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terça-feira, agosto 14, 2012

ZONA HARMÔNICA RESGATA TRIOS DE GAITA, FORMAÇÃO ESQUECIDA NA MÚSICA BRASILEIRA

Diz o senso comum que “brasileiro não tem memória”.

Como todo clichê tem seu fundo de verdade – ou não seria clichê – aqui vai mais um dado brasileiro perdido no tempo, cortesia do gaitista e pesquisador baiano Luiz Rocha: “Entre os anos 1930 e 60, o Brasil teve vários trios de gaitistas, de relativo sucesso”.

Imerso nas suas pesquisas e nos encontros / workshops que costuma promover, o Papo de Gaita, Luiz acabou formando ele mesmo um trio naqueles moldes, o Zona Harmônica (na foto de Tainã El-Bachá), que atualmente cumpre temporada todas as sextas-feiras de agosto no Visca Sabor & Arte.

Formado por Luiz (gaita diatônica), Breno Pádua (cromática e diatônica) e Ramon El-Bachá (gaita baixo), mais o percussionista Ricardo Hardmann, os músicos mandam ver versões de standards como Summertime (G. Gershwin) e Tequila (The Champs), além de hits radiofônicos mais recentes, como Smooth (Santana) e autorais, como Medo de Chutar Alguém (composta pelo trio).

“Os trios antigos usavam uma (gaita) cromática, uma gaita  baixo e uma de acordes, mas nós usamos basicamente as ditônicas, que são as comumente usadas no bues”, conta.

“A ironia é que não temos blues no repertório”, ri Luiz. “Buscamos temas consagrados de diversos gêneros, músicas conhecidas por ouvintes de vários perfis. E aí as transportamos para estética da gaita”, explica.

Gaita made in China

O Zona Harmônica em si é fruto dos Papos de Gaita. “Uma vez mostrei no encontro uma gaita baixo que me foi emprestada por Léo Barros, ex-integrante do único trio de gaita dos anos 60 em Salvador, o Harmônica Trio. Ramon, que é médico e fã de gaita, se interessou. Algum tempo depois, ele viajou à China, para uma convenção, e trouxe uma gaita baixo de lá. Foi o que faltava para formarmos o trio. Um negócio da China, literalmente”, diverte-se Luiz.

Embalado, o  grupo foi aprovado em um  edital setorial de música da Fundação Cultural do Estado (Funceb).

“Ainda não fechamos as datas, mas  entre outubro e dezembro, estaremos rodando por algumas cidades do interior, com o workshop Papo de Gaita e o show do Zona Harmônica”, comemora Luiz.

Zona Harmônica / shows às sextas-feiras de agosto, 21 horas / Visca Sabor & Arte (R. Guedes Cabral, 123, Rio Vermelho) R$ 15

Veja: www.papodegaita.com

NUETAS:

Luiz Natureza vem aí

Conhece Luiz Natureza? Não se envergonhe. Um dos melhores e mais bem guardados segredos  da música baiana está prestes a  ser revelado. Quem não quiser esperar o álbum que o produtor andré t. está concluindo, deve comparecer ao show que esse simpático senhor, fã de Roberto Carlos e ska, faz nesta sexta-feira, no Dubliner’s Irish Pub. 22 horas, R$ 10. Depois não digam etc e tal... 




Música para  pimpolhos

O senhor ou a senhora dona de casa tem filhos? Faça-lhes um favor e leve-os ao concerto da Orquestra Castro Alves (segunda a sair do Projeto Neojibá), dentro do projeto Música para Brincar, na Concha Acústica do TCA. Regência do equatoriano David Calderón e participação do jovem Yuri Azevedo, aquele menino que ganhou um prêmio em Campos do Jordão. Domingo, 17 horas, R$ 10 e R$ 5

28 comentários:

  1. Ninguém perguntou nem se apresentou para o debate levantado nos comments do post anterior - mais um sinal do absoluto desinteresse pelo tema pelos próprios interessados, e portanto, do estado de rigor mortis desta cena - mas eu vou dar uma aprofundada bem objetiva nas minhas próprias provocações.

    Não acho que há um esgotamento criativo no rock baiano. Tanto bandas de gerações mais recentes, quanto os medalhões tem demonstrado um vigor criativo notável ao longo das últimas duas décadas, que sim, foi um tempo difícil. Mesmo com todos os percalços, tenho profunda admiração pelos trabalhos do quarteto clássico Retrofoguetes / Cascadura / Ronei Jorge / Messias (brincando de deus).

    Não posso deixar de inlcuir nesse grupo a Theatro de Seraphin, que lançou o melhor disco do rock baiano do ano passado, Vendo 147 colado em segundo lugar.

    Discordo de Orlando quando ele, se referindo a Nei de forma grosseira, diga-se de passagem, disse que ele censurou Lili na questão de que não há bons letristas, defendendo letristas emos (outra grosseria).

    Acredito que essa geração (Fábio C., Ronei, Messias, Arthur Ribeiro) já mostrou a que veio e todo mundo razoavelmente bem informado sabe do talento deles, que não precisam provar nada a ninguém - quem não aprecia seu trabalho é que está perdendo, simples assim.

    Agora, não posso deixar de concordar na flacidez da cena em si. O rock baiano se tornou aquele clubinho para, no máximo, cento e poucas pessoas, que não tem - fora as instâncias governamentais via Secult etc - qualquer reconhecimento público.

    Virou aquela coisa meio grupo folclórico ou música erudita, que todo mundo sabe que é bom, mas, seja por preguiça, seja por mera estupidez, ninguém para para ouvir de fato, para prestar atenção.

    Outra coisa: ninguém aqui endurece o discurso. Ninguém cospe na porra dessa estrutura caindo de podre que é essa cidade, esse país e a corja nojenta de ladrões, assassinos e estupradores que constitui sua classe política.

    As razões são duas e óbvias:

    1) Para a maioria, "falta cultura para cuspir na estrutura" mesmo. Simples assim. O pessoal nção tem leitura e portanto, não tem consciência política.

    2) Rabo preso. Ninguém vai querer desagradar o poder que lhe permite gravar discos e fazer shows em teatros e rodar o interior e até ir para o exterior.

    E aí fudeu tudo. Quando o rock, uma entidade movida a desagrado juvenil e revolta, se torna dependente do governo, aí, me desculpem: É A DERROTA FINAL.

    Por isso que digo: apesar de todas as considerações, de todo o talento que, repito, não falta à esta cena, o clima neste momento, é CAIXÃO & VELA.

    Pronto, era mais ou menos isso o que eu queria dizer.

    Quem quiser debater - sem ofensas pessoais, xingamentos etc - será muito bem-vindo.

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  2. eu num discuto nada pois sou peixe pequeno e sem talento dessa cena...

    nem soube desse programa, tou vendo agora...

    a questão é ampla e complicada...

    é tanta coisa para se debater e a coisa não é matemática pra chegar num só resultado...além do que não se dizer se uma cena underground (se a daqui quer ser isso ou não) no mundo é "reconhecida"...nem sei se a maioria das pessoas querem consumir/apreciar/ouvir o rock feito daqui...

    desde alguns séculos salvador deixou de ser o porto + importante do Brasil (e dos 3 ou 5 do mundo)...

    eu não comentei ontem pq estou lendo hoje...e ontem estava fudido de febre, pois fiz um som na rua com uns amigos, muito de fuder por sinal, e tomei uma chuva da porra, só percebi o estrago no dia seguinte...melhorando hj...nem dormi de domingo pra 2a...rock rueiro é bom, mas pode fazer mal a saúde-hehehehe


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  3. Chição, me desculpe a virulência que apresentarei nos próximos capítulos

    Ass: O gorducho censor!!!

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  4. Desculpado desde já, Nei Bahia.

    A casa é sua, fique a vontade...

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  5. Qual a autoridade de Augusto Pinho para falar sobre o rock local? Nenhuma. Nunca ouvi falar desse cara, o que faz da vida? Realmente, quem é?Mais bunda-mole ainda é quem apoia um otario desses.

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  6. Aceitando de peito aberto a minha incoerência
    , desisto de perder meu tempo com alguém que não sabe a diferença entre o verbo discordar e o verbo censurar.

    Beijinhos a todos e qualquer dúvida, consultem o Houais!

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  7. Anônimo8:58 PM

    oi Chicão!
    também fiquei esperando pra ver os comments. pra começar, vou discordar da observação feita no post passado de que a cena nunca se sustentou. ao contrário, fez tanto sucesso que até Cid Guerreiro virou roqueiro! o Camisa vingou. saudades dos shows de rock no Vila Velha, do Circo Troca de Segredos e do Relâmpago...
    também devo lembrar que Messias, Cascadura, Deadbillies/Retrofoguetes, são todos frutos da mesma época.
    no mais, concordo. também não vejo nenhum esgotamento criativo no rock baiano. e não acho que depende de financiamentos oficiais. afinal,hoje em dia, é bem mais fácil gravar um cd. basta ter acesso a um computador. lá no final dos anos 90, quando a Crack! ganhou o prêmio Copene a coisa era bem mais complicada.
    nada obstante, também concordo que tem coisas excelentes na cena atual, além das já citadas, como o Dois Em Um, Irmão Carlos, e claro, o Reverendo T. ;-)
    o fato do público local não dar a mínima não é culpa dos artistas.
    é a falta de espaço, de interesse, de divulgação, de promoção, de informação... estou sendo redundante. resumindo, o problema é que aqui, na terra do axé e do tchan na garrafa, não há espaço para outra coisa. quem gosta de rock ou jazz é outsider. pior, lowsider.
    desconfio que até críticos gabaritados como o Sr. Pinho não tenham ouvido muita coisa dos artistas citados. ou então já estão cooptados pela sonoridade oficial, provavelmente de tanto ouvir o rádio, e não conseguem sequer reconhecer algo realmente legal.
    btw, as letras do Irmão Carlos devem deixar o sr. Pinho de cabelo em pé. :-)

    Abs,
    Guido.

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  8. Anônimo9:08 PM

    ah sim, esqueci ainda discordar: nada de caixão e vela. isso é o discurso do sr. Pinho. (também gostaria de saber quem é). as bandas que citei provam que ninguém precisa do governo para fazer música. se tem alguém reclamando disso, azar. quer enricar e aparecer no "Bahia-meio-dia"?: vá tocar axé! ou pagode.
    abs,
    Guido.

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  9. meninos raivosos algumas considerações:
    sr. pinho = Orlando Pinho (do velho grupo Pulsa) remember???
    e sim existem verdades no q ele fala. rock financiado por dinheiro publico é o ó do borogodo.
    no mais todos sabem q sou um Crente na cena local. ontem hoje e sempre.
    thanks a Chico (+ uma vez) pela palavras de louvor ao Reverendo t
    idem a Guido.
    e q a nossa revolta seja produtiva e contra quem nos oprime e rejeita.
    abcs
    t

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  10. OK, Guidão. Mas o problema é esse mesmo que vc falou.

    Somos redundantes até o cu fazer bico.

    O velho papo "o público não se interessa", "o axé isso", "o pagode aquilo" etc e tal é tudo verdade mesmo, mas é assim há décadas e vai continuar sendo.

    Isso não me incomoda mais. Incomoda menos ainda a nova geração, que já nasceu com essas condições estabelecidas e que está até mesmo abraçando a essa cultura / realidade, vide aí a Suinga (nada contra a banda em si, OK?) e sei lá mais o que.

    O que mais me deixa alarmado agora, neste momento - amanhã já pode ser outra coisa - é o seguinte: quando o governo Wagner acabar, o que vai ser dessa cena?

    E se o próximo governo - sim, por que desconfio que o turno do PT no poder, pelo menos estadual, está chegando ao fim - der fim nessa farra de editais, como é que vai ficar?

    Claro que muita gente aí veio sobrevivendo nas últimas décadas com ou sem apoio governamental, ninguém precisa do governo para fazer música, mas essa porra vai acabar. E aí? Vamos entrar em uma nova entressafra? 1989 (ou seja, marasmo total) novamente?

    Concordo com vc que temos uma boa cena - melhor que a grande maioria das cenas regionais do Brasil. A cena de SP mesmo eu acho uma boa bosta, assim como as bandas do Centro Oeste, que nunca me agradaram. (Há exceções, mas a maioria não me diz nada mesmo).

    Mas e aí? O que adianta ter bons músicos que não dizem o que pensam por que não querem se arriscar a ser reprovados em um edital qualquer?

    Não estou querendo criar inimizade com ninguém, mas tb não posso me esquivar do meu papel de provocar, de criar faísca e levantar o debate. Chega de passar mão na cabeça. Já enchi a bola de muita gente sem esperar nada em troca - continuo não esperando -, nem gratidão (que em muitos casos não houve mesmo, tomei foi tapa na cara - metafórico).

    Não sou amigo de Orlando Pinho, não o conheço e talvez tenha me precipitado em apoia-lo no primeiro momento.

    Confesso que nem li direito na hora. Por exemplo, só no dia seguinte vi que ele ofendeu Nei, que é meu amigo, coisa que não aprovo de forma alguma.

    Mas tb não posso censurar um cara que quis dar sua opinião sobre uma coisa que ele viu na TV só por que não o conheço, não faz parte dos frequentadores habituais do blog ou não é "do rock".

    Mas que debates como esses parecem cada mais irrelevantes, parecem. No caso da TVE, a culpa nem é tanto dos debatedores, o negócio foi mal conduzido mesmo, os mediadores não eram nem de longe adequados, mas ainda assim, a irrelevância ficou muito clara.

    Bom, já me alonguei demais. Tenho um monte de trabalho me esperando aqui.

    Mas podem mandar comments que eu vou liberando ao longo do dia.

    Não se acanhem. Mantendo a classe, todo mundo pode dizer o que pensa aqui. Isso é só um blog. Não é uma lei escrita em pedra nem a verdade absoluta sobre nada nem ninguem vai processar ninguém.

    Estou a espera.

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  11. Eu acredito no Reverendo T.

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  12. Eu e minhas mudanças de humor....

    Como é que um "telúrico" que mal sabe quem é rockeiro no mundo quiçá em Salvador consegue arranjar gente pra fazer coro com ele?
    Gente que foi inclusive alvo dos disparates desse elemento, vai pedir benção, se apressa em afirmar dizer não fazer parte do contexto pra fugir das críticas? Esses são muito piores que ele. É muita gente frustrada junta.
    Quanto aos fatos apresentados, nunca soube de nenhum músico de qualquer praia, rockeiros menos ainda, que condicionassem sua produção à apoios culturais ou coisa que o valha. O que buscam, são meios de propagar esse conteúdo, por isso essa discussão sobre Secult a mim se apresenta muito deturpada. Quanto a minha discordância sobre a opinião de William no programa citado e fonte dessa infeliz aparição desse fariseu, tenho certeza que ele não precisa de advogados para defende-ló, ele é adulto e articulado o suficiente para seguir discutindo naquele momento se achasse necessário, já que como escrevi antes, discordar e censurar estão afastados léguas conceitual e etimologicamente falando.
    Quanto ao cenário musical, este realmente está cada vez mais árido, a ponto de bandas que a poucos mais de 6 anos estavam na concha acústica tocando num evento de porte, com uma atração gringa, coisa tão desejada pelo público da cidade, nem existirem mais. E pior, o desânimo contaminou o público, a ponto do show do Mudhoney com ingressos praticamente gratuitos não esgotou a lotação ( porra, já tem 4 anos daquela night...) e atualmente, 50 pessoas em um show são motivos de bebedeiras homéricas.
    Mais com isso eu não esquento tanto, pois apesar dos tabuleiros da vida, sempre aparecem umas almas sedentas por diversão pra botar fogo nas coisas.

    Obs: não vou dar vazão a essa discussão em nenhum outro terreiro virtual ou físico. Se alguém me abordar na rua eu pico a porra e depois grito ....pega ladrão!!!

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  13. Qualé Chicão ? A forma como foram feitas as criticas desqualificam sim o autor, que de forma desinformada e desonesta , sem a menor autoridade sobre o assunto, autoridade que ele se auto-investiu,se aproveitou de uma situação da qual ele não tem a menor ideia de como as coisas se sucederam. Os participantes foram convidados e brifados sobre uma coisa, la aconteceu outra totalmente diferente , ou seja total falta de organizaçào e profissionalismo do programa, que esta tendo seus 30 segundos de notoriedade graças ao , ora que diria!, oa falido rock local.Ou seja nestas horas o rock serve. Mas isso não interessa. O que interessa é que este Pinho é TUDO que somos contra, destesta rock , cita Raul e Marcelo errado,e quer dizer que Arrigo B., entre outros é simbolo de contestação. So se for na casa da puta que pariu ele. Alias, ele representa tudo que Marcelo destesta nesta terra. Quem ta dizendo sou eu.
    Nào se trata de passar mào na cabeça, nào entre nessa Chicão, ja que querem botar fogo, o inimigo é ele e quem o apoia. O cara não é ninguem no rock pra falar mesmo, porra de Pulsar,. Se isto é relevante nosotros somos deuses. Pior é gente que se diz do rock apoiando o cara que é a antitese de tudo que se fala. Comigo a conversa vai ser diferente, ja que querem divisão e briga, quem não tiver olhando pro mesmo lado que eu, ta contra mim. Não vivo de verba publica, ao contrario ja banquei do bolso, e muito, e perdo, e muito, com o rock local, portanto vào tomar no cu. As acusações foram genericas, com 2 excessões. No caso de Nei, ele não pediu, nem precisa disso de mim, mas sou totalmente solidario a você. Quanto a outra pessoa que é aludida, é desqualificada pelo cara e ainda vai no blog do cara arregar, nào estou surpreso com esta postura pusilanime. E aos que não tiveram hombridade de falar de frente o que acharam, ou procurassem saber como se deu a tal roda, quando estivermos frente a frente ouvirão de cara meu pensamento. Não vou arregar no e pro inimigo. Vergonhoso quem fez isso.

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  14. De certa forma, Nei foi no âmago da questão:

    "É muita gente frustrada junta".

    Estamos todos frustrados. Talvez esteja na hora de assumir essa frustração geral.

    E na boa: quem disser que não é ou está frustrado está mentindo. (Esclarecimento: não digo frustrado em relação à vida pessoal, OK? Mas ao rock, à cena que não existe, ao voo da galinha e demais assuntos relacionados).

    Para aprofundar algumas partes da minha fala, não acho que ninguém vincula sua produção à política de editais, como Nei parece supor que eu disse, mas ao mesmo tempo, acho que a cena está ficando muito dependente disso.

    Edital é muleta - e que não acredito que vai ficar por aí por muito mais tempo.

    É isso.

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  15. Porra nem tinha visto ainda esse desabafo de Brama.

    Vejam só, a coisa tá bem difusa e eu tô andando na corda bamba, de advogado do diabo mesmo, o tempo todo aqui.

    Não tiro sua razão de jeito nenhum, Brama....

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  16. Chicão; de frustrado não temos nada, nadinha mesmo,sabemos o que somos e onde estamos; e se comparados com os personagens em questão , aí que a diferença fica gritante. Nunca esperamos que as gerações que chegam nos devem algo, até porque no rock ser canalha não é crime, mais ser covarde sim.
    Chico, entramos nessa, cada um de seu jeito, sem pedir nada, nem esperando mais do que diversão de vez em quando, só não somos otários, sabemos que é contra e quem é a favor, as vezes é somente questão de tempo.
    Obs: mil desculpas por deixar que seu pedaço virtual seja palco de discussão com personagens tão desprezíveis.

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  17. enquanto vcs discutem isso aí, bandas novas estarão nas ruas hj tocando na despedida de Rodrigo Gagliano, creio que ninguém daqui saiba quem é, mas pra mim é um dos caras + talentosos do rock local (mas como num é da cena dos anos 80/90 nunca vai ter prestígio na pseudo-cena local)...cara de atitude há pouco + de 1 ano vem fazendo som na sua, sem ajuda de edital ou qq coisa que o valha, no velho DYI:

    http://www.facebook.com/events/268978616545246/

    caso chova o evento provavelmente será cancelado...pq no sábado passado tocamos embaixo de chuva mesmo...e não sei se o equipamento resistiria a outra tempestade.

    vai ser uma celebração rocker pra um grande amigo que está deixando estas plagas...

    vai ter Dezo e os Dementes (melhor banda de rock que vi tocar nesses últimos tempos em Ssa, só a "gurizada" tocando aquele rock garageiro com pegada punk e bem feito...sem rockstars ou incensadinha da galerinha)...e olha que os caras só tem uns meses de ensaio...Electric Fish Kills Alligator é um som punk experimental sem baixo, sem amarras e direção...Charlie Chaplin que tem um show maravilhosamente insano e tem um das melhores faixas gravadas aqui nessa cidade nos últimos tempos "estátuas" (procurem) sem letrinha emo ou pseudo-intelectual ou pseudo-baiano-wanna be...e Honkers (que daqui só Xico curte mermo), banda da classe c do rock baiano (queria mesmo era que fosse da Z) ...

    é na rua, cola lá...se tiver medo dela chama a polícia...q é do governo mesmo...e não espere muito conforto, não estamos mamando nas tetas do governo-hehehehe

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  18. Anônimo2:08 PM

    Miguel Cordeiro

    calma pessoal, porque nesta contenda todos têm razão e ninguém tem razão. não estou aqui pra defender nem pra jogar pedra em quem quer que seja, mas nesta cidade e neste país dos cumpanhêros espertos ter opinião própria virou crime inafiançável. então, eu acho meio boba a atitude de denegrir Orlando Pinho apenas pelo fato dele não pertencer ao meio, ao "clubinho", como bem fala Chico. acompanho as postagens de Pinho no Facebook, e posso dizer que o cara não é um oréba como alguns aqui tentam categorizar. ele sempre coloca coisas interessantes, videos de bandas que todos nós gostamos, coisas de escritores beat, gente da contracultura, artistas que provocam reflexões e que atuam à margem do sistemão. portanto, dá para perceber que ele conhece, sim, a onda do rock e seus mecanismos. ademais, deixando de lado o tom agressivo de suas colocações, ele falou algo que todos nós já estamos acostumados a comentar entre nós mesmos quando nos encontramos e o assunto gira em torno do tal do atual "rock baiano". também, hoje, não é necessário ser especialista ou da tchurma para emitir a própria opinião, e as redes sociais estão aí para comprovar que não precisamos mais da opinião "especializada" para impor relevância a alguma coisa. pessoalmente, acho prejudicial à cultura, e aí, inclui-se o rock, estas políticas públicas que se baseiam apenas nas porras dos editais. no entanto, participa quem quer. mas será que isto é realmente representativo do que seja importante artisticamente numa cidade, estado ou país? quando converso com Osvaldo e Nei Bahia quase sempre discordamos, fraternalmente, de muitas coisas. eu não acredito em rock sem a veia contracultural, e também a sua veia literária. a coisa das letras, estejam elas presentes ou não nas canções, no rock feito hoje em dia são de uma pobreza e auto indulgência que dá dó de ouvir. dar uma bicuda no pau da barraca fazia parte de uma geração de roqueiros que não existem mais, ou que ainda estão na parada, porém ignorados até propositadamente pelos meios de comunicação supostamente antenados e pelo estado que prefere apoiar os tolinhos fáceis de manipular. aqui, neguinho descarta o processo do tempo por ignorância, e não pelo salutar gesto do conflito de gerações. a mistureba musical é o tom de agora. é notório que as pessoas que se acham cult detestam rock´n´roll. e aí a garotada que está começando e que vive em busca de acompanhar a onda, embarca de cabeça no que está em voga. bom mocismo, correção política, acomodamento, conformismo existencial e artístico, e o caralho a quatro. mas enfim, este é um papo que não tem fim e não há uma verdade única.

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  19. Anônimo2:11 PM

    Miguel Cordeiro

    calma pessoal, porque nesta contenda todos têm razão e ninguém tem razão. não estou aqui pra defender nem pra jogar pedra em quem quer que seja, mas nesta cidade e neste país dos cumpanhêros espertos ter opinião própria virou crime inafiançável. então, eu acho meio boba a atitude de denegrir Orlando Pinho apenas pelo fato dele não pertencer ao meio, ao "clubinho", como bem fala Chico. acompanho as postagens de Pinho no Facebook, e posso dizer que o cara não é um oréba como alguns aqui tentam categorizar. ele sempre coloca coisas interessantes, videos de bandas que todos nós gostamos, coisas de escritores beat, gente da contracultura, artistas que provocam reflexões e que atuam à margem do sistemão. portanto, dá para perceber que ele conhece, sim, a onda do rock e seus mecanismos. ademais, deixando de lado o tom agressivo de suas colocações, ele falou algo que todos nós já estamos acostumados a comentar entre nós mesmos quando nos encontramos e o assunto gira em torno do tal do atual "rock baiano". também, hoje, não é necessário ser especialista ou da tchurma para emitir a própria opinião, e as redes sociais estão aí para comprovar que não precisamos mais da opinião "especializada" para impor relevância a alguma coisa. pessoalmente, acho prejudicial à cultura, e aí, inclui-se o rock, estas políticas públicas que se baseiam apenas nas porras dos editais. no entanto, participa quem quer. mas será que isto é realmente representativo do que seja importante artisticamente numa cidade, estado ou país? quando converso com Osvaldo e Nei Bahia quase sempre discordamos, fraternalmente, de muitas coisas. eu não acredito em rock sem a veia contracultural, e também a sua veia literária. a coisa das letras, estejam elas presentes ou não nas canções, no rock feito hoje em dia são de uma pobreza e auto indulgência que dá dó de ouvir. dar uma bicuda no pau da barraca fazia parte de uma geração de roqueiros que não existem mais, ou que ainda estão na parada, porém ignorados até propositadamente pelos meios de comunicação supostamente antenados e pelo estado que prefere apoiar os tolinhos fáceis de manipular. aqui, neguinho descarta o processo do tempo por ignorância, e não pelo salutar gesto do conflito de gerações. a mistureba musical é o tom de agora. é notório que as pessoas que se acham cult detestam rock´n´roll. e aí a garotada que está começando e que vive em busca de acompanhar a onda, embarca de cabeça no que está em voga. bom mocismo, correção política, acomodamento, conformismo existencial e artístico, e o caralho a quatro. mas enfim, este é um papo que não tem fim e não há uma verdade única.

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  20. Rapá, pensei em Miguel Cordeiro e o homi aparece...

    eu ia comentar umas coisas aqui ontem, mas comentei com chico que era mejor deixar pra lá...

    acho errado chamar quem concorda com o cara de bunda mole, acho que cada um deve ter sua opnião...pode não concordar com ele e rebater (o que na verdade vai ser uma coisa infinita um bate e rebate que não vai levar a nada, enquanto estamos aqui na net o mundo rola lá fora, sem sentido aparente algum e independente de nós ou da "nossa" "cena").

    não acho errado usar o $$ público pra fazer nada, mas só fazer dependendo dele acho meio preguiçoso...cômodo...se o $$ taí e é pra ser usado, tem que ser, mas algumas vezes me pergunto sobre ele, a forma de escolha, escolhidos e não escolhidos...

    eu converso de vez em quando com Miguel(quando nos batemos acidentalmente pelas ruas de ssa) , muitas vezes concordamos em outras não...mas nunca deixo de trocar idéia quando nos vemos, nossas companheiras já pegam a cadeira pra conversar tb, pq sabem que a prosa é longa...muitas vezes acho que estou + velho que ele-hhehehehe
    concordo com ele sobre quem tem legitimidade ou não pra falar da cena ou de rock...é preciso carteirinha?
    acho que algumas palavras agressivas tb poderiam deixar de ser usada...mas o rock sempre num foi assim?
    quantos artistas que gostamos num ja xingaram um ao outro ou até mesmo meteu-lhe a porrada e contamos essas histórias e estórias achando o máximo e engraçadas?
    prefiro tentar ser + civilizado...mas tb creio que é difícil dizer quem pode e quem não pode falar sobre a "cena"...

    nem vi esse tal programa, nem ouvi falar, alguém tem um link no youtube?
    se é que vale a pena ser visto tb...nem sei, não vi ainda (e tem uns programas que são tão + ou -, que prefiro ficar jogando videogame)...mas me perguntou, se tivesse ali um menino novo, de uma banda nova (e que alguém aqui não gostasse da banda do cara) e metessem o pau nele será que ia ter essa polÊmica?
    se ele falar que a cena tá massa agora e que se diverte nela e se amarra em tocar, estaria ele errado?
    só pq "nossa época" passou?
    queria eu estar me divertindo agora como antes...aproveitando meu tempo..ao invés de ficar em internet discutindo o sexo dos anjos...enquanto estamos aqui a cidade média está sendo invadida...

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  21. Miguel,
    Nessa não tem conciliação não. Ou ta do lado de lá, ou ta do lado de cá. O cara agride de forma covarde e desinformada as pessoas, se auto nomeia otoridade do rock, sem a menor base, e neguinho vai la apoiar uma agressào destas?vale pra quem quem mais foi lá e nào se retratou, entrou na mesma pra mim. E mais que mané papo de revolução, contestação é esse? Estamos em 2012 porra!!!! Papo mais proviciano e atrasado!!! Esta porra decididamente é muita atrasada mesmo. Todos atras de uma boquinha vem falar de revolução? Vem falar da realidade do mercado pra mim???!!!Bando de revolucionario meia boca, de mentirinha.

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  22. Anônimo3:43 PM

    Miguel Cordeiro
    ok, meu amigo Osvaldo. concordo com você, em parte. mas quando ouvimos o Clash cantar Revolution Rock, nós todos ficamos de pé como se fosse o hino nacional. apesar de Joe Strummer ter se tornado um mala-sem-alça da meia idade, conciliador de causas antes não negociáveis...

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  23. Comentário de Sputter que excluí de barbeiragem...

    rodrigo sputter deixou um novo comentário sobre a sua postagem "ZONA HARMÔNICA RESGATA TRIOS DE GAITA, FORMAÇÃO ES...":

    cite-me um "rvolucionário de verdade" meu caro Braminha na cena local...se é que existiu algum na "história universal".

    e na cidade-baixa se um cara fala mal de um camarada e destrata ele, pode ter certeza que satisfações serão tiradas cara-a-cara...

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  24. hhheheheeh
    logo vi, achei que tava ficando loco...não vi o comentário aqui...pela 2a ou 3a vez não ia aparecer.

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  25. Marcos Rodrigues10:18 AM

    Prezados,

    Ontem fui alertado sobre a instalação desse mal estar aqui no blog. Como fui um dos que deixou um comentário no post do Facebook do Orlando Pinho, queria deixar claro alguns pontos. Embora, ao que pareça, Inês já tenha virado Marta.

    Não assisti o programa da TVE. Também não conheço o sr. Orlando Pinho. Cheguei no seu post por conta de um link que me foi enviado por Miguel Cordeiro.

    O seu texto (do Orlando), embora aqui e ali perpassado por uma visão de velho hippie (nenhum demérito, logo estarão me chamando de velho punk), toca num ponto em que concordo integralmente: o quão inadequado é financiar bandas de rock com dinheiro público. E isso é tudo. Fiz um comentário concordando com essa visão do texto.

    Peço desculpas aos que se sentiram ofendidos pela minha lacônica frase na postagem do cara, mas em nenhum momento tive a intenção de criticar o programa e muito menos as intervenções de quem lá estava, já que, repito, não assisti.

    Aliás, quantos assistiram? Desconfio que aqui tenha mais comentários do que a audiência do programa. E Orlando Pinho, então? Virou celebridade nesse nosso mundinho autoreferente. Tempestades em copos d'água. Estamos é mesmo fudidos.

    No mais, Rock é coisa que faço ininterruptamente há 27 anos, sem concessão NENHUMA. Creio que não preciso ficar dando credenciais. Ainda assim, sorry boys, não morro por isso. Descobri, há muito tempo, que existem coisas bem mais valiosas na vida. E elas passam longe dessas síndromes de Dom Quixote lutando contra moinhos de vento.

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  26. Por isso mesmo já partimos pra outra, Marcos. Esse negócio não dá camisa pra ninguém, não, vamo continuar tocando a vida que e gente ganha mais.....

    Mas fica registrada sua visão da coisa toda.

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  27. Eu quero ver se vocês vão continuar discutindo para ver quem tem mais propriedade para segurar a alça do caixão, leia-se: rock baiano!

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  28. Porra, Caio, "et tu"?

    Arruma uma cadeira para não se cansar!

    #ficaadica

    ;-)

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