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quarta-feira, setembro 18, 2013

FEIRENSES DO TANGERINA JONES TRAZEM ROCK 70'S (COM COWBELL!) PARA O DUBLINER'S SEXTA

E foi goooooooooooool.... do Flu de Feira!!!!!!
O colunista está com febre. E a receita do médico é mais cowbell.

Então, além de clássicos do Blue Öyster Cult e Doobie Brothers, o Doutor Roque receitou a banda feirense Tangerina Jones (foto: Eduardo Quintela) e seu  hit subterrâneo Ice Cream Rock ‘n’ Roll.

A música, além de um irado cowbell (aquele instrumento de percussão com um som similar ao sino de vaca), tem uma letra sensacional, vê só: “Onde Ziggy está / pedras vão rolar / Einstein e Cobain / leem literatura zen”.

Entendi nada, gostei muito.



Rock ‘n’ roll do bão, com gosto de Rolling Stones e cerveja espirrando na pista, a Tangerina Jones é uma daquelas bandas que nos fazem e acreditar que nem tudo está perdido.

Ficou curioso(a)? Compareça ao Dubliner’s sexta-feira e confira os T-Jones junto a  duas outras bandas da hora: Falsos Modernos e Callangazoo.

Formada por Eduardo Quintela e Rodrigo Santos (guitarras), Hebert Almeida (vocal), Lucas Lira (baixo) e Iury Souza (bateria), a Tangerina Jones integra a hoje agitada cena rock feirense, que hoje conta com bandas como SAL,  Calafrio, Novelta e Uyatã Rayra & A Ira de Rá.

“Acho que a coisa do rock autoral aqui começou a  tomar força com o trabalho do Clube de Patifes”, opina Eduardo.

Rock com suíngue

The Bruce Dickinson: ele sabe o que quer
”Começamos com  a ideia de fazer  som folk. Hebert é o letrista e eu faço os riffs. Ele tinha todos aqueles discos do Leonard Cohen, Bob Dylan e tal. Mas acabou que fomos em outras direções, como Rolling Stones e David Bowie”, acrescenta.

Depois de tocar bastante em Feira e rodar um pouco (Salvador, Vitória da Conquista), a T-Jones já formou público fiel em sua cidade.

“Nosso som é  pra frente,  com balanço. É que o rock entrou numa linha ou pesada demais ou lenta. Perdeu o balanço. O que a gente gosta é de som com suingue”, demarca.

"Acompanhem nosso trabalho, que nosso disco vai ser lançado em breve. Estamos começando a ir mais a Salvador. Tocamos ano passado no Big Bands, vamos sexta-feira agora e já temos proposta para voltar mais pro fim do ano. E olhem mais para interior: o rock baiano não se resume a Salvador. A angústia de buscar coisas novas na Bahia faz com que sejamos mais fortes e busquemos a diferença. Por que para a gente, nada é fácil", desabafa Eduardo.

"Nossa ideia é falar da vida na Bahia, mas não a Bahia estereotipada. É a vida de uma galera que curte algo diferente no interior. E goza e sofre por isso, como qualquer jovem no mundo", reflete.

No Soundcloud, a banda já soltou cinco faixas plenas de suingue, suor e... cowbell. Suas cinco faixas já registradas, gravadas em um gravador de duas pistas, não poderiam soar mais 70’s.

Agora é aguardar o primeiro CD.

Tangerina Jones, Callangazoo e Falsos Modernos / Dubliner’s Irish Pub / Sexta-feira, 23 hs / R$ 10 (lista); R$ 15

Ouça: www.soundcloud.com/tangerinajones


EXTRA: A ORIGEM DO MAIS COWBELL:


More Cowbell! - watch more funny videos     


NUETAS

Velhas Virgens faz 25

A debochadísima banda paulista Velhas Virgens volta a Salvador para fazer seu show comemorativo de 25 anos. Correção enviada pela organização: A banda está em tour comemorativa dos 15 anos do álbum "Vocês não sabem como é bom aqui dentro". A de 25 anos foi no ano passado. Loucura vai perder. Groove Bar, sexta-feira, 22 horas,  R$ 30 (1º Lote), R$ 40 (2º Lote).

E Keko Pires faz... ?

O músico Keko Pires comemora seu aniversário com a festa Envelheço na Cidade. No palco, Keko, Camisa de Vênus e convidados (Márcio Mello, Diana Marinho, Dão, Luisinho Assis, Stina Sia, Bruno Nunes e Morotó Slim).  Sexta-feira,  Portela Café, 22 horas, R$ 30.

Daganja no 116

Sexta também tem o rapper Daganja & Banda (mais dois DJs) no 116 Graus (Antigo Tarrafa). 22 horas, R$ 10.

7 comentários:

  1. Meu querido companheiro Marcos Pierry destrincha, com o raciocínio afiado que lhe é peculiar, Cuíca de Santo Amaro, documentário de Josias Pires e Joel de Almeida sobre o demolidor poeta popular baiano, em cartaz na cidade:

    http://cadernodecinema.com.br/blog/cuica-volta-pra-curtir/

    Trecho:

    "Ouvir em 2013 Julio Medaglia falar sobre José Gomes (nome real do poeta), no filme Cuíca de Santo Amaro, é como ler um texto de Augusto de Campos no encarte do primeiro LP do Novos Baianos. É constatar a receita da geleia geral. Ambos a tomam como a totalização desmedida e desavisada que a individualidade criadora, em sua carnavalização exasperada (desencantada às vezes), propagava nos recantos de uma proto-contracultura".

    Ma-oi!... Ih-ih!.....

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  2. Ontem passou A Procura de Sugarman (Searching for Sugarman) no canal MAX. Começou umas 23h15. É contra a minha religião começar a assistir qualquer coisa tão tarde quando tenho que acordar cedo para trabalhar no dia seguinte, mas não deu para resistir.

    O filme é muito bonito e a música do cara, o Sixto Rodriguez lá, realmente, é qualquer coisa.

    Incrível que um material tão bom tenha passado despercebido naquela época. Mas dá para entender. Era coisa demais acontecendo, muitos discos geniais e revolucionários saindo junto.

    Recomendo.

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  3. Ricardo "Dias de Luta" Alexandre e mais um capítulo do seu novo livro, “Cheguei bem a tempo de ver o palco desabar”.

    http://musica.br.msn.com/blog/post--a-independ%C3%AAncia-frustrada

    Trechinho: "E, mais ou menos por essa época, começamos a ouvir falar sobre festivais bancados por prefeituras e governos estaduais, editais, tráfico de influência e lobbies diversos com o poder público. Começaram a surgir personagens no underground de obscura formação cultural mas aguçada articulação política – e, de repente, este tornou-se o nome do jogo. Quando digito essas linhas, chega até mim a informação de que o próprio Rock in Rio de 2013 captou R$ 8,8 milhões via Lei Rouanet".

    Ma-oi!... Ih-ih!..... 2.

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