A mostra é composta, basicamente, por extensos paineis que contam a história da FC ao longo das décadas e objetos como bonecos e máscaras.
Promovida pelo curso de inglês Cultura Inglesa, a exposição British Sci-Fi tem curadoria do expert paulista Rogério Campos.
Inicialmente, ela foi pensada para integrar a programação do festival anual de cultura britânica da escola, o Cultura Inglesa Festival, que acontece todo mês de maio em São Paulo e conta com shows, festas, exibições de filmes e mostras.
“Soube que tinha essa mostra de FC e aí achei que tinha apelo popular. Solicitei e eles [Cultura Inglesa de São Paulo] cederam o material para uma turnê pelo Brasil”, conta Steve Barlow, coordenador da escola de Recife.
“A mostra vai passar por dezenove cidades e Salvador é a sétima a recebe-la”, acrescenta.
“O conteúdo é exibido de duas formas: paineis com enfoque nos autores e uma linha do tempo, que mostra a evolução da FC. Os leigos podem ter uma boa ideia de onde um autor como HG Wells (Guerra dos Mundos) e uma obra como 2001: Uma Odisseia no Espaço se encaixam na história da ficção científica”, explica Steve.
Frankenstein: origem
Já Laerte Mello, coordenador do Cultura Inglesa Festival de São Paulo, conta que não é um entusiasta, mas que acabou se entusiasmando com o assunto.
“Por isso contratamos o Rogério Campos, especializado em FC. Aí acabamos descobrindo que a ficção científica começou lá atrás, em 1818, com Frankenstein, de Mary Shelley”, lembra.
“Na mostra, a linha do tempo mostra isso com clareza – e como ela foi saindo da literatura e entrando na música, no cinema, HQs e seriados”, diz.
Exposição British Sci-Fi / Salvador Shopping: 19 a 25 de março (Piso G1) / Salvador Norte Shopping: 26 de março a 1º de abril (Piso L2) / Horário de Funcionamento dos Shoppings / Grátis
Doctor Who, finalmente, no Brasil
Um clássico bem britânico é o seriado Doctor Who (BBC), no ar desde os anos 1960. Em São Paulo, a mostra teve até palestra de um dos roteiristas.
Coincidentemente, o seriado – uma nova versão do clássico dos anos 1960, no ar desde 2005, com o ator Christopher Eccleston no papel título – estreou ontem mesmo, na TV Cultura.
Assistam de segunda a sexta-feira, sempre às 20h20.
A série acompanha as aventuras de um homem misterioso, capaz de viajar no tempo e no espaço, resolvendo os casos mais estrambóticos e cruzando com seres extraterrestres e personalidades históricas.
O detalhe interessante é que a "nave" em que o Doutor viaja é esta cabine de telefone dos anos 1950, que era usada pelos transeuntes para chamar a polícia em caso de necessidade.
Pequena por fora, a cabine se revela uma nave espacial (e "temporal") gigantesca por dentro.
Objeto de culto, Doctor Who é um fenômeno de cultura pop, que, apesar de pouco conhecido no Brasil, só encontra paralelo com Star Trek.
Saiba mais aqui, aqui e aqui.
PUNK À VAPOR
A Máquina Diferencial, livro-gênese do subgênero steampunk, chega ao Brasil em excelente edição da Aleph
Um dos gêneros mais ricos da literatura, a ficção científica gera inúmeros outros subgêneros derivados. Dois dos mais recentes são o cyberpunk e steampunk.
O primeiro já é razoavelmente bem conhecido e tem no livro Neuromancer (1984), de William Gibson, sua gênese.
Foi o mesmo Gibson, ao lado de outro adepto do cyberpunk, Bruce Sterling (O Consertador de Bicicletas) quem gerou o steampunk.
O marco inicial é o livro A Máquina Diferencial (1991), que finalmente, ganha edição brasileira, via editora Aleph.
Ambientado em uma espécie de realidade paralela, o universo steampunk combina a tecnologia a vapor da Era Vitoriana e da Revolução Industrial.
Daí a denominação steam + punk, ou seja, punk a vapor – com muita fantasia, ação e intriga política em uma delirante salada cultural.
Computador vitoriano
Em A Máquina Diferencial, Gibson e Sterling lançaram as bases do subgênero, hoje muito em voga no cinema e nos quadrinhos, vide obras como A Liga Extraordinária (HQ e filme), Van Helsing e As Loucas Aventuras de James West, entre outros.
De certa forma, esses últimos filmes do detetive Sherlock Holmes, dirigidos por Guy Ritchie, incorporam muito da estética steampunk, também.
No livro, uma leitura difícil de se largar depois que se pega o ritmo, o leitor acompanha uma densa trama de intriga política em torno da máquina do título – o computador da Era Vitoriana, 100 anos antes de sua invenção, o que dá ao Reino Unido, poder mundial absoluto.
(Na "vida real", a máquina diferencial foi criada em 1820 pelo matemático inglês Charles Babbage e é apontada como o primeiro protótipo de computador, visto na imagem em P&B ao lado).
Entram em cena a filha de um agitador ludita executado, um misterioso jornalista, um paleontólogo e a filha do poeta Lorde Byron, envolvidos em um turbilhão de disputas pelo poder.
A Máquina Diferencial / William Gibson e Bruce Sterling / Aleph / 456 p. / R$ 55 / www.editoraaleph.com.br
A ilustração steampunk mais acima é do artista Michael Dashow. Conheça.
Ah! No Brasil já tem uma ruma de doido cultuando o steampunk. Vejam: www.steampunk.com.br/
Lembrando que hj, terça 20, termina a segunda temporada de The Walking Dead! Canal Fox, 22 horas. Uhú!
ResponderExcluirUrgente: Barça informa que Jimmy Page vai liberar HOJE, em seu site, a música que fez em 1972 para o filme “Lucifer Rising”, de Kenneth Anger.
ResponderExcluirhttp://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/
Para quem não se lembra, Anger, cineasta marginal, mago, semipsycho, esteve aqui em Salvador em 2007 e eu tive a honra de entrevista-lo. Veja aqui:
http://rockloco.blogspot.com.br/2007/10/no-estou-nem-para-o-pblico-eles-que-se.html
TWD: episódio final quebra recorde de audiência pela terceira vez.
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/walking-dead/series-e-tv/walking-dead-quebra-recordes-de-audiencia-pela-terceira-vez/
Desse jeito, TWD vai ter umas vinte temporadas.
Não sei se rio ou se choro.
É MUITA DOR, CARA! ;-)
Ah, Roma!....
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/cinema/rome-love-novo-filme-de-woody-allen-tem-primeiras-imagens-oficiais/
aah, pensei que era o doctor who original. seria sonhar demais...e page, já liberou? rsrs
ResponderExcluirG.
Um dos dois Neil Young novos que saem este ano...
ResponderExcluirhttp://www.rockemgeral.com.br/2012/03/20/neil-yung-lanca-americana-com-a-crazy-horse-em-junho/
Pô, Glauber, só por que não é dos anos 1960 vc descarta o seriado sem nem assistir? Pois eu assisti ontem e me diverti milhões - tudo bem que eu me divirto até com uma tira de borracha dessas de prender dinheiro, mas a série é legítima, tem todo um clima meio trash meio fantástico com toques de humor (inglês, claro), efeitos toscos, criaturas esquisitas. Tá tudo lá, a série respira Londres por todos os poros (pelo menos no episódio de estreia)! Deixe de ser preciosista, homem! Divirta-se! ;-)
ResponderExcluirA propósito, voltei agora mesmo da mostra British Sci-Fi do Salvador Shopping e posso dizer que vale a visita. Não é muito grande, mas dá para passar uma meia hora pelo menos, perdido lá. De Mary Shelley a Grant Morrison, de 1984 a Alien, tá tudo lá. Tem uns errinhos bobos (o que diabo aquele boneco do Wolverine tá fazendo ali, por Jah??!?), mas é massa! Fica na entrada da Garagem 1, defronte à banca de revistas, o elevador etc.
ResponderExcluirE vem aí o seriado do Arqueiro Verde, como visto em Smallvile...
ResponderExcluirhttp://www.universohq.com/quadrinhos/2012/n20032012_04.cfm
Diz que a edição americana atual d'A Balada do Mar Salgado, de Hugo Pratt, é um lixo só.
ResponderExcluirhttp://www.bleedingcool.com/2012/03/20/a-comic-store-owner-addresses-the-universe-over-corto-maltese/
Shame, shame, shame.
O jornalista e professor da Ufba Fernando Conceição, um dos poucos provocadores de verdade que ainda vivem nesta cidadezinha de melda soltou na internet um capítulo do seu romance, cujo título é uma palavra escrita em alfabeto grego, que eu não consigo decifrar: ιασπορα ,um romance. O personagem principal é um candidato à prefeitura de Salvador, judeu, Cid Kohen (seria Mário K?) entre reuniões com marketeiros, empresários e lideranças do MNU. O próprio Conceição manda tapar o nariz antes de ler. Qualquer semelhança....
ResponderExcluirhttp://fernandoconceicao.files.wordpress.com/2012/03/ceb4ceb9ceb1cf83cf80cebfcf81ceb1-um-romance-cap-15.pdf
" tudo bem que eu me divirto até com uma tira de borracha dessas de prender dinheiro"
ResponderExcluirhahahahahahahahahahahahahahaaha...
G.
ei! Vc também gosta? Elas são demais, né?
ResponderExcluirAno a ano, todos os movimentos de uma das maiores disputa judiciais da história das histórias em quadrinhos: Gaiman versus McFarlane! Ding!
ResponderExcluirhttp://slovobooks.blogspot.com.br/2012/03/neil-gaiman-and-todd-mcfarlane-story-so.html
http://www.tramadopormulheres.com.br/2012/03/17/excesso-de-leitura-leva-estudante-universitario-a-morte-no-parana/
ResponderExcluirPor essas e outras que eu agradeço a preguiça e a "melancolia" por não me dedicar muito ao "estudo"...
era pra te dizer outra cousa...mas esqueci...
Chiquérrimo! Retrofoguetes no El Pais (Espanha)!
ResponderExcluirSEGUE RELEASE:
IMPRENSA INTERNACIONAL CITA OS RETROFOGUETES
Não existem fronteiras para os Retrofoguetes. Depois de aparecerem na lista especial da revista inglesa Songlines, em Janeiro deste ano, o trio instrumental agora foi citado em uma lista musical de canções que podem ajudar a criar um clima especial para um Strip-tease. Parece até brincadeira, mas a lista é assinada por Diego A. Manrique, um dos mais conceituados críticos musicais da Europa, e foi publicada no jornal espanhol El País. Então, a brincadeira ficou séria.
Marinque coloca a música “Maldito Mambo!”, faixa do CD Chachachá (2009) composta pelos Retrofoguetes, em quarto lugar numa relação de onze canções internacionais. Vale lembrar que a mesma música, que tem arranjo dos Retrofoguetes com o maestro Letieres Leite (Orkestra Rumpilezz), foi premiada também no VII Festival Educadora de Música (Salvador/BA).
Na lista, intitulada ‘Canciones para Desnudarse’, figuram estrelas como a cantora jamaicana Grace Jones e o compositor americano David Rose, mas o trio baiano marca uma boa presença. O próprio crítico musical, que também apresenta o programa Amplificador, apresenta a música da seguinte forma: "Isto que estás ouvindo agora é uma música recente - e para tirar a roupa -, vinda de Salvador da Bahia, Brasil, de um grupo chamado Retrofoguetes com seu Maldito Mambo".
Para os Retrofoguetes, estar em uma lista como essa foi uma surpresa muito bem vinda: “A gente não esperava, mas já que fomos citados, o negócio agora é mostrar para os espanhóis e para toda a Europa, que nossa música pode trilhar vários momentos bons”, diz o baixista CH Straatmann. Quem conhece o som dos ativados Retrofoguetes não tem a menor dúvida disso.
Fonte: El País http://cultura.elpais.com/cultura/2012/03/09/actualidad/1331308630_330130.html
Confira a música "Maldito Mambo!" em gravação do programa Experimente, do Canal Multishow, apresentado por Beto Lee. http://multishow.globo.com/Experimente/Videos/_1783978.shtml
Por falar em "chiquérrimo", agora no mau sentido, estou pasmo com as notícias que me trazem a matéria de capa do Cd 2 hj.
ResponderExcluirEm breve, Salvador terá várias salas de cinema "super luxo".
Entre outros mimos, cadeiras chaise longue, serviço de garçom servindo petiscos, champanhes e outras frescuras.
Um dos responsáveis diz que esta é uma forma "sofisticada" de se ir ao cinema.
Na boa, nunca vi tanta JEQUICE na minha vida.
No meu entender, sofisticação no cinema é desligar o celular e calar a boca. Pronto, basta isso para ser, de fato, uma pessoa sofisticada no cinema.
Tomar champanhe deitado em uma chaise longue em público passa longe, mas muito longe mesmo, de ser "sofisticado".
Isso não é ser sofisticado. Isso é ser JECA no mais alto grau da jequice.
É jequice em sua forma mais óbvia, nova-rica, despudorada e selvagem. Enfim: a cara dessa Salvador abominável em que vivemos hj em dia.
Por que eu juro por Deus, a primeira vez que eu for num cinema desses e um garçom parar na minha frente para servir champanhe a algum imbecil de bermuda berrante e sandália de dedo, eu juro que vai voar taça e bandeja para todo lado. Ah, eu JURO POR JAH!
Tenho dito.
Calma Chicão, em Sampa deu muito certo, mais a sua preocupação também foi levada em consideração; a arquitetura da sala
ResponderExcluiragora ninguém segura os retrofogazzas! rsrs. fiquei feliz com essa notícia.
ResponderExcluirG.
valos aguardar chicão se este cinema vai dar certo tenho minhas duvidas se o baiano vai pagar mais caro para ver cinema. mas se este negocio pegar o mangue é certo, porque a plateia de cinema nos multiplexes daqui é muito mal-educada
ResponderExcluirsacaneia o garçom não Xicones...o cara é trabalhador...mas é foda mesmo...porra, cada um com sua idéia e teoria, mas cinema é cinema...num pode parar...se caga nas calças mas só sai quando termina o porra da película...kd a "arte"? a "concentração", contemplação dela?
ResponderExcluir"Serviço" bom no cinema era "prestado" por uma namorada minha na época de adolescente, eu até ficava sem graça, "com medo", de ser pego e tal, mas a menina queria, por q queria, quem sou eu pra repreender a vontade dos outros?hehehehehehe
E claro, eu tb re-tribui fazendo "meus serviços prestados" pra ela...afinal, sou um cara "igualitário"...
Mas acredite Chiconha, eu queria era prestar atenção na porra do filme...lembro até hj, OS SUSPEITOS, no Art I, ou II, se é pra namorar eu prefiro em casa...a num ser que seja tara...
Oxe Ch, que é isso?? Que frase é essa?
“(...) o negócio agora é mostrar para os espanhóis e para toda a Europa, que nossa música pode trilhar vários momentos bons (...)”
E tem momento melhor que um strip tease...se bem que a frase pode ter várias interpretações, mas a 1a que tive foi essa-heheheehh
Gosto muito de Big Bang Tehory, mas esse comentário é apura verdade:
ResponderExcluir"Community é a verdadeira série nerd, e não os estereotipados de Big Bang Theory", comentário de Carlos, leitor do Omelete.
Entendam por que Community é a melhor sitcom da TV hj aqui:
http://omelete.uol.com.br/community/series-e-tv/community/
Kiss e Mötley Crüe juntos em turnê!
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/kiss/musica/kiss-e-motley-crue-anunciam-turne-conjunta-nos-eua/
Isso é um sonho. Para ficar ainda melhor, só se o Mötley só tocasse músicas do primeiro disco, glam rock no dez Too Fast For Love (1981).
E se o Kiss não tocasse nenhuma música pós Creatures of The Night (1982). Aí seria absolutamente perfecto.
"Eu quero que as pessoas vão embora dizendo ‘então, isso que é rock’. É perigoso, é livre, não é perfeito", declarou Paul Stanley, do Kiss, à Rolling Stone estadunidense.
ResponderExcluirGênio!
FRAK!
ResponderExcluir(xingamento para iniciados em BSG...)
http://omelete.uol.com.br/series-e-tv/battlestar-galactica-blood-and-chrome-assista-ao-primeiro-trailer-da-nova-serie/
Man, é claro que voce já sabe disso..http://www.youtube.com/watch?v=kFwGmQIe-rU&feature=player_embedded
ResponderExcluirTô ligado, Cebola! Diz que é divertido, o "Clube dos Cafajestes da geração you tube" e tal. Vou ver.
ResponderExcluirAgora diz que que alguns idiotinhas resolveram fazer sua propria festa "Projeto X" e esse negócio ficou tão fora de controle, mas tão fora de controle, que já rendeu algumas centenas de milhares de dólares de prejuízo, algumas casas e carros incendiados e um rapaz morto a tiros em Houston. Veja:
http://news.moviefone.com/2012/03/15/project-x-parties-houston_n_1348492.html
Num sei, a impressão que me dá é que essa molecada you tube é meio burrinha mesmo, sabe? Meio idiota. Acho que a gente sabia se divertir de um jeito mais inteligente e menos destrutivo, no fim das contas.
Na pior das hipóteses, estávamos (estamos, pois ainda não estamos muertos) mais para "autodestrutivos".
Incendiar casas e carros não me parece uma atividade muito "festiva" - desculpem minha "caretice"...
Citando:" "Community é a verdadeira série nerd, e não os estereotipados de Big Bang Theory", comentário de Carlos, leitor do Omelete.""
ResponderExcluirO que é Nerd senão um esteriótipo?
Concordo com mr Baêa.
ResponderExcluirTb concordo! Mas não me entendam mal. De certa forma, somos todos nerds aqui. Mas ninguém gosta de se ser reduzido a um estereótipo. Especialmente um mais ligado a adolescencia, quando já chegamos / passamos dos 40.
ResponderExcluirEm Community, ninguém sai se dizendo "nerd". Nem em BBT. São os hábitos e os gostos dos personagens que os definem, na falta de termo melhor, como "nerd". Só que, diferente de BBT, em Community, não são esses hábitos e gostos que a credenciam como "série nerd". É a própria forma como a série é construída, episódio a episódio. Só assistindo para entender.
E tb não é que Big Bang tenha sido superada ou não seja tão boa. Sheldon é um personagem espetacular. Todos os outros são adoráveis. Mas em comparação, são bem mais... bobinhos do que os de Community. Que tem um humor mais surreal e que explora a subcultura dita "nerd" de forma mais surpreendente, inusitada - mais profunda, até.
Se vcs conhecerem a série, vão entender o comentário do rapaz dentro do contexto de "nerd" que ele usou.
Outra coisa: de fato, os personagens de BBT seguem um estereótipo de nerd que meio que já nasceu pronto: são cientistas, fãs de Star Trek, colecionadores de gibis, sem-jeito com as mulheres etc. É o nerd pá-pum, pronto pra viagem.
ResponderExcluirOs personagens de Community não são tão óbvios. São estudantes relapsos de uma faculdade vagabunda. Um deles é até ex-jogador de futebol - nada mais antinerd do que isso. E ainda assim, a série é totalmente nerd, no sentido de que nela, episódios inteiros são dedicados a algum nicho de cultura pop. Tem um episódio de Natal que é todo feito com bonecos de massinha. Outro se passa inteirinho durante uma partida de Dungeons & Dragons. E assim vai.
O cerne nerd da série não está nos personagens, como em BBT. Está na estrutura, nos roteiros em si.
Sacaram?
Ufa! Depois disso, acho que vou cursar um mestrado em "cultura pop comparada".
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