Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
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segunda-feira, maio 10, 2010
DESTROYER KISS COVER DESTRUIU - PENA QUE PARA POUCOS
Um público menor do que o esperado – possivelmente, devido a fraca divulgação do evento – compareceu ao Groove Bar na sexta-feira, para o primeiro dia (de dois) de apresentações da banda Destroyer Kiss Cover.
Ainda assim, fiel ao espírito do Kiss, a banda paulista, ganhadora de um concurso no Domingão do Faustão, fez um belo e fidelíssimo tributo aos mascarados novaiorquinos.
Com o repertório estritamente centrado no filé da banda (fase mascarada, entre 1973 e 82), Fábio Stanley (voz, guitarra), Tutú Simmons (voz, baixo), Rodrigo Frehley (guitarra solo, voz) e Léo Criss (bateria, voz) desempenharam seus papéis com brilhantismo e simpatia.
O espetáculo do rock
Destaques para Tutú e Rodrigo – ambos reproduzem seus personagens com uma fidelidade impressionante, incluindo aí trejeitos, vozes e solos, tudo reproduzido nota por nota.
Já o front man Fábio, se não tem o alcance vocal de Paul Stanley (e quem teria?) ganhou a plateia no ato pelo carisma e bom humor, assim como Léo Criss, batera de responsa.
Outro fator que é impressionante no Destroyer Kiss Cover é a busca pelos timbres exatamente iguais aos usados pela banda original – até por que usam os mesmos instrumentos, a começar pela maravilhosa Gibson Les Paul de Rodrigo / Ace Frehley, passando pela caixa e pelos tom-tons de Léo / Peter Criss.
Os hits eram cantados em coro: Deuce, Cold Gin, I Love It Loud, Firehouse, Shout It Out Loud, Do You Love Me e a apoteótica Rock ‘n‘ Roll All Nite, com direito a chuva de papel picado e volta para casa com a alma lavada.
(Só faltou uma de minhas preferidas do Kiss em todos os tempos: Parasite. Mas valeu, foi lindo. Melhor sorte - e divulgação - da próxima vez: para a banda e para a casa).
Frank Frazetta subiu no telhado.
ResponderExcluirhttp://network.nationalpost.com/NP/blogs/theampersand/archive/2010/05/10/conan-tarzan-illustrator-frank-frazetta-dead-at-92.aspx
RIP.
Chicão, estava viajando e soube, via Rock Loco, que o publico foi fraco. vc, e outros estaão apontando a divulgação como vilão. Discordo. A divulgação foi igual ou até maior do que a feita normalmente pelo Groove, com excelentes resultados, como nas lotadas noites do Led Zed, ACDC, Doors ect. quando falamos de rock em Salvador a imprevissibilidade é altissima, e mais uma vez, uma noite rocker que tinha tudo para bombar, deu um publico frustrante, sem que haja uma explicação logica. srs., estamos nos repetindo;leiam os arquivos do rock loco, o teorema do voo da galinha se tornou realidade.
ResponderExcluir"EU FUI" é uma boa expressão pra se usar por quem esteve lá, e eu e Poli somos alguns dos pouquíssimos a testemunhar a impecabilidade do show do Destroyer Kiss Cover. A menina ficou até constrangida do público tão risível diante de um grupo que ela nem conhecia direito mas adorou cada minuto da apresentação dos aventureiros mascarados.
ResponderExcluirSe a divulgação foi boa não sei dizer, só sei que o boca a boca não foi definitivamente suficiente, o que me faz imaginar que um dos fatores foi o preço incrivelmente salgado na porta.
Alguém já parou pra pensar que, sei lá, de repente, realmente não tem tanto fã de Kiss assim em Salvador? Ou pelo menos, se tiver, são caras que não curtem covers? Também achei que a divulgação não foi maior nem menor que a do guns. Que, por sinal, entupiu!
ResponderExcluirEle é a realidade Oswaldinho, a muito tempo; talvez desde sempre!
ResponderExcluirSábado, com horário muito mais confortavél para deslocamento, no Rio Vermelho, onde algumas pessoas tem um campo de força ( ..porra, campo de força é coisa de desenho do Galaxy Trio...)que não deixa elas sairem daqueles desgastados quarteirões, Paulinho fez um show de alta qualidade; talvez alta demais para os "rockeiros" soteropolitanos e o público foi a única coisa que não correspondeu.
Mais ainda existem mais 3 chances.
Não percam..ou percam e se enfoequem num "pé dicuento"!
Bramis, o que o pessoal não se deu conta é que Guns 'n' Roses não é Kiss. O Guns é um fenômeno muito mais recente.
ResponderExcluirEsse show do Kiss Cover é um espetáculo (até no sentido cênico, mesmo) diferenciado, portanto, deveria ter tido uma divulgação diferenciada - e não a mesma de uma noite Led X Purple, com bandas locais, as quais tem círculos de amigos que podem comparecer, além do público naturalmente interessado.
Não digo nem divulgação de assessoria, mas talvez de publicidade mesmo.
Não sei se a casa dispõe de verba para tanto, mas um ou dois outdoors em pontos estratégicos, banners em sites populares e, quem sabe, até spots de rádio (ao som de Rock 'n' Roll All Nite) talvez tivessem feito a diferença.
Uma aparição no jornal de meio-dia na TV de maior audiência, devidamente maquiados, na sexta-feira, também poderia ter mudado essa história.
Mas como vc disse, "quando falamos de rock em Salvador a imprevisibilidade é altissima". Vai saber.
O preço (R$ 35 na porta), apesar de condizente com a qualidade do show, deve ter assustado e afastado muita gente tb.
Baixem o single da The Pivos:
ResponderExcluirSegue release:
Em 2008 a The PIVOS inicia suas atividades na cidade de Camaçari/Ba, de forma muito energética e divertida. Um power trio muito visceral e coeso tendo como influências bandas de punk rock 77' tem arrancado bons comentários do público em suas apresentações. Esse mês a banda estará lançando seu primeiro single: The PIVOS, será lançado VIRTUALMENTE pela BRECHÓ DISCOS com apoio de vários sites/blog's/revistas... O single antecede o lançamento do EP que provavelmente deverá sair entre junho/julho de 2010. A banda tem se destacado no cenário, tocando em vários shows/festivais em salvador, região metropolitana e interior baiano, tendo inclusive recebido convites para festivais em outros estados. Taí a oportunidade de ouvir um bom punk rock simples e direto sem doer os ouvidos.
Link para BAIXAR:
http://www.mediafire.com/?zn2mhm4yyr2
Parasite...fiquei esperando também Chição, riff dos melhores do rock.
ResponderExcluirAí, rapeize, hj (terça, 11) tem mais uma edição do Vandex TV.
ResponderExcluirNo episódio de hj, Enio & A Maloca + Nego & Chapéu Roots (Magallanes Muertos, Banda de Rock).
Às 20h30!
Não tenho a menor dúvida que o fracasso de público do show do Kiss cover, se deve em grande parte, ao pouco interesse que a banda desperta por aqui. Eu, por exemplo, de 32 anos, não conheço nada sobre ela, além das caras pintadas. Comparar com Guns é covardia. Ou Beatles, Stones, Nirvana, U2, Pink Floyd, Dire Straights. Que fique claro que não comparo qualidade, e sim a força de penetração que as bandas têm no cenário brasileiro, baiano, soteropolitano. Abraços
ResponderExcluirRolou "Black Diamond" cantada pelo batera?Essa eh obrigatoria!E por favor diga q nao tocaram "I Was Made For Lovin' You",eu detesto essa musica!hehehe.Com todo respeito,mas o Dire Straits e o Nirvana nao tem mais popularidade q o Kiss de jeito nenhum.Acho q ate o Guns toma ferro deles.E so lembrando,quando o Kiss ja fazia rock os caras do Nirvana e do Guns ainda usavam fraldas.Se nao conhece,pode ouvir os 6 primeiros dos caras sem medo,sao show de bola.
ResponderExcluirOld School, rolou Black Diamond, sim - e cantada pelo batera, sim! E foi demais!
ResponderExcluirE não, não rolou I Was Made For Lovin' You Baby, não. Quer saber? Eu até gosto! Essa música, uma pongada descarada feita na época da onda discoteteque, é um luxo comparado às coisas horrorosas que eles fizeram nos anos 80, a partir de Lick It Up.
Tirando I Love It Loud, que é de 82 (do Creatures of The Night), o repertório foi praticamente todo concentrado nos seis primeiros LPs - definitivamente, como vc atestou, o filé do Kiss.
Ilhados, é fato que o Kiss não desfruta da mesma popularidade em terras baianas que todos os outros citados aí no seu comment. Por isso que reitero: a divulgação desse show deveria ter sido diferenciada, com um investimento a mais em publicidade, mesmo.
Ilhados,desculpa a falta de atencao,so relendo seu post vi q vc restringiu o papo ao publico de SSA,nesse ponto acho q vc ta certo.
ResponderExcluirAssisti o KISS cover em Piracicaba e realmente os caras são fiéis aos originais.
ResponderExcluirAqui em Pira o local onde foi o show não tinha espaço pra mais ninguém.
Diogo Vasconcelos
Piracicaba (lar da inesquecível Killing Chainsaw, não é? ) rocks, Diogo!
ResponderExcluirSalvador... axés.
a pesquisa datafoda-se informa o numero de fãs das bandas de rock em salvador-
ResponderExcluirnirvana - 57
guns - 94
beatles - 203
dire straits - 37
kiss - 38
o kiss venceu!
Mais um dado:
ResponderExcluirAdam & The Ants: 0,3 fãs.
o IndiFoda-se informa a quantidade de moscas axezeiras comendo merda para conseguir um abadá:
ResponderExcluirTerceiro Mundo: 5 milhões de subdesenvolvidos viciados em cultura afro.
Sexto Mundo: 500 milhões na África, e subindo a maré de excrementos subdesenvolvidos.
Primeiro Mundo: ZERO. Sorte a deles. Por isso são povos desenvolvidos.