Cacilda! Chegou nas locadoras Rejeitados pelo diabo (The devil's rejects) a continuação do maravilhoso e edificante A Casa dos 1.000 corpos (já devidamente resenhado pelo RL), segundo filme do Rob Zombie, que, quem diria, está se saindo muito melhor diretor de cinema que band leader. Nesta seqüência, acompanhamos o que aconteceu com os três personagens mais carismáticos do primeiro filme, Otis Driftwood (Bill Moseley), Baby (Sheri Moon Zombie) e Capitão Spaulding (Sid Haig), um trio de psychos texanos de fazer Charles Manson se borrar nas calças. O grande lance desse filme é que, o que era terror e escuridão em A Casa... tornou-se quase um western de visual árido, ultra iluminado pelo sol inclemente do deserto. Em fuga, o três maníacos defrontam-se com um xerife enlouquecido (William Forsythe) pela sede de vingança por conta bagaceira que eles fizeram ao seu irmão, um policial, no filme anterior. Basicamente, o filme se resume a cento e poucos minutos de tensão constante, crueldades gratuitas e fugas alucinadas. Nos extras tem uma frase do diretor que resume bem o que são esses personagens (que por sinal, têm todos os seus nomes emprestados dos filmes dos Irmãos Marx): "Eles são tão horríveis e cruéis, mas ao mesmo tempo, tão carismáticos, que você não se importa. Uma pessoa pode ser boa, mas ser chata". Outros astros do filme B americano abrilhantam o elenco de apoio, com destaque pro adorável filho de cruz-credo que é Michael Berryman, que todo mundo já viu em um monte de outros filmes. A seqüência final, ao som de Freebird, do Lynyrd Skynyrd, é simplesmente espetacular, de encher os olhos, coisa de cineasta que já deixou de ser promessa e é nome a ser acompanhado de perto pelos fãs do estilo. A trilha é outro ponto altíssimo da fita, com canções clássicas do The Allman Brothers Band, Three Dog Night, Steely Dan, James Gang, Elvin Bishop e Muddy Waters, entre outros, além do já citado L.S. Tem uma seqüência de chorar onde os personagens e seus reféns, num quarto de motel imundo de beira de estrada, estão assistindo TV e eis que de repente, surge o bluesman Otis Rush na tela, cantando I can't quit you, babe, do mestre Willie Dixon (e que ficou mais famosa na versão do álbum Led Zeppelin I). Enfim, se você gostou de A Casa dos 1.000 corpos, alugue este sem medo que é melhor ainda, uma evolução em todos os sentidos. Se não gostou, passe longe (fazendo o sinal da cruz, de preferência)...
Site oficial.
IMDB.
HORA DO ROCK 26.01 - Hoje tem Nirvana, Melvins, Faith No More, Magic Numbers (com single novo), Gentle Waves, Yo La Tengo, Misfits (no Brasil daqui a pouco), Thee Headcoats, Milkshakes, Stooges (e o filme biografia de Iggy), T. Rex e Kinks no Hora do Rock. 21h na Globo FM (90,1), ou http://www.gfm.com.br (22h pra quem tá no horário de verão).
DJ DOLORES & APARELHAGEM - 28 de Janeiro, Sábado, 22h. Miss Modular (Morro da Paciência, 3810, Rio Vermelho) R$15 (até meia noite) e R$20 (após a meia-noite) Info: Big Bross bigbross@terra.com.br
PAULINHO OLIVEIRA - "SONHOS DERRETIDOS PELO SOL" - Do release: Faz rock autoral, vive na capital baiana e não está ligado a nenhum modismo dentro do universo musical. Essa é a realidade vivenciada pelo cantor e guitarrista Paulinho Oliveira. Sua arte é pop, no sentido amplo do termo. Sua veia de compositor é a do rock direto, mas sempre sofisticado e carregado da mais pura tradição moderna do gênero. Beatles e Stone Temple Pilots. Led Zeppelin e Foo Fighters. Lenny Kravitz e Elton John. Byrds e Rolling Stones. Paul McCartney e Peter Frampton. Todas essas referências entram no liquidificador criativo de Paulinho Oliveira para servirem de base a um rock pra lá de bom e acessível a ouvidos iniciados e iniciantes. Depois de navegar seu leme criativo no hard'n'heavy da Stone Bull e no rock'n'roll do Cascadura, além das participações em trabalhos de diversos artistas do pop/rock e da MPB, Paulinho Oliveira parte agora para alçar seu vôo solo no cd "Um Bom Motivo". Antes, ele faz um pouso para apresentar uma premier do seu trabalho no single e videoclipe da música "Sonhos derretidos pelo sol". Essa música pode ser considerada um símbolo da afinidade musical de Paulinho Oliveira com sua busca estética. Um quase folk rock marcado por violões e guitarras em arranjos instigantes, "Sonhos derretidos pelo sol" tem lírica típica dos sonhadores. Uma letra de Glauber Carvalho (ex-The Dead Billies, um ícone cult do rock alternativo nacional), que parece anunciar que o céu é o limite inatingível de todo artista: "Como um anjo ele voou, e abatido em pleno vôo... ele caiu. Partiu seu coração, que guardou numa canção. E o público aplaudiu". Uma bela canção pop, que deve ser levada aos quatro cantos num convite para todos embarcarem numa viagem idílica e roqueira. Paulinho Oliveira quer chegar lá num vôo em sua companhia.
Cláudio Moreira - Blog Clashcityrockers
Lançamento clipe/single: "Sonhos Derretidos pelo Sol" - Dia 31 de janeiro Local: SEVEN INN - Rio Vermelho 19:00h Entrada franca paulinholiveira@hotmail.com
Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
15 comentários:
Aproveite e veja o primeiro (A Casa dos 1.000 corpos), Greice. É de arrepiar todos os pelos possíveis, até os que vc não tem...
porra chico, essa eu vou alugar...gostei da temática...esse louco do rombie zombie...colocar freebird numa cena final deve ter ser de arrepiar...
comentário em homenagem ao southren rock
ai é com voce, roberto carlos e as baleias
os pinguins tao todos de bermuda
franchico tem se ser obrigado a ouvir bandas importantes q ele não se interessa em conhecer. senão como pode ele falar ou resenhar discos se nem um terço da historia do rock ele conhece? comentário dedicado a emerson lake & palmer (fase trilogy), yes (fase yes album), foghat, wall of voodoo, circle jerks e joelho de porco
franchico tem se ser obrigado a ouvir bandas importantes q ele não se interessa em conhecer. senão como pode ele falar ou resenhar discos se nem um terço da historia do rock ele conhece? comentário dedicado a emerson lake & palmer (fase trilogy), yes (fase yes album), foghat, wall of voodoo, circle jerks e joelho de porco
um xiita do rock ser elogiado por luedy já é uma grande vitória. não se iludam, nós venceremos!! e ainda vamos ver franchico dançando ao som de you ain´t seen nothing yet do maravilhoso bachman turner overdrive. e luedy jogando no lixo sua enorme coleção de vivil e cd de axé music. comentário dedicado a jerry garcia, pig pen, mountain girl, paul kantner, grace slick, deborah yall e george owsley (o cara q produzia os melhores LSD da california)
é amor...
é paixão...
Franchico, esse boiola anonimo ta mesmo afim de vc, CUIDADO...
Comentario dedicado a Martinho da Vila
Quero ver se esse anonimo é esperto mesmo???
Fala ae anonino, o nome do primeiro album do Chanderleer, banda california conhecida por seus shows arrebatadores em San francisco em 63...
Ou o quem é o vocalista do Bleeders, hein??? vc sabe??
Ou jah pensou alguma vez em ouvir o lendário Jellostone Pipers, banda que inpirou Frank Zappa a se lançar com artista???
Ou jah ouviu falar...de longe...
em Fart Bottom, southerm rock de primeira!!
Ou nos ingleses do jeff Damey quartet, heim??????
VC CONHECE????
APOSTO QUE Não!
entaõ vai tomar no cú porra!
E ve se aprende a escaldar os outros direito, pq vc não sabe da missa a metade...
Cometário dedicado a Parandroideen!
Banda alemã da mais alta competencia
Fui
chanderleer: banda horrivel mas bem melhor q o flaming lips.
bleeders: o vocalista veio para a bahia, se lambuzou de tinta branca no ensaio da timbalada e foi ser pesquisador-produtor de world music.
qualquer musico q inspirou frank zappa deve ser tão chato e punheteiro quanto ele.
e o fart bottom que conheço foi o peido aguado q deram na cara da sua genitora.
comentário dedicado ao reverendo horton heat, meteors, the ventures e black jordans
olha aí, não tenho nada com isso não...sou fã do thin lizzy e do ac/dc...chico, lancei a moda e agora fudeu...virou campo de batalha..................
comentário dedicado a jean luck ponty
ah, sim...conversei com gabi do hora do rock e refaço minha análise sobre os rumos do programa roqueiro da globo fm...o que acontece é que ela tenta fazer algo legal e, se ainda não alcançou uma maior diversidade em termos de nomes de diverosos sub-gêneros do rock, não é por preguiça ou má fé...faltava a pilha de amigos e o fornecimento de mais material fora do eixo indie para a atuante jornalista pop...o jogo começa a mudar, pois parece que no programa da próxima semana vai rolar thin lizzy e Lyrnyrd Skynyrd...não é gabi?!
comentário dedicado a léo old school of rock
ah, é isso. como havia dito, meuio de comunicação como o rádio, funciona na base do ibope, apareçam, mostrem a cara, cobrem, incentivem, que...
olha miwky: fala prá gabi prá não botar nunca mais no programa flaming lips. e fazer uma sessão com bachman turner overdrive, rory gallagher, albert king, stephen stills, buzzcocks, john cooper-clark, romeo void
Iemanjá Rock, no Miss Modular, com Cascadura.
dia 02 de Fevereiro, a partir do meio-dia
R$15 (ingresso + caruru)
bachman turner overdrive???
Banda de moçoila!
HAHAHA!
faça-me uma garapa!
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