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terça-feira, fevereiro 20, 2007

MICRO RESENHAS

Faz um calorão lá fora, mas neva no meu coração
Snooze - Snooze
Monstro Discos / Solaris Discos
A razão de ainda existirem artistas que não seguem regras de mercado e convenções regionais é que discos como esse ainda possam ser gravados e lançados. Não raro, a banda sergipana Snooze é considerada uma das três melhores do indie rock brazuca, junto da baiana (e extinta) brincando de deus e da carioca Pelvs. Esse disco, o terceiro em uma carreira de 12 Anos, está à altura da fama que a acompanha e é como deve ser: cantado em inglês (oh, yes!), com vocais tímidos, guitarras altas e preguiçosas e bateria nervosa. Os ecos de Teenage Fanclub, Velvet Underground, House of Love e Galaxy 500 também estão presentes como não poderia deiar de ser. Mais um belo trabalho desses sertanejos de fibra.

Liza Minelli e Os Originais do Emo
The Black Parade - My Chemical Romance
Reprise / Warner

Quando bandas emo começam a fazer discos "conceituais", supostamente "inspirados no Monty Python e no humor inglês" e ultraproduzidos com arranjos elaborados, é melhor prestar atenção, pois uma bomba pode estar sendo armada ali. Quando se descobre que esse disco tem uma faixa com a participação de Liza Minelli, aí realmente, é hora de acender o sinal de alerta vermelho. The Black Parade foi considerado um dos "melhores álbuns de 2006", o que não quer dizer muita coisa, então, na dúvida, é melhor manter distância mesmo. No fim das contas, ainda se salva pelo menos uma faixa, Mama, com participação de... Liza Minelli.

A festa nunca termina
Chic - Live in Amsterdam 2005 (DVD).
EMI
Ao término do show apresentado neste Live in Amsterdam 2005, o clima entre banda e platéia é tão caloroso que a impressão que fica é que todo mundo saiu junto para esticar a balada depois do show. Não dava para esperar menos de uma das bandas responsáveis pela criação e popularização da disco music, no fim da década de 1970. O maestro Nile Rodgers, único remanescente original da época, é a estrela aqui, mas a banda como um todo estraçalha, com destaque para o caldeirão de suíngue providenciado pela cozinha do lendário baterista Omar Hakin e do baixista Barry Johnson (substituindo com muita responsabilidade o falecido Bernard Edwards, o grande parceiro de Rodgers nos anos áureos). Não faltam hits como Everybody dance, Le Freak e Good times, entre outras. Afaste a mesinha de centro e o sofá para o canto da sala.

7 comentários:

  1. nunca pensei que eu fosse dizer isto, mas o black parade nao è um disco ruim. acho que eles tao querendo sair desta historia de emo e fizeram um disco, com o perdao da ma palavra, conceitual. alias discos conceituais, e varias outras ideias caras ao prog estao ressucitando. eu fico confortavel, nunca larguei o king crimson, nem o van der graf, muito menos o floyd.

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  2. agora yes,gentle giant,el&p, estoy fuera, apesar de gostar muito da versao de jerusalem no brain salad surgery, do resto do disco , nao.

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  3. Nesse mesmo disco do ELP ainda tem uma cançãozinha curta muito legal chamada Benny the bouncer, que parece uma daquelas músicas de beberrão de taverna medieval.

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  4. claro miguel, o trace tinha um van der linden(rick) nos teclados, o pierre foi do focus(que teve bons discos lançados), o greenslade era bem mais chato, mas teve alguem da banda teve ligaçoes com os stranglers!!!!depois vejo quem foi. mas yes é chato de doer.interesante ver que bandas atuais usam alguns dos conceitos, e algumas das sonoridades.das experiencias bem feitas recomendo "the crane wife" dos decemberists.indie prog if you will.

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  5. O Trace chegou a ter como baterista Ian Mosley que depois foi para o Marillion

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  6. chute horrivel, dave greenfield, nunca, nunca teve nada a ver com greenslade.era piadinha recorrente do punk, pelo fato dos stranglers usarem teclados, mas sem a menor relaçao com o outro dave. desculpem a falha.

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  7. Por incrível q possa parecer, esse disco q brama falou, black parade, dos emo químicos é de fudê mesmo. Sem contar que você pode cantar Five Years, de Mr. Ziggy Stardust juntinho com a musica The end desse disco que dá direitinho, né? O que, em se tratando de banda vinda de banda desse monstro de pelúcia e açúcar chamado emo, já é motivo de sobra para elogios...
    Mas até o fato de ser um disco "conceitual" tem um precedente próximo dos pais diretos dos chorões do rock, ou American idiot não é isso aí?

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