Alta Fidelidade e Febre de Bola, os clássicos de Nick Hornby, voltam às livrarias com nova tradução
Quem foi jovem nos anos 1990 e não leu Alta Fidelidade, não entendeu nada do que foi aquela década.
Clássico instantâneo desde que foi lançado em 1995 (no Brasil, em 1998), o livro alçou o inglês Nick Hornby a ícone da literatura pop.
Agora, tanto Alta quanto seu segundo maior sucesso, Febre de Bola, ganham reedições brasileiras, com nova tradução, de Christian Schwartz.
Em Alta Fidelidade, acompanhamos o périplo amoroso / musical de Rob Gordon, um sujeito de 35 anos que acaba de ser deixado pela mulher e é dono de uma loja de discos de vinil, a Championship Vinyl.
Imaturo, completamente incapaz de encarar o rompimento de forma adulta e tocar pra frente, Rob passa o tempo fazendo listas top five, ou seja, os cinco maiores (ou piores) isso ou aquilo.
Exemplo: cinco melhores faixas de abertura de todos os tempos. Logo de cara, faz a lista dos seus “cinco términos de namoro mais memoráveis”.
De resto, vive às turras com seus dois empregados na loja, Barry e Dick – duas figuras tão diametralmente opostas que poderiam ser um yin-yang humano.
Isso tudo, quando não está desesperadamente correndo atrás de rabos de saia dos mais diversos perfis.
Preconceito cultural legitimado
Visto assim, parece uma bobagem.
Talvez até seja, mas, na época, falou diretamente com a geração que havia crescido ao som da explosão do rock alternativo pós-grunge de Seattle e do Britpop.
Não deu outra: tornou-se O Livro daquela geração, assim como (mal comparando) Feliz Ano Velho o foi para quem cresceu nos anos 1970.
Mérito da prosa incrivelmente fluida de Hornby, que dispensa intermediários e fala em primeira pessoa com o leitor, sempre com um cacho de citações de música pop à mão.
Uma das coisas mais divertidas do livro é como ele consegue legitimar um certo preconceito cultural.
Para a maioria das pessoas, não importa que tipo de música os outros ouvem. Ninguém é capaz de julgar ninguém só por que fulano ouve, digamos, Naldo.
Para Rob, esta é a coisa mais importante. A música que você ouve diz tudo o que Rob precisa saber sobre você.
Com o imenso sucesso do livro, Alta Fidelidade foi adaptado para o cinema pelo cultuado cineasta inglês Stephen Frears.
O filme não chega a ser ruim, mas frustrou as expectativa de muitos fãs do livro por algumas razões – sendo a primeira e mais óbvia, a transposição da história, de sua Londres original, para Chicago.
O mesmo equívoco foi cometido com a adaptação de Febre de Bola, espécie de Alta Fidelidade sobre futebol.
No livro, um sujeito que conta histórias de sua vida (e inevitáveis desencontros cômicos / românticos) em capítulos intitulados com os placares de partidas do time inglês do Arsenal.
Ou seja: sai o fanatismo por música, entra o do esporte.
Estrelada por Adam Sandler, sua adaptação para o cinema se passa em Boston, substituindo o time do Arsenal pelo Boston Red Sox, time famoso por ser um dos maiores azarões do beisebol.
Sinceramente: esqueça esse filme. Leia o livro.
Alta Fidelidade e Febre de Bola / Nick Hornby / Companhia das Letras / 352 e 312 pgs. / R$ 39 (cada livro)
Selma, editora de vídeo da Facom (editou meu doc da Úteros), foi morta na manhã de hj, com um tiro na cabeça, por assaltantes.
ResponderExcluirhttp://www.atarde.uol.com.br/bahia/salvador/materias/1525194-funcionaria-da-ufba-e-morta-a-tiros-em-assalto-no-costa-azul
Salvador, cidade matadouro.
O que me deixa absolutamente horrorizado é a total banalidade com que se mata nesta cidade desgraçada. Selma era uma mulher baixinha, frágil, totalmente incapaz de ameaçar quem quer que fosse, muito menos assaltantes armados. Esses caras precisavam MESMO atirar na cabeça dela|? Era imprescindível para o "sucesso" do assalto tirar a vida dela - só para levar seu carro?
ResponderExcluirPor essas e outras que eu acho lindo quando vemos nas notícias que "assaltantes morreram baleados em confronto com a polícia". Não tenho pena de quem não hesitaria nem por um segundo em tirar minha vida. Quero mais que morram, mesmo.
Salvador, cidade lixão, terra da gentalha mais nojenta e filha da puta que existe no planeta.
Agora sabemos por que a carreira de Jerry Lewis, um verdadeiro gênio da comédia, desceu pelo ralo:
ResponderExcluirhttp://www.bleedingcool.com/2013/08/11/watch-amazing-footage-of-the-day-the-clown-cried-jerry-lewis-unreleased-controversial-holocaust-film/
Já viu chico??
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=RDPDm9_nX0o
http://www.youtube.com/watch?v=rufDCjZd6-Q
Cara que MERDA isso da moça e o a tarde colocou esse video, com musiquinha de suspense e tudo, achei desnecessário:
http://www.atarde.uol.com.br/bahia/salvador/materias/1525270-imagens-mostram-momento-em-que-funcionaria-da-ufba-foi-morta
Caralho bicho!Eu nao sei ate quando ou o quanto os brasileiros vao aguentar!Assassinato tem em todo lugar,com certeza,mas isso ai ja passou do limite faz tempo!Protesto de rua nao vai resolver,nem nada pode ser mudado com voto num pais onde existe voto obrigatorio.Bicho,enquanto nao comecar a aparecer um politico enforcado em praca publica toda semana,esquecam.Sou a favor do terrorismo contra os politicos,invadir e saquear as casas desses fdps,sequestrar os filhos deles,matar esses porras.Enquanto o povo nao comecar a fazer isso,esquecam qualquer mudanca.E sempre aparece um imbecil pra dizer merda do tipo "violencia nao se resolve com violencia".Ate matarem um parente seu,ai o imbecil se revolta e cai na real.Esse pais so vai mudar com muito derramamento de sangue.
ResponderExcluirQue legal, Sputter.Não conhecia. Vou conferir.
ResponderExcluirOld School, sou dessa mesma opinião faz tempo. Inclusive, sou a favor do "método casal Mussolini de extermínio de fdps": pendure um político ladrão (e existe de outro tipo?) de cabeça para baixo numa praça e entrega pro povão desmembrar.
O Brasil ia ser outro país no dia seguinte.
ASSINO EMBAIXO MAN:
ResponderExcluirSalvador, cidade lixão, terra da gentalha mais nojenta e filha da puta que existe no planeta.
Bem-vindo ao inferno --- o município (o Nordeste do Brasil não tem cidades; só no Sul) que é o 3° mais violento do país mais violento do mundo, com 50 000 assassinatos por ano. Todos sem motivo.
Já tentaram me assaltar 5 VEZES --- em todas, escapei ileso, porque eram diletantes DESARMADOS. (ou seja: a ocasião faz o ladrão) Senão, talvez eu já estivesse morto, porque EU SEMPRE REAJO --- BATENDO.
Ah, respondendo á sua dúvida: quer saber mesmo PORQUÊ esses psicopatas matam? Porque GOSTAM DE MATAR. (Até com requintes de crueldade, como a dentista QUEIMADA VIVA ou o idoso pobre ESPANCADO ATÉ A MOTE.) Por isso são psicopatas.
Nos EUA, gangues de negros cometem os crimes mais abomináveis contra brancos desarmados, sozinhos e indefesos.
Dois adolescentes negros de 17 e 14 anos MATARAM UM BEBÊ com tiros na cabeça --- um disparo de cada um! --- dentro do carrinho de bebê, diante da mãe.
Porquê? Era um bebê branquinho, loiro e de olhos azuis.
Já são mais de 1000 CASOS REGISTRADOS de crimes de homicídio por ódio racial de negros contra brancos, desde a posse de Obama em 2009.
Eu sempre fui um fã de Dirty Harry, Charles Bronson e o Justiceiro. Eles atiram nesses vagabundos até pelas costas.
"Faça com eles, antes que eles façam com você."
Isso é uma GUERRA. Suja.
Mas só o cidadão honesto está sendo DESARMADO.