BERLINDA: BELEZA INDIE COM PEGADA ROCK
Mais ou menos dos últimos dois anos para cá, músicos, jornalistas e fãs que acompanham a cena rock baiana estão em estado de graça: ninguém se lembra qual foi a última vez em que tantas bandas boas, de vários estilos diferentes, surgiram de uma vez só. Esse processo de renovação no rock baiano, claramente atrelado ao novo fôlego e visibilidade que o fenômeno Pitty deu ao movimento, encontra eco tanto nas bandas formadas por jovens recém saídos da adolescência (Canto dos Malditos na Terra do Nunca, Mirabolix, Plane of Mine), quanto nas veteranas em ótima forma (Cascadura, Retrofoguetes), quanto nas bandas novas formadas por trintões, ex-integrantes de bandas importantes nos anos 1990 e 80 (Sangria, Ronei Jorge & Os Ladrões de Bicicleta, Théatro de Séraphin, ZecaCuryDamm).
Toda essa enrolação, na verdade, é para dizer que você pode acrescentar aí na lista dessa última categoria mais uma ótima banda: Berlinda. Indicada aos fãs de bandas como The Smiths, Velvet Underground, Galaxie 500, Teenage Fanclub, e, aqui na Bahia, brincando de deus - todas elas, fortes influências no som da banda -, a Berlinda não se diz estritamente indie rock (estilo que, infelizmente, muitos ainda vêem como palavrão), mas periga seriamente arrebanhar todos os órfãos que o extinto (ou congelado) baluarte indie baiano deixou, desde que interrompeu suas atividades no ano passado.
Firmemente calcado nos econômicos e melodiosos riffs emitidos pela guitarra de Adriano Batata Gomes, (ex-Arsene Lupin, banda importante para o estilo na Bahia na década passada), o som da Berlinda não tem muito mistério, não: canções simples, carregadas de uma beleza agridoce, conduzem gentilmente o ouvinte para outro lugar, algum local de clima mais ameno, longe do calor inclemente que ora tosta o juízo dos soteropolitanos. A voz cristalina da revelação André Blhoem, um fio de rara delicadeza, costura, entre paredes de guitarras, belas tramas em tons sépia, de uma beleza arrebatadora. Adicione à receita a pegada forte e precisa, da cozinha formada por Cebola (Tequillers) no baixo e Alex Souza na bateria, e sua nova banda indie preferida está formada.
Não dá para dar outro prognóstico, não depois de ouvir um clássico instantâneo como "Até o fim": bateria tribal, riff serra elétrica, baixo dotado de algum groove (mas não muito!), melodia vocal inserida entre palhetadas urgentes. E ainda tem um breque ali pelo meio, pra todo mundo pular na volta. Uma curtição, na melhor tradição indie.
"Até o fim", com sua letra oscilando entre o romântico e o irônico, é bem representativa da produção da Berlinda, e apenas um exemplo do que a banda ainda tem por apresentar. Com sua primeira demo prometida para junho deste ano, daqui até lá o jeito é se contentar com os shows, e devem rolar alguns nesse período, de forma que, se eu fosse de dar conselhos, este seria o seguinte: não perca por nada, ou o próximo a cair desatualizado, na Berlinda, pode ser você mesmo...
COLETÂNEA DE GRÁTIS - O Cascadura está participando da coletânea "Achados e Perdidos - Um Tributo aos Anos 70", produzida pela independente Válvula Discos, um projetão reunindo 27 bandas do circuito alternativo brazuca fazendo regravações de músicas lado b, digamos assim, de diversas bandas, das grandes (Grand Funk, ZZ Top, Stones, Raul, Mutantes), às marginais (Módulo 1.000, Blue Cheer, Sweet, Mountain). Além do Casca, participam bandas como MQN (GO), Mustang (RJ), Hang the Superstars (GO), Mechanics (GO) e mais uma cacetada que nunca ouvi falar antes. É só ir no site da Válvula e baixar a zorra toda, com capinha e tudo. Vão lá e depois me digam se é legal, por que eu não tenho como faze-lo, oquei? Ah, a música que o Cascadura relê é Crazy mama, do Black and blue, disco de 1976 dos Stones. Fonte: http://ubbibr.fotolog.com/fabiocascadura/
PEGA PRA CAPAR NO UDC - A minissérie em sete edições Crise de Identidade chega neste mês ao seu último capítulo e o negócio é sério. Tem muito tempo que eu não leio uma série - especialmente da DC, já que na Marvel tem Brian Michael Bendis (Demolidor, Alias, Vingadores - A Queda) quebrando tudo - tão boa, tão absorvente (sem piadinhas, oquei?). Você termina de ler uma edição e fica ansioso o mês todo para chegar o próximo capítulo nas bancas. Nunca vi tantos heróis do garboso Universo DC alquebrados, temerosos - não pelas suas vidas, mas pelas de seus parentes e entes queridos. Isso sem contar que nela, ficamos sabendo de vários podres do passado da Liga da Justiça, trairagem da grossa entre eles mesmos: inclua aí assassinatos, lavagem cerebral e mentiras deslavadas. A contagem de corpos aumenta a cada edição. Enfim: coisa séria, envolvendo quase todo o UDC, e que se desdobrará em conseqüências graves por quase todos os títulos da editora. Você nunca viu aqueles uniformes tão sujos de lama. Quem acompanhou, acompanhou. Quem não acompanhou, aguarde uma provável edição encadernada a ser lançada pela Panini em algum momento deste ano. Ah: Crise de Identidade foi escrita pelo romancista Brad Meltzer (tem uns dois romances dele lançado aqui no Brasil, mas eu esqueci os nomes) e desenhada por Rags Morales. Para saber um pouco mais e sentir o climão da série, leia aqui o review do Universo HQ do penúltimo capítulo.
KASHMIR STUDIO - O companheiro Cândido Nariga McFly Martinez Júnior (guitarrista da Theatro de Seraphin) manda avisar que seu estúdio de ensaios, batizado Kashmir Studios, está estalando de novinho em folha, só esperando sua banda. Como eu não saco picas (ui) de equipamentos, não posso falar nada sobre isso, mas suas luxuosas instalações contam, além da bela decoração grafitada (cortesia de Miguel Cordeiro e Marcos Rodrigues), com uma geladeira cheia de cerveja gelada (não incluída no preço do período, claro), um toca discos de vinil e a bela coleção de McFly para ouvir no intervalo e dar inspiração aos músicos. Ah: o preço do período é negociável. Então o negócio é chorar. Liga lá: Kashmir Studio, Condomínio Pedra do Vale, Bonocô (local com estacionamento). 3255-0286 / 8165-9119.
ATALHO CONVIDA - Lou, Malcom e Astronautas (PE) - The Best Hall. Quinta-feira, dia 9.
FESTA NAVE - Indie - Pop - Glam - Punk - Garage - Lo-Fi - Rock Brasil - Shoegaze - Black - Electro - 60's - 70's - 80's - 90's - 00's DJs: el Cabong, Janocide, Lucas Albarn, RJ x Schneider, Queen Mary. 11.03.2006 23h R$10 (R$8 até meia-noite) Miss Modular (Morro da Paciência, 3810 - Rio Vermelho) Salvador-BA Contato: festanave@gmail.com Fotolog: www.fotolog.com/nave_
O RIO VERMELHO VAI PEGAR FOGO!!! - Paulinho Oliveira e King Cobra voltam ao Calypso. Sábado dia 11.03 22:00 h Calypso - Rio Vermelho
Work Show de Aquiles Priester (Baterista do Angra) - PsychOctopus TourTeatro Módulo - Av. Juracy Magalhães, Pituba. 15/03/2006 INGRESSOS: 1º LOTE - R$20,00 (preço promocional até 10/03/2006) 2° LOTE ? R$30,00 ( preço promocional com 1 Kg de alimentos não perecíveis. TARDE DE AUTÓGRAFOS: 15/03 Loja de instrumentos musicais 3º Tom - Ondina (para50 Primeiros ingressos) PONTOS DE VENDAS: MANIAC RECORDS: 3354-1735, ANDARILHO URBANO: 3450-4533, SMILE STAMPS: 3322-1907 / 3494-9386 e ALPHA VÍDEO: 3494-5728. INFOS: www.maniacrecords.com.br e 3354-1735 Obs: Vendas de merchandising no local e sorteio de diversos brindes. HORÁRIO: 19:00h DURAÇÃO: 2:30
HORA DO ROCK 09.03 - Hoje (quinta-feira) tem Hora do Rock. O programa vai apresentar uma faixa do ótimo disco Ballad of the Broken Seas, fruto de uma parceria entre Isobel Cambell e Mark Lanegan, além de Cosmic Rough Riders, Vaselines, Sebadoh, Neutral Milk Hotel, Arctic Monkeys, Bloc Party, Clap Your Hands and Say Yeah, Fiona Apple, Beck, Air, Stereolab, Radiohead e Pulp. Para ouvir: às 21h na 90,1 (em Salvador), ou pelo site http://www.gfm.com.br/.
bom considero-me uma fã, órFÃ da arsene lupin. espero que a berlinda seja bem massa. a idéia é ir no show do café ateliê no dia 18, depois cair no miss modular.
ResponderExcluirNo kashmir Studio já estão Cascadura, Demoiselle, Koyotes, Theatro de Séraphin, Berlinda etc. E quem quiser dar uma passada por lá, que já virou um 'point' no happy hour das sextas, hj (quarta) tem os ensaios da Theatro de Séraphin (19h às 21h) e Berlinda, na sequência. Dá pra bater um papo, fumar um cigarro e tomar uma gelada ouvindo bom rock'n'roll na área externa.
ResponderExcluirComplementando o jabá que a gente paga à Chico, tem texto novo no Clash City Rockers, cortesia do reverendo Nei Bahia.
Abçs.
M.
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ResponderExcluirMiwky, os contatos do Kashmir Studio estão bem aí em cima, no tópico intitulado... "Kashmir Studio".
ResponderExcluirInformação interessante pescada do blog Media Soup: saiu um cd tributo à lenda francesa Serge Gainsbourg, com alguns nomes bem badalados do rock hj em dia. Segue texto do blog:
ResponderExcluir"Jane Birkin (viúva de Gainsbourg) abre o CD com um cover de Sorry Angel, dueto com o Franz Ferdinand. Uma das músicas mais famosas de Gainsbourg, Je T'Aime Moi Non Plus, ganha versão lesbian-chic com dueto entre Cat Power e Karen Elson (sim, ela mesma, a top que virou esposa de Jack White). Portishead recria Un Jour Comme au Autre; e Michael Stipe faz nova versão para L'hôtel. Também participam do álbum Tricky, Françoise Hardy, Gonzales, Feist, Placebo e The Kills, entre outros."
Tá lá no http://mediasoup.blig.ig.com.br/
entrevist bacana de ronei no site de bragatto:
ResponderExcluirhttp://www.gardenal.org/rockemgeral/index.php
sim, alguém me disse que seu jorge gravou o bowie. alguém me disse mesmo ou eu sonhei???
ResponderExcluirsim, chico. depois que eu postei, voltei lá. mas parece que agora não tem como apagar o post...
gravou varias musicas de bowie(ziggy, moonlight daydream, ect.), ta na trilha da vida aquatica de steve zizoua(grafia errada?)em ingles- the life aquatic, por sinal excelente filme com bill murray
ResponderExcluir~São A-versões, na verdade, boas bostas. Pra completar ainda fez uma versão da versão do nenhum de nós para Starman ( sempre estaaar láááá).
ResponderExcluirMas talvez funcione no filme que sou louco pra ver, tem em locadora?
Rapaz, eu vi esse filme no Cinema do Museu e achei bem fraquinho. É uma comédia que meio que não se assume, que nem o monje do BBB, com pretensões à filme de arte. Seu Jorge nem abre a boca no filme pra falar, só para cantar, e sinceramente, não sei o que é pior. Não é de todo ruim, tem momentos interessantes, os peixes e cenários submarinos artificiais são bonitinhos, mas o grande Bill Murray foi muito mal aproveitado. Pelo menos, eu achei. O filme anterior desse diretor, Os Excêntricos Tennenbaums, é mais legal. Mas se for pra dar RISADA MESMO, peguem dois filmes: O Âncora (com Will Ferrel e Steve Carell) e O Virgem de 40 anos (com o Carell tb), que não tem conversa mole: é comédia mesmo, escrachada. É "xixi nas calças ou seu dinheiro de volta", eu agarântio.
ResponderExcluirvaleu a dica sangue, mas, quem és tu? Quanto à seu Jorge, conheço muito o trabalho dele não, mas tudo que eu ouvi ele tocando de Bowie achei péééssimo! sem graça, sem groove, sem corpo, nem alma. Mas dizem que o próprio pai da matéria gostou, então, quem sou eu?
ResponderExcluirNem vou dizer que Bowie está senil que o último disco dele é balíssima. Vai ver eu não entendo nada de música mesmo...
Prêmios e premiações são sempre uma face interessante de um determinado 'campo'. Se inscrevem naquele patamar da confraternização, tão necessária às relações sociais etc. Assim são os Oscars da academia de Hollywwod, o Nobel, os prêmios da imprensa e dos diversos setores 'produtivos': construção civil, medicina, química...
ResponderExcluirAo fim, o que se tenta, é dar visibilidade aos destaques, reconhecer esforços, incentivar boas práticas.
Uma premiação se consolida ao longo do tempo pela capacidade que tem de reforçar tendências e dar visibilidade ao que de fato tem merecimento. E, bom, falem bem ou falem mal, todos gostamos de prêmios.
Não deixa de ser louvável, então, a criação de um 'Prêmio Rock Independente BA'. Acompanhei as indicações do ano passado, já que a banda que participo - A Theatro de Séraphin - ficou entre as indicadas da categoria 'banda revelação', se não me engano, e que foi ganha pela prestigiosa 'Cissa Guimarães', que, em seguida, em entrevista ao site Bahia Rock afirmou perguntada sobre o prêmio, na habitual irreverência que lhe era peculiar: "Bem feito. Por mim o rock acaba".
Este ano fiquei novamente surpreso com uma indicação em que estou envolvido. Na verdade, duplamente supreso. Um festa que produzi no final do ano passado - a Soul Sundays -está entre as indicadas das melhores do ano. A primeira surpresa é que a festa era devotada à Soul Music e suas variantes. Rock independente?! A segunda é pela capacidade de abstração dos senhores jurados, já que não me lembro da presença de nenhum dos nomes do júri em nenhuma das edições da festa, salvo engano a do amigo Marcos Casé. Um voto foi suficiente? Fico lisonjeado.
Por fim, não poderia deixar de lamentar que o Clash City Rockers não tenha conseguido ser bom o suficiente para receber a atenção dos senhores jurados. Mas vamos nos esforçar e talvez tenhamos alguma relevância no próxima ano para chegarmos perto do El Cabong, Bahia Rock e Caderno 10. Ou quem sabe participarmos do júri, como os nobres colegas dos veículos acima... Por enquanto, meu voto fica com o Rock Loco.
Saudações
Marcos, só para constar, nos meus indicados para a categoria "Imprensa/Internet", indiquei, não apenas o CCR, mas tb o blog de Cury, que apesar de não ser "jornalístico", é extremamente consistente e mereceria tb figurar na eleição. E na categoria "Rádio / TV", indiquei tb o Rock n' Geral de Edú Bastos. Lamento a não inclusão de todos esses no Prêmio, mas eu só tinha direito à um voto, claro... A despeito destas ou quaisquer outras falhas, acho muito boa a iniciativa de Luciano, que carrega essa idéia nas costas sozinho, eu só fiz mandar meus indicados.
ResponderExcluirValeu o seu voto pro RL!
Ah! Apesar de não ter comparecido em nenhum dia, tb indiquei a festa Soul Sundays. Da mesma forma que indiquei a festa Darktronic, a qual tb nunca fui. E não apenas por falta de opção, mas tb por que são eventos que são consistentes (Soul Sundays mais, claro), rolaram diversas vezes, agitaram o cenário e ajudaram a solidificar ambos os estilos em SSa. Acho que são razões suficientes para justificar o voto. Então, não foi apena um voto (de Casé) para a Soul Sundays. Teve o meu tb, no mínimo.
ResponderExcluiressa é do tutty vasques:
ResponderExcluirSabe o Rainha do MST?
A certo momento da falta de assunto, Lula puxou assunto com Elizabeth II:
- A senhora é parente do Zé?
- Que Zé?
- O Zé Rainha, ué!
Braméuris, meu filho, se der, apareça lá no pós hoje pra gente tratar de negócios, valeu?
ResponderExcluirQuanto ao prêmio, eu tb votaria no clash city disparado, mas...gosto é q nem braço, certo? O meu então Vai no rockloco mesmo que ele mereeeeceee!!! Mas a idéia do premio continua legal. Justiça, nem sempre há de pintar por aí.
seguinte: Candido mandou chamar os fidiputa e as mademoiseles para entornar o caldo lá no estúdio dele hoje. o endereç tá aí em cima no post. E vamos ganhar o premio de virotão do ano???
ResponderExcluirFiquei fã do blog do grande Jamari França, venerando e veterano crítico de música carioca que sabe tudo. Os últimos posts são uma análise do que restou da programação da MTV e o fim da Cidade FM no Rio, a última rádio rock de lá, arrendada pela Oi.
ResponderExcluirhttp://oglobo.globo.com/online/blogs/jamari/
rapaz, sobre o prêmio independente b, foi-me solicitado nomes que eu gostaria de ver votado. morri de pedir a luciano que no de banda revelação, pusesse um asterisco no canto dos malditos da terra do nunca e explicasse depois que não era o MEU voto.
ResponderExcluira banda é revelação, sem dúvida, mas não atende aos meus critérios de melhor, então...
fora que eram solicitados apenas os cinco melhores, tinha categoria que havia muito mais e outras não cheguei a dois nomes, mas fazer o quê?
acho que acima de tudo é levantar os nomes e criar a curiosidade, pq prêmio mesmo, ninguém ganha nada, não é?
Bom, quem não gosta, paciência. Nunca vamos agradar a todos, nem é a intenção. Se acham que são melhores, nem se preocupe, não é um prêmio desse que vai afetar nada. Não tenho inimigos, não crio inimizades, não fico soltando veneno por ai. Tô de saco cheio de ver marmanjo agindo como criança, tá insatisfeito com algo, chega pra mim, fala que quer conversar, na boa. Não pertenço a gueto, não me ahco superior nem inferior. Não trabalho contra nada, apenas tento somar. Paciência se não agrado a todos. abs
ResponderExcluirPUTZ! E o pior é que o número tá aí errado desde terça passada. Foi mal aí, galera. Já vou corrigir isso. E dia 18 vai bombar legal!
ResponderExcluirTá bom, eu chamei exclusivamente pessoas que escrevem publicamente sobre as bandas, sobre a cena, que estão acompanhando. A cada ano tô tentando aprimorar qual a melhor forma de escolher os indicados. Ano passado foi uma "comissão" mais ampla, desde músicos, até produtores. Nem todos responderam, gente aliás que sempre reclama que não está em nada preferiu não participar, paciência. Este ano preferi essa comissão de gente que acompanha a cena escrevendo. Pensei no pessoal da Clash Rock, seri ajusto, mas alguns fatores fez eu não chamá-los. Primeiro que grande parte dos textos (que são muito bons em sua maioria) não é sobre a cena sim, falam de música, de rock, mas não é uma cobertura do que está acontecendo no cenário local, e isso não é uma crítica, é uma constatação. Tem monentos que falam da cena local, sim, até geram boas discussões a respeito. Bom, eu não preciso nem quero fazer auto-propaganda, Chico, aqui do blog, acho que também não, Gabi, Miwky, Ramon.. também não Cada um tem seu projeto sim, mas acho que visando mais fazer as coisas andarem. Gabi não ganha paa faezr o A Hora do Rock, eu não ganho para faz ro el Cabong... Meu voto apenas não definiria a Nave na categoria festa, houve uam comissão. ANo passado havia convidado Hagamenon Brito, odiado por todo os roqueiros da cidade (é o qu dizem, né?), ele não enviou resposta, paciência. Esse ano ele entrou inclusive entre os indicados em imprensa, o que acho que sempre deveria estar. QUanto ao prêmio ser público, é, mas não devo ficar dando satisfação se eu não quiser, porque o crédito, o mérito, o descrédito ou não é apena smeu e de quem ajudou. Eu já tô acostuamdo e meio de saco cheio desse papo de panelinha. SUgiro então, corre atrás, faz algo, produz, cria algo. Ah! Aproveita e diz ai 5 nomes em cada categoria e substitui o que foi escolhido, ok? Várias coisas que não estão entre os 5 foram votadas, nem tudo qu eeu gosto e prefiro entrou, foi uma comissão e os mais votados entraram, se não concorda só posso pedir paciência. Se quiser mais explicações é só perguntar. EU respondo, só não gosto que acusem, que digam que tomo uma postura que não tenho, quem me conhece e mesmo não gosta de mim, mas respeita, sabe como eu sou. Mas reclamar é a coisa mais fácil, fazer é que são elas.
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ResponderExcluirtodos os indicados, de todas as categorias são da cena independente da bahia.
ResponderExcluirse tem o luciano lá, seja com o blog ou nos seus trabalhos, é pq merece. tb votei no meu blog, mas como foi só o meu voto, não entrou. paciência. não vou me debulhar em lágrimas e achar que ninguém me ama. meu ego é grande, mas não tamanho.
eu ainda havia sugerido criar uma categoria de dj, luciano estaria entre os meus indicados de novo, mas parece que a proposta não correu.
sugestão: criem um prêmio tb, isso só ajuda a cena. dai vcs podem entrar como indicados e serem votados. pq por exemplo, acho que a teatro de seraphin e o clash city rock merecem.
as regras da indicação foram claras desde o início e não mudaram ao bel prazer de um ou de outro. e isso mantém a lisura.
eu continuo fazendo o meu trabalho, nem que seja só pra eu e minha mãe saudá-lo.
parabéns Ronei e Theatro. Essa parada é da boa. Estou falando da parada do site senhor F, maldosos...
ResponderExcluirSó para deixar claro: eu não votei no blog Rock Loco. Se o blog entrou na eleição, foi por que votaram.
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ResponderExcluire daí se vc tivesse votado? relax man. Teria sido bem votado. Já disse que se eu fosse jurado ,eu tb teria votado no clash city, não por participar apenas, mas porque acho bom mesmo. O importante, me parece, é ter a mente aberta para ouvir as críticas, mesmo as mais incisivas, e aceitando-as ou não, tentar melhorar sempre, e aí fazer crescer em importância e relevância um prêmio que, eu já disse aqui, eu acho uma iniciativa bem legal. Não é justo nem necessário se passar a agressões pessoais, como me parece estar acontecendo, só porque alguns, ou muitos, ou poucos, não importa quantos, estão exercendo o seu direito à crítica. Luciano falou que não precisa dar satisfações a ninguém. Concordo, não precisa. Mas é de bom tom esclarecer pontos, ja que é uma votação pública. è isso.
ResponderExcluirMassa, Big.
ResponderExcluirCebola, minha mãe já dizia que excesso de honestidade faz mal. Eu até concordo com ela, mas sei lá... Eu sou meio que nem aquele antigo personagem de Chico Anísio: "Eu num sei mentir"!
ResponderExcluirBom, já fiz, né Cebola?
ResponderExcluirHã, Greice, que história é essa da Bizz? É na edição deste mês? Fui na banca e não tinha chegado ainda...
ResponderExcluirCarta, carta, eu não enviei não. De vez em quando, deixo alguns comentários no blog da revista. Em dezembro eles já tinham publicado um desses comments (elogiando a volta da revista) na seção de cartas. Da última vez, contudo, desci o cacete na edição de verão (Jack Johnson na capa), onde eles indicavam uma música de Ivete Sangalo e o ensaio do Afrodisíaco como boas opções para o verão 2006. Foi isso que eles publicaram?
ResponderExcluirPô! Eu tenho que descer o cacete em alguém, né? Que porra de jornalista sou eu?
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