O rock baiano, como sempre, inovando: banda Demoiselle tem cantora que nem canta sobre a Bahia, nem alardeia sua sexualidade (ou homo).
Pois é, enquanto as grandes cantoras baianas, aquelas, unanimidades nacionais, estão mais preocupadas com lipoaspirações, peitos de silicone, megashows com dançarinos, coreografias infantis e em estrelar o maior número de anúncios possível, outras, praticamente desconhecidas, se esforçam em empregar seus dotes vocais à serviço de belas melodias, música elaborada e letras onde - que surpresa - não encontramos as palavras "festa", "sol" ou "Bahia". Na verdade, no caso da Demoiselle e da sua vocalista Ivana Vivas, isso não é nenhuma surpresa, pois banda e cantora em questão são, sem diminuí-las um milímetro sequer, só mais uma prova do amadurecimento criativo que os músicos oriundos do meio rock de Salvador vêm experimentando nos últimos três ou quatro anos.
Não dava para esperar menos da banda de Toni Oliveira, guitarrista extraordinário que tocou anos na Cascadura, no tempo que a banda ainda tinha o "Dr." antes do nome. Lançado ainda em 2003, o ep "Demoiselle", com apenas três faixas, apresentou a banda ao público. Das três, duas são da autoria de Toni e a última, também dele em parceria com o produtor Tadeu Mascarenhas (Estúdio Casa das Máquinas). Não à toa, o disquinho acaba refletindo claramente o background classic rock do guitarrista. Na capa, o aviãozinho de Santos Dumont que empresta o nome ao grupo.
Adornadas pela bela voz de Ivana e pelos riffs sinuosos, quase barrocos, de Toni, as faixas transbordam de referências setentistas, mais notadamente Led Zeppelin e Rolling Stones, com uma certa pegada folk. Por tabela, acabam lembrando bastante os primeiros discos do Cascadura, mas com bem menos sujeira: aquele rock maneiro, com riffs marcantes e execução enxuta, sem virtuosismos, totalmente à serviço do resultado final e perfeito para tocar em qualquer FM do tipo "para quem gosta de música" (se estas se dispusessem a tocar música apta a ser gostada).
Essa abordagem, aliás, trava um pouco as expectativas de quem espera algo com mais "atitude" (ô palavrinha idiota!), mais explosão. Isso não rola aqui, as três faixas são bem estáveis, sem picos de peso ou fúria. Toda a atenção está voltada para o efeito gerado pela dupla formada pela guitarra de Toni e a voz de Ivana. Ivana Vivas, aliás, é uma preciosidade no rock baiano, pois além de muito bonita e charmosa, ainda canta bem pra cacete, com pinta de profissional e moral o bastante para botar qualquer cantorazinha de trio elétrico no chinelo.
Não a culpem, portanto, se algum dia, um empresário qualquer do mainstream local coopta-la para cantar em alguma dessas bandas com "dono", em troca de um salário polpudo. Quem tá no rock é pra sofrer, já disse o sábio César Vieira (aliás, um dos melhores frasistas do rock baiano). Mas isso não significa que você tenha que sofrer a vida inteira. Só espero que tal virada nunca lhe seja necessária...
Agora em novembro, a banda entra em estúdio para a pré-produção do primeiro CD. "Vamos começar a gravar no início do próximo ano. Vai ser um cd - até agora - independente...", conta a vocalista. Demorô.
Além de Toni e Ivana, a Demoiselle ainda conta com o auxílio luxuoso do também ex-Cascadura Ricardo The Flash Alves (rapaz, onde foi parar sua melanina?) no baixo e Guto Júnior na bateria. Estou no aguardo de uma boa oportunidade para vê-los ao vivo.
www.demoiselle.com.br
www.myspace.com/demoiselleband
www.fotolog.net/bandademoiselle
TODO CARNAVAL TEM SEU FIM
Baseada na farsa e em ídolos inconsistentes, a música baiana mainstream, mais dia, menos dia, há de se render ao vigor criativo do rock baiano, cada dia mais universal e acessível ao grande público
Não era fácil gostar de rock de verdade na segunda metade dos anos '80. O fedor de laquê para o cabelo armado das bandas de metal farofa impregnava o rock e ocupava todos os espaços possíveis, como comerciais de cigarros, programas de clipes (e a MTV lá fora), a preferência de amigos incautos e as rádios. Bandas como Poison, Bon Jovi, Mötley Crüe, Cinderella e outras menos cotadas emporcalhavam o bom nome do rock n' roll com suas calças apertadas, bundas de fora, bandanas coloridas e maquiagem pesada.
Em contrapartida à todo esse glam, nada ofereciam para confortar os ouvidos de quem queria ouvir música de verdade, com seus rockinhos de plástico e baladinhas esquemáticas. Como sabemos, o castelinho de areia dessa gentalha caiu em 1991, com o advento do Nirvana, do álbum Nevermind e do grunge de Seattle (e provavelmente desse episódio, surgiu a necessidade cíclica de um "salvador do rock" que surge de tempos em tempos). A injeção de verdade aplicada por Kurt Cobain e cia no cerne do rock n' roll naquele ano foi essencial para viabilizar uma vasta renovação no rock, renovação esta que têm seus efeitos sentidos até hoje. OK, o orgulho poser no rock ainda resiste, vide aí a lamentável onda emo e excrescências como Cansei de ser sexy e similares.
Mas o que se quer dizer aqui - antes que eu enrole ainda mais - é que, cada vez mais, é visível a evolução das bandas de rock baianas, que estão se apresentando ao público (e, por conseguinte, aos produtores culturais) de forma cada vez mais madura (no bom sentido) e com composições cada vez mais redondas, candidatas à hit e aptas a serem consumidas pelo grande público. O rock baiano, hoje, está prenhe de um item que é praticamente inexistente na música mainstream local que é empurrada goela abaixo do público: talento. E, como costumo dizer, quando há talento genuíno envolvido na jogada, tudo pode acontecer, inclusive o impossível - ou o que é considerado impossível.
Enquanto eles fazem jingles, o rock baiano faz música. Enquanto eles coçam a cabeça em busca do próximo "hino do verão baiano", o rock se expressa livremente, longe de amarras mercadológicas. Enquanto eles se apóiam em modelos pré-fabricados de sucesso baseado na mentira do jabá e da forçação (com o perdão do neologismo) de barra, o rock traz no seu som toda a verdade de uma geração de bandas que só querem se expressar de forma honesta e viver disso. E quando se ouve coisas como Cascadura, Formidável Família Musical, Canto dos Malditos (a despeito de não gostar do som da banda em si), Pessoas Invisíveis, Paulinho Oliveira, a Demoiselle já abordada no texto acima e diversos outros grupos, novos ou veteranos, é possível perceber que, nesse momento, o rock local é de uma dignidade, beleza e talento como poucas vezes se viu nessa terra.
Tem uma velha frase que diz que "é possível enganar muitas pessoas durante muito tempo, mas é impossível enganar todo mundo durante todo o tempo". Um dia a verdade sobe à tona. Um dia, os ídolos de barro serão esquecidos, pois de nada além disso são feitos: barro, poeira. Diferente da obra sólida, poderosa e consistente que o rock baiano vem construindo há anos, baseada na verdade criativa de cada um e que agora começa a encontrar sua forma mais próxima da perfeição. E antes que me acusem de ingenuidade, respondo com outra frase - mais ingênua ainda, só para contrariar: "você pode até dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único"...
Talvez tudo o que o rock baiano precise hoje - para meter o pé na porta de uma vez - seja uma Smells like teen spirit. Eu diria que estamos quase lá. Quem se candidata?
AGENDÃO
Angra na Concha !!!!! Do release: A mais expressiva banda brasileira de Heavy Metal, com projeção internacional, ANGRA, completa, em 2006, 15 anos de carreira, e para comemorar esta data, nada melhor que fazer uma turnê mundial do novo cd "AURORA CONSURGENS", e, além disso, começar por SALVADOR. Os fãs baianos poderão conferir o 1° show da maior turnê da banda na Concha Acústica no dia 1 de Novembro. Ingressos: 1° Lote ? Meia Entrada R$25, Limitado, (Apresentação Carteira Estudantil)2° Lote ? Meia Entrada R$30 (Apresentação Carteira Estudantil) Censura: 13 anos. À venda: Andarilho Urbano, Smile Stamps, Bilheteria do Teatro Castro Alves, Sacs iguatemi e Barra E Maniac Records. Concha Acústica (Campo Grande), Quarta 01/11.
ATAQUES DE ZUMBIS : O QUE FAZER? - Grande Workshop de sobrevivência em casos de mortos-vivos caminhando sobre a terra. Machina + Vendo 147 + The Honkers. Dubliners irish pub (porto da barra) Halloween com os Honkers, dia 1º de Novembro (Véspera de feriado). no 01/11/06 (quarta, véspera do feriado do dia dos mortos) pontualmente às 20h (pq lá o bar fecha às 1 da matina) R$ 10,00 (a entrada dá direito a 2 bebidas - cerveja refri ou água). a casa não aceita cheques ou cartões, apenas dinheiro em espécie.
Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta e Pessoas Invisíveis. Após vencer a etapa Norte/Nordeste do Festival Trama Universitário a banda a Pessoas Invisíveis lança oficialmente seu 1º EP, com arte produzida pelo designer Edson Rosa, responsável também pela arte do disco "Anacrônico", de Pitty. A festa acontece dia 4/11, na Casa de Dinha (Rio Vermelho) tendo como convidados Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta. Ainda em novembro, no dia 14, os quatro rapazes se apresentam no Rio de Janeiro, com a cantora Maria Rita, uma das maiores intérpretes da música brasileira. 04.11 Sábado, Casa da Dinha (Lg de Santana - Rio Vermelho), Horário: 23h. Ingresso: 10,00.
ROCK DÁ SORTE com IN VENTURA, DIMINUTO E PANGENIANOS - Data: 04/11 Sábado de feriadão, Local: THE DUBLINERS' Irish Pub ( Porto da barra, embaixo do barra turismo hotel), Hora: 20h30, Preço: R$10,00 COM DIREITO A 2 BEBIDAS (cerveja, água ou refrigerante), Informações: in_ventura@hotmail.com (lucas)
Chicão, bastante oportuno seu texto, apesar de discordar de forma veemente do seu início, mais como não é nele que está seu foco, vou me abster de comentar essa parte.
ResponderExcluirAs bandas baianas a muito tempo atingiram a perfeição no que diz respeito ao artista. Se elas cometem ou cometeram erros, foi sempre no área que passa a fronteira do artista,que seria do produtor, divulgador, assessor de imprensa e etc... , mais que elas acabaram tendo que fazer tudo junto.
E hoje posso dizer sem medo; bastaria uma única coisa acontecer pra o rock de Salvador saltar léguas no tempo e no espaço: uma rádio onde ele tocassem em programação normal e não nos programas de rock, que a cidade já tem em bom número ( acho que uns 4 ou 5), mais o tempo prova que, apesar do esforço da galera envolvida ( Gabriela, Eduardo Bastos, Don Jorge e outros)não levam as pessoas a terem intimidade com a produção de rock da cidade.
Falo de cadeira, pois estava dentro da antiga 96fm antes dela ser vendida para a UIRD e ouvi do próprio coordenador, que naquele momento a música nacional mais pedida era "inside a beer botlle" da Úteros em Fúria, só perdendo na época no geral para o Gun´s, vivendo o seu auge.
Talvez até por isso, dificilmente volte a acontecer , pois levar uma parte do público consumidor de abadás e ingressos de "festas de camisa colorida" é tudo que se quer evitar.
Mais há uma luz no fim do túnel: a mudança política vivida pelo estado vai escorrer por todos os lados, (já tem programa de televisão contando que não volta ao ar no ano que vem, nem a pé nem de carona!!), e pode ( eu disse pode, não garanto, não sou madame Beatriz)mudar um pouco o perfil cultural da cidade, com fim da política do beija a mão, fazendo com quem Salvador volte a fazer parte do Brasil.
Obs: Chico, quando o Nirvana chegou até o topo da parada da Bilboard, ele tirou Michael Jackson dali. O Hair metal californiano já não dava as cartas a mais de ano.
1991 foi o ano onde o "Black Album" do Metallica se tornou o primeiro álbum de Heavy Metal a chegar no topo da parada no seu lançamento, sendo assim o ambiente não era tão tenebroso.
parabéns pelo texto intimista, chico! uma coisa bem blogger mesmo. acredito que coisas assim acabam por regular a mídia oficial.
ResponderExcluirvalem essas análises.
agora, o que foi aquilo no show de sábado??
boicotar maus profissionais, na moral!
ah, me inscrevi no clube dos sonhadores tb.
Valeu, Nei e Miwky, pela disposição em ler estas mal traçadas e ainda comenta-las aqui. Vamos às considerações:
ResponderExcluirNei, qdo o Nirvana surgiu, Michael Jackson até podia estar no topo das paradas, mas a ordem do dia NO ROCK (mainstream, diga-se) era, sem dúvida, as baladas melosas do Bon Jovi e os rockinhos vagabundos das bandas poser. O Metallica era um estranho no ninho, que, tranquilamente, acabou se beneficiando com o estouro do Nirvana, já que, naquele momento, a tolerência da mídia com o rock pesado atingia níveis sem precedentes. Junte à isso o fato do Black Album ser um puta disco redondo, cheio de hits em potencial, e o cenário estava perfeito para a banda de James Hetfield. No documentário Louder than life (nas locadoras), Dee Snider, do Twisted Sister, levanta os braços aos céus e agradece à deus por Kurt Cobain ter enfiado a estaca no coração do hair metal, matando-o de vez. Concordo, que, à essa altura, o estilo já dava sinais de cansaço, não dominando mais as paradas como fazia em meados dos anos 80, mas se não fosse o grunge, era capaz de, hoje, a banda brasileira de maior sucesso se chamar Lionheart (o fotolog deles é hilário), e não Pitty.
Miwky, aquilo tava tão desagradável que enchi o saco e fui embora. Se não dá pra fazer show no Dubliners, por que eles continuam agendando lá? Deixa esse barzinho pras moscas, porra! É melhor comprar Guinness mais barato no supermercado e beber em casa mesmo!
Ah: bem vinda ao clube.
Passamos este perrengue, com esse mesmo cara, lá no dubliners, quando tocamos lá. A criatura é a estrela do lugar, as bandas são seus brinquedos. No sábado anterior, ele conseguiu cancelar o show da última banda, 4 de marte, só porque queria o som do jeito dele. Uma desgraça que merece uma porrada no meio da sua maldita mesa de som pra deixar de ser otário. É foda, porque o lugar em si é até melhor que o da barra ( the smoke on the eyes ). Acho que não é questão de abandonar o lugar, já que salvador não é tão bem servida assim de lugares para o rock...seria um retrocesso. É só exigir controle sobre o som, quando se agendar show alí. Pé na bunda do mané que ele merece!
ResponderExcluirSobre o rock em Salvador, no que concerne às bandas, pelo menos, eu acho que vai bem, e acho que chico diagnosticou bem a situação: Talvez uns dois ou três hits certeiros nas rádios, podcasts, etc. alavanque um pouco essa galinha louca sem ovos de ouro. É acreditar e seguir em frente, afinal, quem não assistiu A fuga das galinhas? heheheee.
A Miguel o que é de Miguel: Acho que essa comparação do vôo da galinha com o rock baiano é dele, né não??
É isso aí, Cebola, eu fiquei sabendo dessa comparação do rock baiano com o vôo da galinha via Brama, mas se não me engano, ele me disse que essa idéia é de Miguel, mesmo.
ResponderExcluirEnfim, foi só para fazer uma gracinha com duas coisas que "avoam", a galinha e o aviãozinho do Santos Dumont, que deu nome à banda...
Sem contar, Chiquéuris, que você citou bandas/artistas que não têm nada a ver umas com as outras, exceto o rock! Sem apelos fáceis de multidiversidade étnico-culturais, se é que esse monstro existe. Sem ninguém tentando expiar sua própria "culpa" terceiro-mundista, de garotos bem informados prezando sua "identidade" às custas de sua própria sinceridade artística. Parabéns pelo texto e vamos em frente que a briga é quente!
ResponderExcluirCebola, vc tocou em outro ponto crucial pra mim. Uma das coisas mais bonitas de toda essa cena, com todas essas bandas, é a diversidade absoluta de estilos, sons, abordagens, cores e texturas. Se por um lado temos o som "flower" da Formidável Família Musical, por outro, temos o pau na orelha da Sangria. Se por um lado temos o rock alto astral e desencanado de um Retrofoguetes, por outros, temos a sensibilidade e o intimismo da sua Berlinda. O existencialismo da Theatro de Seraphin. O indie em bom português do Pessoas Invisíveis. O lirismo de Ronei Jorge & OLDB. O apelo universal da Cascadura. A beleza zepeliniana da Demoiselle. A diversão explícita da Los Canos. O hardcore light e bem trabalhado da Mirabolix. Pô, são tantas, cara...
ResponderExcluirIsso sim, é diversidade.
Bem diferente de trezentos trios elétricos enfileirados, tocando exatamente o mesmo repertório ad nauseam, um após o outro, por décadas a fio...
é isso ai, cebola e chico!
ResponderExcluiro lugar é massa, a vizinhança não enche o saco e o estrela do operador de som é que deve ser boicotado mesmo. as bandas que marcarem show lá devem exigir outra pessoa pra fazer o serviço.
isso tb é exercitar o profissionalismo da cena.
ah, escrevi um textão sobre a referida noite e atuação do mala lá no blog, apareçam: www.burnbahiaburn.blogspot.com
Chiquito, licencinha:
ResponderExcluirLogo mais, no oculosdecebola.blogspot.com, entrevista com mr. Ricardo Spencer, sobre sonhos realizados, ambições, mercado fonográfico, clipes, é claro, e, é claro, premios...
cebola
Miguelito, o que pode acontecer com os "insquerdista " no poder é uma troca do axé pelo "som de barzinho music", uma verdadeira republica da "Andança", Oswaldo Montenegro vir morar aqui, vizinho de Guilherme Arantes, mais tenho certeza...pior não vai ficar!!
ResponderExcluirVai ser o monopólio da raribô music? hueheheeeee
ResponderExcluirGalera, se for esperar apoio oficial pra rock...sei não, não soa, saca?
Chico, mais licencinha, se me permite. De aperitivo pra entrevista, uma sensaaaacional série de fotos enviadas por mr. Spencer. É, acabou virando post duplo, mas também, pudera, vê lá, em oculosdecebola.blogspot.com.
ResponderExcluirSoritcha, sinceramente, no material que recebi da Demoiselle, não constava o(a) autor(a) da foto. E no blog do Casca, de onde descaradamente surrupiei essa foto de divulgação, tb não constava o nome do(a) fotógrafo(a). Se forem suas ou vc souber de quem são, pode dizer que eu incluo o crédito na hora!
ResponderExcluiróia, teve gente que nem gosta da banda, mas elogiou essa performance. Eu nem vi, mas até curiousei.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirok, respeito sua opinião, vc sabe disso. Mas, sobre a parte do "linda", ah, aí eu tenho que concordar com seu Durval, hehe.
ResponderExcluirvelho, eu não posso concordar com a sua opinião a respeito desta apresentação porque eu estava dormindo. E fiquei foi puto por perder a apresentação do grande asa.Quanto a sentimento corporativo: já tivemos esta discussão, não vou renová-la, é um equívoco, e nem vale a pena. Mas posso resumir o que sempre acontece: Discordar de cláudio é ser corporatico, concordar é ser libertário...é por aí.
ResponderExcluirnão disse?? entre ser libertário(eta palavrinha idiota) e ser corporativo, o que define é: esteja ao lado ou não de claudio esc, se não ele se chateia e começa sua interminável cruzada roqueiro/fundamentalista contra os não seguidores da bíbl...ops do manual de comportamento do roqueiro de verdade.Fuck off, man, cansei disso tudo, dessa vez!
ResponderExcluircláudio, my dear, faz o seguinte: vai no campo grande, leva uns cds, dvds, vinis, fotos, o que for, de bandas, jornalistas, produtores e blogueiros pagãos, um microfone e um amplificador(posso lhe emprestar, se precisar), faz uma imensa fogueira (remember beatles e disco music), faz sua pregação gloriosa e pertinente contra esses malditos infiéis, e tenta conseguir um séquito de seguidores para a boa causa. Mas não se chateie se depois de tudo isso aparecer só um cara de nome Lázaro (Lázaro, olha que ironia, vc o trará de volta à vida,cara!), gritando a cada intervalo, se é que haverá algum: "TOCA RAUL!!". Deixa rolar, ou, na versão stones, deixa sangrar!
ResponderExcluirclap clap clap clap, TOCA RAUL!!!
ResponderExcluira VERDADE!!!NÃO DISSE?? A VERDADE!!Ele tem o poder e a glória...A VERDADE!!
ResponderExcluirIRMÃOS DO ROCK, não sejam flexiveis em relação à VERDADE, está escrito!!!!
ResponderExcluiryeah, estou quase convertido, devo fazer uma elegia em público, me pregar numa cruz expiatória, pedir perdão pelos meus pecados, tentar salvar minha alma?? indique-me o caminho glorioso guru!!!
ResponderExcluirnoooosssaaaaa!!! eu te amo também, guru master!!!!só vc pode me definir com tanta precisão: "palhaço", "pateta", "crápula", "fascista", Deuuuusss, tenho de me converter, se não, estou acabado!! Qual o caminho, mestre, qual a verdade???
ResponderExcluirVocê me honra muito, só por responder-me, perdendo seus preciosos minutos, para tentar abrir os olhos dos infiéis. Use-me, mestre, USE-ME!!!
Mestre, abuso de que? Daquilo que vc come com farinha??
ResponderExcluirnóis fassamos o que pudemus mestre! Vossa senhoria agora é um senhor de respeito e consideração, envolvido com os atributos de um senhor de família, sem manchas morais e éticas, pronto a nos guiar e ensinar a boa causa.
ResponderExcluirE, Chico, nem fique aí só espiando não, safadinho, vai mandar nós dois nos fudermos, deletar esses coments sem noção, ou só ficar dando risada??? Ou, quem sabe, se converter, hueheuhuahuaaaaa
ResponderExcluirElegancia, é o meu sobrenome!! Mais uma verdade inconteste. E que absoltuta prova de perfeição moral, em se considerar imperfeito, como nós pagãos, mestre, o senhor me deixa com lágrimas nos olhos, percebo agora, mais que nunca, quem tu és!
ResponderExcluirah, sim, red river é aquele lugar em que tu estava comigo em milhões´e bilhões de vezes?? aquele lugar em que, sexta passada você declarou amor eterno? com a frase, "meu Deuas, eu AMO esse rio vermelho, é minha segunda casa", lembra?
ResponderExcluiroh, mestre, meus queridinhos são meus amigos, gosto muito deles, mas só tu, grande filósofo e ideólogo, tem esta capacidade sobrehumana de estar "movido pelo verdadeiro amor acima do bem e do mal", um dia, alcançaremos esta realização, enquanto isso, não desfaz de meus amigos não, que eles não tem nada a ver com isso, oh mestre dos mestres.
ResponderExcluir"andas com conhecidos que vc confunde com amigo e por aí vai"
ResponderExcluirOlha só, o mestre agora nos ensina quem é e quem não é meu amigo. Brilhante, pelo que entendi, meu amigo é quem é dele também, a restada não prersta, puxa, que critério rígido, não?
Pessoal, eu tô meio ocupado agora para participar de tão trepidante debate, até gostaria de faze-lo, mas deixo aqui uma rápida impressão sobre o que li até agora:
ResponderExcluirVOCÊS ESTÃO LOUCOS!!!!!
breve intervalo para almoço, aguardem novos e emocionantes coments da batalha: O guerreiro do rock de verdade contra o pateta elegante frequentador de rodas perniciosas!!! Vcs não perdem por esperar!!!
ResponderExcluirnão disse, não disse, é O mestre, ele tudo sabe, tudo vê, tudo, tudo, tudo, ele nos conhece mais que nós mesmos, ele é onipresente e oniciente(quanto a onipotente, sei lá, heim), ele conhece meus defeitos, os defeitos dos meus "falso" amigos, ele sabe quem são, ele é DEUUUSSS!
ResponderExcluiro certo seria eu nem mais me meter consigo, man, e agora é muito sério.
ResponderExcluirChicão, nada tão certo quanto:
ResponderExcluir"cabeça vazia...serventia do cão!!!"
o voo da galinha é uma obervaçao de miguel cordeiro.mas a continuar os acontecimentos como deste sabado(cancelamento dos maicols e fiasco do dubliners) vamos tr saudades do curto voo desta ave, este ano ta parecendo que sera o voo do avestruz.
ResponderExcluirPete Doherty entalado no anel da Kate Moss:
ResponderExcluirhttp://br.news.yahoo.com/061101/25/1akrx.html
do que realemente se tratava a discussão original??
ResponderExcluirque discussão?
ResponderExcluir