Algo de errado acontece comigo. Estou sem assunto para o blog do Rock Loco. Porra, vou falar de quê? Tim Festival? Pra quê, se vc já pode ler tudo na coluna do Confúcio, digo Lúcio Ribeiro, que já está ali do lado e com todas as informações quentinhas? Vou contar minhas escórias? Pra quê, se o super junky Zap n' Roll, já é a maior sujeira? Acho que eu vou falar de quadrinhos. Melhor: vou dar uma dica de um filme bala, baseado numa revista em quadrinhos que estreou hoje aqui em Salvador, meio na moita, como quem não quer nada. Mas querendo tudo. Está no Cinema do Museu, no Corredor da Vitória, o Anti-Herói Americano, filme baseado na obra de Harvey Pekar, quadrininsta (ou quadrinhista?) undergroud americano de primeira linha. Não sei muito mais sobre o filme, mas a crítica de um modo geral aplaudiu, foi premiado em Sundance e no trailer que vi (quando fui ver Elefante), até o mega-ultra-hiper-super-overmaster Robert Crumb aparece no filme, incentivando o personagem de Pekar a desenhar e ir em frente com a idéia de fazer quadrinhos. Pareceu bem empolgante, pelo menos para este gibimaníaco jurássico que vos escreve.
Ah, um outro lance que merece toda a vossa (e nossa) atenção é a série de reportagens sobre os 50 anos do rock baiano que o jornalista (e meu irmão de fé) Zezão Castro está produzindo para o jornal A Tarde. Já era para falado sobre isso por aqui antes, mas dei mole. Já saíram duas partes, em duas páginas duplas repletas de história, histórias, fotos, capas de discos e compactos, canhotos de ingressos e o escambau. Palmas para o honorável periódico e sua editoria de cultura por abrir um espaço tão grande e privilegiado para o merecido registro definitivo da (até então não-contada) história do rock baiano. Na primeira parte da extensa reportagem, Zezão enfocou os anos 50, 60 e 70. Na segunda, os anos 80. Vai ter uma terceira (sobre os anos 90), e possivelmente uma quarta parte (anos 00?). Em e-mail recebido por mim essa semana, Zezão colocou da seguinte forma: ?A matéria saírá no próximo final de semana, 25 e 26?. Ou seja, é para comprar, ler e guardar, pois além de registrar, Zezão acaba por também fazer parte da própria história. Zé, meu filho, você é foda, e não é de hoje. Um cheiro no cangote mal-cheiroso.
Os seus comentarios são tão ou mais validos que os de Lucio(Lucy)Ribeiro, quanto os de Finatti.Alias a galera do Rock Loco deve nada a ninguem não.
ResponderExcluirOs seus comentarios são tão ou mais validos que os de Lucio(Lucy)Ribeiro, quanto os de Finatti(fim de night).Alias a galera do Rock Loco deve nada a ninguem não.
ResponderExcluiro sempre galante Osvaldo Braminha e seus gentis comentários. porra, Brama, às vezes eu fico imaginando se essa galera morasse toda em SP. q estrago q ia ser, hein? ;-)
ResponderExcluirGalante não Chico.È facil gostar de rock em Sampa, shows,discos,ambiente favoravel,informação e dá pra ter um trampo que segure a onda.Phoda(com ph) é aqui.Ambiente totalmente hóstil, shows com atrações internacionais de ponta não rolam, desinformação generalizada(inclusive no meio rocker), e isto tudo na capital brasileira do desemprego.Por isso algumas das pessoas que mais admiro são daqui mesmo, que conseguem fazer rock de qualidade rolar, e espantar,mesmo que só por alguns instantes, o marasmo e conformismo reinantes na cidade que criou a dança da boquinha da garrafa.
ResponderExcluirChicão, vc sabe as datas em que saíram as duas matérias? Quero dar um saque.
ResponderExcluirObrigado
vou dar uma olhada lá em casa e posto as datas aqui mesmo amanhã, pela manhã, valeu?
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