Raul Seixas, em visionária sacada, disse em uma canção que “o diabo é o pai do rock“. Ozzy Osbourne, não é segredo para ninguém, é o auto-proclamado Prince of Fuckin‘ Darkness (Príncipe da Porra das Trevas, com o perdão da linguagem chula). Donde se conclui que Ozzy é o verdadeiro pai do rock!
Brincadeiras a parte, o alucinado (e sim, genial) cantor de heavy metal, hoje aos 62 anos – mais do que bem vividos – está na ordem do dia mais uma vez. De uma tacada só, chegaram às megastores sua autobiografia, Eu sou Ozzy (Benvirá) e seu novo álbum de músicas inéditas, Scream.
Ora, mas em se tratando de quem se trata – Ozzy – um livro de memórias é um baita de um contrasenso. Uma frase dele mesmo, famosa desde os anos 1980, já avisava: “Se eu conseguisse me lembrar de tudo o que vivi nos anos 70, eu poderia escrever um puta livro“.
Bom, o livro finalmente chegou. E mesmo com os buracos abertos em sua memória – sem contar no juízo – pelo consumo em quantidades industriais de álcool, fumos variados, pós brancos, pílulas multicoloridas e micropontos psicodélicos – além das cabeças de pombo e morcego –, as memórias de Ozzy, renderam um “puta livro“. Pelo menos para os fãs.
Para se entender o fenômeno Ozzy Osbourne é preciso, antes de tudo, compreender de onde ele veio.
Nascido John Michael Osbourne em 1948, em Aston – distrito da deprimente cidade industrial de Birmingham – ou melhor, nas ruínas que sobraram após os bombardeios da 2ª Guerra Mundial, sua atividade preferida na infância era fuçar os escombros das casas destruídas, em busca de cacarecos que servissem de brinquedo.
A vida em Aston não oferecia muitas possibilidades. “Eu era do tipo de garoto que sempre queria se divertir e não havia muito a fazer em Aston. Só o céu cinzento, pubs nas esquinas e pessoas que pareciam doentes de tanto trabalhar como animais na linha de montagem“, lembra ele, na autobiografia.
O inconformismo com a falta de perspectivas no futuro o perturbava terrivelmente: “Naqueles dias, a mentalidade dos trabalhadores era assim: receber o mínimo de educação, conseguir um treinamento, conseguir um emprego de merda e aceitar com orgulho. (...) Seu emprego de merda era tudo. Muitas pessoas em Birmingham nunca se aposentavam. Só caíam mortas no chão da fábrica“, escreve.
Na juventude não conseguia passar muito tempo nos empregos que seus pais lhe arrumavam. Um dia, finalmente encontrou um emprego de que gostava, abatendo bois e porcos em um matadouro local.
Após uma briga em que quase rachou o crânio de um colega, foi demitido. Iniciou então uma breve carreira de ladrão, furtando lojas locais. Logo foi preso. Depois que seu pai se recusou a pagar sua fiança, “curtiu“ três meses na cadeia.
O período na penitenciária de Winson Green, “o buraco mais violento, fedido e degradado que já tinha visto“, foi um baque para Ozzy, então com 18 anos.
Foi salvo pela pela beatlemania, tornando-se um fanático por rock ‘n‘ roll e blues de raiz norte-americanos. Foi aí que decidiu que seria cantor.
Após algum tempo, conseguiu juntar-se a Tony Iommi (guitarra), Terry Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria). Tony, um ex-colega de Ozzy dos tempos da escola, tocava guitarra desde criança. Depois de um acidente com a prensa de uma fábrica, perdeu as pontas dos dedos médio e anular.
Com a ajuda de dedais confeccionados por ele mesmo, Tony desenvolveu sua técnica e som característicos – em tons graves, sinistros.
Junte-se a isso o mau humor próprio de uma juventude condenada a apodrecer nas linhas de montagem de uma fábrica em uma miserável economia de pós-guerra – nada mais distante do florido ideário hippie da época, que aliás, Ozzy detestava – e estavam plantadas as sementes que deram origem à uma das mais extraordinárias, seminais e geniais bandas de rock de todos os tempos: Black Sabbath.
Salvo uma possibilidade muito remota de engano, foram os seis primeiros álbuns do Black Sabbath, lançados entre os anos de 1970 e 1975, que criaram e formataram, de maneira definitiva, o que hoje se conhece como “heavy metal“, em sua safra mais pura e legítima.
Pois é, foi Ozzy e sua trupe de cabeludos bigodudos. A "culpa" é toda deles.
“Se existe algum pai do metal, esse é Ozzy“, afirma, categoricamente, uma autoridade local do gênero, Sérgio Ballof, líder da banda Headhunter DC. “Para mim, (Ozzy) é o criador do heavy metal. Uma legitima lenda viva e um ícone. Foram Ozzy e Tony que começaram a difundir o lado obscuro do rock em um som verdadeiramente pesado“, diz.
Depois de oito álbuns com o Sabbath e quase dez anos de loucura na estrada com os companheiros de banda, Ozzy foi, um belo dia, demitido. “Me mandar embora por estar drogado foi uma merda hipócrita. Estávamos todos loucos. Se você está drogado eu também, e você me manda embora por que eu estou drogado, que merda é essa? Por que eu estou ligeiramente mais drogado do que você?“, ironiza Ozzy no livro.
Sua vingança, contudo, foi, como diria Bento Carneiro, ”maligrina”. Depois de montar uma super banda com músicos de primeira linha, fez tanto – ou até mais – sucesso comercial do que com o Black Sabbath.
”Toda a indumentária do metal, os estereótipos – ele já era tudo isso, independente de marketing”, lembra o jornalista e cantor de heavy metal Leonardo Leão, que já viu dois shows de Ozzy. ”O cara entra no palco parecendo o Mestre Yoda. É todo encurvado, com dificuldade de andar. Mas quando pega o microfone fica super ágil, vira um menino. E tem um carisma fenomenal”, descreve.
Outro que esteve frente a frente com o Príncipe das Trevas foi o jornalista Marcos Bragatto (do site Rock Em Geral), durante uma coletiva em 2008: ”Ozzy é super profissional. Apesar de idade avançada, ele atura todos os perrengues de ser um astro pop. E coletiva sabe como é, tem sempre um mané que faz a velha pergunta do morcego e tal, mas ele foi super gentil”, elogia.
”Você sentia na sala a energia de uma personalidade única, a do cara que inventou o heavy metal, a camisa preta, a cruz invertida, tudo que tem no gênero. Ele foi o cara”, conclui.
Autobiografia de Ozzy é uma conversa franca do autor
A autobiografia de Ozzy Osbourne é, com o perdão do chiste, uma diversão dos diabos.
Sua prosa é tão franca, direta, bem-humorada e sem rodeios que a impressão que passa ao leitor foi que alguém simplesmente sentou com o cantor numa mesa, ligou o gravador, disse “Fala, Ozzy!“ e depois transcreveu tudo – depois de decifrar seu balbuciar trêmulo, claro.
Essa dura tarefa coube a um certo Chris Ayres, citado por Ozzy na lista de agradecimentos ao final do livro como “meu coautor“, apesar de não estar devidamente creditado na capa.
Também está aqui, finalmente, a versão dele para todos os episódios polêmicos de sua vida: a demissão do Sabbath, a cabeça do pombo, a cabeça do morcego, a morte de Randy Rhoads, o alcoolismo em último grau, a tentativa de homicídio contra a esposa Sharon, os processos, as prisões, o reality show na MTV - tudo o que os fãs gostariam de saber enfim. Nennhum assunto foi evitado
Com a fluência de um contador de “causos“, Ozzy faz o leitor rir e se admirar, página após página, com sua trajetória de excessos e loucuras.
É uma história de triunfo e redenção, com muita graça - contra toda a loucura.
Eu sou ozzy / Ozzy Osbourne / Tradução: Marcelo Barbão / 416 p. / R$ 39,90 / Benvirá
Depois dos War Pigs, vem aí os War Monkeys!
ResponderExcluirhttp://www.forte.jor.br/2010/07/14/soldados-macacos-do-taliba/
Fica a sugestão para alguma banda fazer essa música!
Toca War Monkeys!!!!!
Saiu a primeira imagem de Ryan Reynolds como Lanterna Verde.
ResponderExcluirhttp://www.omelete.com.br/cinema/veja-primeira-foto-oficial-de-ryan-reynolds-com-o-uniforme-do-lanterna-verde/
Gostei não. Cabelo verde? Que porra é essa! Achei tudo muito fresco. Mas enfim, vamo esperar o filme, pra ver se não enterraram o personagem.
O Black Sabbath é uma instituição devidamente injustiçada no Rock&Roll, pois para os desavisados dá a impressão de ter contribuído somente com as evocações ao chifrudo.
ResponderExcluirSendo só um pouco atencioso, quem realmente é o "pai" da coisa toda é Tony Iommy, que por causa do acidente já citado e sendo ele canhoto, a guitarra tinha sempre que estar com o ganho e o volume absurdamente altos e muitas vezes afinada mais grave que o normal, para que ele conseguisse tocar simplesmente deslizando as pontas dos dedos nas cordas. Daí o peso da guitarra e a levada muitas vezes arrastada na maioria das músicas.
Quanto à demissão, ela demorou de acontecer, pois todo show do Sabbath era uma surpresa, as canções ganhavam letras novas, devido a incapacidade de Ozzy de lembrar delas perfeitamente, isso já se arrastava a algum tempo.
Mais tudo isso não tira o valor dele. Vi a 25 anos atrás ( porra, tô velho!) no Rock in Rio e mesmo numa de suas fazes mais “brancas”, ele fez um show sensacional, com direito a Jake Lee na guitarra e Tommy Aldrige imitando Bonzo , solando com a mãos na bateria.
Bruno Nogueira levantou lá no site dele: Dinosaur Jr. pode vir tocar (lá) no Recife!
ResponderExcluirAinda não foi confirmado, mas....
http://www.popup.mus.br/
Minha fase favorita do Sabbath eh com Ozzy,ele foi tao bom q mesmo tendo substitutos com mais tecnica e potencia vocal,ninguem cantou as musicas da sua epoca melhor q ele mesmo,so faco uma ressalva pra Gillan cantando "War Pigs" na tour do Born Again,aquilo foi uma cavalice!Sobre a carreira solo,um argumento q os pentelhos criticos ferrenhos a Ozzy sempre dizem e eu concordo em parte eh q ele nunca compos nada sozinho,sempre dependeu de um parceiro pra compor,e q varios hits dele foram feitos pelos musicos q tocavam na sua banda,principalmente o Bob Dasley;porem sem a sua presenca cantando com seu carisma dificilmente essas musicas teriam sido os grandes hits q foram.E tambem vejo isso como uma via de mao dupla,sera q Randy Rhoads e Jake E.Lee teriam a mesma projecao q tiveram se nao houvessem passado por Ozzy?Claro q nao,com todo respeito a ambos.
ResponderExcluirSobre o show do Rock In Rio 1,toda vez q lembro desse dia(19/01/85,q dia abencoado!)levanto as maos aos ceus e agradeco:obrigado Santo Roberto Medina!!!
vi os dois shows de ozzy (lado esquerdo do palco) no rock in rio em 1985 e o solo de tommy aldrige foi sensacional e jake e. lee senão era brilhante como randy mostrava ser muito bom com sua formação de pianista dando o diferencial...bob dailey no baixo e don airy nos teclados completavam a formação...mas, bark the moon, disco da tour, é fraco...
ResponderExcluircláudio moreira
nei, sonzão!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=b3s-DbJHW7U
http://4.bp.blogspot.com/_SAevTiHHVv8/SWE_DEWIZXI/AAAAAAAAC_k/C8YDSplfzhQ/s400/coldblood+1969.jpg
GLAUBER
Aviso aos navegantes:
ResponderExcluirCOMUNICADO
FAO MIRANDA
Show de Lançamento do EP “Polpa”
Devido às fortes chuvas que atingem Salvador, foi cancelado o show de lançamento do EP “Polpa”, de Fao Miranda, marcado para acontecer na Praça Tereza Batista, Pelourinho, 21h, hoje, dia 16 de julho. O show será transferido para nova data a ser comunicada em breve.
COMUNICADO
FAO MIRANDA
Show de Lançamento do EP “Polpa”
Devido às fortes chuvas que atingem Salvador, foi cancelado o show de lançamento do EP “Polpa”, de Fao Miranda, marcado para acontecer na Praça Tereza Batista, Pelourinho, 21h, hoje, dia 16 de julho. O show será transferido para nova data a ser comunicada em breve.
Lembram qdo eu provoquei que a letra de Twist and Shout lembrava letra de axé? Pois bem, acabei de ouvir atarvés do rádio do vigilante aqui do trabalho, a música "Quebra Negona" do Ragatone (eu acho que é o marido de Sheila Carvalho). Pois Quebra Negona é uma versão de Twist and Shout. Agora, o interessante é que quem cuida dos "direitos dos beatles" parece sem bem criterioso, pois lembro que não deram autorização para Rita Lee gravar uma versão em português de "I Wanna Hold Your Hand" cuja tradução era uma fábula entre a cabra e o bode, cujo refrão trocava haaaaaaand por "o bode disse méeeeeeeeeeeee"... Como o tal Ragatone conseguiu autorização para gravar "Quebra Negona"? PS: concordo com os defensores dos beatles.. Twist and Shout na versão "Quebra Negona" doeu nos ouvidos... procurem ouvir: é no mínimo, engraçado... Abraços
ResponderExcluirMy my Hey Hey, Rock'n'Roll is here to stay!
ResponderExcluirSenão, vejamos:
"Jerry Lee Lewis is breaking out the big guns for his next album, Mean Old Man. In addition to cameos by Merle Haggard, Eric Clapton, and Ringo Starr, the record will feature contributions from three members of the Rolling Stones: Keith Richards, who plays guitar on a cover of the Stones' "Sweet Virginia;" Mick Jagger, who sings on "Dead Flowers;" and Ronnie Wood, who performs on the Kris Kristofferson-penned "Mean Old Man." [RollingStone.com]
boa pedida, man.
ResponderExcluiro livro com as letras do lou reed tá na frente na minha lista, mas quem sabe depois...
pô, dinosaur jr no brasil!?
massa.
Man, la vamos nós de novo. Twist and shout Não é dos beatles!! É de uma dupla de compositores, Phil Medley e Bert Russell e, a essa altura, se é que entendo de direitos autorais, é de domínio público, já que é uma canção dos anos 50!
ResponderExcluirMais uma coisa. Na boa. Essas comparações descabidas entre letras de canções separadas por umas cinco décadas e milhares de quilômetros requer muito mais cuidados do que a mera tradução literal de significados...Poderia passar um texto imenso aqui sobre isso, mas dá uma preguiiiça...
ResponderExcluir"Hey Hey,my my,rock n'roll will never die".Se depender de mim,os caras fazem 150 anos de idade babando em cima dos instrumentos e continuando a lancar novos discos e fazendo shows.E sempre lembrando a velha maxima:quem quer paga e vai,quem nao quer fica em casa.Eu to dentro com certeza!
ResponderExcluirOlha, Ilhados, de acordo com a Wikipedia "Twist and Shout é uma canção escrita por Phil Medley e Bert Russell".
ResponderExcluirconcordo totalmente com cebola. uma coisa é medley e russell escreverem aquilo há décadas atrás, outra é fazer isso no século XXI. e isso serve pras marchinhas e maxixes também. acho totalmente equivocadas essas comparações...tipo "o neo-pagode baiano é o samba de roda de hoje" e que as teen bands de hoje são o mesmo que a jovem guarda. não é exatamente assim, analisando a fundo. não é por aí.
ResponderExcluirmudandassunto: impressionante que um sujeito da primeira safra do rock, como jerry lee, esteja aí lançando disco novo, cantando e tocando e com participação dos stones e o escambau! quero ouvir esse disco...
um som sensacional:
http://www.youtube.com/watch?v=3-rrSc0-Tyw
GLAUBEROVSKY
Os "Isley Brothers" gravaram de primeira. Essa dupla de compositores é da turma de Caroline King, faziam pop tipo "linha de montagem", uma espécie de Motown sem bronzeado!!
ResponderExcluirnei, não seria carole king? ela é sensacional.
ResponderExcluire olha isso, escola de rock.
http://www1.folha.uol.com.br/folhateen/768038-escola-do-rock-ensina-a-tocar-e-a-ter-uma-atitude-rock-and-roll.shtml
imagina o garoto pegar as matérias BARBITÚRICOS E ÁLCOOL 1 e COCAÍNA E STRIPPERS 2. ver as palestras COMO NÃO SUFOCAR COM O PRÓPRIO VÔMITO e entrar no grupo de pesquisa BURLANDO A CLÍNICA DE REABILITAÇÃO NO SÉCULO XXI, hahahahaha
GLAUBEROVSKY
Talvez o mais interessante seja refletir como pode ser viável uma música composta há milhares de km, a trocentos anos, numa realidade cultural completamente diferente, ser regravada aqui, atualmente, por um artista baiano e de axé... Música boa é música boa em qualquer canto? As fronteiras musicais (e culturais) são menores do que parecem?
ResponderExcluirQto às comparações, ao mesmo tempo que são descabidas, acho que são reveladoras. Para mim, o que faz sucesso, o que atinge o maior público, é um espelho da sociedade. E a sociedade muda muito. Happy rock hoje atinge uma faixa etária que não consumia música nos anos 60. Nada mais natural do que roupa coloridas e temas positivos para uma molecada de 10 a 13 anos... A adolescência começa cada vez mais cedo. O que acho é que, em relação ao rock, está rolando um hiato de música interessante para uma galera situada entre os 20 e os 40... Quem está fazendo um rock que interesse a esse público, no qual me situo?
ResponderExcluirEm 2002 ele já havia feito isso, Glauber. No discaço Last Man Standing!!
ResponderExcluirIlhados aqui, tudo bem, discussões interessantes, mas eu só quis pontuar que acho essas comparações demasiado simplistas e que Twist and shout não é dos Beatles...
ResponderExcluirbom, pra mim, o pessoal dos anos 90 que continua fazendo discos, tipo malkmus, beck, andrew bird, ben kweller, sonic youth...e os coroas dos 60s que ainda estão na ativa, tipo o CSN&Y. mas cê pergunta, no brasil? bom, o que eu faço acho que interessa ao pessoal da minha idade [33], mas não sei se pode ser considerado "rock".
ResponderExcluirGLAUBER
E duas sugestas aqui para mr. Ilhados: Paul weller e Richard Hawley. Coisa fina. Na ativa e chutando pro gol.
ResponderExcluirsupergrass!
ResponderExcluirGLAUBER
O livro de Chis Ayres e Ozzy Osbourne é o mais divertido, fluente e bem-escrito de todos os tempos!
ResponderExcluirTem o ritmo certo, original e envolvente, fácil de seguir e com um estilo próprio. Nunca perde o ritmo narrativo, mantendo a mesma métrica, como uma música: com sequências de 6 parágrafos de extensão média seguidos de um parágrafo de só uma frase, pontuando o suspense.
BRILHANTE.
Mereciam o Prêmio Nobel de Literatura.