Martinez!
Eu-não-tenho-palavras!
Obrigado, meus sacerdotes...
Continuarei meu ofício de Ombudsman bem-intencionado no cumprimento do dever de impulsionar adiante o seu nobre trabalho.
Certíssimo, irmão Osvaldo Brahma:
ResponderExcluirNeil Young é um cara privilegiado como espectador / homenageador do punk / grunge:
Neil Young já tinha a atitude crítica punk em canções como "Revolution Blues" em que ele pega de porrada tanto os opressores burgueses como os revolucionários demagogos “radicais chiques”.
Neil Young foi o único "dinossauro" do rock tradicional que reconheceu a importância fundamental de Johnny Rotten para a História do Rock n Roll, a ponto de lhe conceder o privilégio de HOMENAGEÁ-LO na letra de “Hey Hey, My My (Out Of The Blue)” no álbum Rust Never Sleeps, 1979.
“O Rei está morto, mas não esquecido / Esta é a história do Johnny Rotten”
Neil Young gravou um disco título em homenagem á Kurt Cobain: Sleeps With Angels, 1994, em que pelo menos uma das letras são inspiradas pelo ‘Jesus Cristo do Rock n Roll’.
Neil Young aceitou a coroa de Padrinho da Geração Grunge quando gravou um disco inteiro com o Pearl Jam: Mirror Ball, 1995.
Neil Young & Crazy Horse — Hey Hey, My My (Out Of The Blue) --- live
http://www.youtube.com/watch?v=UrtGaD9UwBk
PROGRAMA PERFEITO!
ResponderExcluirNossos heróis do Clash City Rockers claramente evoluíram a passos largos a sua dinâmica de equipe no formato do podcast até finalmente controlarem o meio da linguagem radiofônica e alcançarem o ápice nesta edição 16. O Podcast CCR finalmente se lapidou até a forma ideal.
PARABÉNS, BOYS!
Ritmo bem conduzido, química harmoniosa entre os 4 apresentadores, conversa fluindo naturalmente bem, com discussões / discordâncias / debates equilibrados num pingue-pongue entre experts. Toneladas de informação interessante de todos os debatedores. Programa musculoso, sem gordura, sem nenhum desperdício. Cada frase conta. Esse é, disparado, o mais informativo dos podcasts, bem superior aos 15 anteriores.
NOTA 1000!
Narração clara e nítida, com cada um falando articuladamente enquanto os outros ouvem atentamente em silêncio respeitoso. Alto-astral, senso de humor esperto, com todos compartilhando sua gama de conhecimentos. Esta é a nossa Mesa Redonda do Rock. E esse é o nosso time de craques. Para o nosso orgulho.
MAGNÍFICO!
Enfim: uma aula de Rock & Roll para ser compartilhada no CCR, no ROCK LOCO, na blogosfera, no Youtube, no Cyberespaço, onde for. Já podemos apresentar esse programa aos roqueiros do Sul Maravilha e bater no peito, dizendo:
“A cidade que pariu o Camisa de Venus e Raul Seixas tem os melhores especialistas em Rock & Roll.”
Mestre Marceleza deve estar orgulhoso. Do Rock Special e do Let’s Rock, mantemos a chama acesa carregando a tocha.
Bem sacada a foto da fita cassete. Tai uma imagem conceitual. Assim como a marca registrada da microfonia. Não podemos passar sem ela.
Só quero acrescentar que a ruptura / especialização de sonoridades da New Wave deu origem á chamada Guerra de Estilos da virada para os anos 80.
Que venham mais podcasts assim!
Como sempre, continuarei divulgando seu programa na minha rede de destinatários de e-mails.
Se 10 000 pessoas lhes ouvem e só 3 comentam, danem-se os tímidos.
Como disse o nosso saudoso rei general Joe Strummer em “Garageland”:
“Eles pensam que são tão espertos / Eles pensam que são tão corretos
Mas a Verdade só é conhecida / Por moleques de rua.”
Ou seja, por nós.
E fica de pé a sugestão para a participação esperada de nosso anti-herói (ainda) ausente Claudio Moreira Esc.
E da Deusa do Hard Rock e rainha dos Palcos baianos, Lygia Cabus (Treblinka, TCH, Blue Velvet)
Até a próxima edição, mestres.
Finalizando:
ResponderExcluirLygia Cabus foi cantora no THC – Típicos Habitantes da Cidade – e é uma personalidade histórica do Rock & Roll soteropolitano, uma das mentes mais brilhantes do mundo e uma pessoa extraordinária. Sem dúvida, ela seria uma valiosa participante do Clash City Rockers.
O ponto mais alto desse congresso foi a troca de argumentos entre Cebola e Brahma sobre a originalidade total na sonoridade dos Smiths. Independente de gostar ou não, reconheço que Sergio está certo: o som da banda é 100% original, com ou sem influências. Aliás, a grande maioria das bandas New Wave têm esse rótulo exatamente por terem conseguido criar algo absolutamente novo depois do apocalipse nuclear punk.
Agradeço a Sergio Martinez por resgatar essa jóia perdida no tempo: a celestial canção do Talk Talk — “It’s My Life”. Eu venho buscando essa música há 3 décadas, mas nunca encontrava porque nem sabia o nome da canção ou da banda. E pra piorar, o cantor ainda fala inglês errado: em vez de dizer ‘it’s mai laife”, o disgramado fala “it’s mô lô.” Foda. Mas bastou cebola citar o nome “Talk Talk” que eu achei o video no Youtube. Agora é só gravar em CD e ouvir todo santo dia.
E por falar em santo....
Agradeço ao Clash City Rockers pela graça alcançada.
O FIQ! de BH tá botando pra quebrar, produzindo notícias internacionais de primeira mão, que os sites gringos estão quebrando a cabeça para traduzir e reproduzir. Rich Johnston, do BC, escreveu agora há pouco que o FIQ! "challenges San Diego Comic Con for supremacy in size in the American continents".
ResponderExcluirhttp://www.bleedingcool.com/2013/11/17/a-new-solo-dc-comics-title-from-geoff-johns-spinning-out-of-forever-evil-and-creator-owned-vertigo-comic-too/
Isso não é pouca coisa.
Valeu os sempre pertinentes toques, mr. Ernesto, meu rapaz. Críticas e elogios sempre serão bem vindos. Só uma correção. A canção do Talk Talk (banda que adoro, principalmente a trilogia "pos-rock" experimental Colour of Spring, Spirit of Eden e Laughing Stock) foi escolhida pelo nosso anfitrião mr Marcos Rodrigues.
ResponderExcluirE muito obrigado por estes elogios, velho. Acho que melhoramos à medida em que bebemos mais...e melhores. Terça tem mais.
ResponderExcluirObrigado Ernesto pelos elogios ao programa, é sempre bom saber que quem gosta da boa música nos escuta. Grande Chicão (redundância) não precisamos nem falar o quanto somos gratos pela vitrine do Rock Loco, até porque você é um Clash City Rocker por excelência e direito!
ResponderExcluirBondade sua, meu bom Caio!
ResponderExcluirOK. Corrigindo-me:
ResponderExcluirAgradeço ao nosso mecenas Mister Marcos Rodrigues á graça alcançada. Você pôs fim á 30 anos de busca, matou minha saudade e libertou o perfume de Adrian Veidt: Nostalgia.
Sobre uma possível participação especial de Lygia Cabus como convidada:
ResponderExcluirSalientei que alguém com aquela imensa bagagem cultural, inteligência, articulação e conhecimentos de Rock & Roll tem muito a somar aos debates gravados em audio no Podcast dos CCR.
Tenho as gravações dela que eu verti do vinil para CD, ainda na formação original do Treblinka em 1989. Já tirei cópias para dar a Cebola, Claudio e Chico.
Quando a ouvirem, vocês vão se arrepiar com uma Lenda Viva Histórica.