Foi o Lúcio Ribeiro que, na sua coluna da semana passada, levantou a lebre após receber alguns emails de leitores reclamando que a programação da única rádio rock decente brasileira, a Brasil 2000, comandada pelo ubber rocker Kid Vinil, estava, como direi, perdendo sua paudurescência, como diria Lobão. Os boatos procedem. Só hoje, eu já ouvi a pavorosa "We built this city (On Rock n' Roll)", do bisonho Starship, "Tears in heaven", do Eric Clapton, "Lick it up" do Kiss e "Winning", do Santana, entre outras bombas como Dire Straits e similares. Baba de quiabo perde. E ainda são 16:01. Nesse momento, tá tocando Kiss fase ruim de novo: "Psycho Circus". Porra" Quer tocar Kiss, toca "Firehouse", "Cold Gin", ou até mesmo "Hard Luck woman", que é balada, mas é de boa safra. Daqui a pouco vai tocar "Forever". Aí eu desisto e vou voltar pra X-FM. Falando sério, a Brasil 2000 ainda é uma grande rádio, ainda toca muita coisa boa, mas parece que o bicho tá começando a pegar por lá. Agora tá tocando Korn, maldição! Deixa o Korn pra 89, caceta! Daqui a pouco, o Kid Vinil é demitido. Ou pede demissão. Quando Mário me chamou para fazer o Rock Loco no início do ano, um dos motivos pelo qual aceitei o convite foi que eu passava (ainda passo) o dia todo com o Windows Media sintonizado na Brasil 2000, e ficava enlouquecido com a qualidade da programação então no ar. Inúmeras vezes, dissemos no R.L., tanto eu qto Mário, q a Brasil 2000 era a rádio que a gente gostava de imitar, era nosso modelo de rádio rock. Tomara que não estejamos em pleno processo de "queimação de língua." Kid Vinil, meu filho, segura essa onda aê! Mantenha o rock no ar, porra! (Consolo: tá tocando Sam and Dave agora! I'm a soulman! Yeah!)
Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
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