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segunda-feira, outubro 25, 2004

A VAMOZ! VEIO, VIU E VENCEU

Divertidíssima a entrevista com a galera da Vamoz!, banda recifense de primeira divisão da geração pós-mangue, sexta-feira passada, pouco antes do show que abalou o velho Colapso. Tudo bem q 90% das barbaridades ditas no ar foram provenientes das bocas malignas de Mário Jorge e deste que vos escreve, o que levou Marcelo e Henrique, ambos guitarristas, pasmos, a pedirem penico no estúdio, tal era o fluxo de merda que era dita nos microfones. Acho que eles pensavam que era um programa de rádio caretinha, com locutores profissionais, bem comportados e coisa e tal. Desse jeito, a gente nunca vai ser levado a sério nessa banana. E quer saber? Graças a Deus. Acho que no dia em que começar a se levar a sério demais, o programa acaba.
Bom: entre outros tópicos, debatemos a nova cena recifense de bandas como Vamoz!, Badminton, Rádio de Outono, Superoutro (será q o cineasta baiano Edgard Navarro sabe disso?) entre outras, e como elas estão estabelecendo uma nova ordem no rock pernambucano, já que essa nova geração resolveu rasgar o evangelho Franciscano Science, que rezava o resgate da música regional com a adoção de tambores e percussões, e partiu com vontade para as guitarras sujas do indie rock e letras em inglês, sem medo de ser feliz, nem politicamente incorreto. Segundo Marcelo Gomão, as bandas mais recentes de lá são simplesmente mais livres mesmo para buscar o próprio som e próprio estilo, sem a obrigação de seguir a cartilha manguebeat. O que é ótimo, afinal, o rock não funciona, não desabrocha sem liberdade de expressão. (Inclusive, posso até estar enganado, mas desse jeito, a cena recifense pode acabar ficando parecida com a soteropolitana, que sempre se caracterizou pela diversidade de estilos.) Claro que a mistura de ritmos ainda manda ver na capital pernambucana, Mombojó e Bonsucesso Samba Clube, entre outras, que o digam. Mas já não são mais a regra. Destaque ainda para o papel importantíssimo da cerveja Frevo no desenvolvimento da cena rock recifense. Aliás, por falar em cerveja...
(...)
Pensando bem, depois a gente conta. Quem ouviu o programa sexta já tá ligado.
Aquele abraço para a galera gente fina da Vamoz! (E foi mal não ter ido ao show depois, velhinhos! Depois do programa, que cansa, é uma adrena da porra, tá pensando o que?, fiz um pit stop na casa de Mário, depois batemos uma larica e depois morguei. Foi maaaal, galera! Sabe como é, já não tenho mais 19 anos... Mas Big me falou que foi FODA. Acordei no sábado descansado e arrependido. Esquisito.)

4 comentários:

  1. Anônimo11:06 AM

    Viva o rock!
    Billy

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  2. Perdeu mesmo, Chico. Puta show. E viva o rock sem tambores e sem pedir benção pra porra nenhuma.

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  3. Marcos: assino embaixo. rock q é rock tem mais é q pisar e detonar a geração anterior. se não fosse assim, não haveria Velvet Underground, Sex Pistols, Clash, Nirvana...

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  4. Show foda, com presença de publico bem aquem do esperado.Alias, quinta no Garage Fuzz(outro show foda) teve muito mais gente que a Vamoz!, para minha grande surpresa.

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