A primeira noite do 16º PercPan, no Teatro Castro Alves, foi desastrosa. Não por culpa da produção do evento ou do TCA, mas por conta do amadorístico e acidentado show da atração mais esperada da noite: a banda americana Beirut, cujos integrantes estavam visivelmente bêbados.
No meio do show, em uma desastrada tentativa de interação com a plateia, o vocalista Zach Condon pediu que as pessoas se levantassem das cadeiras. Centenas de pessoas se levantaram e se dirigiram para o gargarejo.
Em seguida, o rapaz caiu na estupidez de chamar o público para o palco. Em questão de segundos, havia algo em torno de 300 pessoas sobre o palco. O caos tomou conta do recinto, as luzes do teatro se acenderam e a equipe de produção entrou em desespero. O cantor, após se desvencilhar de tietes enlouquecidas, se refugiou atrás da bateria.
"Por favor, recuem do palco", pediu, insistidas vezes, um dos técnicos do evento. Com diversos seguranças entrando em cena, o público começou a descer. Com as luzes acesas – até o fim da noite – a banda retomou o show.
Após uma música, um dos técnicos voltou e anunciou ao microfone: "Alguém roubou um microfone. É só devolver, OK?“, pediu.
E nesse ritmo, com seis rapazes no palco variando entre levemente bêbados a completamente chapados (caso do vocalista), o showzinho revelou-se um tremendo de um mico. Com a voz engrolada, Zach Condon mal conseguia falar com o público, muito menos soprar seu trumpete. Poucas músicas depois da confusão, a banda se retira, visivelmente constrangida.
O técnico volta e comunica que a banda voltará para mais duas músicas, mas só depois de devolverem "o microfone e um instrumento roubados". Minutos se passaram até que eles voltam, tocam duas músicas e se retiram, murchos, por conta do vexame.
Para o diretor do TCA, Moacyr Gramacho, o que aconteceu na noite de sexta-feira foi “uma química muito grande entre banda e público”.
Segundo ele, não foi registrado nenhum dano, mas tanto a produção do evento como a equipe técnica precisaram trabalhar muito para evitar maiores incidentes. “Temos que aprender com situações deste tipo para que não aconteçam conflitos. Nós sabemos que o TCA tem um público que não gosta que se levante durante as apresentações. É um desafio contornar tudo. Mas nós conseguimos”.
(Colaborou Eduardo Vieira)
Para não dizer que não falei das flores, o japa Oki e sua Dub Ainu Band mandaram bem, assim como o curador Marcos Suzano e seu Trio 363, tocando composições ancestrais de Joaquim Calado e Pixinguinha.
ResponderExcluirMas aquela dupla de franceses foi uma verdadeira fraude. Que dinheiro mal gasto da porra! Ridículo é pouco pra ele. Ficar batendo as baquetas pelas paredes do TCA até eu, né?
"Beirut em Salvador vira, claro, uma enorme putaria" http://bit.ly/eHooa
ResponderExcluirProvavelmente esse povinho metido a "muderno" que subiu no palco, roubou microfone e tal, se acha melhor que a professora do "todo enfiado". Começo a entrar para o clube dos que acham que isso aqui não vai dar certo nunca.
WTF??? chicão, alguém escreveu sobre o acontecido num blog:
ResponderExcluirhttp://herculanoneto.blogspot.com/2009/09/beirut-em-salvador-ii.html
GLAUBER
olhe franchico. vc tá enganado. os caras tando bêbados não era razão pro show ser ruim. a banda beirut é q é ruim demais mesmo. e só mesmo pra esses riponga q ela presta. tamo fudido
ResponderExcluirSegunda (7) posto cobertura do segundo dia do PercPan, com o sensacional show de Flora e Airto, que redimiu o festival das presepadas de sexta.
ResponderExcluiro fato de uma banda apenas mediana como o beirut causar tanta comocao da a medida das coisas: carencia e ignorancia juntas.pelo visto o ponto alto do show foi a invasao do palco.sem isso o show seria mais um daqueles que passados 3 meses ninguem se lembraria mais.
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