E foi goooooooooooool.... do Flu de Feira!!!!!! |
Então, além de clássicos do Blue Öyster Cult e Doobie Brothers, o Doutor Roque receitou a banda feirense Tangerina Jones (foto: Eduardo Quintela) e seu hit subterrâneo Ice Cream Rock ‘n’ Roll.
A música, além de um irado cowbell (aquele instrumento de percussão com um som similar ao sino de vaca), tem uma letra sensacional, vê só: “Onde Ziggy está / pedras vão rolar / Einstein e Cobain / leem literatura zen”.
Entendi nada, gostei muito.
Rock ‘n’ roll do bão, com gosto de Rolling Stones e cerveja espirrando na pista, a Tangerina Jones é uma daquelas bandas que nos fazem e acreditar que nem tudo está perdido.
Ficou curioso(a)? Compareça ao Dubliner’s sexta-feira e confira os T-Jones junto a duas outras bandas da hora: Falsos Modernos e Callangazoo.
Formada por Eduardo Quintela e Rodrigo Santos (guitarras), Hebert Almeida (vocal), Lucas Lira (baixo) e Iury Souza (bateria), a Tangerina Jones integra a hoje agitada cena rock feirense, que hoje conta com bandas como SAL, Calafrio, Novelta e Uyatã Rayra & A Ira de Rá.
“Acho que a coisa do rock autoral aqui começou a tomar força com o trabalho do Clube de Patifes”, opina Eduardo.
Rock com suíngue
The Bruce Dickinson: ele sabe o que quer |
Depois de tocar bastante em Feira e rodar um pouco (Salvador, Vitória da Conquista), a T-Jones já formou público fiel em sua cidade.
“Nosso som é pra frente, com balanço. É que o rock entrou numa linha ou pesada demais ou lenta. Perdeu o balanço. O que a gente gosta é de som com suingue”, demarca.
"Acompanhem nosso trabalho, que nosso disco vai ser lançado em breve. Estamos começando a ir mais a Salvador. Tocamos ano passado no Big Bands, vamos sexta-feira agora e já temos proposta para voltar mais pro fim do ano. E olhem mais para interior: o rock baiano não se resume a Salvador. A angústia de buscar coisas novas na Bahia faz com que sejamos mais fortes e busquemos a diferença. Por que para a gente, nada é fácil", desabafa Eduardo.
"Nossa ideia é falar da vida na Bahia, mas não a Bahia estereotipada. É a vida de uma galera que curte algo diferente no interior. E goza e sofre por isso, como qualquer jovem no mundo", reflete.
No Soundcloud, a banda já soltou cinco faixas plenas de suingue, suor e... cowbell. Suas cinco faixas já registradas, gravadas em um gravador de duas pistas, não poderiam soar mais 70’s.
Agora é aguardar o primeiro CD.
Tangerina Jones, Callangazoo e Falsos Modernos / Dubliner’s Irish Pub / Sexta-feira, 23 hs / R$ 10 (lista); R$ 15
Ouça: www.soundcloud.com/tangerinajones
EXTRA: A ORIGEM DO MAIS COWBELL:
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NUETAS
Velhas Virgens faz 25
A debochadísima banda paulista Velhas Virgens volta a Salvador para fazer seu
E Keko Pires faz... ?
O músico Keko Pires comemora seu aniversário com a festa Envelheço na Cidade. No palco, Keko, Camisa de Vênus e convidados (Márcio Mello, Diana Marinho, Dão, Luisinho Assis, Stina Sia, Bruno Nunes e Morotó Slim). Sexta-feira, Portela Café, 22 horas, R$ 30.
Daganja no 116
Sexta também tem o rapper Daganja & Banda (mais dois DJs) no 116 Graus (Antigo Tarrafa). 22 horas, R$ 10.
Meu querido companheiro Marcos Pierry destrincha, com o raciocínio afiado que lhe é peculiar, Cuíca de Santo Amaro, documentário de Josias Pires e Joel de Almeida sobre o demolidor poeta popular baiano, em cartaz na cidade:
ResponderExcluirhttp://cadernodecinema.com.br/blog/cuica-volta-pra-curtir/
Trecho:
"Ouvir em 2013 Julio Medaglia falar sobre José Gomes (nome real do poeta), no filme Cuíca de Santo Amaro, é como ler um texto de Augusto de Campos no encarte do primeiro LP do Novos Baianos. É constatar a receita da geleia geral. Ambos a tomam como a totalização desmedida e desavisada que a individualidade criadora, em sua carnavalização exasperada (desencantada às vezes), propagava nos recantos de uma proto-contracultura".
Ma-oi!... Ih-ih!.....
Ontem passou A Procura de Sugarman (Searching for Sugarman) no canal MAX. Começou umas 23h15. É contra a minha religião começar a assistir qualquer coisa tão tarde quando tenho que acordar cedo para trabalhar no dia seguinte, mas não deu para resistir.
ResponderExcluirO filme é muito bonito e a música do cara, o Sixto Rodriguez lá, realmente, é qualquer coisa.
Incrível que um material tão bom tenha passado despercebido naquela época. Mas dá para entender. Era coisa demais acontecendo, muitos discos geniais e revolucionários saindo junto.
Recomendo.
Ricardo "Dias de Luta" Alexandre e mais um capítulo do seu novo livro, “Cheguei bem a tempo de ver o palco desabar”.
ResponderExcluirhttp://musica.br.msn.com/blog/post--a-independ%C3%AAncia-frustrada
Trechinho: "E, mais ou menos por essa época, começamos a ouvir falar sobre festivais bancados por prefeituras e governos estaduais, editais, tráfico de influência e lobbies diversos com o poder público. Começaram a surgir personagens no underground de obscura formação cultural mas aguçada articulação política – e, de repente, este tornou-se o nome do jogo. Quando digito essas linhas, chega até mim a informação de que o próprio Rock in Rio de 2013 captou R$ 8,8 milhões via Lei Rouanet".
Ma-oi!... Ih-ih!..... 2.
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