Pois é, crianças, mais uma porra de ano passou e cá estamos nós com a velha lista de melhores de 2008.
Este é um post conjunto meu e de Osvaldo Braminha. Sem muita conversa fiada, considerações, huh, “profundas” ou declarações bombásticas. Apenas as boas e velhas listas.
Como não somos deuses oniscientes - nem temos paciência – não somos capazes de ouvir todos os discos que saíram, ver todos os filmes, ler todas as HQs etc. Então as listas que seguem são referentes aos produtos que nós consumimos e, porventura, curtimos.
Portanto, segue primeiro a lista de Bramz e depois a minha. Sem mais delongas....
A LISTA DE BRAMZ
(Os que eu ouvi. E olhe que foram muitos!)
Discos do ano:
Nick Cave & The Bad Seeds – Dig!!! Lazzarus Dig!!!
O periodo com com o Grindermen fez bem a Cave. Mais irônico, quase maduro, e mais desencanado, as cançoes sao matadors.
- My Morning Jacket – Evi l Urges
Com um pé na tradição do southern rock dos Allman e dos Skynyrd e outro na americana cósmica do Lips e dos Rev, a melhor banda da atualidade traz faixas com influencias de Prince(!?), confundindo de vez quem os via apenas como os herdeiros da coroa de premier jam/head band . Jim James é um puta cantor de soul.
- Cat Power – Jukebox
A maravilhosa Chan Marshall mostra a diferença entre covers e recriaçoes. Classico instantâneo.
- British Sea Power – Do you like Rock Music
Ocean Rain continuado com talento.
- AC/DC – Black Ice
Only rock’n’roll ,but I like it.
- Beck – Modern Guilt
A melhor forma de Beck, desde Odelay um (estranho) mestre da moderna musica mundial.
- Stephen Malkmus & The Jicks – Real Emotional Trash
Malkmus deixa de finger que não sabe tocar e assume de vez que é um puta guitarrista.Verlaine não ficaria triste.
- Black Mountain – In The Future
Hard rock mezzo psicodélico, quase mistico. McBean é foda.
- Hot Chip: Made in the Dark
Melhor disco de dance para garotos(quase) brancos.
A LISTA DO FRANCHICO
Músicas do ano
(Por que disco inteiro mesmo, tá foda!)
• Death Cab For Cuttie – I Will Possess Your Heart (A cantada mais genial que um homem possa passar numa mulher).
• Berlinda – O Lado Escuro da Rua (Cebolitos e sua veia poética no beco da lama)
• Charles Bradley and The Bullets – Now That I’m Gone (Neo soul feito por negros americanos com o feeling lá no dez. Ou seja: The Real Thing, babe).
• Jards Macalé – Só Assumo Só (O Brasil filha da puta resumido em poucas linhas numa letra genial de Luis Melodia e resgatada de forma nua e rua por Jards em seu último disco. E olha que eu nunca fui fã do Melodia).
• Hot Chip – Ready For The Floor (A melhor faixa para discotecar do ano. Levanta qualquer pista)
• Evil Urges – My Morning Jacket (Que porra de som é esse, meu deus? Perguntem pra Braminha, que ele explica melhor que eu).
• The Jesus and Mary Chan – All Thigs Must Pass (Eles voltaram com uma letra que mais parece um adeus. Linda e muito tocante para quem pensa no fim todos os dias - como eu).
• Long Blondes – Guilt (Balanço new wave, a voz sexy da vocalista e a melhor faixa desta banda, extinta há poucos meses)
• She And Him – Why Do You Let Me Stay Here (Folk beatlesco psicodélico, melodia encantadora, arranjo idem).
• Theatro de Seraphin – Sombras Chinesas (Alguém me arruma uma gilete, rápido).
• Supergrass – Diamond Hoo Ha Man (Pau na orelha!)
• Mudhoney – I’m Now! (Pau na orelha 2)
• Declinium – Fênix (A revelação de Dias D’Ávila e uma das melhores bandas do rock baiano atual)
• Rockferry – Duffy (Soul pop de branco semi-erudito e absolutamente encantador)
• Beck – Chemtrails (O bom e velho Beck de volta: lo fi e suingado).
• Truanescos – Nosso Jeito (Quase ninguém ouviu essa musiquinha boba e muito bacana dessa banda baiana que tem tudo para tocar na radia. Vc sai cantando o refrão na hora).
Shows
(Apenas em Salvador, pois o mané aqui anda com síndrome de Belchior. Ou seja, medo de avião.)
• Mudhoney – Boom Bahia, Praça Pedro Archanjo
• Vandex – Sala do Coro
• Cascadura - Praça Pedro Archanjo
• Lúmpen – Boom Bahia, Largo Teresa Batista
Filmes
• Antes Que O Diabo Saiba Que Você Está Morto
• Sombras de Goya
• Homem de Ferro
• O Pequeno Italiano
• Irina Palm
• Diary of The Dead (ROMERO IS THE MAN!!!)
HQs
• A Guerra dos Anéis (Geoff Johns e o brazuca monstro Ivan Reis criam a saga cósmica mais fodona de todos os tempos na revista Dimensão DC: Lanterna Verde).
• Sete Soldados da Vitória (série louquíssima de Grant Morrison, lançada na verdade em 2007, mas só recentemente, tive tempo para ler).
• Grandes Astros: Superman (outra série louquíssima de Grant Morrison)
• A Nova Onda (de Warren Ellis e Stuart Immonen, lançada na revista Marvel Max).
• Lost Girls (Pansexualismo e o declínio da civilização ocidental sob a ótica macro-mística-genial de Alan Moore).
• Ex-Machina (De Brian K. Vaughan e Tony Harris (Política e super poderes na Nova Iorque pós 9/11)
Pescados na internet
(“Fresquinhos ou não, mas sempre saborosos”)
• Ida Maria – Drive Away My Heart
• M83 – Kim and Jessie
• Jan Davis – Watusi Zombie
• Les Beatlettes – C’est Grâce À Toi
• The Duke Spirit – Lassoo
• Yelle – Mal Poli
Cover Section:
(“Rock vagabundo quase sempre dá uns covers do caralho”)
• Mary Lou Lord – Jump
• Josh Joplin - Eye of The Tiger
• Manic Street Preachers – Umbrella
• The Harvey Girls – White Wedding
BRAMA E CHICO CONCORDAM EM NÃO RECOMENDAR:
BUFAS FRIAS DO ANOS
(“Trocadilho proposital e merecido”)
• Chinese Democracy – Guns ‘n’ Roses (Chico comenta: Quem não sabia que a "obra-prima" daquele megalocênctrico insuportável seria uma mega bufa n’água?)
• Viva La Vida – Coldplay (Brama comenta: Disco estéril e bem produzido de canções inofensivas. Não chega sequer a ser ruim. Apenas formulaico).
Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
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quinta-feira, dezembro 18, 2008
quarta-feira, dezembro 10, 2008
TEX, O CAUBÓI DEFINITIVO, AOS 60
HQ - Fenômeno editorial surgido na Itália do pós-guerra é o personagem com mais títulos no Brasil, além de representar o fascínio europeu pela América mítica
Quem nunca, no mínimo, folheou uma revista do Tex, que dispare seu Colt primeiro. Fenômeno editorial como poucos no Brasil e no mundo, o caubói definitivo criado pelos italianos Giovanni Luigi Bonelli (texto) e Aurelio Galleppini (arte) completou, em 2008, nada menos que 60 anos de muitas aventuras e tiroteios.
Até aí, tudo bem, o negócio é que, só no Brasil, este galante ranger texano bate ponto nas bancas de revistas há nada menos que 37 anos (desde 1971), ininterruptamente. São 444 meses com um, dois, às vezes até 4 ou 5 gibis simultâneos do personagem nas prateleiras.
Além da revista mensal, hoje em seu número 469 (de novembro), o leitor tem ainda à disposição uma enxurrada de títulos como Tex Coleção (reedições), Os Grandes Clássicos de Tex, Tex Edição Gigante (formato álbum), Tex Edição Ouro, Tex Especial de Férias, Tex Edição Histórica e Tex Almanaque.
Antes disso, ainda houve uma breve fase do gibi nos anos 50. De lá para cá, ele passou por quatro editoras: Rio Gráfica Editora (anos 50), Vecchi (anos 70), de novo pela RGE / Globo (anos 80 e 90) e a atual, Mythos, do início da década para cá.
Paixão nacional, pelo visto, é pouco para definir o relacionamento entre o Águia da Noite (seu apelido entre os índios navajos) e os leitores brasileiros. Por que nenhum outro personagem de HQ (excetuando-se o orgulho nacional Turma da Mônica) oferece tantos títulos no mercado brasileiro: nem Superman, nem Homem-Aranha, nem Batman, nem os X-Men.
Para comemorar tão ilustre ocasião, chegou recentemente às bancas a edição Tex Especial 60 Anos, com uma aventura em cores, escrita pelo atual roteirista oficial do personagem, Claudio Nizzi, com desenhos do fantástico Fabio Civitelli.
Tradutor há mais de uma década das revistas do Tex, o paranaense Júlio Schneider – que na sua identidade secreta é advogado – conta que, a edição, lançada em setembro último na Itália, saiu quase simultaneamente aqui.
"Antes mesmo de ir para a gráfica lá na Itália, o material veio para mim. Fui a primeira pessoa no mundo a ler a história. Até apontei um ou dois errinhos, corrigidos antes da revista chegar às bancas de lá", relata, sem esconder o orgulho.
Adequadamente, a história da edição revisita o passado de Tex, mais especificamente, seu relacionamento com a índia Lyllith, mãe do seu filho Kit. Há ainda matérias especiais do próprio tradutor e de Sergio Bonelli, filho de Giovanni e dono da editora que leva seu nome, a Sergio Bonelli Editore, a maior casa editorial especializada em HQs da Europa.
Uma das maiores autoridades do personagem no Brasil e dono de uma mítica gibiteca (já foi até objeto de reportagens), Schneider credita o sucesso do personagem no Brasil "às histórias lineares com começo, meio e fim, ao mesmo tempo inteligentes e acessíveis".
Para ele, a época do lançamento também ajudou: "Em 1971, não existia muita opção de distração. E na TV e cinema, o que mais tinha era bangue-bangue. Todo mundo que lia Tex, gostava. Aí ele foi ficando. Talvez, se tivesse chegado mais adiante, ele não teria permanecido", acredita.
Western e pós-guerra
Criado em uma Itália em pleno processo de reconstrução após os flagelos do regime fascista e da 2ª Guerra Mundial, Tex reflete em si a esperança que os americanos levaram à Europa após a libertação do continente. "Tem total relação uma coisa com a outra", pontua Júlio Schneider.
"Com a Europa destruída pela guerra, eles precisavam de um fiapo de esperança no futuro. Aí o que acontece? Quem libertou Roma e parte da Itália foram os americanos", lembra.
"Quando acabou a Guerra, foi uma festa. De repente, começaram a chegar os filme e gibis americanos mostrando a conquista do oeste: a construção de um país. Essa era a imagem que os italianos estava precisando, de reconstruir todo um país e se opor a quem estava reprimindo", observa.
"Os gibis de bangue-bangue mostravam que era possível lutar por liberdade e justiça. Se fosse aqui, na mesma época, não teria o mesmo efeito, por que não estávamos vivendo aquele momento tão difícil. O sucesso do Tex é exatamente em função do pós-guerra – além da qualidade inerente ao material em si, claro", acredita Júlio.
O enorme sucesso de Tex na Itália fez a fortuna de Gian Luigi Bonelli, que através dos anos, criou, em parceria com os grandes profissionais que arregimentou, outros personagens extraordinários, como Zagor, Martin Mystère, Dylan Dog, Nick Raider e até um meio brasileiro, meio americano, Mister No, defensor da Amazônia.
Todos eles são ainda hoje publicados na Itália pela editora que hoje leva o nome do seu filho, a Sergio Bonelli Editore. Quase todos esses já foram, em algum momento, publicados no Brasil.
Mais recentemente, séries brilhantes como J.Kendall - Aventuras de Uma Criminóloga e Mágico Vento vêm dando continuidade à tradição bonelliana de contar boas histórias. Ambas estão sendo publicadas regularmente no Brasil, com relativo sucesso.
O Brasil, aliás, é quase uma segunda casa para Sergio Bonelli, amigo pessoal de Júlio Schneider. "O Sergio se diz brasileiro de corpo e alma. Quando você vai lá na sede da editora em Milão, é uma casa simples, mas com um ambiente familiar, calor humano. Se souberem que você é brasileiro, então, eles levantam logo os olhos, curiosos e muito simpáticos", relata Júlio.
Tex Especial 60 Anos
Claudio Nizzi / Fabio Civitelli
Mythos / Sergio Bonelli Editore
R$ 9,90
www.mythoseditora.com.br
Quem nunca, no mínimo, folheou uma revista do Tex, que dispare seu Colt primeiro. Fenômeno editorial como poucos no Brasil e no mundo, o caubói definitivo criado pelos italianos Giovanni Luigi Bonelli (texto) e Aurelio Galleppini (arte) completou, em 2008, nada menos que 60 anos de muitas aventuras e tiroteios.
Até aí, tudo bem, o negócio é que, só no Brasil, este galante ranger texano bate ponto nas bancas de revistas há nada menos que 37 anos (desde 1971), ininterruptamente. São 444 meses com um, dois, às vezes até 4 ou 5 gibis simultâneos do personagem nas prateleiras.
Além da revista mensal, hoje em seu número 469 (de novembro), o leitor tem ainda à disposição uma enxurrada de títulos como Tex Coleção (reedições), Os Grandes Clássicos de Tex, Tex Edição Gigante (formato álbum), Tex Edição Ouro, Tex Especial de Férias, Tex Edição Histórica e Tex Almanaque.
Antes disso, ainda houve uma breve fase do gibi nos anos 50. De lá para cá, ele passou por quatro editoras: Rio Gráfica Editora (anos 50), Vecchi (anos 70), de novo pela RGE / Globo (anos 80 e 90) e a atual, Mythos, do início da década para cá.
Paixão nacional, pelo visto, é pouco para definir o relacionamento entre o Águia da Noite (seu apelido entre os índios navajos) e os leitores brasileiros. Por que nenhum outro personagem de HQ (excetuando-se o orgulho nacional Turma da Mônica) oferece tantos títulos no mercado brasileiro: nem Superman, nem Homem-Aranha, nem Batman, nem os X-Men.
Para comemorar tão ilustre ocasião, chegou recentemente às bancas a edição Tex Especial 60 Anos, com uma aventura em cores, escrita pelo atual roteirista oficial do personagem, Claudio Nizzi, com desenhos do fantástico Fabio Civitelli.
Tradutor há mais de uma década das revistas do Tex, o paranaense Júlio Schneider – que na sua identidade secreta é advogado – conta que, a edição, lançada em setembro último na Itália, saiu quase simultaneamente aqui.
"Antes mesmo de ir para a gráfica lá na Itália, o material veio para mim. Fui a primeira pessoa no mundo a ler a história. Até apontei um ou dois errinhos, corrigidos antes da revista chegar às bancas de lá", relata, sem esconder o orgulho.
Adequadamente, a história da edição revisita o passado de Tex, mais especificamente, seu relacionamento com a índia Lyllith, mãe do seu filho Kit. Há ainda matérias especiais do próprio tradutor e de Sergio Bonelli, filho de Giovanni e dono da editora que leva seu nome, a Sergio Bonelli Editore, a maior casa editorial especializada em HQs da Europa.
Uma das maiores autoridades do personagem no Brasil e dono de uma mítica gibiteca (já foi até objeto de reportagens), Schneider credita o sucesso do personagem no Brasil "às histórias lineares com começo, meio e fim, ao mesmo tempo inteligentes e acessíveis".
Para ele, a época do lançamento também ajudou: "Em 1971, não existia muita opção de distração. E na TV e cinema, o que mais tinha era bangue-bangue. Todo mundo que lia Tex, gostava. Aí ele foi ficando. Talvez, se tivesse chegado mais adiante, ele não teria permanecido", acredita.
Western e pós-guerra
Criado em uma Itália em pleno processo de reconstrução após os flagelos do regime fascista e da 2ª Guerra Mundial, Tex reflete em si a esperança que os americanos levaram à Europa após a libertação do continente. "Tem total relação uma coisa com a outra", pontua Júlio Schneider.
"Com a Europa destruída pela guerra, eles precisavam de um fiapo de esperança no futuro. Aí o que acontece? Quem libertou Roma e parte da Itália foram os americanos", lembra.
"Quando acabou a Guerra, foi uma festa. De repente, começaram a chegar os filme e gibis americanos mostrando a conquista do oeste: a construção de um país. Essa era a imagem que os italianos estava precisando, de reconstruir todo um país e se opor a quem estava reprimindo", observa.
"Os gibis de bangue-bangue mostravam que era possível lutar por liberdade e justiça. Se fosse aqui, na mesma época, não teria o mesmo efeito, por que não estávamos vivendo aquele momento tão difícil. O sucesso do Tex é exatamente em função do pós-guerra – além da qualidade inerente ao material em si, claro", acredita Júlio.
O enorme sucesso de Tex na Itália fez a fortuna de Gian Luigi Bonelli, que através dos anos, criou, em parceria com os grandes profissionais que arregimentou, outros personagens extraordinários, como Zagor, Martin Mystère, Dylan Dog, Nick Raider e até um meio brasileiro, meio americano, Mister No, defensor da Amazônia.
Todos eles são ainda hoje publicados na Itália pela editora que hoje leva o nome do seu filho, a Sergio Bonelli Editore. Quase todos esses já foram, em algum momento, publicados no Brasil.
Mais recentemente, séries brilhantes como J.Kendall - Aventuras de Uma Criminóloga e Mágico Vento vêm dando continuidade à tradição bonelliana de contar boas histórias. Ambas estão sendo publicadas regularmente no Brasil, com relativo sucesso.
O Brasil, aliás, é quase uma segunda casa para Sergio Bonelli, amigo pessoal de Júlio Schneider. "O Sergio se diz brasileiro de corpo e alma. Quando você vai lá na sede da editora em Milão, é uma casa simples, mas com um ambiente familiar, calor humano. Se souberem que você é brasileiro, então, eles levantam logo os olhos, curiosos e muito simpáticos", relata Júlio.
Tex Especial 60 Anos
Claudio Nizzi / Fabio Civitelli
Mythos / Sergio Bonelli Editore
R$ 9,90
www.mythoseditora.com.br