Já disse isso aqui antes, mas não custa repetir: é impressionante a quantidade de bandas de rock interessantes que surgem em Salvador – um lugar que teria tudo para ser o ultimo lugar do mundo para abriga-las.
E, na verdade, sempre foi assim – desde os tempos de Raulzito.
Mas enfim: a banda da semana que chamou minha atenção é a Vitrola Azul (foto Laura Vasconcelos), esse simpático quarteto visto aí do lado,
A rapaziada acaba de soltar um ótimo EP com cinco faixas, intitulado Mais Louca Alegria. Pode baixar, é de grátis: o endereço está no serviço.
Formada por Thiago Lucas (baixo), Davi Correia e Hélder Santos (guitarras e vocais) e Dadi Andrade (bateria), a Vitrola, como o nome já indica, pratica um rock ‘n’ roll brasileiro cheio de influências dos anos 1970.
“O som tem umas coisas bem 70 mesmo, com muito groove. Mas nunca deixa de ser rock”, demarca Thiago Lucas.
Tomando pé da situação
Fundada em 2007, a banda tocou com certa regularidade pelos inferninhos da cidade até dar uma parada em 2010.
“Hélder (não é a Luísa) foi para o Canadá. Aí mudou uma galera. Eu mesmo sou da formação nova. Começamos a ensaiar há quase um ano”, detalha o baixista.
“Aí preparamos este EP, que lançamos virtualmente. Desde a volta, em novembro, já fizemos dois shows e viajamos para Minas Gerais, aonde tocamos no Munhozstock, festival na cidade de Munhoz”, acrescenta.
Prolífica, a banda já conta com mais de 15 músicas no repertório. “E mais algumas a ser ensaiadas. No show tem dois covers: Jorge Maravilha (de Chico Buarque) e Espumas ao Vento (de Fagner), que a gente faz do nosso jeito. Gostamos muito da viagem do arranjo, de pensar bastante nisso”, garante.
No momento, a banda está tomando pé da situação: “Voltamos agora, então, estamos querendo sentir o público. Esperamos que o pessoal goste. É um show gostoso, com muita coisa pra dançar”, convida.
Ou ouça aqui: www.soundcloud.com/vitrolaazul
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