Nove meses depois de chegar ao mercado, 1º CD da Starla tem show de lançamento amanhã
O primeiro CD da banda Starla começou a ser gravado no início de 2007. O disquinho em si, intitulado Euforia, só se materializou nas mãos dos fãs e integrantes mais de um ano depois de concluídas as gravações, em agosto de 2008. E só agora, nove meses depois disso, o grupo chega ao show de lançamento, que será amanhã, no Teatro do Sesi.
Quem explica as razões de tanta demora é o guitarrista Ted Simões: “Uma série de eventos foi aparecendo e atrapalhando a gente. Queríamos fazer (o show) num lugar legal, que não fossem os barzinhos de sempre. Na época, nossa primeira opção, que sempre foi o Teatro do Sesi, estava fechado para reforma. E todos os outros lugares sempre tinha um algum probleminha. Aí resolvemos esperar a reabertura do Sesi e fazer agora“, explica.
No repertório, além de todas as faixas do álbum, a Starla ainda promete contar um pouco de sua história através dos covers e de músicas de sua fase mais antiga.
“Vai ser um show maior do que os que fazemos normalmente. É um tipo um ‘Especial‘, onde vamos contar nossa história, executando o CD inteiro, mais duas músicas do nosso EP Amanhecer em Minas Gerais (2005) e mais três covers: Revelação (de Fagner), uma música do Oasis e outra do Radiohead“, conta Ted, deixando quais serão as duas últimas músicas para quem for ao show descobrir.
Britpop – Esses covers estão intimamente ligados a história da Starla, que surgiu em 2001 (ainda sem o nome atual) como uma banda cover dos dois grupos.
“No início, a gente fazia cover deles. A gente foi convidado pra um evento naquele ano dedicado ao britpop. Daí montamos a banda só para participar desse show. Tocamos cinco músicas do Oasis e cinco do Radiohead“, relembra músico.
Apesar do longo tempo já decorrido entre o início das gravações e o show de lançamento, Ted ainda atribui ao CD fidelidade à proposta atual da banda.
“O disco ainda traduz a banda ao vivo e nossa proposta inicial. Ali, cada um tem um pouquinho de sua história musical. Juntou Luisão (Pereira, produtor do CD), que somou muito, deu vários palpites legais e entendeu perfeitamente o que a gente tava querendo. Então eu diria que conseguimos fazer o que a gente queria“, observa.
Produção – No palco do Teatro do Sesi, o quinteto sobe completo, contando com – além de Ted –, Ricardo Longo (voz, guitarra e violão), Daniel Rebouças (guitarra, teclados e vocais), Rafael Zuma (baixo) e Bruno “Grilo” Guimarães (bateria).
Haverá ainda dois convidados: Fábio Cascadura e Felipe Ventin.
Entre elas, a mais esperada deverá ser a de Fábio, que cantará a faixa Amargo, dueto já registrado no CD original. “Fábio foi a pessoa que queríamos desde o início participando do CD. Já o Felipe Ventim, além de nosso amigo de infância, foi o primeiro baterista da Starla. Depois que ele saiu, ainda cedia o estúdio particular dele para a gente ensaiar“, revela.
Com cenário referente a capa do disco, boas estruturas de som e iluminação, o show promete.
Lançamento do CD Euforia
Com a banda Starla e convidados: Fábio Cascadura e Felipe Ventin
Amanhã, 21 horas
Teatro Sesi Rio Vermelho (3535-3020)
Rua Borges dos Reis, 9, Rio Vermelho
R$ 5 e R$ 2,50
Ingresso inteira + CD Euforia: R$ 10 | 12 anos
Euforia
Starla
Independente
R$ 15
www.myspace.com/starlaweb
Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
8 comentários:
pessoal, o novo disco do Instiga ta muito legal..vcs ouviram??
fica a dica aí!
chicão,
lembrei muito de vc. mais ainda de apú. fui sábado passado no show da lendária banda de southern rock wet willie. tá ligado?
gravei um pouco prum video que tô fazendo. o lugar era incrível. tô aguardando a visita de vcs aqui no pântano!
Oi chiquitus e rockloquistas e simpatizantes! Post novo ( !!!! ) lá em: www.oculosdecebola.blogspot.com . Vão lá, nem q seja pra me mandar à merda!
bjss.
Fernanda, baixei o disco, mas confesso que ainda não consegui ouvir direito...
Belzita, não conheço essa banda, mas se é do Alabama, deve fazer um southern rock dos bãos - imagino. Eu tb aguardo o dia em que posssamos ir visitar vcs aí. Beijos, saudades...
Cebola, bom resgate.
Deu no site de Samuel Celestino:
Caetano Veloso sonha em fazer CD de pagode baiano:
Recentemente, Caetano Veloso falou que não há nada melhor do que pagode baiano. Questionado se ao o Psirico em cena reforça sua vontade de tirar do campo das idéias a tal antologia da axé music, ele respondeu:
"Tenho um grande sonho de realizar esse álbum. Mas não sei se chegou o tempo. Tocaria com Pedro Sá, Moreno (Veloso) e Davi Moraes. Além de Du e Jó, os irmãos gêmeos percussionistas geniais de Salvador. Talvez também fizesse sozinho com meu violão" revelou.
É, pelo visto Caetano continua atirando para todos os lados. Depois de discos rock caetano retorna ao pagode. ou não!
caetas caetano sabe direitinho como usar vaselina e teim gente q come a pilha direitinho
Os pernambucanos baianos devem estar enfartando:
Organizador do Abril Pro Rock diz que Recife está enfartando de novo
Braulio Lorentz, Jornal do Brasil
RIO - Ao descrever a atual cena recifense, que por anos foi diretamente conectada ao festival Abril Pro Rock, cuja 17ª edição se inicia nesta sexta-feira, o organizador Paulo André Pires toma emprestada a imagem dos caranguejos, tão usada pelos artífices do mangue beat nos anos 90. Para ele, Recife andou para trás. Mesmo sem rádios tocando artistas locais como mundo livre s/a, Nação Zumbi e Cordel do Fogo Encantado, o Abril Pro Rock continua de pé. O baque maior veio com a perda do patrocínio da Petrobras nesta edição. O corte não impediu que o APR bancasse o maior cachê já pago em sua história, o do Motörhead. O grupo inglês de heavy metal fecha a primeira noite. No sábado, o cantor Marcelo Camelo é o último a se apresentar.
Em entrevista recente ao 'Caderno B' você disse que o festival só existe porque soube se adaptar. O que o faria interrompê-lo?
- Sou um inconformado nato. Não vou deixar de fazer mesmo que tenha que readaptar. Recife andou para trás. Não existem casas noturnas, não há nenhum bar para bandas. Aqui só tem gambiarra. Vou morrer falando isso. Poderia ter transformado o Abril Pro Rock no Festival de Verão de Salvador ou no Ceará Music, com as mesmas bandas todos os anos. Mas não o criei para ganhar dinheiro. Quero espaço para bandas do Nordeste e conexões com o Brasil. Usando uma metáfora do manifesto mangue, Recife está enfartando de novo.
ola pessoal gostei bastante do blog é sempre bom mais um espaço para divulgar o bom rock e por falar nisso tenho uma radio online que toca o melhor do rock'n roll com djs ao vivo - www.radioverbal.com - espero todos por la desde ja parabenizo e agradeço valeuuuu!
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