Chega ao Brasil a clássica – e também trágica – biografia em HQ do mito
Com quantas narrativas se constrói um mito? No caso do líder revolucionário, guerrilheiro e ícone pop Ernesto Che Guevara, estas nunca parecem bastar. Todos parecem ter sua versão sobre a vida e as lutas do polêmico médico que se tornou combatente em prol dos menos favorecidos.
No calor do lançamento do épico cinematográfico em duas partes Che, de Steven Soderbergh, com Benício Del Toro no papel-título (a primeira parte estreia em 20 de fevereiro), a editora Conrad soltou nas livrarias a lendária biografia em HQ Che - Os últimos dias de um herói, do argentino Hector Oesterheld (roteiro) e dos uruguaios Alberto e Enrique Breccia (desenhos).
Mas o que uma mera HQ teria a acrescentar ao mito já gigantesco do Ernesto? Isso o leitor é quem decidirá ao ler esta obra, que, por si só, tem uma história tão interessante quanto a do seu próprio biografado.
Perseguidos – Lançada na Argentina apenas três meses após a morte do guerrilheiro nas selvas bolivianas em 1968, a HQ La Vida Del Che (título original) foi um sucesso instantâneo, vendendo de cara dezenas de milhares de álbuns, segundo o prefácio de Rogério de Campos.
Por conta disso, atribui-se à obra um papel importante na construção do próprio mito do Che como herói dos oprimidos.
Esse sucesso todo, porém, foi também a ruína do escritor Oesterheld, um dos maiores nomes das HQs latino-americanas e autor do clássico álbum El Eternauta, em parceria com o desenhista Francisco Solano López – curiosamente, um descendente do general paraguaio.
No início da década de 70, começaram as perseguições da ditadura militar argentina, com a editora original sendo invadida e os originais da obra confiscados e destruídos.
Os leitores, com medo da repressão, destroem os exemplares que têm em casa e começam as intimidações aos autores e suas famílias.
Em 1976, os militares assumem o poder total na Argentina, e, aconselhados pelo secretário de estado norte-americano Henry Kissinger, cujo governo apoiava as ditaduras de direita, resolvem varrer do país todos os comunistas de uma vez.
Massacrados – Oesterheld, claro, estava na lista dos homens fardados. Só que, diferente dos seus similares brasileiros, os militares argentinos não se limitavam a capturar seus adversários. Eles também queriam exterminar com suas famílias.
Resultado: entre junho de 1976 e dezembro de 1977, a ditadura argentina massacrou Oesterheld e suas filhas Beatriz, Diana (grávida), Marina (também grávida) e Estella. Detalhe: as três últimas desapareceram com os respectivos maridos.
Em 1979, o escritor italiano Alberto Ongaro entrevistou um militar argentino e perguntou a ele do destino de Oesterheld. A surreal resposta que ele ouviu fica numa bizarra interseção entre o cruel e o elogio: “Demos um sumiço nele por ter feito a mais bela história do Che que já foi escrita“. Álbum para ler e guardar.
Che - Os últimos dias de um herói
Osterheld / Breccia / Breccia
Conrad
96 p . | R$ 34,90
www.conradeditora.com.br
poo, massa!!!
ResponderExcluirGLAUBER
People, a Sala Walter vai exibir vários filmes clássicos do cinema de terror italiano, com obras de Lucio Fulci (cujos filmes foram restaurados graças a Quentin Tarantino, grande fã do homem), Mario Bava e Dario Argento.
ResponderExcluirProcurei no site da Dimas a prgramação, mas não achei.
Então, fica a dica:
Pavor na Cidade dos Zumbis (Paura nella Città Dei Morti Viventi), clááááássico de Lucio Fulci, abre a mostra, adequadamente na sexta-feira 13 de fevereiro, às 20 horas. Na Walter da Silveira. Só um ataque de zumbis em Salvador me impedirá de ver esse filme.
Aaaaaahhhhhh!!!!!!!!
ResponderExcluirMy eyes!
I'm blind! I'm bliiiiind!
Morrissey e sua banda aparecem quase nus em single
http://dynamite.terra.com.br/portal/lernews.cfm?id=1543
Olha o que esta no site do forgotten...
ResponderExcluir01 de Fevereiro de 2009>>>
O Forgotten Boys estão testando novos músicos (não para substituir, mas para acrescentar) . Procuramos: Um tecladista e um percussionista. A banda, quer dar umarenovada em sua sonoridade. Quem estiver interessado a fazer testeentre em contato no contato@forgottenboys.com.br. A banda prepende apresentar sua nova formação no dia 27 de fevereiro no Centro Cultural São Paulo.
25 de Janeiro de 2009
Pessoal, aqui é o Chuck escrevendo pessoalmente. Infelizmente osboatos e fofocas chegaram antes, mas, estou aqui para confirmar queestou realmente saindo dos Forgotten Boys. Foram praticamente 10 anosme dedicando a uma das bandas mais legais do meu país. Sinto-mehonrado de ter feito parte desse período, de ter dividido asexperiências que vivi com o Gustavo, o Arthur, o Flávio, o Zé e oFralda, mas, é hora de mudar de rumo. O motivo da saída é bem simples,tocar minha vida de maneira diferente. Não pretendo parar de fazermúsica, trabalhar com música e nem de tocar música, apenas minha vidanão é mais compatível com o que se espera de um Forgotten Boy.Portanto, gostaria de chamar todos para o show do Studio SP (confirana agenda para mais informações), que será meu último com os ForgottenBoys, e o último deles comigo. Mas, por favor, sem clima de despedida... ok!? Isso é chato. OsForgotten Boys seguem firmes e fortes, e sendo minha banda favorita,isso é o que importa. Mais notícias vocês devem ter em breve sobre ofuturo (leiam o que vem depois do meu comunicado. alí em baixo...) Um grande abraço e nos vemos no Studio SP dia 30! Boas vibrações, paz e amor pra todos!
Chuck - 25.01.2008 Mais informações no site deles....