Antônio Cedraz lança álbum e faz planos, apesar de interromper, temporariamente, a produção de tiras diárias do personagem
As tirinhas da Turma do Xaxado, a premiada criação do baiano Antônio Cedraz, ganharam um compêndio a altura da sua importância: trata-se do álbum 1.000 Tiras em quadrinhos.
"O 1.000 Tiras foi um projeto em parceria com o governo estadual via o Fundo de Cultura da Secult, em comemoração aos dez anos da publicação do Xaxado em A TARDE. O projeto contempla o livro, que publica as tiras de número 2.001 até 3.000 e uma exposição itinerante, onde quadrinistas convidados de todo o Brasil homenageiam a Turma do Xaxado", explica Cedraz.
Lançado na última Bienal do Livro da Bahia, o projeto foi um sucesso, apresentando tirinhas de artistas como Cau Gomez, Spacca, Bira Dantas e Flávio Luiz.
"Além da Bienal, a exposição já passou por Itaparica, pelo Colégio Anchieta e pela Biblioteca dos Barris, e temos outros lugares na pauta, inclusive pelo interior, como Itaberaba e Jacobina", comemora.
Mais reconhecido e respeitado fora da Bahia do que dentro dela – como costuma acontecer com aqueles que se pautam por ideias próprias, e não pelo que o mercado dita –, Cedraz reuniu no livrão boa parte do trabalho desenvolvido por ele e seus assistentes no estúdio.
Xaxado abrilhantou as páginas do jornal A TARDE durante quase 12 anos. No momento, o artista se retirou das páginas do periódico, já que passa por um momento de reestruturação de sua empresa, o Estúdio Cedraz, com a promessa de que voltará assim que for possível.
Enquanto isso, ele segue na divulgação seu último lançamento, o álbum 1.000 Tiras em Quadrinhos.
"Saí por decisão própria e por ter entregado o controle do Estúdio Cedraz aos seus funcionários", conta. "A produção das tirinhas está interrompida por enquanto, por decisão minha. E o jornal foi muito, muito importante para a divulgação do Xaxado. Sou muito agradecido por isso. Íamos completar 12 anos de publicação ininterrupta em outubro próximo", acrescenta.
Universal – Dono de um trabalho excepcional, que faz rir e pensar, Cedraz é um daqueles poucos capazes de conjugar humor universal com fortes doses de crítica social, abordando temas difíceis como seca, coronelismo, analfabetismo e a perda das raízes culturais. “O povo fica aí falando de Halloween e ninguém fala do saci”, reclama.
A maior preocupação de Cedraz é justamente essa revalorização da cultura regional, o incentivo à leitura e o resgate de figuras esquecidas de nossa história e folclore.
Depois de homenagear Zumbi dos Palmares e manifestações folclóricas em publicações anteriores, ele pretende resgatar do limbo a figura de Maria Felipa, uma heroína esquecida da independência da Bahia. Consta que ela, uma negra corpulenta, forte e sensual, teria liderado uma ofensiva – a base de surra de cansanção – contra uma armada portuguesa em Itaparica.
“Meus próximos projetos são para contar a história de Maria Felipa e de Caramuru. O que não falta na Bahia é assunto: Guerra dos Alfaiates, Revolta dos Malês, Cosme de Farias... Eu quero é dar ênfase à nossa história, à nossa cultura”, estabelece.
Em julho, Cedraz viaja à São Paulo, onde acompanhará a cerimônia de premiação do HQ Mix, o “Oscar” dos quadrinhos brasileiros – troféu que ele já papou por seis vezes, à vezes derrotando seus próprios ídolos, como Maurício de Sousa e Ziraldo. Este ano, ele concorre mais uma vez, com o livro Xaxado - Ano 3.
“Meu primeiro HQ Mix foi em 1999, ano em que o troféu tinha justamente a forma do Horácio. Subi para receber, com o Maurício e o Ziraldo na plateia me aplaudindo. Foi muito emocionante”, lembra.
Por falar em Maurício, Cedraz, junto com outro artista de A TARDE, Cau Gomez, estão escalados – com outros 48 quadrinistas –, para participar do álbum comemorativo dos 50 anos de carreira do criador da Mônica. Adequadamente, Cedraz fará seu Xaxado encontrar sua contraparte sulista, Chico Bento.
1.000 Tiras em quadrinhos
Antônio Cedraz
Estúdio Cedraz
215 p. | R$ 60 (Na LDM)
www.xaxado.com.br
Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
47 comentários:
Alguém pode me explicar o que é que José Sarney ainda está fazendo lá no Senado, que ainda não foi posto pra fora a pontapés?
Por que o povo ainda não tá na rua, meu Deus, por que? Por que a Globo ainda não mandou, não produziu uma série incitando isso, será?
A imprensa tá pegando muito leve com essa corja! Não tá dando a real dimensão da roubalheira dessa gentalha. É O NOSSO DINHEIRO, PORRRRA!
Eu tô revoltado pra caralho com tudo isso. Tô sentindo que o nariz de palhaço tá começando a pesar demais na minha cara. Se alguém me fizer o favor de estourar um coquetel molotov bem na cara do Sarney eu agradeço muito.
Enquanto isso, hj mesmo, em algum porão escuro do MP, alguns palhaços filhos da puta estão votando para derrubar a obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão de jornalista.
Se cair a obrigatoriedade do diploma, eu, como cidadão, vou exigir que se derrubem os diplomas para médico, advogado e engenheiro tb. Por que pra mim, jornalista bem formado é tão importante pra sociedade qto qualquer um desses profissionais.
Tão querendo jogar minha profissão (e com certeza, a de muitos leitores desse blog) na lama, na mão de aventureiros, desocupados e donas de casa, como se fosse uma coisa menor, sem importância.
A pergunta que fica é a seguinte: A QUEM INTERESSA UMA IMPRENSA SEM FORMAÇÃO E DESPREPARADA? A QUEM?
Outra coisa que me deixou DE CARA hj foi isso aqui. Não vou nem comentar nada, apenas vejam esta entrevista que saiu em Mônica Bergamo hoje:
São Paulo, terça-feira, 16 de junho de 2009
Mônica Bergamo
bergamo@folhasp.com.br
Caetano Veloso recebe convidados em seu camarim, após o show de estreia da turnê "Zii e Zie" em São Paulo
CAETANO E A LEI ROUANET
Você não está entendendo quase nada do que eu digo...
"Sinceramente, nunca pensei a Lei Rouanet do ponto de vista da música popular. Sempre considerei o negócio da música muito bem-sucedido no Brasil. Não parecia precisar de incentivos maiores do que os que já tinha. A área que me vem à mente logo que se fala em Lei Rouanet é a do cinema."
As palavras são de Caetano Veloso, numa entrevista para a revista "Cult" que está nas bancas. Ele, no entanto, poderá se beneficiar da própria Lei Rouanet.
Como revelou a Folha, os produtores do cantor apresentaram projeto para captar dinheiro para o "Tour Caetano Veloso", no valor de R$ 2 milhões, que prevê shows do novo CD do cantor, "Zii e Zie", em 22 capitais.
A comissão que analisa as propostas negou autorização para captação por entender que o projeto não precisa de incentivo por ser comercialmente viável. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, já sinalizou, na semana passada, que pode rever a decisão.
A coluna teve acesso ao camarim de Caetano logo depois do show dele, em SP, na sexta. E tentou saber do próprio cantor se ele mudou de opinião. Abaixo, o diálogo dele com a repórter Adriana Küchler, que foi gravado:
FOLHA - Estão me expulsando daqui [meia hora depois do fim do show, a assessoria do cantor pediu à coluna que saísse do camarim]. Deixa eu fazer uma pergunta.
CAETANO VELOSO - Você disse que tinha duas. Faça logo que a gente se livra. Se eu souber a resposta.
FOLHA - Sobre a história da Lei Rouanet. Você deu uma entrevista para a revista "Cult" falando que pensava na Lei Rouanet mais para o cinema e não para a música.
CAETANO - É, naquela altura, foi o que eu disse na entrevista. É isso mesmo.
FOLHA - Mas você acha que hoje a música popular precisa de incentivo?
CAETANO - Não, não acho, continuo pensando a mesma coisa. É aquilo que eu disse. A Folha já me entrevistou sobre isso. Eu mandei uma resposta bem clara. Eu conversei com o ministro [Juca Ferreira]. Eu mandei por e-mail essa entrevista [o e-mail de Caetano é o seguinte: "Não. Não há nenhum estremecimento entre mim e o ministro [Juca]. Ele foi assistir ao meu show em Brasília e conversamos bastante"].
FOLHA - E a tua opinião mudou? Era isso que eu queria entender. CAETANO - Não, não mudou. Por que mudaria?
FOLHA - Porque hoje você acha que a música precisa de incentivo...
CAETANO - Quem disse que eu acho? Por que você tá me dizendo o que eu acho?
FOLHA - Porque o seu projeto está inscrito para [captar dinheiro pela Lei Rouanet]...
CAETANO- [interrompendo] Não, isso é outra coisa. Os projetos são todos inscritos. Entendeu? Eu não acho isso. Eu acho o que eu disse. Tá?
FOLHA - Tá bom.
CAETANO- Pode ir embora.
FOLHA - Tá bom. Tô indo.
CAETANO- Vá logo.
FOLHA - Tá bom.
CAETANO- Mas vá logo.
FOLHA - Tô indo, Caetano. Boa noite.
CAETANO- Boa noite.
ainda sobre a boomerangue...
e facil de resolver. basta ativar SEMPRE a ilha com o caixa no 2 piso. assim, mesmo que tenha fila, fica menos desagradavel esperar.
isso so acontece com a casa mega lotada.
lidia
num mac sem acentos...
Aí tá foda. Tão querendo acabar com meu dia. Que porra é essa?
http://www.omelete.com.br/quad/100020325/Marvel_vai_ressuscitar_Saga_do_Clone_do_Homem_Aranha.aspx
ME TIRA O TUBO!
Oi, Lídia!
Nem sabia que tem caixa no 2º piso. NUNCA vi funcionando.
Chico, sobre seu primeiro comentário, queria que você lesse um livro chamado A Era do Amador (não lembro se é exatamente esse o nome, pois não está comigo agora). Fala sobre o mundo em que os blogs e a wikipedia (que qualquer um escreve) são mais importantes para a informação do que o trabalho de especialistas... Gostei muito do livro, apesar de não concordar com tudo que ele diz.
Bem, imagine só a profissão de produtor musical, que não tem e não deve ter regulamentação, que ao mesmo tempo qualquer um é produtor, por menos preparado que seja, bastando se definir como tal...
Elitismo? Já me acusaram disso, mais de uma vez. Concordo com você que jornalistas devem ser preparados e regulamentados (no preparo, pelo menos) e produtores musicais devem ralar e estudar muito antes de sair por aí...
Abraços,
andré t
PS: Chego quinta em Salvador e posso te emprestar o livro, se você quiser.
Massa, André! O Fred Zero Quatro, na matéria sobre os 15 anos do disco Da Lama Ao Caos, chegou a me falar sobre esse mesmo livro.
A tendência hj - em praticamente todas as áreas - é essa: a glorificação do amadorismo e o despezo à formação, ao cohecimento acumulado.
É o barbarismo, cada vez mais, batendo a nossa porta.
"Quem tiver de sapato num sobra!"
...profetizou o Bandido da Luz Vermelha...
e ainda tem gente q fica babando o ovo desse imbecil desse caetano. grande filho da puta
Essa é boa: Livro de fotos revela vida dos Rolling Stones em 1965
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u581617.shtml
Trecho: "É exatamente como na revista "Caras". Só que, em vez de atores de novela, são Mick Jagger, Keith Richards e companhia, exibindo seu nobre mobiliário."
Novo vídeo da Theatro de Séraphin para uma nova versão da música 'Doze por Oito'. Disponível no álbum 'Quando As Catedrais Eram Brancas', quando o inverno chegar ;) Por enquanto:
http://clashcityrockers.blogspot.com/
Retificação: os palhaços que vão votar o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista, hoje, 17.06, são os do STF, e não os do MP, como esbravejei aqui ontem.
há que se investigar os fatos. um sujeito que gosta tanto do embate e do exercício retórico, como caetano, não expulsaria um jornalista do camarim por nada. chicão sabe o quanto jornalista tem artimanha.
jornalista, quando publica errata, é pequenininho e lá no canto [falo da imensa maioria]. e nunca vai escrever nada contra si mesmo, num caso desses.
qualquer forma, se caetano aceitou que sua produção usasse a lei rouanet contra seus próprios princípios, vai resolver ou esclarecer isso, tenham certeza.
agora, para os anônimos de plantão: o cara fez "tropicália", "pecado original", "língua", "pássaro proibido", "milagres do povo", "o estrangeiro", "livros", "falso leblon" [pra citar algumas, apenas] e criou o brasil pós-67. isso ninguém tira dele.
fui lá no obraemprogresso, convergi e divergi, por cansativos, sensacionais e surpreendentes, 10 meses. lí absolutamente tudo. o lance ali é que o pau comia, mas na classe, com cordialidade, inteligência e bom humor [importantíssimo, sempre]. ficar na zona de conforto, atirando em tudo que não é espelho, é no mínimo, infantil [e no máximo, perda de tempo, mermo]. fica a pergunta:
quantos "anônimos peterpânicos" são necessários para trocar uma lâmpada?
outras palavras: tô ouvindo a theatro de séraphin aqui no myspace. muito bom! "dionísio" é excelente, letra e música. quero ouvir o disco novo, como faço? tem como baixar? salve, artur!
abraço a todos aqui,
GLAUBEROVSKY
Legal, Glauber. Vai dar pra ouvir tudo, sim. Guenta apenas até o proximo solstício, ok? Abç.
hahhaha, valeu, m.r. solstício é comigo mermo!
GLAUBER
m.r., rapaaaz, "o mágico de oz" tá PHoda também! coloquei o hotsite lá no twitter. quem é a mulher cantando com artur? canta pacasss...artur também, cantando com um feeling da zuorra...
GLAUBEROVSKY
perai, Glauber! :) ...quem te deu esse enderço, man. please, tira la' do twitter...
m.r., tirei. o disco tá muito bom!
chicão,
das duas uma: ou proibe que se use a lei ara esses fins, ou estabelece-se que os ingressos têm que ser populares. a matéria da folha passa a idéia de que ele foi pego em contradição e por isso, se irritou. duvido. ela deve ter dito algo que não colocou na matéria. algo ofensivo e/ou estapafúrdio, algo de cunho pessoal, talvez...e sim, ele é humano. mas é justo dentro do que ele acredita, claro.
GLAUBEROVSKY
A contradição existe, sim, Glauber. Ela existe. Veja:
"Sinceramente, nunca pensei a Lei Rouanet do ponto de vista da música popular. Sempre considerei o negócio da música muito bem-sucedido no Brasil. Não parecia precisar de incentivos maiores do que os que já tinha. A área que me vem à mente logo que se fala em Lei Rouanet é a do cinema."
As palavras são de Caetano Veloso, numa entrevista para a revista "Cult" que está nas bancas. Ele, no entanto, poderá se beneficiar da própria Lei Rouanet.
chicão,
o que eu disse é que o motivo da expulsão deve ter sido outro, sacou? bom...
GLAUBER
caetano é descarado gosta é de dinheiro. fala uma coisa e fas outra. paula lavigne deu esporro no ministro e ele liberou grana pro projeto de caetano. pô glauber ia ser fodástico ver voce e caetano e psirico cantando de rostinho colado uma musica do fantasmão
"Alguém pode me explicar o que é que José Sarney ainda está fazendo lá no Senado, que ainda não foi posto pra fora a pontapés?"
Alguém fará isto. Aliás, não só isto. Alguns...
A verdade é que Caetano, como toda bicha velha, não gosta de levar desaforo para casa e reagiu... Normal, mas a prova dos nove é ver se a turnê será subsidiada, se for, que vá tomar no olho do cú o senhor Caê. E Chicão, na moral, jornalista é igual a músico, não é o diploma que irá fazer um bom jornalista, a faculdade (assim como a de música) serve para padronizar caminhos e tornar os diferentes mais iguais.
Mario.
hahaha, dirty vibes my way...ok, tenho medo de cara feia, não. eu, caetano e fantasmão juntos, não róla. mas eu e caetano seria uma honra, mermão. e se chamar gerônimo pra tocar trombone, não vou chorar. passar bem.
GLAUBEROVSKY
Com a decisão desastrosa de ontem, os "ilustres" senhores da toga implodiram não só a Comunicação Social / Habilitação em Jornalismo, e sim todas as Ciências Humanas.
Excluí o comebtário sobre aquele jornaleco paulista abjeto para que essa raça ruim não invente de vir me processar aí. Sbe com oé: urubu qdo tá de azar...
Mas tá ótimo.
Eu, que já não tinha onde cair morto, agora tb não tenho mais profissão.
Jogaram meu ofício na vala.
Ao mesmo tempo que o STF tomou essa decisão revanchista, comprada pelos donos dos jornais (que tb são os políticos ou seus coligados), o senado, aquele do Sarney, que segundo Lula, merece respeito pelos muitos anos de roubalheira, está querendo criar mais sete mil cargos de vereadores.
Ou seja, a mensagem é a seguinte: vou deixar de ser jornalista para ser vereador.
VOTEM EM MIM, GALERA.
Minha plataforma é a seguinte: rock e quadrinhos para todos.
Enquanto isso, segura aí que eu vou ali ver se compro uma passagem só de ida para o Nepal.
A propósito: um amigo meu aqui do jornal tá vendendo uma guitarra Epiphone Les Paul custom, preta, com case.
R$ 2.200.
O rapaz tem fotos dela. Interessados entrem em contato pelo pierrex1971@gmail.com.
chicão,
tem meu voto!!!
GLAUBER
Mário, entendo o que vc quer dizer, velhinho. Certamente, não foi a Facom que me fez. Eu vinha me preparando para ser jornalista desde os doze ou treze anos, qdo decidi que seria esta a minha profissão.
Só que essa questão não é tão simpes.
Existe todo um mercado de trabalho, existe uma categoria organizada, existem faculdades e, mais importante do que tudo isso: existe um interesse oculto em "cortar as asinhas" do chamado quarto poder.
A quem interessa uma imprensa (ainda mais) despreparada e vulnerável aos caprichos do empresariado político ao qual pertence os jornais? A quem? Aos poderosos, claro. Uma imprensa semi-analfabeta, como a que se implantará em menos de cinco anos, será muito mais fácil de controlar e manipular.
Ou seja: estamos diante de um GOLPE. Contra a democracia e contra a imprensa, que é, sim, o grande vigilante da sociedade organizada.
E outra: assistindo ao jornal ontem, vendo aqueles palhaços de toga defecando pela boca, percebi que os argumentos apresentados por eles eram todos muito, muito fracos.
Teve um imbecil daqueles que disse que (não lembro as palavras exatas), o diploma não eximia os jornalistas de erros de caráter, conduta e má fé etc.
ORA, essa é muito boa.
O que dizer então da profissão de advogado, a mais suja de todas,
em qualquer país do planeta?
Por que para ser advogado, basta estudar o código, jurisprudências etc e tal. Vc pode fazer isso em casa. Quem precisa de faculdade de advocacia para ser advogado?
Vamos revogar a obrigatoriedade do diploma de advogado então!
Mas olhe, deixa eu parar por aqui, por quanto mais eu falo desse assunto, mais raiva me dá. Deixa eu parar antes que eu começe a xingar a torto e a direito por aqui de novo.
TÔ MUITO, MUITO PUTO.
Quem tiver a fim de começar uma série de atos terroristas contra as "otoridades" - e só contra eles - pode entrar em contato comigo. Tô topando qualquer disgraça pra ver essa gentalha pendurada de cabeça pra baixo em praça pública, tomando surra de porrete.
Só o terrorismo salva.
Só tenho dito isto.
Alguém, por favor, escute.
Tá na hora de impor a lei do pânico pra esa gentalha. Não pro povo, que a gente já vive o pânico diário. Pros políticos e "otoridades". Tá na hora dessa escória (sem ofensas, Cláudio!) começar a ter medo de sair na rua.
chicão,
leia isso aqui:
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=4322
lembrando que alguns grandes jornalistas na história, não tinham diploma e que tem muuuita gente diplomada que na redação, faz controcê/controvê de release. isso não é jornalismo, né? é diagramação! hahaha.
é de se parar para pensar...a questão agora é editorial, if ya know what i mean.
abraço compadre,
GLAUBEROVSKY
Aproveitando mais uma vez a popularidade dos seus comments, Chico.
Outra canção do álbum 'Quando as Catedrais Eram Brancas' da Theatro de Séraphin tá disponível para audição no My Space: 'O Mágico de Oz', com as participações muito especiais de Danny Nascimento (voz) e Fernando Cardel (teclados). O lançamento do álbum ficou para o dia 30 de Junho.
http://myspace.com/theatrodeseraphin
pôoo, já imaginava que era danny. canta pacasssss...
GLAUBER
vi o clipe(12x8) marcos. ta otimo.a musica é linda, a versão é a tristes tropicos(um discaço). a exibição de pelos pubianos não favorece a difusão em horarios nobres.video for grown-ups?
a proposito: a grama podia estar mais bem aparada.
m.r.,
acho defouder que vocês deixaram os pêlos da moça...tem o problema de veiculação, mas, que diabos, dane-se: tá bonito pacas. e se "a grama" tivesse mais aparada, não seria legal. o romantismo está em não aparar, para o video. acertaram, mais uma vez. parabéns pelo video, pelas canções, letras, por tudo, enfim...
aah, fui ver "loki - arnaldo baptista" ontem. boooommm! sen-sa-cio-nal!
GLAUBER
pô moskabilly. fala sério pra voce tudo eh bom. influencia de caetano? tudo eh lindo lindo lindo, neh? si a xoxota da moça fosse depilada e alguem falase que devia ser cabeluda voce ia dizer que tava lindoa xota raspada. afff
:) Por ai, Osvaldo. Video for grown-ups, music for grown-ups. Um pouco de desleixo comercial, talvez.
anônimo,
vai tentando que um dia cê consegue entender as coisas, compadre...dou a maior força! comece pelo sgt. peppers, depois o stephen malkmus "real emotional trash", depois villa-lobos, depois os trapalhões, depois o segundo dos mutantes, depois...
GLAUBER
a altura da grama é (como quase tudo) questão de gosto. a preferencia nacional, e neste campo sou patriota, é o brazilian wax, mais uma contribuição brazuca que o mundo se rendeu. com a grama mais bem aparada a bola corre redonda.
kkk essa foi boa. a bola corre redonda. é isso aê. gostar di tudo o cara termina dando o xicote
hahahaha...palhaço esse anônimo de melda. vai ver "loki - arnaldo baptista", zé ruela. adeus, sucupira!
GLAUBEROVSKY
FODA!:
versão de Beck para Sunday Morning:
http://www.youtube.com/watch?v=qNgA38SZ3js
potato.
A atualização por aqui está devagar mesmo pessoal. Estou atolado entre uma gripe assassina, pautas nada a ver (com o rock), correrias e São João.
Logo voltamos a programação normal.
muda cacique. acabou o são joão. atualiza esse troço ai franchico!
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