segunda-feira, março 28, 2005

Todo mundo sabe que aqui é o cú do mundo

Everybodyknows this is nowhere... já dizia mestre Neil.

OK.

Quinta-feira passada, lá naquela night caótica e insana (nos melhores sentidos das palavras) do Miss Modular, falei pra Braminha: "maa-aaan, esse Clash City Rockers tá me deixando com complexo de inferioridade, maaaan"! Braminha riu e falou alguma coisa que não lembro mais, da mesma forma que muitas outras coisas que foram ditas ali. Mas falando sério, o Clash City, em pouquíssimo tempo, se tornou senão o melhor, um dos melhores blogs sobre rock e cultura pop do país. Também, contando com conhecedores da questão do quilate de Miguel Cordeiro, Marcos Rodrigues, Cláudio Esc Moreira e Sérgio Cebola Martinez na linha de frente, além de outros colaboradores menos assíduos, porém igualmente valorosos, não tinha como dar errado. Tudo o que o Rock Loco gostaria de ser, se (eu) não fosse tão tosco e boca suja. Se vc ainda não conhece (o que eu duvido) vai lá que é o bicho.

(Aí, véios! Depois cês me pagam aquela Brahma! Digo, aquela Schin.)

Por falar no Miss Modular, as quintas Big Hits começaram bombando legal. Climão amigo, muitos companheiros brothers com cara de zuzo-zem, muita menina com cara de pra-quem-eu-dou-hoje, Roney e os Ladrões de Bike botando pra ver tálba lascar em banda no palco, Batata e El Cabong fazendo o mesmo no andar de baixo. E como o Rock não pára, quinta-feira, 7 de abril, tem o lançamento do single 'Nada a Fazer', com a Theatro de Séraphin. Lá mesmo: no Miss Modular, Rio Vermelho, 22h. R$7,00. Night bacana, pra se largar bonito.

SIN CITY - Não, não tô me referindo àquele game pra nerd babão, não, mané. É Sin, de pecado, mesmo, e não SIM, de simulation. Para quem não ta ligado, trata-se de uma PUTA série ducaralho de Frank Miller, o homem que revolucionou os quadrinhos em 1985 ao lançar a série Cavaleiro das Trevas, aquela mesma do Batman cinquentão e amargurado, que abriu caminho para a revitalização do personagem e aqueles filmes do Tim Burton. Pois é, depois de virar o mundo dos quadrinhos mainstream de cabeça para baixo com as séries do Demolidor e do Batman (outra série sua, Ano Um, é a base para Batman Begins, o novo filme do Homem Morcego), Miller partiu para a editora independente Dark Horse, onde, entre outros trabalhos, lançou Sin City, MARAVILHOSA série em preto e branco (e só! Nada de tons de cinza), onde conta histórias fechadas com diversos personagens da tal cidade, Basin City (Cidade do Buraco), Sin City para íntimos e nerds. Pois é. Não é que Robert Rodriguez, aquele amigo de Tarantino que dirigiu El Mariachi em 1993, tá vindo aí com uma adaptação dessa série para o cinema que, segundo esta matéria do Sérgio D?Ávila, da Folha, vai revolucionar o cinema americano mais uma vez? Pela matéria e pelas notícias e fotos liberadas no Omelete, o negócio parece que é sério, mesmo. Temos um novo Pulp Fiction à caminho. Vamos ver, vamos ver...

PS: até pouco tempo atrás, era possível encontrar diversos álbuns de Sin City à preços módicos (10, 5 pilas) em algumas bancas maiores da cidade (Iguatemi, Rodoviária, outros shoppings), publicadas pela extinta Pandora Books. Procurem, catem, que é material de primeira à preço de banana.

E aí? Já comprou seu ingresso pro show do Pracebis?

9 comentários:

Anônimo disse...

Ô Chico; obrigado pelos elogios mais que generosos. É pra leitores do patamar do Rock Loco que fazemos o Clash City Rockers. Da minha parte, posso assegurar que quando lembro que gente como vc e o Osvaldo estão dando uma olhada na nossa página, costumo reescrever os meus textos. Não precisa ficar com complexo de inferioridade nenhuma; o Rock Loco é um diapasão pro que tentamos fazer. Abç.

osvaldo disse...

qualé Chicão? O bom do Rock Loco é que cada um tem seu estilo. seu estilo boca suja já tá incorporado ao rock , e aí que tá a graça.Quanto ao Clash nois só precisa das figura pra ornamentar o palavrorio e Marcos Rodrigues prometeu dar umas dicas.quanto a Ro-ney no Modular, foi uma daquelas esporadicas noites de gala do rock local. com alguns ajustes o Miss Modular pode se consagrar como o local de baladas da ainda incipiente cena alternativa baiana.Ah, parabens a El Cabong, cada vez mais se firmando como graaaande dj da cena, seu set foi duca.

Anônimo disse...

Miguel Cordeiro
obrigado franchico pelos generosos elogios. voces do rockloco estão no mesmo patamar da gente talvez o enfoque seja diferente o que é bom para todos nós. diferentes abordagens enriquecem o ambiente.
grande night a de quinta no miss modular mas como bem disse osvaldo é preciso alguns ajustes. a birita tá muito cara, aquelas luzes dicróicas no local do show esquenta muito o ambiente e aquela fila na hora de pagar corta o barato. nota DEZ para o publico mas resta saber se aquele publico gosta mesmo de rock´n´roll...

Anônimo disse...

PÔ NÃO FUI NÃO, MAS MANDEI DUAS EMISSÁRIAS (LINDAS, POR SINAL) QUE ME FALARAM QUE A NIGHT FOI DEMAIS...AGORA, MIGUEL ESTÁ CERTO...O PÚBLICO ERA ROCK MESMO?! MAS, É BOM TIRAR OS EVENTOS DO GUETO E TRAZER A TURMA QUE NÃO MILITA NO UNDERGROUND, MAS É ROCK DE CORAÇÃO...NO LANÇAMENTO DO SERAPHIM, VAMMOS TIRAR AS DÚVIDAS...JÁ FIZ UMAS NOITADAS LÁ DO CACETE, MAS AQUELE PADRÃO DE BOATE DE COPA É DEMAIS...CLÁUDIO MOREIRA

Franchico disse...

o lance é formar um público pagante e fiel, que goste de rock sim, mas que não precisem ser necessariamente vermes como nós, até por que não é todo mundo que guenta, né? lembram da quantidade de gente que tava lá na night Deck Disc do Festival de Verão? tem que seduzir essa galera. rock tem público em Salvador, sim, só não vê quem não quer. e mais uma prova dos nove será tirada no show do Placebo. eu aposto que a Concha vai estar quase lotada, com pelo menos, umas 3 mil, 3.500, 4 mil pessoas. estarei sendo otimista demais? quanto ao fato se nego é rocker de coração ou não, acho meio sectário querer estabelecer diferenças entre o público. quando se está todo mundo junto num show (dos bons), mesmo que apenas por um momento, somos todos rockers de coração. da porta da rua pra fora, cada um na sua.
E Starlet, presenças femininas no Rock Loco são sempre bem vindas. apareça sempre.

Anônimo disse...

estava lá na miss modular quinta. achei a noite maravilhosa, os djs mandaram bem, o som da banda achei mais ou menos fiquei sem saber direito que som eles fazem. mas o pessoal curtiu muito. tambem tinha muita patricia fantasiada de moderna e queria saber quem são as pessoas que fazem os blogs que adoro. até a próxima bjos bjos carol

Luciano Matos disse...

Público rock? Quero mais que dê gente, vestida como quiser, boba ou não. Não dá para exigir que sejam 10 mil pessoas bacanas como as do rock loco, é gente normal mesmo, que rock é só mais uma coisa na vida. Mas é esse público que mantém qualquer coisa. Reclamavamos do preconceito com o rock, agora vamos escolher quem pode ouvir rock? Quero mais essas meninas bonitas e cheirosas lá suando junto num show de rock, foda é ter que tocar e perder até gente transando em meio a festa.

osvaldo disse...

Chico, se der este publico de 4000 pessoas no Placebo se deverá unica e exclusivamente a devoção da galera rocker local. A imprensa local( Radio, TV, Jornal) e sites locais especializados não estão sendo informados devidamente. É visivel a má vontade da Claro Bahia com o evento, e olha que o CLARO QUE É ROCK é um evento elaborado e bancado pela Claro Brasil sendo a prioridade da empresa em termos de evento neste ano no Brasil. A Claro Bahia não procede desta maneira com os eventos que apoia no Carnaval e no São João, pelo contrario, é super agressiva e profissional. Que a Claro Bahia ,proceda da mesma forma e divulgue devidamente o evento na Bahia.

Franchico disse...

concordo em gênero, número e degrau (ops) com Luciano. não dá para querer que todo mundo seja "do rock", como nós. o playboy que compa abadá tem que se ligar que show de rock é tão astral e dá para se armar tanto quanto atrás do trio. só assim, trazendo todo mundo pro rock, ele vai pra frente. caso contrário, estaremos sempre confinados aos nossos guetinhos e as coisas nao vão mudar nunca. e a Claro Bahia tá merecendo uma surra de havaiana de pau.