Grande banda, altos sons
Depois da grande estreia da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, eis que surge no cenário outra ótima banda na mesma levada: a São Paulo Ska Jazz, liderada pelo baixista Marcelo Calderazzo. Se na OBMJ o foco são regravações de clássicos brasileiros, aqui é a música autoral que dá o tom – com exceção do cover de Samba de Uma Nota Só. Com fartas doses dos gêneros que lhe dão nome, o SPSJ é capaz de entortar o cangote até de monges beneditinos ao som de petardos como Alta Frequência, Sombrinha (com frevo na mistura), Estação da Luz, Periferia e outras. Imagina isso ao vivo? São Paulo Ska Jazz / São Paulo Ska Jazz / DNZ Music - Tratore / R$ 23,90
Canções de pirar o cabeção
Mais do que a grande cantora folk de sua geração, Suzanne Vega tem sido, ao longo de sua carreira, uma mestra do minimalismo. Neste terceiro volume (de um total de quatro) em que revê sua produção em novas gravações, ela aplica o bom e velho princípio do “menos é mais” em suas canções sobre “estados do ser”, ou, como ela diz no encarte, o seu “lado mais lelé da cuca”. Com sua vozinha macia, violões dedilhados, algumas poucas cordas e percussões, Vega oferece versões adoráveis de Undertow, Last Year’s Troubles e doze outras faixas. Para fechar os olhos e se entregar. Suzanne Vega / CLOSE UP Vol. 3, STATES OF BEING / Cooking Vynil - Lab 344 / R$ 26,90
Ainda vivo e dando coices
Ainda quente do show no festival SWU, o Megadeth tem seu 13º álbum de estúdio, simplesmente intitulado “Treze”, lançado no Brasil. E o que se pode dizer é que a idade não amoleceu o coração de pedra do band-leader Dave Mustaine. O disco soa tão pesado, afiado e duro quanto seus clássicos Peace Sells... But Who’s Buying? (1987) e Countdown to Extinction (1992). Faixas como Public Enemy Number 1, We The People, Fast Lane e a faixa- título são testemunhos vigorosos da fidelidade de Mustaine ao gênero que lhe garantiu fama e fortuna. Megadeth / Thirt3en / Roadrunner - Warner / R$ 24,90
Overdoses de imaginação e humor
Foi um dia triste o 31 de dezembro de 1995, quando os jornais norte-americanos publicaram a última tirinha produzida por Bill Watterson para Calvin. Foram apenas dez anos de produção diária, mas foi o bastante para garantir ao garoto hiperativo de seis anos e seu tigre de pelúcia um lugar cativo entre os personagens mais queridos dos quadrinhos. Nesta coletânea, muitas tiras P&B e mais as raras pranchas dominicais coloridas. Altas doses de imaginação e humor. Calvin & Haroldo: Os Dias Estão Todos Ocupados / Bill Watterson / Conrad/ 176 p./ R$ 44,90/ lojaconrad.com.br
Teen angst à germânica
Aclamado por público e crítica na Europa, Tchick põe dois adolescentes menores de idade em fuga pela Alemanha até a Rússia, em um carro roubado, com a polícia logo atrás. Comparado a O Apanhador no Campo de Centeio, é um bom romance de formação, com adrenalina e ternura em doses equivalentes. Tchick / Wolfgang Herrndorf / Tordesilhas/ 228 p./ R$ 39,90/ tordesilhaslivros.com.br
Patrição era "o cara"
Os romances policiais de Patricia Highsmith nunca são protagonizados por detetives ou tiras de fato. São pessoas comuns, que muitas vezes se veem no papel de criminosos. Aqui, ela testa – de novo – os limites entre pessoas “de bem” e assassinos em potencial. Febril e espetacular. O Perdão Está Suspenso / Patricia Highsmith / Benvirá / 272 p. / R$ 39,90 / benvira.com.br
Nenhum trabalho é em vão...
Os catorze anos de Bukowski como funcionário do Correio dos EUA não foram em vão: renderam seu primeiro romance – agora em versão pocket, e nova tradução, de Pedro Gonzaga. Preso à rotina da vida de carteiro, seu alter-ego Henry Chinaski se depara com cães ferozes, donas de casa insanas, colegas pentelhos etc. Cartas na Rua / Charles Bukowski / L&PM / 192 p./ R$ 17/ lpm.com.br
Cuidado! Ruiva braba!
Não é incomum, na ficção, mulheres ruivas serem retratadas como fêmeas sexualmente agressivas e de índole determinada. Este pequeno conto em quadrinhos parte deste clichê para provocar o leitor com uma personagem polêmica, que reage violentamente aos preconceitos masculinos. Vermelho, Vivo / Cristina Judar e Bruno Auriema / Devir/ 48 p./ R$ 18,50/ devir.com.br
Já fomos bons nisso...
Sim, houve um tempo em que o rock brasileiro foi bom e inteligente o suficiente para se apossar do mainstream. Neste CD duplo, os dois primeiros (e melhores) álbuns do Ultraje a Rigor: Nós Vamos Invadir Sua Praia (1985) e Sexo!! (1987). Comparar com qualquer coisa produzida nos últimos dez anos seria mera covardia. Digamos apenas que nunca mais o rock em português foi tão divertido, inteligente, bem humorado e politicamente incorreto na dose certa, sem precisar ofender ninguém. Roger Rocha Moreira, QI 172, dizia apenas a verdade. Não a toa, Inútil ainda é o hino informal deste País. Ultraje A Rigor / Sucessos em Dose Dupla / Warner / R$ 19,90
Ritual rasta-judaico em Austin
O cantor norte-americano que conjuga judaísmo com rastafarianismo reaparece no mercado brasileiro nesta edição especial de DVD e CD ao vivo gravado em Austin, Texas. Faixas como Youth (seu maior hit), Jerusalem e Time of Your Song tornam este pacote o presente perfeito para aquele seu sobrinho neo hippie. Live At Stubb’s Vol. II (DVD + CD) / Matisyahu / Coqueiro Verde / R$ 32,90
O início (e o fim) da bagaceira
Uma das bandas de rock mais originais dos últimos 20 anos, o FNM tem seus cinco álbuns com o insano Mike Patton reunidos neste pacote simples (capas em envelope de papel). Estão aqui o maravilhoso The Real Thing (1989), o genial Angel Dust (1992), o irregular King For a Day... Fool For a Lifetime (1994), o melancólico canto do cisne Album of The Year (1997) e o interessante ao vivo You Fat Bastards: Live At Brixton Academy (1991). Pela simplicidade do produto, poderia ser mais barato, mas a iniciativa é boa. Original Album Series / Faith No More / Warner / R$ 64,90
Ninguém entende um iraraense
Outro pacote simples, porém, de preço justo, traz dois discos do gênio de Irará: Se o Caso é Chorar (1972) e Estudando o Samba (‘76). O último é mais famoso e ganhou ares cult na nova geração da MPB, que o citam em entrevistas a torto e a direito – mas parece que ninguém entendeu bulhufas. Sucessos em Dose Dupla / Tom Zé / Warner / R$ 19,90
Master senior over plus hadouken genius duplo carpado
A Voz, Olhos Azuis – não importa como você o chame, Sinatrão é e sempre será um clássico popular sofisticado, que transcende gerações (jovens, aprendam com ele!). Aqui, hits como That’s Life, Mack The Knife, All The Way e 21 outras faixas. Best of The Best / Frank Sinatra / EMI / R$ 34,90
O poder da igreja
A série de HQs Rex Mundi é mais uma daquelas que misturam sociedades secretas, conspirações no Vaticano e mortes misteriosas. A diferença é que ela se passa em um mundo paralelo, no qual a Igreja ainda detém tanto poder quanto na Era Medieval. Bom ritmo, ótima arte de Juan Ferreyra. Rex Mundi – Livro Quatro: a Coroa e a Espada / Arvid Nelson e J. Ferreyra / Devir/ 192 p./ R$42/ devir.com.br
Mônica HC
Muito elogiada e premiada no exterior, esta HQ retorna ao tema do ritual de passagem à vida adulta através da história de Jon, um músico tímido e Koko, uma garota furiosa e sem rumo, definida como a “versão hardcore da Mônica”. É meio clichê a história dos diferentes que se descobrem juntos, mas tem lá sua originalidade. Koko be good / Jen Wang / Barba Negra / 304 p. / R$ 29,90 / editorabarbanegra.com.br
Doutor, eu tenho cura?
Tremor nas pálpebras? Cancro mole? Filho vagal? Transtorno bipolar? Incontinência urinária? Queixo quádruplo? Não importa qual seja seu problema, Dr. Ozzy Osbourne tem um conselho para você. Pode até não resolver nada, mas pelo menos, vai te fazer rir, o que já é uma grande coisa. Confie Em Mim, Eu Sou o Dr. Ozzy / Ozzy Osbourne (com Chris Ayres) / Benvirá/ 264 p./ R$ 39,90/ benvira.com.br
Pesado, leve e assim sucessivamente
Cronista da Veja São Paulo desde 1999, Ivan Angelo tem 50 textos neste volume da ótima coleção A Arte da Crônica. Bom de prosa, como todo mineiro, Angelo passeia com leveza por temas pesados como violência urbana e vê profundidade em cenas mínimas, como uma conversa entre avô e neto. Certos Homens / Ivan Angelo / Aquipélago/ 208 p./ R$ 35/ arquipelagoeditorial.com.br
Jovem musa pop mexicana
Raridade: uma cantora pop direcionada ao mercado adolescente que não parece incentivar o ato de babar como atividade intelectual. Segundo álbum da mexicana Ximena Sariñana, este CD autointitulado é o cartão de visitas da moça no concorrido mercado norte-americano. Essencialmente eletrônico, é um álbum solar, alto astral, mas não histérico. Mais para Regina Spektor (com quem tem sido comparada), do que para a insuportável Katy Perry, Miss Sariñana teve o auxílio do multi-homem Dave Sitek (TV on The Radio) e do namorado, Omar Rodriguez-Lopez (Mars Volta) em diversas faixas. Vale a pena conferir pelo menos as faixas Different e Tu Y Yo. Ximena Sariñana / Ximena Sariñana / Warner / R$ 29,90
Chillwave: valium musical?
Há duas formas de se avaliar Within and Without, álbum do projeto chillwave Washed Out, do músico norte- americano Ernest Greene. Uma delas é como um irrecusável convite ao sono profundo, um verdadeiro valium em forma de CD. Como o nome já denota, chillwave é subgênero de música eletrônica em downtempo, para relaxar mesmo. A segunda maneira de perceber o disco é como um interessante desdobramento do pop eletrônico oitentista de bandas como Talk Talk e similares. Aqui e ali dá para pescar faixas interessantes, como Amor Fati e Echoes. Washed out / Within And Without / Domino - LAB 344 / R$ 24,90
Valor histórico apesar de...
Assim como o documentário que lhe deu origem, a trilha sonora de Rock Brasília centra seu foco no núcleo da chamada “Turma da Colina”, de onde saíram Renato Russo e os irmãos Fê e Flávio Lemos, verdadeiros artíficies do rock brasiliense. Isso porém, não livra o documentário (e sua trilha) de cometerem o pecado que foi suprimir desta história bandas pioneiras importantes, como Finis Africae e Detrito Federal (para ficar só nos anos 1980). Em todo caso, é inegável o valor histórico de clássicos como Que País é Este, Geração Coca-Cola, Psicopata, Música Urbana, Até Quando Esperar, Proteção... Vários Artistas / Rock Brasília: Era de Ouro / EMI / R$ 24,90
Sou japonês, não desisto nunca
Na terceira parte da obra-prima autobiográfica de K. Nakazawa sobre a vida pós-bomba atômica no Japão, o protagonista Gen (pronuncia Guén) cuida de um artista inválido coberto de feridas (e vermes em cima delas) para poder sobreviver com a mãe e irmã. E apanha, passa fome, chora e ri. Mas nunca se deixa abater. Gen Pés descalços 3 / Keiji Nakazawa / Conrad/ 272 p./ R$ 25,90/ lojaconrad.com.br
Nostalgia e solidão
Um dos mais apreciados escritores gaúchos contemporâneos, Sérgio Faraco apresenta, nesta seleção de contos, sua prosa econômica e refinada. São histórias curtas de cinco páginas em média, protagonizados por personagens quase sempre solitários, imersos em nostalgia e melancolia. A Dama do Bar Nevada - Cenas Urbanas / Sérgio Faraco / L&PM/ 160 p./ R$ 14/ lpm.com.br
A crônica do “sexo ruim”
Com este álbum, Smother, o duo inglês de música eletrônica Wild Beasts tem recebido entusiasmados elogios da crítica europeia, perigando figurar nas listas de “melhores de 2011”. De fato, o disco soa bastante coeso na sua proposta de fazer a crônica do proverbial “bad sex” britânico – parece que, por lá, eles mesmos admitem serem ruins de cama. Com um estilo reflexivo (este não é um CD de pista), aqui e ali ouve-se ecos de Sparks, Associates e Roxy Music em faixas que, se não arrebatam de cara, crescem se ouvidas de novo e de novo. O lance é ter a disposição... Wild Beasts / Smother / Domino - Lab 344 / R$ 24,90
Eles continuam esquecendo a bendita toalhinha
Melhor série de ficção científica cômica do planeta, o Mochileiro das Galáxias havia terminado no quinto volume, depois dque seu autor, Douglas Adams, morreu, em 1992. O apetite por lucro – e cretinices galácticas, claro – dos editores estrangeiros trouxe Arhur Dent e o robô deprê Ford Prefect de volta, agora sob a batuta de Eoin Colfer (autor da série Artemis Fowl, o Harry Potter do mal). Diversão garantida. E tem outra coisa... / Eoin Colfer / Arqueiro - Galera Record/ 368 p./ R$ 29,90/ record.com.br
Um estudo sério sobre a graça
Com o subtítulo Uma Aproximação entre Piadas e Tiras, o livro de Paulo Ramos (Doutor em Letras pela Usp e titular do Blog dos Quadrinhos - Uol) busca encontrar os pontos de contato entre esses dois subgêneros do humor. Trabalho de fôlego, utiliza como exemplo tiras de Laerte, Maurício de Sousa e muitos outros. Faces do Humor / Paulo Ramos / Zarabatana/ 224 p./ R$ 39/ zarabatana.com.br
Abaixo de zero + 25
Em 1985, Bret Easton Ellis fez a crônica de sua geração em Abaixo de Zero (que rendeu filme com Robert Downey Jr.), sobre um punhado de riquinhos mimados de Los Angeles em meio a sexo, drogas, violência e futilidades. 25 anos depois, ele retoma os personagens, agora quarentões, paranóicos e ainda mais decadentes. Suítes Imperiais / Bret Easton Ellis / Rocco/ 176 p./ R$ 26,50/ rocco.com.br
A bossa do bon-vivant
Conhecido humorista, locutor e redator (além de notório bon-vivant), o showman Miele lança, somente agora, seu primeiro disco solo, com muita bossa nova e som de piano bar à beira-mar – aquele clima adorável, tipicamente carioca. Acompanhado pelo Alberto Chimelli Trio, Miele interpreta, cheio da classe e graça que Deus lhe deu, canções do bossa-novista mineiro Pacífico Mascarenhas, como Menina de Copacabana, Meu Amor na Barra e Bem-Vindo ao Rio. Há ainda boas versões de Let’s Face The Music and Dance (de Irving Berlin) e Bluesette à Brasiliénne (Toots Thielemans, versão de Ivan Lins). Luiz Carlos Miele / Bem-Vindo Ao Rio / Discobertas / R$ 19,90
Brit pop tardio e genérico
Egresso da malfadada geração (injustificadamente) ultra-over-hypada de bandas como Glasvegas e The Fratellis, o quarteto inglês The Kooks até que se esforça, mas tudo o que consegue é ainda soar mediano em seu terceiro álbum, Junk of The Heart. Claro, há as duas ou três faixas acima da média que renderão os singles e clipes de costume. No caso, a música- título e a malcriada F**k The World Off. Mas também há coisas absolutamente dispensáveis como Is It Me e Taking Pictures of You. É um disco de brit pop tardio e genérico, que não chega a irritar, mas também pouco acrescenta. The Kooks / Junk of the heart / Virgin - EMI / R$ 29,90
Os diretores que viraram suco
Nesta divertida antologia, 17 novos autores homenageiam seus diretores de cinema preferidos em contos nos quais tentam reproduzir seus estilos – via temática ou linguagem. Tem Polanski, Woody Allen, Kevin Smith, Spielberg, Tarantino, Zé do Caixão, Irmãos Coen, Almodovar, David Lynch... 24 letras por segundo / Vários Autores / Não/ 192 p./ R$ 32/ naoeditora.com.br
Drácula & As Gatinhas
Além dos dez livros que compõem a série de vampiros tarados True Blood, a criadora Charlaine Harris ainda escreveu diversos contos. Aqui estão cinco deles, quase todos bem banais (como a série em si). Exemplo: em A Noite do Drácula, o vampiro Eric dá uma festa a fantasia e convida o Príncipe das Trevas. Será que ele vem? O Toque da morte / Charlaine Harris / Benvirá/ 176 p./ R$ 29,90/ saraiva.com.br
Leia o livro, esqueça o filme (o novo)
Há uma boa e uma má notícia sobre O Grande Gastby, obra- prima de Scott Fitzgerald sobre os loucos anos 1920. A boa: o livro está disponível em econômica edição pocket. A má: o pior diretor do mundo, Baz Luhrmann (Moulin Rouge) está adaptando-o para o cinema. Melhor ficar com o livro – ou com o filme de 1974. O Grande Gatsby / F. Scott Fitzgerald / L&PM/ 208 p./ R$ 14/ lpm.com.br
Meio Tracy, meio Corinne
Nascida em Paris e criada em Lagos (Nigéria), Asa (asha) lembra um cruzamento entre Tracy Chapman e Corinne Bailey Rae. Ela flerta com um soul de voz suave (como a segunda), mas é mais pé no chão e política, como a primeira. Não é virulenta, mas é firme o bastante para incluir no disco três (belas) canções em iorubá (Bimpé, Oré e Broda Olé). Com uma voz belíssima e sonoridades acústicas, crava este segundo álbum de carreira com muita estabilidade e coerência – o que não o impede de as vezes soar inofensivo. Mas por enquanto, está bom o bastante. Asa / Beautiful Imperfection / Naïve - LAB 344 / R$ 24,90
Ruas sujas, traços idem
Em São Paulo, cinco personagens à margem da sociedade lutam para sobreviver. Elogiadíssima pela crítica Brasil afora, a HQ Encruzilhada mostra, em uma arte suja e expressiva e narrativa enxuta, a barra pesada da vida de dois meninos de rua, uma garota de programa, um viciado, um ladrão e uma vendedora de DVDs piratas. Prefácio de Marcelo Yuka. Encruzilhada / Marcelo d’Salete / Barba Negra/ 128 p./ R$ 29,90/ editorabarbanegra.com.br
E se os X-Men tivessem sido criados por Hergé?
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/x-men/quadrinhos/x-men-veja-como-seriam-os-mutantes-se-fossem-criados-por-herge/
A DC continua tocando o projeto Watchmen 2, com várias minisséries-prelúdio da saga original.
ResponderExcluirOntem o Bleeding Cool publicou as primeiras imagens de capa, mas logo a assessora jurídica da DC mandou retirar do ar.
http://www.bleedingcool.com/2011/12/25/watchmen-2-art-comedian-by-jg-jones/
Só que não adianta nada, por que a essa altura elas já foram replicadas por trezentos outros sites. Olha aqui, facinho, no bom e velho Omelete.
http://omelete.uol.com.br/quadrinhos/watchmen-2-comecam-sair-primeiras-imagens-do-projeto-da-dc-comics/
RIP Chita.
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/cinema/cheeta-o-chipanze-dos-filme-de-tarzan-morre-aos-80-anos/
Dois caras baixo-astral brigam no ônibus. Alguém filma com o celular. O vídeo "viraliza" e se torna um webhit. Danny Trejo, o Machete, faz um filme baseado em um dos brigões!
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/dvd-blu-ray/bad-ass-danny-trejo-estrela-filme-baseado-no-meme-do-epic-beard-man-veja-o-trailer/
Para o mundo que'u quero descer! Já!
ficou legal o xisman belga version...será q o contrário ficaria legal?? um timtim traço não europeu?
ResponderExcluire se Glauber e André lerem aqui minha msg:
respondi-os no post passado.
viva as micro-resenhas de chicovsky! é bom ter algum tipo de roteiro, algum balizador, ect., coisas para concordar, discordar, ect, se não, com a oferta infinita da internet, ficamos sem muito assuntos em comum.
ResponderExcluirNum entendi, Bramis! Nos posts, nas micro-resenhas em si, nos comments? Nas micro-resenhas, a única coisa em comum entre elas é que são lançamentos. Não teria como ter algo em comum, além disso...
ResponderExcluirBons tempos aqueles do Chucky, o brinquedo assassino....
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/batman/cinema/batman-o-cavaleiro-das-trevas-ganha-boneco-do-bebe-coringa/
Esse filme dos Vingadores vai ser divertido demaaaaaisss!
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/vingadores/cinema/os-vingadores-trailer-russo-tem-cenas-ineditas/
A estreia já tá se aproximando....
Chico, estava me referindo a algumas discussões que são iniciadas a partir das micro-resenhas. Na minha visão as micro-resenhas funcionam , de alguma forma, como aglutinadora das discussões infinitas sobre cultura pop, num tempo onde a fonte de informaçao , via internet, é infinita, e portanto mais dispersa. Então as micro-resenhas funciona como nosso ponto de partida. Por exemplo, estes relançamentos do faith No More abre uma boa discussão. Apesar de influencia que a banda exerceu em tempos pre-grunge, a sensação que fiquei é dque o FNM é uma banda super-estimada, e so o Real Thing, de 89, realmente é excepcional, ao menos na minha opinião.
ResponderExcluirEntendi, Bramis!
ResponderExcluirSobre o FNM, vc tem uma certa razão. Só discordo em parte por que acho o Angel Dust o auge criativo da banda, gosto ainda mais que o Real Thing (o disco que traumatizou Big Brother, confidenciou ele sexta passada lá no Sebo da Praia)....
Enfim, gosto muito da banda, mas assim como o Estudando o Samba de Tom Zé, parece que ninguém entendeu o que Mike Patton & Cia queriam dizer, senão, a influência do FNM não descambaria em lixos como Korn, Limp Bizkit e gerações subsequentes, uma pior que a outra....
...A verdade é que ninguém nunca entende porra nenhuma.
ResponderExcluirJC que o diga. O cara disse "ame ao próximo" - e foi torturado e morto barbaramente....
Que dirá entender um cantor de samba de vanguarda e um banda de rock quase vanguarda...
Pô man, o cara disse ame ao próximo, mas também disse que era filho de Deus...aí a galera se retou, né? Imagine, aquela área alí nunca foi das mais tolerantes...
ResponderExcluirAlém do bem e do mal, desejo a todos amigos daqui um ano novo bem melhor do que foi esse 2011...e assim será...e assim já é...
ResponderExcluircláudio moreira
RIP Daniel Piza, grande jornalista e professor de jornalismo cultural.
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/12/morre-o-jornalista-e-escritor-daniel-piza.html
Jovem demais ainda, que perda triste. Tanto FDP merecendo ir pra cova por aí....
É, Billy Corgan, vai procurando outras coisas pra fazer, que esse negócio de música não tá dando mais pra vc não, véio....
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1028348-apos-companhia-de-luta-livre-billy-corgan-vai-abrir-casa-de-cha.shtml
Então é isso, rapeize. Feliz 2012! See you on the other side (do calendário...).
ResponderExcluirMuito bom o post. Organizado e bem redigido.
ResponderExcluirFeliz ano novo, meu caro Chicão.
Abraço,
Buenas.
Grande Tarcísio! Valeu, meu brôu! Tudo de bom em 2012 pra vc também!
ResponderExcluirPalavras de salvação - para começar o Ano-Novo:
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/quadrinhos/alan-moore-discute-ciencia-e-religiao-assista/
Resumo: todo deus é um boneco de ventríloquo. O rei está nu. Gênio.
Deprê de Ano-Novo: tudo indica que John Byrne está planejando o próprio suicídio para 2020.
ResponderExcluirhttp://www.bleedingcool.com/2011/12/29/exactly-does-john-byrne-mean/
E aqui:
http://omelete.uol.com.br/quadrinhos/john-byrne-diz-que-vai-se-aposentar-do-planeta-ate-2020/
Amanhã, terça 3, post novo. Eu pgometo!
ResponderExcluirPílulas de sabedoria Beatle:
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/paul-mccartney/musica/paul-mccartney-critica-bandas-que-usam-gravacoes-de-apoio/
Cruzando os dedos para que ao menos valha a pena o plástico em que será prensado....
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/musica/van-halen-mostra-capa-de-novo-album-e-anuncia-o-lancamento/
foda a morte de daniel piza, um dos melhores jornalistas e pensadores brasileiros. tem ume entrevista dele a joão pereira coutinho para a folha sobre cultura que é sensacional:
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1028460-joao-pereira-coutinho-uma-conversa-com-daniel-piza.shtml
indicado para pessoas que acham (equivocadamente, claro) que toda obra de arte tem igual valor, ou que é tudo a mesma merda.
The Walking Dead vem aí - laiá-laiá-lá-lá....
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/walking-dead/series-e-tv/walking-dead-segunda-temporada-volta-ser-exibida-quase-tres-meses-depois-do-ultimo-episodio/
Que porra foi aquela no último episódio exibido, quando eles "encontraram" a menina Sophia, que estava desaparecida, hein? Que porra foi aquela? Eu não sei por que eu continuo assistindo essa série. Ela só faz nos chocar com suas tragédias sem fim, nos deixar profundamente deprimidos e com um horror cada vez maior da humanidade.
Mas eu GÓÓÓÓSTCHO!!!!