Banda de rock brasileira, para fazer sucesso no exterior, tem que cantar em inglês. Esse mito, alimentado após o sucesso (mesmo que restrito a nichos) do Sepultura e Cansei de Ser Sexy, parece ter caído por terra com os paulistas da Garotas Suecas.
O grupo acaba de lançar, em LP de vinil e CD, seu primeiro álbum, Escaldante Banda, por um selo norte-americano.
E não só isso: o sexteto já realizou nada menos que quatro excursões à terra do Tio Sam, sempre com bom público e performances elogiadas em grandes veículos, como o vetusto jornal New York Times e as revistas Time Out Chicago e Spin.
Formado em 2005, o Garotas Suecas fez sua primeira incursão ao exterior em 2008, depois que um dos guitarristas, Sérgio Sayeg, foi morar com a família em Nova York. “Ele foi para lá em 2007. Ficamos tocando por aqui sem ele durante um ano”, conta Tomaz Paoliello, também guitarrista.
“Aí um dia ele nos convidou para passar férias. Aproveitou e marcou uns 5 ou 6 shows na cidade. Fomos na loucura total. Compramos passagens e ficamos todos no apê dele”, ri.
Foi aí que os Estados Unidos confirmaram sua vocação de “terra das oportunidades” para a banda. “Em um desses shows, tinha uma empresária de lá, que viu, gostou e a partir daí, ela foi marcando outras viagens. Aí a coisa foi crescendo. Foi uma combinação de trabalho duro com um pouco de coragem para se jogar”, diz Tomaz.
O som da banda, uma mistura muito harmoniosa de rock, funk (estilo James Brown), sambalanço (estilo Jorge Ben das antigas), psicodelia, tropicalismo e jovem guarda, vem ganhando plateias aonde quer que se apresentem, seja aqui ou nos EUA.
“O pessoal se identifica muito com o som. E embora (os americanos) não entendam, eles gostam da sonoridade da língua portuguesa – além de conhecerem sim, muita música brasileira: bossa, Caetano e principalmente Mutantes, que é a banda queles mais associam a gente”, analisa Tomaz.
Uma das prioridades dos Garotas Suecas no momento é tocar mais em seu próprio País: “Queremos fazer show aí em Salvador ainda no primeiro semestre de 2011. Isso é uma prioridade para gente. Salvador é a cidade mais bonita do Brasil”, derrete-se. Que venham logo.
Escaldante Banda / Garotas Suecas / American Dust Records / CD: R$ 15 / LP: R$ 40 / Download free: www.bandagarotassuecas.com.br
Ah! O LP de vinil dos Garotas Suecas está a venda na Livraria Cultura (não olhei se há exemplares na loja de Salvador). Por R$ 40, acho um preço bastante razoável, visto que a maioria dos vinis novos hj em dia custam mais que o dobro disso.
ResponderExcluirAviso aos amigos fãs de Jonah Hex, o cowboy deformado da DC Comics. NÃO PEGUEM, NÃO ALUGUEM, NÃO ASSISTAM NEM DE GRAÇA ao filme com Josh Brolin, Megan Fox e John Malkovich que saiu em DVD. É um LIXO! RUIM PARA CARALHO! É tão péssimo que compete de igual para igual com a Liga Extraordinária, aquele adaptação porca da criação de Alan Moore com Sean Connery. Enfim: passem longe desse!
ResponderExcluirOPA! Já vi que tem filme legal pra eu locar esses dias... Afinal, gostei mesmo de Liga Extraordinária...
ResponderExcluirMárcio, se vc gostou daquela deturpação nojenta, alugue sem medo. O Jonah Hex desse filme é ótimo: tem super poderes (ele fala com os mortos, uau!) e há uma explosão apocalíptica (estamos no velho oeste, porra!) a cada cinco minutos. Parece os Bad Boys. Tudo a ver com as histórias densas, intimistas, sombrias e sangrentas das HQs. Deu um medão agora do filme do Lanterna Verde, por que se for nessa mesma pegada, vai enterrar de uma vez por todas as pretensões da DC no cinema.
ResponderExcluir(Sério mesmo que vc gostou do filme da Liga Extraordinária? Só posso creditar sua afirmação à uma de duas possibilidades: 1) Você não leu as HQs de Alan Moore. 2) Cê tá dizendo isso só pra me irritar, seu pirraçento!).
Comparando com a história original de Alan Moore, o filme é uma josta mesmo. Sem comparar com nada, dá uma seção da tarde simpática, entre um gole de café e uma zapeada.
ResponderExcluirCebola, enetendo o que vc diz. De fato, para quem nunca leu a HQ, dá uma sessão da terde sem grandes pretensões. Mas, para quem leu, do meu ponto de vista, é extremamente irritante ver aquele filme. Até um similar do batmóvel me arrumaram, peloamordosmeusfilhinhos! Ignoraram completamente a proposta da HQ, o clima, o drive psicológico dos personagens, TUDO! Não é como as adaptações de Watchmen e V de Vingança, que de fato, respeitaram a fonte original (o primeiro mais, o segundo, um tiquinho menos). Outra tragédia é aquele Constantine, com Keanu Reeves. Erro, erro, erro, erro, erro.
ResponderExcluirLembrei de outro detalhe bizarro nada a ver de Jonah Hex: o cara anda com duas metralhadoras giratórias acopladas à sela do cavalo! O que é isso?!?! Um Batcavalo? Só faltou o cinto de utilidades e uma máscara! LIXO!
ResponderExcluirPara conhecer o verdadeiro Jonah Hex, sugiro urgentemente a leitura dos dois encadernados que a Panini lançou recentemente nas bancas. O segundo ainda se acha facinho nas bancas locais. São várias histórias autocontidas, sem continuação, da série mais recente do personagem nos EUA. A série foi premiada e super elogiada pelos críticos, justamente por que manteve a essência do personagem e das histórias criadas por John Albano e Tony de Zuñiga nos anos 1970. HQs cruas, poeirentas, desencantadas e escrotas. Western para quem gosta (e conhece) western, linha Deadwood (a fantástica série da HBO).
Um diretor competente e criativo de verdade faria um filme do Jonah Hex 30 vezes melhor com um décimo do orçamento inchado que deve ter tido essa bomba. Que desperdício fudido! Hollywood sucks! Blueargh!
ResponderExcluirChicohex, não, eu não estava sendo pirraçento...
ResponderExcluirEu realmente gostei de Liga Extraordinária, e Cebola definiu exatamente a minha forma de pensar sobre esses tipos de adaptações. Diria que achei até um pouco melhor do que o nível de uma sessão da tarde, mas é bem por aí mesmo.
Eu sempre conversei sobre isso com você, meu caro amigo jornalista, que lida justamente com isso no seu dia a dia: MÍDIA!
ResponderExcluirEu tô sempre falando (e, veja bem, essa é a MINHA opinião e modo de pensar) que procuro sempre "analisar" pelo lado da mídia que é utilizada.
Procuro fugir dessa armadilha de comparações justamente pra não me frustrar e me esganiçar de raiva como você (olha as coronárias, man, podem entupir cedo demais - rerere!) e apenas procuro me divertir!
Adorei Constantine meeeesmo, mesmo se comparando com as HQs.
Por outro lado, pra não dizer que não falei das pedras, DETESTEI incondicionalmente Mulher Gato e Motoqueiro Fantasma, por exemplo.
Prefiro BEM mais o primeiro HULK, achei DEMOLIDOR OK, e por aí vai...
APENAS RELAXE O DUODENO, SHELDON, E DIVIRTA-SE!
FELIZ (MAS FELIZ MESMO!) ANO NOVO!
Caramba, Chico! Juro que nunca li o Jonah Hex. sempre me pareceu aqueles quadrinhos rasteiros, bobos, que pululavam por aí. Quanta ignorância minha. Mas, sendo desse jeito que vc tá descrevendo, vou alí correndo achar os meus. Tem na saraiva ou cultura? Mais um gasto meu por indução tua. Você me paga!
ResponderExcluirps. Quer não teu Preacher, é?
chicão,
ResponderExcluirque banda é essa, MACUMBA LOVE? gostei do nome, mas não encontrei nenhuma info na net. é da bahia. macumba love é o nome de um filme dos 60s.
aah, feliz 2011!
GLAUBEROVSKY
Macumba Love? Glauber, confesso minha ignorância: nunca ouvi hablar!
ResponderExcluirQue mané relaxar, Márcio! Meu negócio é estressarrrrrrr!!!!!
;-)
Cebola, esses encadernados de Jonah Hex recentes da Panini são sensacionais e baratos: R$ 14,90 cada.
Veja o review do volume 1:
http://www.universohq.com/quadrinhos/2010/review_JonahHex-MarcadoViolencia.cfm
E o do volume 2:
http://www.universohq.com/quadrinhos/2010/review_JonahHex-AsArmasdaVinganca.cfm
é coisa nova que vem por aí. não sei se é banda ou alguém [dj talvez]. conheço um cara que é neurocirurgião e dj. outro é cientista político e dj. neste século, haverá mais djs que gente nas pistas, rsrsrsrs
ResponderExcluirviu tyler cantando beatles em homenagem a macca? sensacional!
http://www.youtube.com/watch?v=sXhwYcJLODU
GLAUBEROVSKY
Salvo engano, Alan Moore não aprovou nenhuma das adaptações cinematográficas das obras dele. São filmes acima da média pois tratam-se de roteiros baseados em histórias do bruxo, mas muito aquém dos roteiros originais. A única coisa boa desse Jonah Hex me parece ser a trilha sonora do Mastodon.
ResponderExcluirCom relação ao Garotas Suecas, o Beto Bruno do Cachoro Grande definiu bem: space rock de primeira. Bom pra ouvir chapando na cerva.
ResponderExcluirNem é preciso LER o quadrinho de A Liga Extraordinária pra ODIAR o filme! É uma bomba de dar ânsia de vômito, mesmo se fossse uma criação original do cinema. E o pior é que Sean Connery é o produtor executivo daquele m****. Na premiére do filme, quando perguntaram "onde está o direto?" o ex-007 respondeu: "Procurem no hospício mais próximo."
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