Na ativa desde meados dos anos 1990, o rapper baiano Daganja (ao lado, na foto de Fernando Gomes) entra em nova fase na carreira.
Depois de lançar, em 2008, o elogiado álbum Entre Versos e Prosas, o rapaz ganha novo fôlego musical ao incorporar ao seu som uma banda completa, que passa a acompanhá-lo ao vivo e nos estúdios.
“Meu novo formato de show é esse, com banda ao vivo. Estou terminando a gravação de um EP com ela, que vai ser lançado no mais tardar em agosto ou setembro”, avisa.
Em tempos de Criolo, que rompeu o limitado mercado do rap nacional com um trabalho ao lado de uma super banda (o incensado álbum Nó Na Orelha, 2011), parece uma decisão coerente, de alguém que também quer buscar outra sofisticação para seu som.
“O trabalho acaba ficando complexo, os custos sobem também, mas o som desenvolve melhor. Meu primeiro grupo, Testemunhaz, já era com banda. Só depois que comecei a fazer rap só com DJ. Mas mesmo nessa época, eu entrava com trombone, trompete e percussão no palco”, conta Daganja.
Movimento tem público
Agora, Daganja segue bem assessorado, com Alan Dugrave (baixo), Jorge Dubman (bateria), Prince Addamo (guitarra), Tiago Tamango (teclado), Gabriel Elias (trompete), Itamar Manchinha (trombone), DJ Leandro e Dimak (MC de apoio).
“Com banda, fica mais universal. Tem um respeito maior também. Mas é o mesmo esquema: falamos de nosso cotidiano em tom de protesto – agora em cima de uma musicalidade mais apurada”, reitera.
Quem for esperando uma espécie de Criolo baiano, melhor pensar de novo: “É outra linha, não é Crioulo. Tem mais reggae e samba”.
Daganja vê com bons olhos o momento atual do rap baiano. “A música tá bem madura, com influências de candomblé, música africana e com mais conteúdo nas letras. Hoje a gente consegue produzir CD e os shows geram renda que circulam dentro do própria cultura, sem apoio. Fazemos eventos só com grupos daqui e dá 300,500 pessoas. Com artistas de fora, a casa super lota”, conclui.
Festival Rota 71 / Com Daganja, Gutierrez (RJ), Dogalove, Saca Só e Nova Era / Dubliners Irish Pub / Domingo, 17 horas / R$ 10
Ouça: http://soundcloud.com/daganjamc
Mais capas para o número 100 de The Walking Dead...
ResponderExcluirhttp://www.bleedingcool.com/2012/06/15/all-the-walking-dead-100-covers-adlard-silvestri-quitely-mcfarlane-phillips-hitch-ottley/
O incidente com o curador da bienal de Berlim pichado por brasileiros está rendendo...
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1104997-curador-pichado-por-brasileiro-chama-ato-de-dialogo.shtml
Talvez seja isso o que acontece quando uma manifestação essencialmente independente, de rua, marginal (no sentido de que é feita sem permissão, não faço juízo de valor aqui), seja alçada a condição de arte de galeria....
De qualquer forma, o sujeito que atirou tinta no alemão lá parece mesmo um puta brutamontes baixo astral, sem chance de diálogo.
Mas aí como disse Nei, não convide quem vc não conhece para sua festa....
Depois dessa, não acredito que ele volte à Europa tão cedo....
Fiquei surpreso quando vi uma entrevista do Criolo em Marília Gabrila, quando o mesmo disse que esse disco é uma celebração da carreira dele, com músicas de 10, 15 anos atrás...ou seja a galera tá incensando o passado...se fosse artista local que lançasse músicas de 5 anos atrás, o povo daqui ia dizer que tá ultrapassado, que num trás novidade...nada contra o Criolo, tem umas 2 ou 3 faixas belíssimas no cd...mas é engraçado isso...a novidade do ano é um disco velho.
ResponderExcluirWeezer no SWU?
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/musica/weezer-banda-vem-ao-brasil-para-fazer-show-no-swu-diz-jornal/
Com tanto disco ruim que eles tem lançado ultimamente, até passo.
Parece que vai ter The Walkmen no SWU tb...boa pedida...pena que não digeri o disco novo dos caras ainda...provavelmente eles vão divulgar esse disco...o curioso é que eles tocaram aqui em 2004 (Honkers tb, no mesmo dia e palco, no MADA) e no Rj em 2009...
ResponderExcluirEles tocaram pra um grande público no MADA, mas a maioria da galera num conhecia...no Rj me disseram que tocarm pra quase ninguém...acho que no SWU eles devem tocar pra um grande público e que conhece o som deles...quer dizer...eu acho...
E bizarro esse lance do pixador, não gosto de comentar as coisas sem saber direito dos fats (E quem sabe na verdade?), mas faltou um pouco (Aliás muito) de bom senso nos caras né?
Com Prometheus finalmente em cartaz, tô trocando qualquer filme do In Edit por uma sessão legendada e não muito cheia.
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/prometheus/cinema/prometheus-2-ridley-scott-fala-da-continuacao-e-sai-uma-foto-com-um-importante-trecho-deletado-do-filme/
Prioridade é prioridade. Neste exato momento, estou cagando pro George Harrison - sem querer ofender ninguém, mas...
(E olha que ele é meu Beatle preferido).
Se der, domingo vou lá. Se der.
Entendam, é por uma boa causa. Ridley Scott está nos revelando a origem da humanidade, porra!!!
Santo Scott!!
A propósito, hoje tem:
ResponderExcluirPoint lítero-musical
O “happy hour turbinado” das sextas-feiras no Sebo Praia dos Livros (Porto da Barra) seguem quentes. Com o produtor costumeiro Messias Bandeira concluindo estudos fora do país, a bola passou para grupo de amigos (Nei Bahia, Marcos Rodrigues, Rogério Big Bross, Osvaldo Braminha) que não só deram continuidade, como ampliaram a programação, incluindo música ao vivo em sextas-feiras alternadas. Nesta, o retorno das Soul Sessions, com discotecagem de Marcos e Nei. HOJE, a partir das 20 horas, R$ 5.
Que eu saiba Warm Up é a partir das 19:00 horas, mas já foi... se divulgaram diferente, sorry...
ResponderExcluirFoi falha minha, Márcio.
ResponderExcluirJimi Hendrix por Moebius e Lou Reed por Jamie Hewlett (Tank Girl, Gorillaz). Jogo dos sete erros:
ResponderExcluirhttp://www.bleedingcool.com/2012/06/17/swipe-file-jimi-hendrix-and-lou-reed/
Assisti Prometheus.
ResponderExcluir...meia bomba, infelizmente.
Explicaram pouco. Jogaram muita coisa para Prometheus 2.
Vale a pena e tal, mas acho que fui expectativas muito altas.
Agora, uma coisa é certa: HR Giger sim, é Deus.
FC hard nos cinemas hj em dia, infelizmente, é coisa rara, então, claro, vale a pena o ingresso para quem curte.
Só não vá esperando aquela coisa toda, como se diz lá fora, "mind blowing". Passou longe disso.
Que venham agora Homem-Aranha e Batman, e que sejam, afinal, "mind blowing", como foi Vingadores.
ResponderExcluirIn-Edit rolando para todos os gostos.
ResponderExcluirNo sábado sessão sold-out para ver Scorcese pinta em cores reais e belas George Harrison. No dimingo encarei sessão dupla, começando com o doc. de julian Temple sobre Ray Davies do Kinks, pesado mais vale a pena e depois o muito aguardado relato sobre o triângulo Lou Reed, Iggy Pop e Dadid Bowie, que prometeu uma coisa e entregou outra, dando uma visão geral no início da carreira dos 3 e tocando por superficialmente no assunto Berlin.Bom para fãs de Velvet e Bowie, bem menos para os dos Stooges/Iggy ( ..me fudi..). Continua até quinta, todo dia coisa boa, tem que conferir pra depois não ficar chorando no pé do caboclo ( ..bem perto diga-se de passagem!) que em Salvador não tem nada, blá blá bla´. Só pra ter noção dos fatos, a versão carioca do Festival não rolou esse ano, somente São Paulo e Salvador, só isso já é motivo p´ra ir até lá.
tava la com nei e mesmo tendo que sair no bowie/reed/pop (acho q me deu bem pelo q nei falou) realmente é bacana ter iniciativas deste tipo na cidade. seria melhor ainda se isto fosse feito de forma continua, mas isso não ocorre, as dificuldades de toda ordem continuam e sempre foi assim. enfim, melhor ter de que não ter, q rolem mais coisas do tipo.
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