OK, minto. Andei observando quase nada. Porra, eu tô mentindo de novo. Observei uma coisa ou outra, vá. Mas ficou legal como título. Né?
Mas depois desse show de Pitty, Ronei Jorge e seus Ladrões de Bicicleta, Sangria e Los Canos na Concha, em pleno domingão, eu cheguei à uma conclusão bem óbvia. Que pena que eu não tenho mais quinze anos. Esmagadora maioria nos presentes ao mini Festival Admirável Rock Novo, a garotada se esbaldou a valer e mantém, pelo menos assim espero, acesa a esperança de que o rock continua na Salvador do Psirico, mesmo quando não estivermos mais por aqui. Nem tudo está perdido, correto? (Pô, que papo mais segunda-feira.) Mas vamos deixar de enrolação e falar da coisa propriamente dita.
Como todo show com várias bandas na Concha, nesse a coisa não foi diferente e as primeiras bandas tocaram para, talvez menos da metade do público total presente. Este, segundo dados fornecidos pelo Instituto Franciel Cruz de Dados Empiricamente Chutados, ?orbitou na faixa etária de uns três, 3,5 mil pessoas?. Ou seja: encheu, mas não lotou, como era esperado. Pelo menos, por mim.
Ainda era dia quando a Sangria abriu os trabalhos, ensurdecendo o público presente com seu rock feroz e ruidoso, descontando aí uma pequena ajuda do som embolado nas três primeiras bandas. Esse dado do som embolado foi inclusive confirmado pelo Instituto Mário Jorge Heine de Verificação de Áudio, cujo porta-voz, Mário Jorge Heine, declarou, ainda no show da Sangria: ?tá embolado pracaralho!?. Descontada essa dificuldade, os meninos sangrentos apenas confirmaram a qualidade da banda em mais uma performance pesada, desconcertante e detonante.
Na seqüência, sem muito tempo entre uma banda e outra, a Los Canos também penou com o sonzinho que não ajudava muito. Mas tudo bem. Hits a granel, uma galera animada ali na frente, clima bacana. Peu subiu no palco em uma determinada música e largou um solo monstruoso, dando um colorido que casou legal no som da LC com sua estética punk largadona.
Agora, inegavelmente, das três bandas convidadas, a que se deu melhor ontem foi mesmo Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta. O som já parecia melhor ajustado e a noite já definitivamente estabelecida propiciou o uso da iluminação. Mais do que isso, rolou uma energia diferente no ar e o público respondeu calorosamente ao rock até certo ponto complexo do grupo, à despeito das duas bandas anteriores apresentarem uma música bem mais digerível pela garotada de preto presente ao local. Ou isso, ou eu já tava bebum. Quem entende? Ao final do show a banda foi ruidosamente ovacionada e saiu consagrada pelo público de sua própria terra. Bonito, isso.
Pitty não demorou e aí sim, a casa veio abaixo. Em primeiro lugar, vamos considerar: que banda da porra. Duda é um baterista extremamente profissional, com uma pegada fortíssima. Joe, não menos profissional, esbanja talento pelas cordas de seu baixo. Peu é o filho que Borel não teve, e não consigo imaginar elogio maior que esse. E Pitty é aquilo tudo mesmo: baixinha, furiosa, carismática como uma diaba de dreadlocks e saia esvoaçante.
Não vou ficar aqui dizendo que gosto do som e coisa e tal. Não tenho o disco, nem pretendo compra-lo. Porém, se na MTV, Pitty fica muito bem formatada como ídolo adolescente que ela merecidamente é, ao vivo, a garota punk e sua banda extraordinária transcendem rótulos e direcionamentos mercadológicos, convencendo até o mais cínico roqueiro velho com uma performance irretocável, incendiária. E olha que eles nem tocaram um de seus maiores hits, Máscara (aquela do refrão bizarrô! Bizarrô!) Juro: até em Equalize, balada que, confesso, é sua música que menos me agrada, Pitty empolga, dá o sangue, agita, faz casais de trintões se beijarem longa e desavergonhadamente.
Mas o melhor de tudo, pelo menos para mim, ficou para o finalzinho. Após uma versão deliciosa de Candy, clássico de Iggy Pop, Pitty chamou os Úteros em Fúria remanescentes presentes no recinto (Mauro, Apú, Mário e Vandinho) para uma jam em Be bigger, música (registrada no DVD recentemente lançado) da extinta e saudosa banda, que, como declarou a estrela da noite, ?mudou a história do rock baiano?. Após um início meio desencontrado, onde o microfone de Mauro não funcionou, aquela energia estranha da qual já falei baixou com toda a força na Concha e o público, conscientemente ou não, pôde testemunhar um momento absolutamente emocionante e inesquecível. Eu despiroquei. Não lembro com detalhes, só sei que minha pressão foi pras picas e me faltam palavras pra definir o que aconteceu ali. Espero que alguém tenha filmado tudo aquilo. O mínimo que posso dizer é que foi a homenagem mais adequada possível para a banda e seu saudoso guitarrista solo, citado mais acima como o pai de Peu.
Ele estava lá também, e com um sorriso de orelha a orelha, tenham certeza.
Ah, vai aqui aquele abraço pro companheiro Braminha, que descolou umas cortesias pros rockloquetes e organizou um festão pra Pitty, as bandas e agregados no Miss Modular, na seqüência do show. Astral demais, essa festinha fechou com chave de ouro um domingão atípico que já ficou pra história. Eu quero é mais.
Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
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segunda-feira, novembro 29, 2004
sexta-feira, novembro 26, 2004
AS ARANHAS NÃO TECEM SUAS TEIAS POR LOUCURA OU POR PAIXÃO. SE O SANGUE AINDA CORRE NAS VEIAS, É POR PURA FALTA DE OPÇÃO.
Meu problema de falta de assunto estava tão brabo ontem que tive de recorrer à um zero a esquerda como aquele Robbie Wiliams pra postar alguma coisa aqui. Ignorem esse post infeliz logo aí embaixo. Esse merdinha não merece que nossos dedos digitem sequer uma linha mais sobre sua fútil e inútil existência. OK...
Show da Guizzzmo / Retrofoguetes no Teatro do Sesi ontem. Deixa eu ser logo direto, como de costume. Não gosto de show em teatro. Show de rock, bem entendido. É simples. Um show de rock, como todo mundo que os freqüenta deve saber, não é apenas o que se passa no palco. Um show de rock é onde as pessoas se encontram, tomam umas cervejas (ou uns uísques, umas vodcas, umas pingas, deixa eu parar por aqui), gritam para a banda tocar Raul, chamam o vocalista de viado, aplaudem, vaiam, jogam coisas no palco, se jogam dele de volta para a platéia (na saudável prática conhecida como stagediving), soltam os bichos e voltam de alma lavada (e cara cheia) pra casa. Ou para casa dos outros. Em um teatro, esse mecânica é, ao meu ver, ligeiramente comprometida. Você não pode beber. Você não pode fumar. Você não pode ficar de pé. Você não pode ficar entrando e saindo (opa). Enfim: não pode isso, não pode aquilo... Pô, isso é um show de rock, ou um concerto de música erudita? Sem contar que, pelo que eu senti da Guizzzmo ontem no palco, isso não é bom nem para eles. Fica aquele negócio burocrático: a banda toca uma música, a platéia aplaude. A banda toca uma música. A platéia aplaude. A banda toca uma música... e assim por diante. Cadê o imprevisto? Cadê o sangue no palco? Cadê o stagediving (metaforicamente falando)? Cadê a participação, caceta? Tinha um doidão gritando AÊ! AÊ! E só. Cadê o Lázaro Neguim Mala pra gritar TOCA RAUL! nessas horas? (Pô, que desespero tb, não chega a tanto.) AÍ, DODJÕES: PAROU COM ESSE NEGÓCIO DE SHOW DE ROCK EM TEATRO, VALEU?
Sobre o show em si, foi o de sempre, com o agravante da questão já esmiuçada aí em cima. Antes do show foi apresentado o clipe de Spencer para a música Flâmula, uma das primeiras da Guizzzmo, sobre a qual já escrevi alguma coisa, alguns posts abaixo. Dedicado ao velho Borelzinho, o clipe pareceu ter agradado bastante pelas risadas na platéia, ouvidas principalmente nas cenas com aquele monte de guri esquelético dançando na frente da banda. Quase rachei o bico, muito engraçado. SPENGLER: NOTA 10, MEU FILHO! Tomara que role pelas telas por aí. Logo depois do clipe, entra aquela intro da Fábrica de Chocolate e Vandex toma conta do palco com sua performance psicodélica de sempre. Uma das coisas que me incomodam na Guizzzmo é a tendência de Vandinho de ficar burilando muito os arranjos das músicas. ?O sonho?, por exemplo, inicialmente era uma coisa. Hoje é outra, totalmente diferente. E infelizmente, muito mais burocrática. Eu, pelo menos, gostava mais dela no início, com seu arranjo mais cru, mesmo. (Eu sabia que esse negócio de Vandinho passar a adolescência ouvindo Yes e Genesis não ia prestar...) Mas essa é uma exceção. O show em si é bem fluido e divertido. Rolam umas covers como As borboletas, de Zé Ramalho (ótima) e Pelo engarrafamento, do Otto (essa eu já não acho legal). Mas o melhor momento do show é a música título do CD, Macaca! Com a participação de Luizão, (que aliás, acrescentou bastante ao som da banda ao longo de quase todo o show) com sua guitarra só no tremolo e Rex Crotus no cowbell, a música cresce legal ao vivo, empolgando o público. Se o carnaval baiano não fosse o lixo pra turista em que se transformou, acho que essa música faria bem bonito em cima de um trio elétrico na avenida. OK, podem jogar os tomates...
Quanto aos Retrofoguetes, acho que devo desculpas à Morotó, Rex e CH (e também às nossas centenas de milhares de leitores). Fui embora depois da Guizzzmo e não vi. Velhinhos, mil perdões. Ó: fico devendo um post bala sobre os Retros. Quando eu comprar o cdzim deles eu posto aquela resenha descaralhante aqui, valeu?
Preciso ir ao banheiro agora. Té mais, crianças.
Show da Guizzzmo / Retrofoguetes no Teatro do Sesi ontem. Deixa eu ser logo direto, como de costume. Não gosto de show em teatro. Show de rock, bem entendido. É simples. Um show de rock, como todo mundo que os freqüenta deve saber, não é apenas o que se passa no palco. Um show de rock é onde as pessoas se encontram, tomam umas cervejas (ou uns uísques, umas vodcas, umas pingas, deixa eu parar por aqui), gritam para a banda tocar Raul, chamam o vocalista de viado, aplaudem, vaiam, jogam coisas no palco, se jogam dele de volta para a platéia (na saudável prática conhecida como stagediving), soltam os bichos e voltam de alma lavada (e cara cheia) pra casa. Ou para casa dos outros. Em um teatro, esse mecânica é, ao meu ver, ligeiramente comprometida. Você não pode beber. Você não pode fumar. Você não pode ficar de pé. Você não pode ficar entrando e saindo (opa). Enfim: não pode isso, não pode aquilo... Pô, isso é um show de rock, ou um concerto de música erudita? Sem contar que, pelo que eu senti da Guizzzmo ontem no palco, isso não é bom nem para eles. Fica aquele negócio burocrático: a banda toca uma música, a platéia aplaude. A banda toca uma música. A platéia aplaude. A banda toca uma música... e assim por diante. Cadê o imprevisto? Cadê o sangue no palco? Cadê o stagediving (metaforicamente falando)? Cadê a participação, caceta? Tinha um doidão gritando AÊ! AÊ! E só. Cadê o Lázaro Neguim Mala pra gritar TOCA RAUL! nessas horas? (Pô, que desespero tb, não chega a tanto.) AÍ, DODJÕES: PAROU COM ESSE NEGÓCIO DE SHOW DE ROCK EM TEATRO, VALEU?
Sobre o show em si, foi o de sempre, com o agravante da questão já esmiuçada aí em cima. Antes do show foi apresentado o clipe de Spencer para a música Flâmula, uma das primeiras da Guizzzmo, sobre a qual já escrevi alguma coisa, alguns posts abaixo. Dedicado ao velho Borelzinho, o clipe pareceu ter agradado bastante pelas risadas na platéia, ouvidas principalmente nas cenas com aquele monte de guri esquelético dançando na frente da banda. Quase rachei o bico, muito engraçado. SPENGLER: NOTA 10, MEU FILHO! Tomara que role pelas telas por aí. Logo depois do clipe, entra aquela intro da Fábrica de Chocolate e Vandex toma conta do palco com sua performance psicodélica de sempre. Uma das coisas que me incomodam na Guizzzmo é a tendência de Vandinho de ficar burilando muito os arranjos das músicas. ?O sonho?, por exemplo, inicialmente era uma coisa. Hoje é outra, totalmente diferente. E infelizmente, muito mais burocrática. Eu, pelo menos, gostava mais dela no início, com seu arranjo mais cru, mesmo. (Eu sabia que esse negócio de Vandinho passar a adolescência ouvindo Yes e Genesis não ia prestar...) Mas essa é uma exceção. O show em si é bem fluido e divertido. Rolam umas covers como As borboletas, de Zé Ramalho (ótima) e Pelo engarrafamento, do Otto (essa eu já não acho legal). Mas o melhor momento do show é a música título do CD, Macaca! Com a participação de Luizão, (que aliás, acrescentou bastante ao som da banda ao longo de quase todo o show) com sua guitarra só no tremolo e Rex Crotus no cowbell, a música cresce legal ao vivo, empolgando o público. Se o carnaval baiano não fosse o lixo pra turista em que se transformou, acho que essa música faria bem bonito em cima de um trio elétrico na avenida. OK, podem jogar os tomates...
Quanto aos Retrofoguetes, acho que devo desculpas à Morotó, Rex e CH (e também às nossas centenas de milhares de leitores). Fui embora depois da Guizzzmo e não vi. Velhinhos, mil perdões. Ó: fico devendo um post bala sobre os Retros. Quando eu comprar o cdzim deles eu posto aquela resenha descaralhante aqui, valeu?
Preciso ir ao banheiro agora. Té mais, crianças.
quinta-feira, novembro 25, 2004
Robbie Williams, vai à merda, por favor?
Ídolo da playboyzada e de manés em geral (fãs de Phil Collins devem se amarrar), o cantorzinho de quinta categoria Robbie Williams esteve recentemente no Brasil, onde foi cortejado por 10 ente 10 cachorras siliconadas da globo. Aliás, na própria globo, o tampinha metido a galã gravou um pocket show para delírio da gentalha bonita e sarada que compareceu ao evento. Mas o que eu queria mesmo falar neste post é sobre o incidente que aconteceu com esse viadinho de queixo quadrado no Chile. Olha que ridículo, vai lá rapidinho e volta aqui pra gente continuar falando mal do maleta.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u48304.shtml
Voltou? Isso, agora destile seu desprezo nos comments que eu te acompanho.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u48304.shtml
Voltou? Isso, agora destile seu desprezo nos comments que eu te acompanho.
terça-feira, novembro 23, 2004
Leituras e Afins
Uma geral sobre publicações a que tive acesso estas ultimas semanas:
Outra Coisa #7- Com o ministro Gil na capa e o disco dos goianos Réu e Condenado acompanhando. Tem uma entrevista interessante sobre morar em São Paulo com os nossos Fabio Cascadura e Joe , o popular Silvano, alem de Rodrigo do Dead Fish.Todos expatriados, e habitando na cidade onde todos eles reconhecem agora como um pouco deles.Entrevista com nosso verborragico ministro que mais uma vez explica o nada dizendo coisa nenhuma.Destaque para reportagens sobre as cenas rockers potiguar e brasiliense(nova geração). Ah, o Réu e Condenado é meio tirado a engraçadinho, alguns momentos rock outros MPB e meio sem direção, mas com alguns bons comentarios ironicos.
Mojo(Nov)- Com o Man in Black na capa. Extensa reportagem sobre Johnny Cash e seu legado. Destaque tambem para a materia sobre Johnny Ramone, com sua ultima entrevista e seus comentarios acidos sobre a forma como ele é mostrado no documentario recém-lançado sobre a historia da banda, o End of The Century, nome do cd hononimo produzido por Phil Spector no inicio dos 80 e descrito como o trabalho que rachou a banda , alem de uma analise sobre o influente legado da banda, que foi a referencia musical do punk, mas que na minha opinião não criou o punk como eles gostam de afirmar.Destaque tambem para a sessão de lançamentos , onde entre centenas de lançamentos brilha o novo cd dos Manics Street Preachers.
Historia do Rock Brasileiro(vol 2)- Com Raul na capa.Imperdivel.Cobre o rock dos anos 70, tal como era concebido na epoca no Brasil.Novos Baianos, Clube da Esquina,Raul,Tutti-Frutti, Secos e Molhados,Toni Tornado, Terço ,Made in Brazil,Lanny Gordin, ect.Leitura fundamental para quem se interessa por musica.Jornalismo musical de alto nivel por Ricardo Alexandre(Dias de Luta), Okky de Souza, Luiz Carlos Maciel, Luciano Marsiglia e outros.Exceção para o texto equivocado de Samuel Rosa, que faz mais um manifesto de fã para o Clube da Esquina do que jornalismo.Destaque especialissimo para o texto de Ricardo Alexandre sobre o exilio de Caetano e Gil e de como eles sairam do underground e se tornaram o establisment musical tupiniquin, em suma uma analise precisa e de grande felicidade por parte do autor;trabalho de mestre.
Outra Coisa #7- Com o ministro Gil na capa e o disco dos goianos Réu e Condenado acompanhando. Tem uma entrevista interessante sobre morar em São Paulo com os nossos Fabio Cascadura e Joe , o popular Silvano, alem de Rodrigo do Dead Fish.Todos expatriados, e habitando na cidade onde todos eles reconhecem agora como um pouco deles.Entrevista com nosso verborragico ministro que mais uma vez explica o nada dizendo coisa nenhuma.Destaque para reportagens sobre as cenas rockers potiguar e brasiliense(nova geração). Ah, o Réu e Condenado é meio tirado a engraçadinho, alguns momentos rock outros MPB e meio sem direção, mas com alguns bons comentarios ironicos.
Mojo(Nov)- Com o Man in Black na capa. Extensa reportagem sobre Johnny Cash e seu legado. Destaque tambem para a materia sobre Johnny Ramone, com sua ultima entrevista e seus comentarios acidos sobre a forma como ele é mostrado no documentario recém-lançado sobre a historia da banda, o End of The Century, nome do cd hononimo produzido por Phil Spector no inicio dos 80 e descrito como o trabalho que rachou a banda , alem de uma analise sobre o influente legado da banda, que foi a referencia musical do punk, mas que na minha opinião não criou o punk como eles gostam de afirmar.Destaque tambem para a sessão de lançamentos , onde entre centenas de lançamentos brilha o novo cd dos Manics Street Preachers.
Historia do Rock Brasileiro(vol 2)- Com Raul na capa.Imperdivel.Cobre o rock dos anos 70, tal como era concebido na epoca no Brasil.Novos Baianos, Clube da Esquina,Raul,Tutti-Frutti, Secos e Molhados,Toni Tornado, Terço ,Made in Brazil,Lanny Gordin, ect.Leitura fundamental para quem se interessa por musica.Jornalismo musical de alto nivel por Ricardo Alexandre(Dias de Luta), Okky de Souza, Luiz Carlos Maciel, Luciano Marsiglia e outros.Exceção para o texto equivocado de Samuel Rosa, que faz mais um manifesto de fã para o Clube da Esquina do que jornalismo.Destaque especialissimo para o texto de Ricardo Alexandre sobre o exilio de Caetano e Gil e de como eles sairam do underground e se tornaram o establisment musical tupiniquin, em suma uma analise precisa e de grande felicidade por parte do autor;trabalho de mestre.
Master Cebola, seu pedido é uma ordem.
Fala chico. Meu velho, anuncia no rock loco o show da Tequilers com
Koyotes esta sexta dia 26 no calypso, valeu? no blog tb. Convoque o
mundo inteiro q eu preciso sustentar minha esbórnia. Falar nisso, vê
se vai tb, seu merda. No mais, beijinhos no coraçao.
keep on rockin´
cebola
Koyotes esta sexta dia 26 no calypso, valeu? no blog tb. Convoque o
mundo inteiro q eu preciso sustentar minha esbórnia. Falar nisso, vê
se vai tb, seu merda. No mais, beijinhos no coraçao.
keep on rockin´
cebola
sexta-feira, novembro 19, 2004
NA HORA DO ALMOÇO A MINHA FOME É DE LEÃO, ABRO A MARMITA E O QUE VEJO ENTÃO?!?
Mister Potatohead, nosso controverso e querido Batata, está discotecando todas as quintas deste mês (e se não me engano, do próximo tb) no Miss Modular, bar e restaurante agradabilíssimo, que promete ser um dos points do rock nesse verão. O som é aquilo: indie, indie, indie. Eu quero é mais. Deve ter sempre um convidado, na verdade, eu mesmo dei minha discotecada lá ontem e foi bem legal, principalmente quando toquei o hit oitentista Sou boy, do Magazine do mestre Kid Vinil, e Batata quis me pegar pelo pescoço. Pô, que preconceito... DJ Prê (Thales), Júpiter Cebola e Mário Jorge estão entre os convidados pra fazer um som com o velho Potatoes. Eu mesmo devo ir de novo em dezembro. Fiquem ligados para mais detalhes. Para quem quer dar uma animada na quinta-feira, este é O canal.
Quinta, no show da Guizzzmo e Retrofoguetes no Teatro do Sesi, a primeira vai lançar seu clipe da música Flâmula, dirigido pelo popular e brother de todas as horas, Ricardo Spencer. A história desse clipe é engraçada. Ele foi gravado no final de 1999, quando a banda contava com o próprio Spencer no baixo, e Quinho, então baterista da brincando de deus (atualmente morando em Londres), na bateria. O clipe ficou hibernando nas mãos de Spencer durante todos esses anos e só agora verá a luz do dia. Lembro que rolaram umas gravações lá na cidade baixa e me diverti a valer com Vandinho, deliciosamente canastrão em todas as suas cenas. Flâmula, a música, foi uma das primeíras gravações da Guizzzmo, e conta com um empolgante pá-pá-pá e um sampler de bateria idem, retirado da reprise de Sargeant Peppers. A letra, se não me engano, é de Arnaldo Antunes (ou Nando Reis?) e foi parar na mão de Vandinho por acaso, em contato com músicos baianos que já tocaram com o ex-Titã. E não é que essa salada do capeta ficou bala, com uma pegada pop fortíssima? Pena que a música não entrou em Macaca!, o primeiro cd da banda. Por que? Só Vandinho sabe. Ou talvez a outra metade da dupla, Apú. Pergunta pra eles quinta-feira, lá no show.
Mudando de assunto, a revista Rolling Stone publicou mais uma daquelas listinhas. É uma lista com as 500 melhores músicas pop-rock de todos os tempos. Provavelmente, a pior lista de todos os tempos. Porra, nego botou Imagine em terceiro lugar. Hey Jude em oitavo. Isso não é uma lista de melhores músicas. É de piores. Quer saber: cansei dessa coisa de listinha, mas como tem gente que ainda se amarra, olha ela aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u48234.shtml
Não quero nem saber de quem é o enterro, eu quero é chorar.
Quinta, no show da Guizzzmo e Retrofoguetes no Teatro do Sesi, a primeira vai lançar seu clipe da música Flâmula, dirigido pelo popular e brother de todas as horas, Ricardo Spencer. A história desse clipe é engraçada. Ele foi gravado no final de 1999, quando a banda contava com o próprio Spencer no baixo, e Quinho, então baterista da brincando de deus (atualmente morando em Londres), na bateria. O clipe ficou hibernando nas mãos de Spencer durante todos esses anos e só agora verá a luz do dia. Lembro que rolaram umas gravações lá na cidade baixa e me diverti a valer com Vandinho, deliciosamente canastrão em todas as suas cenas. Flâmula, a música, foi uma das primeíras gravações da Guizzzmo, e conta com um empolgante pá-pá-pá e um sampler de bateria idem, retirado da reprise de Sargeant Peppers. A letra, se não me engano, é de Arnaldo Antunes (ou Nando Reis?) e foi parar na mão de Vandinho por acaso, em contato com músicos baianos que já tocaram com o ex-Titã. E não é que essa salada do capeta ficou bala, com uma pegada pop fortíssima? Pena que a música não entrou em Macaca!, o primeiro cd da banda. Por que? Só Vandinho sabe. Ou talvez a outra metade da dupla, Apú. Pergunta pra eles quinta-feira, lá no show.
Mudando de assunto, a revista Rolling Stone publicou mais uma daquelas listinhas. É uma lista com as 500 melhores músicas pop-rock de todos os tempos. Provavelmente, a pior lista de todos os tempos. Porra, nego botou Imagine em terceiro lugar. Hey Jude em oitavo. Isso não é uma lista de melhores músicas. É de piores. Quer saber: cansei dessa coisa de listinha, mas como tem gente que ainda se amarra, olha ela aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u48234.shtml
Não quero nem saber de quem é o enterro, eu quero é chorar.
NÃO OLHE AGORA, MAS TEM UM COELHO BEM ATRÁS DE VOCÊ
DONNIE DARKO (idem) EUA, 2001 Suspense/ficção - 122 min.
Dir.: Richard Kelly. Com: Jake Gyllenhaal, Drew Barrymore, Patrick Swayze.
Legítimo representante do melhor cinema independente americano off-hollywood, Donnie Darko conta uma história passada no longínquo ano de 1988, onde um rapaz inteligente e sarcástico é perturbado com visões inquietantes de um coelho humano bizarro com o crânio aberto por uma ferida horrorosa. Fatos estranhos começam a acontecer, tipo uma turbina de avião que cai do céu, bem no meio do seu quarto. O detalhe é que nenhum avião passou por ali, visto que a casa se encontra em local fora das rotas aéreas. A história vai se desenrolando numa bem sacada atmosfera onírica, ora pendendo para o pesadelo, ora para o sonho psicodélico. O filme fez bastante sucesso em Sundance e outros festivais por aí. Na verdade, o burburinho e o culto em torno do filme foi tanto, que que esse ano, ele foi relançado nos cinemas americanos em nova versão, tipo director's cut. Aqui, na terra de Ivete Sangalo, os multiplexes nem tomaram conhecimento da fita. A trilha sonora é de primeira, contando com a maravilhosa Killing Moon do Echo and The Bunnymen, logo na cena de abertura, além de Joy Division, Duran Duran e Tears for Fears. Viagens no tempo, hiper-espaço, música pop dos anos 80 e climas estranhos se entrelaçam, produzindo um dos cult movies mais intrigantes e instigantes dos últimos tempos. E o melhor: no fim, tudo se explica. Se a receita vos agrada ou vos intriga, procure nas melhores locadoras, em DVD e VHS. Depois dele, você nunca mais olhará para um inocente coelhinho da mesma maneira.
Ah, igualmente intrigante é o site do filme. http://www.donniedarko.com/
Dir.: Richard Kelly. Com: Jake Gyllenhaal, Drew Barrymore, Patrick Swayze.
Legítimo representante do melhor cinema independente americano off-hollywood, Donnie Darko conta uma história passada no longínquo ano de 1988, onde um rapaz inteligente e sarcástico é perturbado com visões inquietantes de um coelho humano bizarro com o crânio aberto por uma ferida horrorosa. Fatos estranhos começam a acontecer, tipo uma turbina de avião que cai do céu, bem no meio do seu quarto. O detalhe é que nenhum avião passou por ali, visto que a casa se encontra em local fora das rotas aéreas. A história vai se desenrolando numa bem sacada atmosfera onírica, ora pendendo para o pesadelo, ora para o sonho psicodélico. O filme fez bastante sucesso em Sundance e outros festivais por aí. Na verdade, o burburinho e o culto em torno do filme foi tanto, que que esse ano, ele foi relançado nos cinemas americanos em nova versão, tipo director's cut. Aqui, na terra de Ivete Sangalo, os multiplexes nem tomaram conhecimento da fita. A trilha sonora é de primeira, contando com a maravilhosa Killing Moon do Echo and The Bunnymen, logo na cena de abertura, além de Joy Division, Duran Duran e Tears for Fears. Viagens no tempo, hiper-espaço, música pop dos anos 80 e climas estranhos se entrelaçam, produzindo um dos cult movies mais intrigantes e instigantes dos últimos tempos. E o melhor: no fim, tudo se explica. Se a receita vos agrada ou vos intriga, procure nas melhores locadoras, em DVD e VHS. Depois dele, você nunca mais olhará para um inocente coelhinho da mesma maneira.
Ah, igualmente intrigante é o site do filme. http://www.donniedarko.com/
quarta-feira, novembro 17, 2004
É PRECISO DAR VAZÃO AOS SENTIMENTOS
Deve ser uma pegadinha. Tava eu ontem, naquela de bobeira total, assistindo o jornal na TV. Apresentador: ?Cai o presidente do Banco do Brasil. Cássio Casseb será substituído pelo funcionário de carreira Rossano Maranhão Pinto?. Sim, meu caro rockloquete, vc leu direito. O NOME DO CARA É ROSSANO PINTO. Deve ser uma pegadinha (opa). Tem que ser. Depois nego fica se perguntando por que o Brasil não é um país sério. Porra, tem um cara Rossano Pinto lá na banana (epa) do BB. Esse país não precisa de mais humoristas. A concorrência de Brasília é muito pesada.
Rock, agora. Pra quem ainda agüenta o White Stripes, existe uma séria possibilidade da dupla Jack e Meg se tornarem um trio no próximo álbum. Brendan Benson, cantor e compositor americano bacana que já teve um belo clip circulando pela MTV local deve produzir e tocar o aguardado (por quem, mesmo?) quinto CD dos Stripes. Benson tb é de Detroit, e segundo o Omelete, Jack disse à The Observer Music Monthly que "nós provavelmente vamos trabalhar com Brendan Benson e gravar na casa dele. Ele mora bem perto e eu gosto de gravar com ele. Eu não tenho mais nada a dizer sobre o disco." Bom, certo é que nada está certo ainda. Aguardemos, pra ver se eles fazem alguma coisa diferente. Ou igual, porém melhor. Sei lá, enjoei do White Stripes. Muito hype, muita frescura. Dei uma enjoada tb do Franz Ferdinand. A banda é boa, mas nem um décimo tão boa quanto tentaram nos convencer. Esse negócio de ficar hypando banda é o primeiro passo para joga-la na lama depois. Vamo parar com isso?
Perguntar não ofende: quem precisa de um disco (pigarro) novo do U2? Alguém? Alguém? Ferris? Na boa, a essa altura, um disco novo do U2 me parece tão relevante quanto... um filme novo do Eddie Murphy. É sempre a mesma coisa. Ou eu estou errado? (Como sempre, aliás...)
Shows, shows, shows:
Theatro de Seraphin, Mr. Grieves, DJ Júpiter Cebola e DJ Prê no Colapso, sexta, 19.
brincando de deus e Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta no Tangolomango, domingo, 21.
Retrofoguetes e Guizzzmo no Teatro do Sesi, quinta, 25.
O Canto dos Malditos, No Comply e Declinium no Bar Astrolábio (Camaça City), sábado, 27.
Pitty, Sangria, Roney Jorge e Los Canos, na Concha Acústica, domingo, 28.
Ah, meus parabéns ao companheiro Luciano Matos pela coluna no site da MTV. Se tem um cara que merece e faz por onde, é o menino El Cabong. Força, velhinho.
Rock, agora. Pra quem ainda agüenta o White Stripes, existe uma séria possibilidade da dupla Jack e Meg se tornarem um trio no próximo álbum. Brendan Benson, cantor e compositor americano bacana que já teve um belo clip circulando pela MTV local deve produzir e tocar o aguardado (por quem, mesmo?) quinto CD dos Stripes. Benson tb é de Detroit, e segundo o Omelete, Jack disse à The Observer Music Monthly que "nós provavelmente vamos trabalhar com Brendan Benson e gravar na casa dele. Ele mora bem perto e eu gosto de gravar com ele. Eu não tenho mais nada a dizer sobre o disco." Bom, certo é que nada está certo ainda. Aguardemos, pra ver se eles fazem alguma coisa diferente. Ou igual, porém melhor. Sei lá, enjoei do White Stripes. Muito hype, muita frescura. Dei uma enjoada tb do Franz Ferdinand. A banda é boa, mas nem um décimo tão boa quanto tentaram nos convencer. Esse negócio de ficar hypando banda é o primeiro passo para joga-la na lama depois. Vamo parar com isso?
Perguntar não ofende: quem precisa de um disco (pigarro) novo do U2? Alguém? Alguém? Ferris? Na boa, a essa altura, um disco novo do U2 me parece tão relevante quanto... um filme novo do Eddie Murphy. É sempre a mesma coisa. Ou eu estou errado? (Como sempre, aliás...)
Shows, shows, shows:
Theatro de Seraphin, Mr. Grieves, DJ Júpiter Cebola e DJ Prê no Colapso, sexta, 19.
brincando de deus e Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta no Tangolomango, domingo, 21.
Retrofoguetes e Guizzzmo no Teatro do Sesi, quinta, 25.
O Canto dos Malditos, No Comply e Declinium no Bar Astrolábio (Camaça City), sábado, 27.
Pitty, Sangria, Roney Jorge e Los Canos, na Concha Acústica, domingo, 28.
Ah, meus parabéns ao companheiro Luciano Matos pela coluna no site da MTV. Se tem um cara que merece e faz por onde, é o menino El Cabong. Força, velhinho.
terça-feira, novembro 16, 2004
Lado Norte
O brother Luciano Matos entrou para o time de colunistas do site da Mtv Brasil, com a coluna intitulada Lado Norte, cobrindo a cena norte/nordeste,alem de comentários, e criticas de discos.Ele já vinha escrevendo para a seção Drops da Mtv Brasil ,e na estreia da agora batizada Lado Norte uma excelente cobertura do Punka em Aracaju.No final em meio aos creditos, Luciano cita sua atividade no Rock Loco.Para acessar www.mtv.com.br, seção colunas.
segunda-feira, novembro 15, 2004
Qualé a sua Tim Festival?
A esta altura do campeonato todas as pessoas que acompanham a musica pop já devem ter lido e até visto na Globo sobre o Tim Festival.Bandas da hora , muita badalation, e ingressos esgotados há tempos para atrações como o Libertines e Kraftwerk. Isto em São Paulo, porque no Rio de Janeiro, a estória foi outra. Conforme relato de Lucio Ribeiro na Folha de São Paulo, a mini-edição do Tim, com atrações do porte do Primal Scream e os Libertines, apesar de terem feitos grandes shows, a plateia era reduzidissima. fato tambem constatado com ironia por Marcos Bragatto no Dynamite online. Segundo soube por um brother carioca, que não mais de 250 pessoas foram em pleno Rio, assistir a duas das mais quentes atrações em qualquer festival pop do mundo. Este mesmo brother, que não foi ao show, disse que o dia (uma segunda-feira) e falta de badalation afastaram os cariocas do evento, e os cariocas adoram um hype.Adiciono mais dois motivos, ao contrario do ano passado, os paulistas não foram em massa para ao evento, e a produção do festival pura e simplesmente não pôs ingressos do evento no Rio a venda. Eu tentei me informar sobre disponibilidade de ingressos para o Libertines, P.J. Harvey e Mars Volta e recebi a informação que TUDO tava vendido.Porra , se a Tim, uma multinacional com todos os recursos, não tem competencia para divulgar o evento corretamente tamos fudidos. Alem do que para varios estados do Brasil é mais barato e mais rapido ir pro Rio que para Sampa, como é o caso para nós baianos. Agora, que vexame este publico no Rio, tá parecendo até a Bahia...
terça-feira, novembro 09, 2004
SE JOGUEM
PRORROGADAS AS INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO LONDON BURNING DE MÚSICA INDEPENDENTE 2004
Por conta do grande número de material chegando diariamente ao QG do London Burning, foram prorrogadas até o dia 20 de novembro as inscrições para o Prêmio London Burning de Música Independente 2004, uma das mais importantes premiações independentes do Brasil. Duas das revelações descobertas pelo London Burning no ano passado assinaram com grandes gravadoras esse ano, Brava (Universal) e Gram (Deck). Será esse o ano da sua banda? Podem concorrer discos lançados entre setembro de 2003 a setembro de 2004, apenas de gravadoras independentes brasileiras.
As categorias são: MELHOR BANDA, ÁLBUM DO ANO, MÚSICA DO ANO, REVELAÇÃO RJ, REVELAÇÃO BRASIL, MELHOR VÍDEO, MELHOR DEMO-EP-CDR, MELHOR COLETÂNEA, MELHOR SELO OU GRAVADORA INDEPENDENTE, MELHOR VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO.
Para participar, é preciso mandar 2 cópias do seu material com relase e foto para Rua Jardim Botânico 236/ 604 - CEP 22461-000 Rio de Janeiro - RJ. Cada categoria terá entre 5 a 10 indicados, que serão escolhidos nessa fase final por um júri de 10 dos mais importantes jornalistas/donos de gravadora/produtores indies/formadores de opinião do país. Boa sorte. www.londonburning.com.br
Por conta do grande número de material chegando diariamente ao QG do London Burning, foram prorrogadas até o dia 20 de novembro as inscrições para o Prêmio London Burning de Música Independente 2004, uma das mais importantes premiações independentes do Brasil. Duas das revelações descobertas pelo London Burning no ano passado assinaram com grandes gravadoras esse ano, Brava (Universal) e Gram (Deck). Será esse o ano da sua banda? Podem concorrer discos lançados entre setembro de 2003 a setembro de 2004, apenas de gravadoras independentes brasileiras.
As categorias são: MELHOR BANDA, ÁLBUM DO ANO, MÚSICA DO ANO, REVELAÇÃO RJ, REVELAÇÃO BRASIL, MELHOR VÍDEO, MELHOR DEMO-EP-CDR, MELHOR COLETÂNEA, MELHOR SELO OU GRAVADORA INDEPENDENTE, MELHOR VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO.
Para participar, é preciso mandar 2 cópias do seu material com relase e foto para Rua Jardim Botânico 236/ 604 - CEP 22461-000 Rio de Janeiro - RJ. Cada categoria terá entre 5 a 10 indicados, que serão escolhidos nessa fase final por um júri de 10 dos mais importantes jornalistas/donos de gravadora/produtores indies/formadores de opinião do país. Boa sorte. www.londonburning.com.br
segunda-feira, novembro 08, 2004
TROCA RAUL! OU: DROGA, RAUL!
Fim de semana agitado (pfuah!), com vários shows aqui e lá no Brasil. Vamos separar por dias para não dar um nó no juízo.
SEXTA: depois que eu saí espalhando por tudo quanto é site, blog, flog e o caralho a quatro anunciando que os Autoramas iam para o programa de sexta, a boa e velha de Lei de Murphy funcionou e aconteceu o mais provável de acontecer: ELES NÃO VIERAM. Claro. Se eu não tivesse anunciado zorra nenhuma, eles provavelmente estariam lá desde o início. E quase ninguém teria ouvido. Bom, a razão é a mais simples possível: a passagem de som no Tapioca só começou por volta das 20h, por acaso, mesmo horário em que começa o programa. Mas tudo bem, o programa foi o bicho, eu e Mário Jorge seguramos a peteca legal e foi beleza. Nossas sinceras desculpas às centenas de milhares de ouvintes fiéis que formularam seus questionamentos, dúvidas e inquietações para perguntar ao vivo a galera da banda. Fica pra próxima. Já no Tapioca, um público razoável compareceu ao show que contou com uma ótima abertura da Los Canos, que, à vontade, fez um show redondinho e animou o povo com hits como Bandinha de rock e Ela não gosta de mim, entre outros. Faltou Mercadologia, mas foi o bicho. No fim da apresentação, Gabriel do Autoramas subiu no palco, fez um discurso jogando merecidos confetes sobre a banda e cantou uma música bem legal, mas que não lembro qual foi agora.
Público aquecido, em pouco tempo os Autoramas sobem no palco e mandam ver seu som acelerado, sem medo de errar. A galera gosta, e suando, nego pedia mais. Como não sou familiarizado com o repertório da banda (fora os hits), me abstenho de ficar citando nome de música aqui. Notável o entrosamento do trio Gabriel / Simone / Bacalhau. Por vezes, baixo, guitarra e bateria parecia tudo um instrumento só, ia tudo pro mesmo lado, pra logo depois se espalharem de novo em bela e furiosa harmonia. Bom show. A surpresa ficou pro final. Uma batida meio tribal, um som meio familiar... Ting! Bateu. Comentei com o doidão do Tales, que tava do meu lado: ?Porra, é Blue monday do New Order!? Tales: ?Caralho, é mesmo! Vou lá cantar!? Ri e me distraí por uns dois segundos. Quando olhei para o palco de novo, Tales já tava lá em cima, cantando num inglês embromation de deixar aquela menina do Big Brother (o programa da Globo) envergonhada. Mas não é que a galera se amarrou, mesmo ele mandando todo mundo pra?quele lugar no embromation lá dele? Loucura perde.
SÁBADO: A ressaca horripilante que se abateu sobre minha pessoa no sábado (acrescida de uma forte indisposição intestinal, mas acho que isso não interessa a ninguém aqui) não me impediu de comparecer ao show de lançamento do cd demo da Sangria no Berinjela, de grátis, com participação da Tequilers e Tritor. Som bala, do companheiro Salomão, como já está virando tradição nessas ocasiões. Sabe como é: não basta ser de grátis. Tem que ser audível, correto? O fim de tarde foi aberto pela Tequilers, banda do meu mestre Cebola e do companheiro Eduardo Bastos, este último demonstrando uma insuspeita habilidade com a guitarra, me surpreendeu com belos riffs e solos sucintos, no quilo. Bacana. O som, a primeira vista e salvo engano, me pareceu meio na veia do Deep Purple, com a utilização de teclados e letras em português. Cebola, no baixo e vocal, é carismático pra cacete e divide bem as atenções no palco com Eduardo e seu promissor batera, Dantas. O climão meio 70 do som é quebrado pela participação da companheira Simone, que canta uma música que, pelo menos aos meus ouvidos, remeteu aos sons mais tristonhos dos anos 80, com uma pegada mais pop. Promete. Vamos ver os próximos shows.
Na seqüência, a Sangria quebrou tudo. Esquizofrenia já é hit. Sangria, a canção, promete se tornar um hino com seu refrão simples e raivoso. Os covers de Lay, lady lay, de Dylan, e da Dinky Dau e da Úteros levantam a galera. Uma rodinha de pogo ainda tímida, com poucos moleques punks, se forma convidativa, prometendo aumentar nos próximos shows. Já disse isso aqui e repito: não dou um ano para a Sangria se tornar uma das mais queridas e requisitadas bandas de rock da cidade. Ponto.
Depois da Sangria foi a vez da Tritor, projeto hip hop de Edbrás, Nego Play e Caveira, mais um brother que não sei o nome, foi mal aê. Não sou chegado em rap e hip hop, mas devo dizer que fiquei bem impressionado com o pouco que vi da apresentação deles. Todo mundo de capa de chuva amarela com capuz e a inscrição Tritor Tecnologia nas costas, dois djs e dois mcs se revezando, Edbrás soprando seu trompete vez ou outra, Tiaguinho Nego Play costurando instigantes linhas de baixo com sua habitual competência e samplers muito bem escolhidos. Bom: se eu falar mais aqui, vou deixar de ser honesto e partir pro chute, coisa que não é muito a minha onda. Fui pra casa, que a seqüela da noite de sexta ainda tava pegando.
DOMINGO: e não é que o merchandising da TIM falou mais alto e dona Rede Bahia deixou passar a transmissão ao vivo do show do Libertines? Como já se sabia, Pete Doherty não veio e sobrou pro Carl Barat ser o frontman. É foda comentar show pela tv, mas que inveja daquele povo lá! Apesar da ausência do pé na jaca Doherty, os Libertines, com o auxílio de um louquíssimo guitarrista substituto, mandaram ver bonito uma seqüência de hits na primeira meia hora do show que a Globo transmitiu. Time for heroes, Cant stand me now e Up the bracket levaram o povo ao delírio. Barat, ainda meio contido, parecia oscilar entre o profissionalismo e a vontade de quebrar tudo, coisa que deve ter feito mais pro fim do show. À essa altura, nossos ressacados colunistas do rock já devem estar digitando seus testemunhos sobre essa apresentação histórica. Enquanto isso, aqui na terrinha, malucos de rua ainda gritam a plenos pulmões para tocar Raul. Já eu, peço encarecidamente: Troca Raul!
SEXTA: depois que eu saí espalhando por tudo quanto é site, blog, flog e o caralho a quatro anunciando que os Autoramas iam para o programa de sexta, a boa e velha de Lei de Murphy funcionou e aconteceu o mais provável de acontecer: ELES NÃO VIERAM. Claro. Se eu não tivesse anunciado zorra nenhuma, eles provavelmente estariam lá desde o início. E quase ninguém teria ouvido. Bom, a razão é a mais simples possível: a passagem de som no Tapioca só começou por volta das 20h, por acaso, mesmo horário em que começa o programa. Mas tudo bem, o programa foi o bicho, eu e Mário Jorge seguramos a peteca legal e foi beleza. Nossas sinceras desculpas às centenas de milhares de ouvintes fiéis que formularam seus questionamentos, dúvidas e inquietações para perguntar ao vivo a galera da banda. Fica pra próxima. Já no Tapioca, um público razoável compareceu ao show que contou com uma ótima abertura da Los Canos, que, à vontade, fez um show redondinho e animou o povo com hits como Bandinha de rock e Ela não gosta de mim, entre outros. Faltou Mercadologia, mas foi o bicho. No fim da apresentação, Gabriel do Autoramas subiu no palco, fez um discurso jogando merecidos confetes sobre a banda e cantou uma música bem legal, mas que não lembro qual foi agora.
Público aquecido, em pouco tempo os Autoramas sobem no palco e mandam ver seu som acelerado, sem medo de errar. A galera gosta, e suando, nego pedia mais. Como não sou familiarizado com o repertório da banda (fora os hits), me abstenho de ficar citando nome de música aqui. Notável o entrosamento do trio Gabriel / Simone / Bacalhau. Por vezes, baixo, guitarra e bateria parecia tudo um instrumento só, ia tudo pro mesmo lado, pra logo depois se espalharem de novo em bela e furiosa harmonia. Bom show. A surpresa ficou pro final. Uma batida meio tribal, um som meio familiar... Ting! Bateu. Comentei com o doidão do Tales, que tava do meu lado: ?Porra, é Blue monday do New Order!? Tales: ?Caralho, é mesmo! Vou lá cantar!? Ri e me distraí por uns dois segundos. Quando olhei para o palco de novo, Tales já tava lá em cima, cantando num inglês embromation de deixar aquela menina do Big Brother (o programa da Globo) envergonhada. Mas não é que a galera se amarrou, mesmo ele mandando todo mundo pra?quele lugar no embromation lá dele? Loucura perde.
SÁBADO: A ressaca horripilante que se abateu sobre minha pessoa no sábado (acrescida de uma forte indisposição intestinal, mas acho que isso não interessa a ninguém aqui) não me impediu de comparecer ao show de lançamento do cd demo da Sangria no Berinjela, de grátis, com participação da Tequilers e Tritor. Som bala, do companheiro Salomão, como já está virando tradição nessas ocasiões. Sabe como é: não basta ser de grátis. Tem que ser audível, correto? O fim de tarde foi aberto pela Tequilers, banda do meu mestre Cebola e do companheiro Eduardo Bastos, este último demonstrando uma insuspeita habilidade com a guitarra, me surpreendeu com belos riffs e solos sucintos, no quilo. Bacana. O som, a primeira vista e salvo engano, me pareceu meio na veia do Deep Purple, com a utilização de teclados e letras em português. Cebola, no baixo e vocal, é carismático pra cacete e divide bem as atenções no palco com Eduardo e seu promissor batera, Dantas. O climão meio 70 do som é quebrado pela participação da companheira Simone, que canta uma música que, pelo menos aos meus ouvidos, remeteu aos sons mais tristonhos dos anos 80, com uma pegada mais pop. Promete. Vamos ver os próximos shows.
Na seqüência, a Sangria quebrou tudo. Esquizofrenia já é hit. Sangria, a canção, promete se tornar um hino com seu refrão simples e raivoso. Os covers de Lay, lady lay, de Dylan, e da Dinky Dau e da Úteros levantam a galera. Uma rodinha de pogo ainda tímida, com poucos moleques punks, se forma convidativa, prometendo aumentar nos próximos shows. Já disse isso aqui e repito: não dou um ano para a Sangria se tornar uma das mais queridas e requisitadas bandas de rock da cidade. Ponto.
Depois da Sangria foi a vez da Tritor, projeto hip hop de Edbrás, Nego Play e Caveira, mais um brother que não sei o nome, foi mal aê. Não sou chegado em rap e hip hop, mas devo dizer que fiquei bem impressionado com o pouco que vi da apresentação deles. Todo mundo de capa de chuva amarela com capuz e a inscrição Tritor Tecnologia nas costas, dois djs e dois mcs se revezando, Edbrás soprando seu trompete vez ou outra, Tiaguinho Nego Play costurando instigantes linhas de baixo com sua habitual competência e samplers muito bem escolhidos. Bom: se eu falar mais aqui, vou deixar de ser honesto e partir pro chute, coisa que não é muito a minha onda. Fui pra casa, que a seqüela da noite de sexta ainda tava pegando.
DOMINGO: e não é que o merchandising da TIM falou mais alto e dona Rede Bahia deixou passar a transmissão ao vivo do show do Libertines? Como já se sabia, Pete Doherty não veio e sobrou pro Carl Barat ser o frontman. É foda comentar show pela tv, mas que inveja daquele povo lá! Apesar da ausência do pé na jaca Doherty, os Libertines, com o auxílio de um louquíssimo guitarrista substituto, mandaram ver bonito uma seqüência de hits na primeira meia hora do show que a Globo transmitiu. Time for heroes, Cant stand me now e Up the bracket levaram o povo ao delírio. Barat, ainda meio contido, parecia oscilar entre o profissionalismo e a vontade de quebrar tudo, coisa que deve ter feito mais pro fim do show. À essa altura, nossos ressacados colunistas do rock já devem estar digitando seus testemunhos sobre essa apresentação histórica. Enquanto isso, aqui na terrinha, malucos de rua ainda gritam a plenos pulmões para tocar Raul. Já eu, peço encarecidamente: Troca Raul!
sexta-feira, novembro 05, 2004
Se o Rock não fosse Loco, não se amarrava tanto em comédia
Galera, vi esse filme ontem e quase me borrei. Não resisti e fiz aquela resenhazinha procês. Quem assistir, sinta-se livre para partilhar suas impressões nos comments... (pfuah!)
Starsky & Hutch - Justiça em dobro (Starsky & Hutch) EUA, 2004 Comédia - 101 min. Direção: Todd Phillips Roteiro: Steve Long, John O'Brien, Todd Phillips, Scot Armstrong Elenco: Ben Stiller, Owen Wilson, Snoop Dogg, Vince Vaughn, Carmen Electra, Molly Sims, Amy Smart, Juliette Lewis.
Este seria só mais um filme ruim aproveitando a onda de adaptar antigos seriados televisivos para o cinema como SWAT, As Panteras ou Missão: Impossível, não fosse um pequeno detalhe: ao invés de atualizar a série, como nos péssimos filmes acima citados, o diretor e a equipe de roteiristas optaram por trilhar o caminho contrário. Assim, o filme é ambientado ainda nos anos 70, e mostra como a dupla de policiais à paisana Dave Starsky (Stiller, maravilhosamente canastrão) e Ken ?Hutch? Hutchinson (Wilson, ótimo) se conheceu e se tornou parceira. A grande jogada é que o tom do filme, que na série era policialesco, aqui ganha ares de comédia ultraescrachada. E nem poderia ser diferente, com Ben Stiller encabeçando o elenco. Como em todo filme de parceiros na luta contra o crime, a química entre os dois é explosiva: Starsky é um nerd CDF e motivo de riso no departamento de polícia. Já Hutch é o típico malandrão, ligeiramente corrupto, mas não chega a ser maligno. E aí sobram citações e / ou recriações de inúmeras cenas do tipo ?já vi isso antes? dos seriados policiais dos anos 70, aos Embalos de sábado à noite e até mesmo da década anterior, vide a hilária citação à Easy rider ? Sem destino. Ou então a cena onde a dupla se ?disfarça? de mímicos na festa de 15 anos da filha do traficante Reese Feldman (Vince Vaughn, atuando novamente com Stiller depois de Dodgeball ? Com a bola toda) e tenta desmascara-lo no meio da celebração, com resultados desastrosos. E como estamos nos anos 70, a tríade cocaína, discoteca e sexo livre também entram na dança e rendem momentos memoráveis ao longo de todo o filme. Destaque ainda para a ótima atuação do rapper Snoop Dogg como o informante Huggy Bear e para a maluquete Juliette Lewis, linda como nunca. Alugue ontem na locadora mais próxima e morra de rir.
Starsky & Hutch - Justiça em dobro (Starsky & Hutch) EUA, 2004 Comédia - 101 min. Direção: Todd Phillips Roteiro: Steve Long, John O'Brien, Todd Phillips, Scot Armstrong Elenco: Ben Stiller, Owen Wilson, Snoop Dogg, Vince Vaughn, Carmen Electra, Molly Sims, Amy Smart, Juliette Lewis.
Este seria só mais um filme ruim aproveitando a onda de adaptar antigos seriados televisivos para o cinema como SWAT, As Panteras ou Missão: Impossível, não fosse um pequeno detalhe: ao invés de atualizar a série, como nos péssimos filmes acima citados, o diretor e a equipe de roteiristas optaram por trilhar o caminho contrário. Assim, o filme é ambientado ainda nos anos 70, e mostra como a dupla de policiais à paisana Dave Starsky (Stiller, maravilhosamente canastrão) e Ken ?Hutch? Hutchinson (Wilson, ótimo) se conheceu e se tornou parceira. A grande jogada é que o tom do filme, que na série era policialesco, aqui ganha ares de comédia ultraescrachada. E nem poderia ser diferente, com Ben Stiller encabeçando o elenco. Como em todo filme de parceiros na luta contra o crime, a química entre os dois é explosiva: Starsky é um nerd CDF e motivo de riso no departamento de polícia. Já Hutch é o típico malandrão, ligeiramente corrupto, mas não chega a ser maligno. E aí sobram citações e / ou recriações de inúmeras cenas do tipo ?já vi isso antes? dos seriados policiais dos anos 70, aos Embalos de sábado à noite e até mesmo da década anterior, vide a hilária citação à Easy rider ? Sem destino. Ou então a cena onde a dupla se ?disfarça? de mímicos na festa de 15 anos da filha do traficante Reese Feldman (Vince Vaughn, atuando novamente com Stiller depois de Dodgeball ? Com a bola toda) e tenta desmascara-lo no meio da celebração, com resultados desastrosos. E como estamos nos anos 70, a tríade cocaína, discoteca e sexo livre também entram na dança e rendem momentos memoráveis ao longo de todo o filme. Destaque ainda para a ótima atuação do rapper Snoop Dogg como o informante Huggy Bear e para a maluquete Juliette Lewis, linda como nunca. Alugue ontem na locadora mais próxima e morra de rir.
AUTORAMAS A MIL NO ROCK LOCO DE SEXTA
Não sei se irão todos os três ou se vão dois ou apenas um só, mas a banda carioca Autoramas é a atração desta sexta no Rock Loco, comigo e Mário Jorge. Na sequência, showzaço no Tapioca. Se vc é fã da banda, ou não, tanto faz, aproveite e faça sua pergunta no ar: ligue 240-9856 e fale com os Autoramas que eles respondem na hora. Ou não, dependendo do grau de cretinice da pergunta. Como eu e Mário só costumamos fazer perguntas cretinas, formule a sua diretinho e ligue para o programa. Só não vale falar (muito) palavrão, por que a comunidade reclama e / ou pedir ingresso. É aquela velha história, ligue para o Rock Loco e concorra a um milhão de beliscões na bunda. É tudo o que temos para oferecer. Pelo menos por enquanto.
Mudando de assunto, notícia quente e ótima: Vivendo em grande estilo, o excelente e superaguardado terceiro cd da lendária Doutor Cascadura já tem data de lançamento: 15 de novembro. Segundo email enviado pela própria banda ao seu mailing, "na segunda quinzena chega nas lojas lançado pela Rio 8 Fonográfica e distribuído pela Unimar Music". O último a comprar é a concubina do vigário. Para ir dando um gostinho, divirta-se com os diversos endereços virtuais da banda pela internet:
www.fotolog.net/drcascadura
www.drcascadura.com
www.orkut.com (dr. cascadura)
www.tramavirtual.com.br (dr cascadura)
Ah, por falar em concubina do vigário, não percam Meninos de Deus, excelente filme independente americano que conta uma bela história de dois amigos adolescentes coroinhas de igreja e estudantes de uma escola católica que se refugiam da incompreensão adulta na criação de uma revista em quadrinhos. O filme alterna cenas com os (ótimos) atores e um desenho animado, digamos, irado, produzido pelo criador do Spawn, Todd MacFarlane. Em uma palavra: BALA. Tava passando no Cinema do Museu. Dá uma checada no jornal pra saber se ainda tá passando, que vale a pena.
Mudando de assunto, notícia quente e ótima: Vivendo em grande estilo, o excelente e superaguardado terceiro cd da lendária Doutor Cascadura já tem data de lançamento: 15 de novembro. Segundo email enviado pela própria banda ao seu mailing, "na segunda quinzena chega nas lojas lançado pela Rio 8 Fonográfica e distribuído pela Unimar Music". O último a comprar é a concubina do vigário. Para ir dando um gostinho, divirta-se com os diversos endereços virtuais da banda pela internet:
www.fotolog.net/drcascadura
www.drcascadura.com
www.orkut.com (dr. cascadura)
www.tramavirtual.com.br (dr cascadura)
Ah, por falar em concubina do vigário, não percam Meninos de Deus, excelente filme independente americano que conta uma bela história de dois amigos adolescentes coroinhas de igreja e estudantes de uma escola católica que se refugiam da incompreensão adulta na criação de uma revista em quadrinhos. O filme alterna cenas com os (ótimos) atores e um desenho animado, digamos, irado, produzido pelo criador do Spawn, Todd MacFarlane. Em uma palavra: BALA. Tava passando no Cinema do Museu. Dá uma checada no jornal pra saber se ainda tá passando, que vale a pena.
quarta-feira, novembro 03, 2004
The American Idiot
REM protestou, Beastie Boys detonou, Audioslave denunciou, Green Day esperneou, Bruce Springsteen cantou, Marilyn Manson assustou e Michael Moore documentou, mas pelo jeito, não adiantou porra nenhuma, pois o caipirão do Texas continua presidente do mundo. O lamentável instinto redneck desgraçado daquele povo fala mais alto que tudo. Depois ainda reclamam do brasileiro. É como dizia aquela velha camiseta da Casseta Popular: ?Ê povinho bunda!?